A Provincia do Pará de 28 de março de 1947

""' uuu"'" us 1ntermect1ar1os que O primeiro orador, na hora do especulam, explorando O povo expediente, foi o sr. Pessôa Guer- be_m assim as fontes produtoras'. 1·a, do PSD de Pernambuco, que Diz ser necessário fazer algo pe– discorreu sôbre a situação da pe- los .fazendeiros. Leu um memo– cuária, assunto e~~c que foi, mais rial recebido dos pecuaristas mi– tarde, abordado por outros repre- neiros, que desejam, uns; pagar sentantes. O sr. Pessôa fez um com trinta por cento, no prazo apêlo ao govêrno federal, no sen- de dez anos, a taxa de juros de tido de se!'em pelo mesmo distri- 7%, em prestações anuais, pela bu!dos postos agro-pecuários. em tabela, oferecendo garantia real. funç!fo dns necessidades locais de e o restante em apólices da divi: cad~ reg~ão, nunca, porém, para da ativa da defesa e assistência à servir a mteresses políticos. For- pe~u~~ia, a 7%, que O govêrno rnulou um rnquerimento em que em1t1ria e seria resgatada em de– pede informações ao E);ecutivo, a terminado prazo; outros fazen– respeito da interpretação oficial deiros lembram formula diversa que está sendo dada à moratoria que vis_a maior segurança para 0 ~ concedida aos pecuaristas. pec_ua~1stas brasileiros. os que Outro represent~nte que dis- pleiteiam emissão de apólices e correu sôbre o assunto foi o pes- um reajusatmento pecuário à se– sedista bahiano Regis Pacheco, melhança do que se fez com 0 que apresentou um projeto con- reajustamento do café, argumen– substanciando .medidas de ampa- ~am que" se o govêrno lançasse 0 ro aos criadores, entre as quais a 1m?os_to de vinte centavos sôbre a prorrogação do vencimento das propria pecuária e seus diferentes obrigações por que respondem os produtos, esse imposto, anual– mesmos perante o Banco do Era- mente, bastaria para cobrir todas siI e. a :,ubstituição (!as atuàis ga- as despesas do empréstimo feito J'ant1as. Ainda o mesmo proble- pelo govêrno aos fazendeiros. ma foi mais demoradamente de- Concluindo e depois de salientar batido quando dêle se ocupou O o perigo da débacle econômica sr. João Henrique, do PSD mi- referiu-se o orador à advertên~ neiro. • j eia de que, a es_se respeito, ouviu ACUSAÇõES AO BANCO PO BRASIL de um seu am1go do Triangulo 1 Mineiro que lhe perguntou se ''o govêrno já poctia dizer. ao me– nos, quando o sr. Stalin .chegaria Iniciou o representante daR Al- j ao Brasll ". terosas por apontar o Banco do o CASO AGUIRRE Brasil como responsavel pela o sr. Pereira da Silva, do PSD ao serviço militar obrigatório; agora, entretanto, pretende mantê-lo em vigor. Setenta trabalhistas já firmaram uma moção contra essa medida go– vernamental, mas espera-se que os conservadores votem em favor da lei, assegurando, assim, a sua aprovação. Martin Borman teria sido visto na Espanha FRANKFURT 27 IR) - In– forma a agencia alemã Dana, ci– tando como fonte de seu despa– cho o departamento de assuntos políticos do governo militar ame– ricano, que de acordo com as no– ticias recebidas pelo QG. ameri– cano aqui. Mp.rtin Borman, an– tigo vice fuehrer, dado como mor– to a qundo da entrada das tropas sovieticas em Berlim, em abril de 1945. foi visto recentemente na J;(..l!i<JUl:KJU-BE A FALAR RIO, 27 (Meridional\ - Inter– pelado · pela reportagem sôbre a internação em Mato Grosso do major Cel!ar Aguirre, ·o ministro da Justiça recusou-se a falar. VIOLENCIA RIO, 27 (Meridional) - A re– portagem ouviu o advo,rado Moe– sia Rolim a propósito ci.a medida do govêrno brasileiro determinan– do o internamento do major Ce– sar Agu!rre, o qual declarou: "0 majo:r Aguirre não pode ser in– ternado, uma vez que não chegou ao Brasil fardado nem empu– nhando armas. Desceu aqui à paisana sem carregar siquer um canivete no bolso. O govêrno O tabelamento de calça– dos e produtos far– maceuticos Espanha. RIO, 27 (M.) - Em sua próxima O governo militar dos EE.UU .; reunião de terça-feira, deverá a na .Alemanha, está proCUc"llndo CCP debater as conclusõe~ das suo– obter as mais :,:ecentes fotografias comissões que estão estudando O ta– de Bennan, para ,otejá-las com belamento de calçados e produtos as que tem em seu poder. Tém i-i- farmacêuticos. do falsas as diversas notkias _já XOVA INVESTIDA DAS TINTU- recebidas pelo governo militar, a RARIAS respeito do suposto paradeiro de RIO, 27 (M.) - o presidente da Martim Borman. Entretanto, con- CCP reczbi,u do Sindicato de Pro– siderando não estar provada a prletárioa de Tinturarias. q11e plei– morte do principal sequaz de Hi- teou, 1:?vamente, ·a_ extinção cta ~ha– tier os novos informes procedeu- mada tabela Negrão de Lima e ' _ ' . ~ consequente aumento dos atuais tes da ~span!"la, serao cmdaaosa-1 preços de lavagen~ de roupas. A pro- 1nente investigadas. posito, adianta um vespertino ofi- 1 c'.oso que, seguindo a orientaçào do --------------- governo !~dera!, a CCP considera Desaparecido u.m avião "Dakota" iinpossivel un1 au1nento ou revisão ·:os preços cobrados pelas tlntura– ·•ias. Dar-se-â o estudo elo caso quan– :1.0 estiverem resolvidas questões ·:·'.lais ilnport:i.ntes. ruína da lavoura do café, em do Amazonas, tratou da informa- 1929 e "sem querer, o coveiro do ção publicada pelos jornais e se– govêrno Wa~hington Luiz", cs- gundo a qual o govêri10 brasilei– t~ndo, agora, a arruimir a pecuá- ro resolveu internar o major ria. "0 Banco do Brnsil é uma Aguirre, chefe da revolução p:1- BRISBANE. 27 (R.)' - Um avião Prcs1·dente da CAPSP calamidade nacional.,, exclama, "' raguaia. Defendeu a medida. pois •'Dakota". da marinha holandesa e provocando hilariedade, o sr. Tris- entendia que a presença, aqui e que levava a lJordo sete p_essóas. do Pará tão da Cunha, do PR de Minas. d 1 t· . 1 1 ter-se-la perdido na costa setentr!o- aque e o 1c1a revo toso, afetava n•l a~ Austral!a. Teme-•~ que O apa- Prossegue O sr. .João Henrique as normas do Direito Internacio~ l r~lho se tenlia espatlfadn de encon- • RIO. 27 <Meridional) - Foi assi– dizendo Que "os fatos passados nal e quebrava a nentrrlidade tro ao solo. em \"lrtude do mau tem- naclo c!ecreto ncrneando 0 s,·. t;berto são sempre ensinamentos precio- . . , .. , , po. Aviões da RAP, com base na Aus- Frdre Autran, prec!dente da Caixa sos para um homem público. On- que O Brasil dei;e mante. e.n, ie- tralla. iniciaram opera~ões para lo- [ de Apos_e,~tadoria " Pensões dos Ser- (Continúa na oitava pá:;.) cal!zar a aeronave desaparecida. vlços Publicas do Estado do Pará. tem, como hoje, vemos o sr. Gui- lherme da Silveira na direção do ros, entrega, ao P.S.D. de todas 1•aU10 o sr . .M1gue1 .l:f.eaie que re- aeoate11 aem,11, nom, . .lllll ia -– as prefeituras nos municipios on- uresentou o sr. Adernar de Barros são de amanhã, esse mesmo ponto de 2 legenda desse partido conse- na cerimonia da posse do sr. war- ocupará a atenção drn! ministros. guiu maioria de votos, nas eleições ter Jobim no cargo de governad'or A discussão aerv!u para revelar a de 19 de janeiro; revisão de todas do Rio Grande do Sul. dlatancla que separa a tese IIOVie- as demissões e afastamento de · HOMENAGEM tica da que é e15posada pelas po- funcionarios sem justa causa; de- PORTO ALEGtRE, 27 <Meridio- tencias ocidentais. missão imediata dos membros .do nal\ _ Realizou-se ontem à noi- O sr. Molotov declarou que, em Departamento das Municipalida- te, em Palacio, a homenagem que virtude de haverem os governos des do Estado; manutenção de um as banc:adas federal e estadual do britai;lico e norte-americano re– elemento do p .S.D. na secretaria nuneiado a seU!lí direitos sobre os de Educaç ão e na futura secretaria P.S.D. preS t ªram ao governa- haveres alemães na zona sovietica dor Walter Jobim e ao ex-inter- t · d! · t ·c1a de Indus ,L·r1·a e Coniercio•. manu- da Aus ria, po am as au or1 - ventar Cilon Rosa. Discursara.1+1 d t · h tenção ou nomeação de elementos os srs. Souza Costa em nome d'Bs des russas dispor e ais averes. indicados pelo P.S.D., como au- D c·l Os EE. UU., Grã-Bretanha e b d 1 P arlamentares do P.S. ., e 1 on Fr ç pediram umft defini""º toridades (juizes de paz, su - e e- an a n ,.... Rosa, aaradecendo. t d h 1 m.. e, na gados, etc.) em todos os munici- "' concre a os a veres a e .. pios onde a legenda partidaria ob- PARA CASSAR O MANDATO DO Austria e o estabelecimento de um teve maioria; nos municipios onde GENERAL GOIS sistema de arbitragem para os ca- o P.S.D. não obteve maioria, RIO, 27 (Meridional) - A UDN, sos em litlgio. Essa medida foi nem tampouco o partido do go- secção de Alagoas, segunde: infor-. considerada prescindivel, pelo sr• vernador, será o prefeito nomeado mou à reportagem o ::;r. Mozart Molotov. A opintã.o s<:>vietlell, é de mediante acordo entre as duas fac Lago, pretende interpor- um 1·ecur- que o tratado deve conter Satan– çóes, examinada a situação por so junto ao TSE visando cassar o tiãs de controle incondicional !lP– uma comissão inter-partidaria, mandato do senador Go1s Montei- bre os haveres das diversas potén– scb a presidencia do sr. Novell! ro, em virtude do ex-ministro da elas interessadas. Junior; compromisso para a ma- Guerra ser, no tempo das eleições, UM MAL ENTENDIDO nutenção da atual mesa da As- membro do Conselho de D~fesa O sr. Marshall confirmou 05 sembléia Legislativa, até o termino Permanente do continente, com pontos de vista. por ele já expendi- do primeiro periodo da legislatura séde no Uruguai. dás no documentps apresentado ordinaria. O ultimatum seria en- RECUSOU O RECURSO ao Conselho e disse: "De acordo tregue hoje, ao sr· Adernar de RIO. 27 (M) - Em sessão de com a nossa expertencia de 20 me- Barros, que deverá dar sua respos- hoje rejeitou o TSE um rec1.1rso ses na Austria, acreditamos na e– ta incontinenti. sob pena de rom- da coligação democratica de Per- xistencia de um mál entendido · e pimento. por parte do P.S.D. nambuco, contra a decisão ~o qúe ~ certos casos .t6m sido ~- DESPEDE-SE O SR. MANGA- TRE, qt:e mandou aQurar a urna roneamente considerados austna- BEIRA da 17." secção, do municipio de c.ós bens expropriados àquedes' pe- RIO, 27 (Meridional) - O sr, Patllista. los alemães, pela pres11ão ou pela Otavio Mangabeira esteve pela "AUMENTANDO A ONDA" foi;ça e outras propriedades per-. manhã de hoje no Ministerio da ten._centes_às Na"l>es Unid_as ou·a-0s t· d d' d d C RIO, 27 (M) - O sr. Nestor " Jusv1ça. espe m o-se o sr. os- d seus nacjonais". ta Neto, poü, f'5tá de partida para Massena deu entrada, no TSE, e o sr. Bevin disse que o fato de d · · um reêurso contra a eleição do sr. Salvador, on e uevera nos prmn- terem os EE. UU. e a Inglaterra mos dias assumir a direção do go- Fau st ino Albuquerque. para O go- renunciado a seus direito$ sobre os verno baiano. Yerno do Ceará, alega_nd o que O haveres alemães na Austria, não , , mesmo somente se demitiu do car- 0 S DEPUTADOS ~LEITOS (,OM go de desembargador 60 dias an- autorizava ao governo sovietico AS S~~RAS . tes das eleições. ouvido pela re- decid~r unilateralmente. quái;;; as RIO, 27 , Mend10nal~ - De~1- portagem. afirmou O si'. Prado propriedades compreend1_du ~ntre àiu o TSE, em sua sessao de hoJe. Kelly tratar-se de mais um re- ~s hav~r~ alemães. Sena inJusto res 1 loll!i<mdo uma cons;-:lta do 1'.~E curso do sr. Massena. com O ob- . impor a .Austria, no tratado de paz de GOia$. que os d~pma_dos ele1vos jetivo de aumentar a onda. a obrigação dP tra.nsferir esses ha- com as sobms _ele1tora1s poderão NAO RECONHECEU -:eres, a menos que tambem ~,. es- ~er err.pc~ G:HiO$ lJ;JÕPpP.ndentemen- ' t1pulasse a criaçio de um nrga- t~ da rcalizaçifo cte eleições r;nple- RIO. 27 (Meridional) - Decidiu nismo para julgar o:o: ca-sos duvl- mentares. o TSE, em sua sessão de hoje, nã-0 dosos. l"OSSE DE "ECRETARI0"1 reconhecer o recurso interposto ' • ~.;: . .,· . "' co1.trn O TRE de Pernambúco que NAO HOUVE DEFINIÇAO GAUCHO.~ Mb - PORTO ALEGRE. 37 OVI2ridio- considerou valida a urna da feção O_ sr. . lot_ov alegou nao t,e1 nal• - Empossa!'-F8-ã'J ho.ie os de Belo Jardim, cuja mesa fôra h8;_V1do defmiçao de have~es ah-– s,ecretarios da Agricultura P. Fa- presidida por um funcionario de- maes, tra.tad9s com os pa1ses sa– zenda, srs. Balbino Mascarenhas missivel "ad-nutum''. tél!tes e não via motivos para de- • • Banco do Brasil. Em 1945, como 1929, a economia nacional sofreu sangrías dolorosas em consequên - eia, da crise. Em 1929 era a crise do café: em 1945, a da pecuária. A história se repete ainda, quan- f arma do tratado d ,paz a ser ass1n os com aAlemanha Sumner WELLES As propostas do sr. Bldault sao no sentido de que se.iam os adjun– tos in11truidos para : prtmeiro, pre– pararem um artigo prevendo o re– conhecimento do tratado com a Auatria, da distribuição de bens alemti'ei!i na Au11tria, consoante os 11(:ordoi: de Potsdam. Segundo, preparam uma lista definitiva das propriedades ale– mãs naquele pais, excluindo todas as propriedades tomadas à forç11. ou de modo mais amplo, todas as propriedades tomadas a cidadãos das Nações Unidas, por motivos raciais, politicos ou religiosos. Tercerio, elaborarem uma ciau– sUla (ie arbitragem com base no -artigo do projeto do -tratado com a Austria. O sr. Molotov disse que aceitava o primeiro ponto das pro~ postas do sr. Bidault e apresen– tou a segui,nte emenda à segunda proposta : "que os adjuntos pre– parem uma relação dos bens ale– mães na Austria, excluídas as pro– priedades tomadas pelos alemães como resultado direto da ação vio– lenta ou arianização, sempre que não tenha havido compensação para os cidadãos das Nações Uni– das ou da Austria.". Opinou pela exclusão da tercei– ra proposta de Bidault. A e~ta al– tura, foi a l!essão levantada, a fim de que os ministros possam estu– d11,r as medidas apresentada.s pelo sr. Molotov. OPUZERAI\I-SE LONDRES, 27 (R.- - Os represen– tantes b1·ltAnico e norte-americano no Comité de Coordenação dos Chan– celerefi dos quatro grande~ opuze– ram-se hoje à. proposta da União S;J.– vlética para que o Comité- " M ott• tras organizações incumbidas da se– leçl!.o do pessoe.J deslorado nas zo– san ocidentais da Alemanha, "C:1jas atividades fossf'm <lon•lderadas h0stis aos mteresses de qualqner uma das potencias aliadas" !osierr, 1mpnirt:~– mente dissolvidos, I\O 'lUP inlorma a radiei de Moscou. ~º >'epreh.1'ilÜli.ite frene& ,,,clarou -~ue !,e 201,·-1 de Ql)llpaçlc fmllMB~ 11 A.o \;1>v!a r;· . -_,. quer grupo, cciml~ ou organl,i, ç"º qu~ se revela•se l ne,tll ~~ p 0 .tea ela~ aliadas. DISSOI.llÇAO no TRABALHADORE, CORPO DE MOSCOU, 27 IR.) - O secret:i.riQ do Minist.ério do F;xrecwr hr,t;,,n,.co. sr. Erneet Bevin, ar,resentou hoJ,·. ?.O Conselho de Minfr.,t,l"Ofl, rlt, lí.xtp,; Jr"·. um documento ~n1 que anunc~a fl 1~1- tenção ria 1ug:ltHfH'f8 de d1:--:solvF-:'"- h• 3]' de dezembro d~sre Ano, o cnr;_J(' ele trabalhadorer- alf\mfi,f't~ {D\P-f:nr :,i:·n– pen) exi~J,,..nt.e uu. zona de nrupP 1 ,~ã.o inl(lesa <la AlPmanh&.. do vemos a direção do Banco do Brasil seguir, com a mesma (Ex-Sub-Secretário de lstado dos 1,:stados Unidos) Essl' ,corpo o~ t.ra.b,Jhadore~ teip sldo te,11"' de rnrias ,usr.ussões sõb;e vremencia e a mesma insânia, aquela política que não amparou, em 1929, a lavoura do café; que não cruzou os braços indiferen– te, nias que a combateu e a le– vou à ruína. Essa mesma polí– tica, \oje, não é diferente para o criador: não Ire dá ajuda, ao contrário, move-lhe uma terrí– vel campanha de descrédito". Entre outros, apoia o orador o sr. Jurandir Pires. que diz que ·'a situação.que presenciamos não é só da pecuária, e sim em todos os ramol' de atividades, que de– notam intensa depressão da vida econômica do país". Os srs. Afon– so Arlnos e Benjamin Farah de– fendem o Banco do Brasil. Mais i.diante,- ao afirmar que, na ver– ciade, o que existe em relação à pecUB.l'lll é a desorganização administrativa no que toca ao aprovcitaa,c:ta de,~a riqueza. acentuou o orador: - "Quero NOVA, YORK. via rádio - E' de estranhar QUe S(' presuma de uma forma gP.– neralizada oue se de,;a e3tabelecet uni goverl.10 c,:r-.1- tral na Ale;:,.,_anha, antes c:ue se efetivem as disposi– ções de pae. Como indisaçãe dPSSa crénça predominan– te, escreveu un1 distinto comentarista de ass·1ntos in– ternacionais, num dos seus artigos, que "é lógico que deve haver um govêrno central germa~1.iCo, para com ele podermos realizar o· tratado de paz". Essa presun– ção é, sem dúvida. apenas admissivel se concordarmos oue o futuro do povo alemã deve ser determinado atra– ;f,; ele negociaçõP.S Plltrn o seu governo constituido e os governos das potencias aliadas. A questão é saber se• o tratado' germanico Rerá baseado em aco.·do ou im– posição. Esqut)cemos, ao qui, parece. as lições da Conferen– cia da Paz em Paris, em 1919. Naquela época, os pode– res aliados primeiro pla.neja um ajuste preliminar, a ser imposto à Al~manha, e um. subsequente "congres– so", em que os representantes do povo geruanlco te– riam a oportunidade de negociar os termcs de um arordo final. A idéia de um ajuste preliminar foi mais tarde abandonada. Quanlo o Tratado de Versalhes foi, por flm adotado. representava na realidade uma série de nondições a serem impostas à Alemanha. Mas foi mantida a paradoxal ressalva dt\ que o tratado não se (Copyright dos "Diários Associados•· a desnnlltari:raçno <'lo entlgn [?ri~1i , . co,,•·e,,c<ão 001 - 0 1;Pnmre ele que nã tem nen- 1 desnecessario estabelecendo um governo central na Ale- ., se ~onstltn!u al••n ored!letn .-:n s1·. to_rnaria válid?, a menos _~ue os re~resentantes _da Re- 1 s11ºt'11tne•, cu.ip· a •e .dn'q11e..esta·. se'i1do tratado com flas:rante manha com o fito de assegurar uma assinatura que não Mo1otov. soh o fmoda,,1~ntn <!e ,,,,e bl' AI rd s· em em a ..sinar o documento . ... ~ ·- f.áo IormaçõAs militares .-nnt•·âria.s f~s pu ~Ca enut conco a ~. w .... ~ ~.. ~, 1 de o,. l".eu~ represontfü:1+.es a a0eita.r os tern1os de qu~J... valeria ó pr..pel em que fos.,e firmada. rlrntlíuloP: dí" íJr-'::::z:nUilarir-:nr:w1 r ,n.-:- que ~~tabsle~i ..a es.sas cond1_çoes. . ~ inju;ti"' a ~elo resto do" mundo, autorize de bóa "yonta-- As grandes potencia& devem voltar ao l)rimitivo e tante dos acordos de Por,sd~>.11. h.a de e.:iLa.r a memor:a de m1utos de ,.n~s com.~ i l r t;atalio de az P!'epurado pelos aliados? Q_11e lu- perfeito conceito dos forjadores da paz de. 1819. Os Ulz e. dFí'la.raçâ0 hr! t.àn ).rt-1 one o algur.s !lrleres aliados, particularmente l\!r. Lo) d Ge?' 1 Q,: € i 7'Taçi'e;' Unida, insistindo no vazio pormenor termos do ajuste germalco deHim ser termos 1mpos- processo ª" subst.ituiç!l.r, ón ro,),<' c'.e ge, ficaram nervosos durante as se~nanas em que s~ nu- ~~are!t~b:teci'me~to de ,;n, governo centra! alemào com tos ao povo aleml!.o. Não dt'v•m ter o aspectn de um trabalhadores pela máu <.P r.:,r:, "" J. manico para assinar o tratado. Não havia uma com- · , t · 1 d . d · no~r dlBpo•itl"O" fun- 1 11 1 - •do • ~ ~ t t ... , tal ob4e.:;ivo. quando esse govrno. se assina..c::se o tratado tra aclo negoc a o> evem a.ora. !!'Jo""' "" - ., , t.en1 sldo r. ~.t.P.1na: r.arnP.n i:- t:.'Xt:. ,:u -~- vidava da d1sposiçao de qualquer repr~.::.en an e g:... - cie na~ iamais estaria. é lógico coceber, agindo .se- dementa.is. como a determinação das "Q.ova.s fronte!- e q11e p:.:,peL, p,c;te,,a ·o niesm-·, l'.'.nnc~·J.1- preenção clara sobre se as potencias ,itoriosal!< es,a- . • • •, ,, . ,.· i 1_ ras alemãs, comblnaç~e• para uma prolongi,,da ocupação do f\tÍ> o fim do ann cm cur. o. vam impondo os termos combinados ou se a execu- 1sunclo <t ,ontade ''°' ma10.rn do povo que presum ve do· seus pontos estratégicos 1·egulament0& para o con- Entretanto. ~,.el11iece c,,,e taln.,; §, desses termos estava dependendo do con$enthnen- r.nente representava ? /ó • . . ' - . ·t i nú.o seJn. pos~lrP1 ~••JTI<'~ni:-- a 1:"ai e,"'a io J dos re resentantes autorizados do povo alemão. H.i. algumas semaaas foi anuneiado que o repre- trol: !nternaclona.l dos principais recursos n!I. ura 6 e na nata aprazacle. isso no ,~t:e ,' e.,. P - s0ntates nm ..·tP-amerif'Jr:0 1Hl reunt:lo dos delegados dos ind1..strtats do_ pa.zs, e medidas detalhadu para a_. sua pt'dta. aos <'Orpoi:: -Pmprt--tadns ~la .:..,~~- Como resultado, o povo alemão nao somente ti• minist,·os d_ 0 Exterior sugedra r.nc_· 0 ,,_coroo com a Ale- ctescentrallv,açao polltica, dé modo que os tradiclona.ls I peza de m!nas nc. m•' 0 ron,,,f.... cou mais persuadido do que nunca de que a sua me.nha ded, ser ,tm ·'earnn,to internacionar•, a ser Estados germanlcos recuperem a sua autonomia pol1t1- q1rnnto sos cinco mil ,,mp,•11!10.c..:., e;n. derrota fóra devida mals à revolução <,ermanica que à pro"lamauo pelas potencia' a"adas em vez de um tra- ca, ao mesmo tempo que retenham toda. a. necessá- tarefa espedalizada. d>' rez ,,ue pa. 9 - i i f i 'd d lllt t b m s 11 ~ · ·' ,., • . ~ id d O · es&es não poded obt.er suosttn,·,,1 sua propr a n er on a e m ar, comu am e e co • tado cn IJ9Z Notlclou-s« tambem que essn proposta •)Jl, un a " econ mica. . i i . d 1 943 venceu <:!.e que as cond1ções a que est ava se nd0 su- foi ·.,r;cebida 0 com. reserv~s". Foi, ao que p~;ece, posta A imposição desses termos 11um a,jugte prellmin&r aenlo em pr nc pios e · j it !í. lt d d u d as da trai •·se essas excuçõ~F t.orn.,.rem. ai. e o n o eram o resu a o a sua q e a, m • de lado. contudo, trata-se de uma sagest!l.o de todo criará condições econômicas e soolals que poclem, 11121· fato. üupoMlvi,l di••olvP.Y m;é. 31 cte ção do seu proprio governo republicano, ao assinar O acertada e aue devia ser adotada. tamente mas com firmeza, tacl1itar o crescimento da dezembro, os corpos em "~-11•a. ,'\sso Tratado de Versalha!. sm dúYlcta que é tem,io do governo americano, liberdade politica e, por último, tornar poesivel o nea- a Grl!. Bretanhc Jara nor!llco.r,ão. pvr Creio que ocorremos o perigo de cometer os mas- agoro. que dá inicio às negociações para um tratado cimento de nma genuina democracia germanica. Ape- intermédio de seu rnµrf'~ru1antr ,:,,r•– mos erros de 1919. se as quatro grandes potencias vão german!co com os seus allad~ - KclsOQU, adotar uma naa q.ualido - obJeilvo for &Ull(llde poderia M llr.- • ao Co~ .Al1Mio ~ c=ttóle". impor um ajuste ao povo germanico, a sua validade atitude prática e realista. Em vista do sofrimento que ções Unidas permitir com segurança que um governo .A decl-çlo N!ltera O ponto " 6 -•is-. • ta inglês. de? que o emprego " 1.al !J ganhar,!, mais força, simplesmente porque exista um go- e, resto do mundo tem experimentado durante os úl- germanlco negocie um tratado permanente e Ingresse corpos. tal como está aei,c!o fHtó , verno central estabelecido, cujos representantes assi- timos o!tenta P.nos, porque havi"' uma A!.emanha uni- então na Organização das Nações Unidas. ·numa base nê.o val de encontro ao que !oi · · nsrão o seu texto? E' provavel que o povo alemão, !ne- da e porque exl.stla um governo alem~.o centralizado, de co~pleta igualdade oom oa outros mg,mlJros· da .e- tlpu}"do na con;reren'éta '- brlado de nacionalismo, comiserado - a sua proprla ts !>lações Uuldas inCOi'l'el'lam num perigo totalmente muuldade dlls n~. dilzn ·

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