A Provincia do Pará de 29 de março de 1947

1 OITO PAGINAS P~: Cr$ 0,50 l· J:,rnADOR: ANTONIO LEMOS - Orgã o dos "Diários Associadoi;" - l< ,;.L, .•,. lo06 '.ANO LXXI NUM. 14. 8&8• BELÉM-PARA' - SABADO, 29 DE MARÇO DE 1947 ---------------------.--------~------------------=---------------------- ----------- --------------------------- ------ - - ' AGUI G. L, ~ NAO ACEITARA A UNIDADEjSESSÃ B T U J .!1.1. ECONOMICA DA ALEMANHA . ~ JTA HOJE DO CONGRES~ O 1 e I ExigeaRússiaocontrôledoRuhrnelos PARA DISCUT Quatro Grandes VE,-fO PRESIDENCIAL E' a opinião dos ad– vogados impetrantes 'RTO. 28 <11/f.) - Informa-se de 0 ;impo Grn.ncle que o maior Ce– sa r Ag-uine. líder revoÚ.1.ciona– r;.o paraguaio que pzr :,, alí seguiu, cumprindo de':~rminaçáo do go– verno brasi!d:·o. permanece em liht-.. rla<le. mas n:,o poderá dei– xar a cidade. RABEAS-CORPUS RIO. l l\'[,) -- O;; al1VO;Jadoa Mo– esia Rc11n. Vicut do Esp1rito San– tn P. fiélio Yalcace:r impetraram habeas-(!orpu8 em favor do major Cer,ar A3uirre. internado em 1 Campo G,:ande pelo governo bra– sileiro. Dif.seram elt's à impren– sa Qn<c> a mt•di fa !"'-'VernamentaJ é ilegal e con tradiwrht. OPINU.O DE PRESTES S . PAULO. 23 GVü - ,f!.egres– srndo de Pono i\legre, onde assis– tiu i.i :po~.,e do novo governador gaúcho, pas~ou hoje, pdo aero– porto de Congonhas. o senador LU!?. Carlos _Prestes. Abordado pe– de reportagem (lecla, ou o líder comunb tH, entre omra.s cousas, que, a seu 11e::-, o general Mori– riig0 dominará a situação no Pa– raguai. Disse ainda que, sob o pon::.i de vista do direito inter– naciomll. está certo o interna– mento do major Aguirre. NA.O HOUVE CONTRABANDO R I O, 2!! 1 JH.'• - A proposito ô.as notícias v~ícuiadas por um vespertirn1 e que diziam haver a polícia r<.prPP.ndido cni,,oso ma– t eriv.l bélico üestinado ao Para– guai, o coronel Rossini Raposo, chefe do gabinete do chefe de Policia, ar-sim ialou à imprensa: -"Pode desmentir o' que foi a– pressadnm,mte noticiac,0. A di~ visão de policia política não le– von a efeito qualquer diligencia sobre contrabando de armas pa– ra os bP.ligrantw, paraguaios. SERA' VEDADA A VENDA DE f.P"'\{AS RIO, 28 (M> - A proposito da noticia aq~i divulp-ada, segundo MOSCOU, 28 (Por Sylvian Mangeot, da Reuters) - o adjunto do ministro do Exterior da URSS. sr. Andrei Vyshinsky. declarou ~o CC!mité _de !)hance_lere:a: dos ~ grandes, que a delegação soviética Jamais aceitara a unidade economica da Alemanha. a menos que se estabeleça um. contrõle das 4 pot.éncias para o Ruhr. DEVOLVIDOS O~ ASSUNTOS R E GIM E 'N TA I j; AOS S1T- PLENTES Mos C O TJ, 28 <Por David Brown, da Reuters\ - As delibe– rações dos ministros do Exterior dividiram-se, · hoje, em qnat.ro grupo:-: primeiro, os haveres da Alemanha na Austria, assu-µto que. após demorado exame, foi novamente enviado aos adjuntos; segundo, rehüório do comité coor– denador. Os ministros resolverão amanhã. sõbre a sugest.ão d0 que seus três pontos mais importan– tes devem ser considerados por êles mesmos, sendo os restantes enviados a uma comissão espe– cial, que informaria aôs ministros até o dia 2 de abril, Oi< três pon– tos mais importantes, :a:egundo su– geriu o sr. Marshall, são: unida– de eúonómica e reparações; nivel industrial e reatamento das r.eRa– rações; forma e escôpo do futúro govêrno alemão. Por terceiro, tr.ataram da ordem do dia para amanhã, que consis– tirá de uma decisão sõbre o ponto segundo e i:õbre qual dos três pon– tos, considerados mais importan– tes, deve ser examinado por pri– meiro. Em quarto lugar, os minif,tros inverteram muito tempo em de– bater se deviam remeter ao•. adjuntos a questão do procedi– mento da composição da confe– rência qa paz, conforme propôs Deficit de 600 mil casas no Brasil Marshall. ~ª! proposta, que impli– caria part1c1paçíío, nessa. r.onf P– rênc!a, dos 53 pai.~e..~ que decla - l'aram guerra à Alemanha, não foi resolvida ontem, porque ri res– to da primeira e segunda p~rtes. do relatório dos adjuntos, sôbr~ o regimento, foi devolvido dbs ! mesmos. Hoje Ot'I ministro1, decidi- 1 ·, ram devolver também, aos adjun- , tos, essa proposta, de modo que 1 todos os aRsnnto:i do regimento es-1 tão, UO'!l'lmente, nas mãos dos adjuntos. 1 ---------! Querem partilhar da vitória do sr. Walter Jobim 1 l 1 PORTO ALEGRE. 28 (Meridiona.1) de lei qu<> rl.lspõe sobl'P ~ forma r.om – pulsórla do P~tabelc>c!,nento do custo da produção no pais, por parte das empresas Industriais e serviços pú– blicos, procedente da C{u:nara de Pro-· 1 dução. Ficou resolvido que o projeto voltasse à referida C!l.mara a fim d1> lhe dar feição mais consentânea. do ponto de vista do venee•;ior 'do ple– nário durante a. sua discussão. Ainda na mesma reunião o con– selheiro An:iplo Gomes fez uma ex– posição sobre o trlgo "Adlay", culti– vado nas F\l!plnas e até mesmo usa– do no fabrico do pi!Lo nas padarias do exército dos Estados Unidos, pro– pondo a realização de 11m inquérito em torno da possibilidade da cultura. do referido trigo no Brasn, e sua uti– lização para soluciona·: o problema. do pão. em nosso pais. o senador Salgado Filho, ex-ministro da Aeronáutica, foi condecorado, em ceri:i,,onia realizada no Rio. com a "medalha de guerra". em recompensa pelos serviços prestados f: pátria durante os anos da conflagrai;ão em Que sr viu envolvido o nosso país. Outras pessoas foram també.in condecoradas, inclusivé a senhorita que se vê na foto à direita, herolna anonima, qu~ J)restou igualmcnLc relevantes serviços. A' esquerda, um fla- grante da condecoração do sr. Salgado Filho. D A RIO. 28 (Meridion1tll - Falando na Camara Municipal, sobre o pro– blema da casa popular, um verea– dor udenista revelou que P.xlste, pre– sentemente, no Brasil, um deficit de 600 mil casas e que. da maneira co– mo está colocada a questão da casa popular, é a mesma 1n~a1uvel. a eo o 1 ACAMARA DEBATEUOS REGIJJ1ES ECONOJJ;1ICOS A provaram os comunistas um voto de congratulações pela ratificação do Tratado de Latrão, firmado por Mussolini RIO. 28 íM.) - O presidente do Senado convowu. para amanhã, uma se:;são conjunta das duas casas do Conr;;·"·'~·, afim de deliberar!'m s{;bre o veto do presidente da R"r,;' 1 bli ,:;2 ao projeto de lei que asst:1ura, aos oficiais administrativo'>. crit.urários e datuogra.fo ,; do Ministério da Edncar;ão <1 F.a ·· ·" as vantagens do decreto lei n. 8.565, de janeiro de 194&. O se– nador Ferreira de Sousa, lider udeni.'lta. declarou à impremia que seu partido considera o ve– to presidencial questão aberta. donde resulta que. no que to– ca à votação, ficarão à. vonta– de os representantes da UDN. O senador Hamilton Nogueira d€'clarou que votará e.outra o veto, uma vez que se pronun– ciou a favor do projeto da re– estruturação das carreiras do M1riistério da Educação. O FUNDAMENTO DO VETO RIO, 28 CM.) - No Palacio Tiradentes reunir-se-à ama– nhã, conjuntamente o Sena– do e Camara, para deliberarem sóbre o veto do presidente da República ao projeto de lei vo– tado pelo Congresso e que con– cede vantagens aos funcioná– rios do Ministério da Educação. O fundamento do veto presi– dencial foi de que a lei é in– constitucional, porque implica assunto de iniciativa do Exe– cutivo, qual o de aumento de vencimentos. O PRIMEIRO PR,OJETO DA ATUAL LEGISLATURA RIO, 28 (M.) - A Camara 1 discutiu, hoje, o primeiro pro– jeto da atual sessão ~egislatí– va, inaugura da há cêrca de quinze dias. Dispõe o mesmo ~AhrA "" f<>.f'.iltdades nara a a- comerciais da r.apitar dn. P,;·,ú– blic1:l. passando então a t.ra , .: ·· da •ndicação por ele ofc1.·r ,_;,, dias atrás sóbre a susµew ·. "> do tabelamento. dizendo Cj lJ •'.) P mesma: ecoou no Brasil in ~c ir:•. merecttndo a sua inictativ'.1. 1.,.,,_ merosos aplausos. Frisem e··•! "apenas o govêrno parec ,-: a, - da hesitar em tomar m · ,i , tão premente e necess,:, ~,1 quando 11e verifica que eIa ( ,.. - co anos não foi obtido qu '< !– qúer resultado pratico n« . 1 ·.1- ta contra o:-. preços altos. - se qne os preços são reg 1 1l:11•·· · para :fixa-los à lei natur:~ l < oferta· e da procura. Se a•; u tações são :fixadas acima d normal - prossegue - 1:· , ' •· .festa-se a super-prnúitc;, ,, que arruina prociutarz': , r.onsumidoresl se a bai: ~o h~·}.~ ram a escassês, a mi1>e1 R •'c,– fim. Enfrentando, suziübo. numeroso.~ aparteanteR favon– veis aos intervencionismu, ,.!i~ o orador, a certa altura. i::'-i" o New Deal, de Roosevelt. -- rt-i o maior desastre econor: ,(;,, que ocorreu" e não che:ro ·: :1 destruir um país de gn : ,tu · recursos como os Estados l' , d dos, . tão somente porque .ni,., , durou dez, vinte ou trinta ano.s. FALA O SR. BALEF.I Falou, a seguir, o udenist2. Aliomar Baleeiro e tambem f•– conomista e que. referindo-se nn rHC!l"11'l"C.On nn ~,.. 'T'ri~tJín d .'1

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