A Provincia do Pará de 27 de março de 1947

• -- ....... ..,......., ,,_,. .1.0,1.a.t,1., ç OU.li . C5po58,, sra. Maria Emerita Lobato Israel. Em sua residência, rodeada dos carinhos de seus pais, a aniver– sariante, receberá os parabena se suas amiguinhas. Sra. ADALGISA LOBATO - Aniversaria, na data de hoje, a sra.. Adalgisa Lobato, digna espõsa do coronel Antero Lobato, fazen– deiro no Marajó. Sra. MARIA AZEVEDO PI– NHEIRO - O dia de hoje assi– nala o aniversário natalfcio da sra. Maria Azevedo Pinheiro, es– pôsa do sr. Manuel Pinheiro. Barcessat, filha .do sr. Moisés Barcessat, comerciante e indus– trial do Estado, e de sua digna espôsa, sra. Ana Athlas Baces– sat. A novel preceptora que é Ir– mã de nosso companheiro Jaime Barcessat, celebrará Intimamente Sr. ABELARDO MACHADo - Comemora, no dia de }loje, o seu aniversário natalício, o sr. Abelar– do Machado, linotipista, atual• mente exercendo as suas ativida– des no "O. Estado do Pará" neste matutino. e a conclusão de seu curso. NASCIMENTOS EDSON - O lar do sr. Heitor Almeida e sua espôsa, sra. Adel– ma Sampaio Almeida, encontra-se em festas com o nascimento do garôto Edson, ocorrido na manhã do dia 24, na Maternidade do Hospital D. Luiz I. OUÇAMA: "RADIO.TUPI" Cola gráu de professora de violino, hoje, pelo Instituto Car– los Gomes, a senhorinha Alice Ferreira Baltazar, que terá como paraninfo o sr. Lazaro Correia da Costa. --Também a srta. Valdomi– ra Baltazar do Monte colou gráu de professora normalista pelo Institutp Paraense de Educação, na nova turma desse educandá– rio, sendo paraninfada pela sua progenitora, sra. Maria Baltazar. ruo .1:>arreto, ;j'l!J, com Dorauce Sousa de Brito, pre:gdas domésti– cas, residente à vila Pombo, 85. Os dois noivos são solteiros e pa~ racnses. ::: -- -- -- - - -- -- - - - ·~' i·: Casa Matriz - João Al.fredo, 36 - Filial - 13 de !! Foto' Armando Mendon- ff............... 1Y!:~.~<?:..~:.. i~~!!!!.i.~~ .. 2!..~,_~.. ~!!.~!!!..:..................... ~~ ça - 13 de Maio, 156. ............................................................................................. .. ..............5ii" l . ,~ .L c;u 1,c; 1uc;.:1, uuuu U lJ. ua,1 .-::ICL a.u C!.l)J:CCUU.lUll,,5 ~ lllt:l·- cadorias àqueles que não se acharem devidamente legalisados e imposta a multa correspondente. . aDO A's 20 horas - ULTI!'.1O DIA RAY MILLAND, em A's 20 horas - ULTIMO DIA A tomada A's 14,30 e às ?.O horas CHARLES BOYER PAULETTE GODDARD Explosão musical Hoje, às 20 hs. último dia de Quando desceram de Berlim com JACK oAKIE; e as trevas (lmp. até 14 anos); e Flôr do Lôdo WALLACE BEERY, em r (Imp. até 14 anos) - com Quarto para dois (Imp. l\té 18 anos) - com e OLIVIA DE HAVILLAND na fascinante história romantica Jl,IARJORIE REYNOLDS com VIC OLIVER PAULETTE GODDARD "O ºOttor UVENS" ----~ 1\ HB r (. IRIS - às 20 hs. "PAIXÃO DE ZINGARO"-Charles Boyer AMANHÃ! DOMINGO, ~IATINAL no IRACE!\fA: ..A PORTA OE OURO" - NO GUARANI: "O \:INGADOR INVISIVEL'", CRAJ.1;DE ESPETACULO DE MISTEltIOS. o filme mais comico do inundo no OI íMPI \AS 9 -14,30 -16,30 .i l - 18,30 - 20,30 - ':Í Um sensacional espetáculo para conquistar multidões 1:j Alegria! l\íúsica! Romance! Dansa! Ritmo! j ue Sou Rico 'I e1n 1 1 ECNICOLOR, com H VERONICA LAKE, SONNY TUrfS, EDDIE BRAKEN d , 1 conheci eu mesma que ele era muito afetuoso, não lhe tive mais medo. - Não de vossa casa que ~!e se dirigiu a Napolcs ? - - Sim, pata o duque d' E'pernon. Ele fez refe!cão em 1 casa de um senhor Hébert. :Jé:– cretário do duque de Guisz. e pela primeira vez anuncioa que mataria v rel. - Já sei db:sv. Um senhur Lathíl me disse a mesma coi– sa. Conhecestes esse Lathil ? - O' sím, ele era a epoca O NOSSO FOLHETIM Â (i ROMANCE HlSTóRICO Dl!: ALEXANDRE DUM AS II éditn na língua portuguesa - Direitos «fl trad ucio e reprocli;ç:.'.o assegura<:><lS a A PROVíNCIA DO PJ.JtA em t?do o Estado - Copyright France-Presse em que fui pre:::a. 0 pagem de t· h 1 d pensei nela. em dizer-lhe tudo. confiança .do senhor d'E'per- - E q~e. :ir m. a e ~ q~ian ° nem. Ele tambem deve saber de vos fez .essa confi~encia ? . muitas coisas. 1 - Chorava, d1C1 que tmha dividas. mas que ra forçado. - O que e~e sabe ele me dls-1 _ Por que '? se. Contmua1. · . · t ,, _ Tenho fom,~. respondtu a . --:- Pelo reconhec1;11e1; o qu- senhora de Coetman. devia ~o senho_r d ~ p_ernon . que !azia assassmar o rei pa~:ct O cardeal servm-l~e um co- libertar a rainha-mãe do peri– po de vinho, permitindo-lhe l··o em que esta se encontrava. que :nolha~se nele um pm~co "' __ E em que perigo estava a de pao. AJ?0S ter tomado o v1- rainha-mãe ? nho e comido o i; .o, ela se sen- . , . tiu inteiramente recémforta dt:t. . ~O J Fl qne_na processar Co~1- - Ao seu retorno de Napo- c1m pelo: cnme de con~ussao les chegastes a vê-lo ? Per- e coi:i,dena-19 a ser enforc~~o e guntou O cardeal. a ra~nha-m~e pelo a dulteno e - Quem? Ravaü!ac ? o• sim, envia-la a Florença: . e no rei, a quen1 escrevi uma carta pedindo-lhe uma audi– encia e da qual não recebi re~– posta. De fato, nessa época ele pensava em coisa diferente, es– tando no mais forte do seu amor pela princesa de Conde. Escrevi então à rainha e is.,o por tres vezes. aue tinha um importante aviso -à dar-lhe pa– ta salv1.•~âu do rei. Ofereci-lhe dar todás as provas. A rainha me fez responder dizendo. que me ouviria. que e;i esp~rasse três dias. Os três dias se nas– saran e no quarto ela pârtiu para Saint-Cloud. por duas vezes, nú dia da A-., - -- Feita essa confidencia que cenção e no de corpo de Deut:, resolvestes vós ? - Por quem vos fez ela dizer quando ele me disse tudo. isto - Como Ravaillac não soll- isso ? · é, que estava decidido a matar besse absolutam.ente nessa épo- - Por Vauthier, que nessa o rei, ca que a rainha-mãe o fosse, época era seu boticário, 1 - Que idéia vos veio en- tão? - Que Ravaillac se engana– va e que a rainha estava no "complot''. - E aí? - Ai. como estivesse resol- vida a salvar o rei a todo pre– ço, fui aos jesuítas dà rua San– to Antonio perguntar pelo coú– fessor do rei. - C o m o vos recebera:n eles ? - Muito mal. - Encontrastes aí o padre Coton ? -- Não. o padre Coton havia saido. l:t'ui r ecebida pelo pad!'P. procurador que me respondeu ~er eu uma vli;ionáiiu. Avisai ao menos o confessor de S1.:a Magestade, disse-lhe. Para que ? me perguntou. Mas, se matam o rei ? Gritei-lhe. Me– ta-se com os .seus negocios, disse-me. Tomai tento. ~e acontecer qualquer desgra,;a ?O rei eu irei direta aos juízes di– zer-lhes de vossas recusas, En tão vá ao próprio padre Coton, aconselhou-me. Onde está ele, perguntei-!he. Em Fontaine– bleau, mas é inutil ir lá, irei eu mesmo. acrescentou. No dia seguinte, não me fl- 8.ndo na palavra do padre pro– curador, aluguei uma "iat.ur ,'.!. e ia partir para Fontainebleau, quandc, 1ui presa, · - E como se chama o pre– curador dos Jesuítas ? - Padre Phillippe. Mas. da prisão escrevi ainda duas car– tas à rainha e uma dessas car– tas estou certa que ela rece– beu. - E a outra carta ? - A outra foi enviada por mim ao senhor de Sully. - Por quem ? - ·P o r mademoiselle de Gournay. - • Eu a conheci, urna moca que fazia livros ? · - Justamente. Ela foi encontrar o senh'.ir de Sully no Arsenal, ma:; c::;mD os nomes d' E'pernon e <:'3 Concini figurassem na carta e eu dissesse dos avisos c'.:::àx; por mim à rainha. o s:onh'.Jr de Sully não ousou mostr:.t-la ao rei. Disse-lhe somente que e!o estava ameaçado e que se qu:– sesse nos faria vir ao Louvre, eu e mademoicelle de Goti,·– nay. O rei. entretanto, pr:r desgraça, havia recebido ta;- . tos avisos desse gênero qUt limitou a levantar os om., ,-,.,.. e restituiu a carta à madt,m.c'.– selle de Gournay como i• .,, merecendo confianca. - J: que data. p"oderí e~sa carta ? -- Eh devia ser d i O o Jl cte m::i.!o. (Continua ma ,

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