A Provincia do Pará de 26 de março de 1947

c1anto air.'.la nos é hostiÍ. J'.ias, a:.:;;:.·:~.m uma poli.tica dn ·,rodução acorde com o ritmo da ,t18 formaçáo e desenvolvimento, ;c,n~endo os estágio:; respectivos --,;,, o ncczs:;:S.rio corihj:)c_imtmto ;3s suas co:1<li;5es evolutiVàS; Se1n 1csanimo ne::n lt:1praticaveis imi- 1--s,çé~s. O , nossos métodos de vida, 1 bandonados no seu primitivismo, 11.2.0 comportam os nrocessos de trar.alho ditndos dÓs gabinetes, :;em s,ssistência pr:::.tica de qual– Jt,er naturez.::. para serem exe- 1.,utaclos pele> jeca ignorante,. po- 9re e de precária saúde. . /,. própria produção de emer– gê1~cia. e:,1 terno das cidades, oara /Socorrer o seu abastecimen– tn mais exigente, não mereceu .:inr(a Qualquer providt-ncia capaz. f:'.er·~. incontestavelmente. o ·i.-:.:.· '111"0 e ac2rtado passo. nesse -•·nr'do. mesmo como demons– ·ac_ o e irradiação de prática de 0 n·içç ; qu~ às populações deves- 1,-.·,1 ad.J1:a1:. Es ..'3.mos sujeitos, ~ob as mais rc;;:; 1;órbs e !iispendiosas .subor– ,:1;)ecões. à. importaçi,"\o de todos "'' ;5 ênercs alimentícios, até dos , ue nos é Iacilimo produzir, evi– •,a ndo a ~aída dos últimos v!ntcns ,fa t\er:a" p~rada economia popu– .nr. 110 íJaís. .N:i. atual reestruturação nacio– ·.1v.l, urge uma orient..'l.ç'.'w contrá– . iH à que no;; t,·ouxe escràvizaC:Os cêpo .:a ditadura, de especula– . o da ignorância e da miséria povo, já farto <le sofrer. Retome o govérno a continui– dc d:1 nossa evolução, com me– ' as praticaveis e meios rápidos , execução, opondo traves fortes e seguras, ao descalabro que nos deixou o ignominioso consulado getuliano. Somos uma reserva ponderável, na ,·econstrução do mundo. f "~ONAVE ATOMICA .Por R.ib ::rt J .• Iac l•'ARLANE ,e ,yríglit do B . N . S. especial pari\ A PROVINCIA DO PARA') Foi, liá pouco, exposto em Lon– dre~, um 2:lobo que, talvez, antes Ó' transcorri'lo meio século, ser- 1-ir á e.e modelo para um!'t esfe– ra q11e conduzirá pass3geiros pa– •·a o rnistcrioso e insonci:,vel mun– cb (as est.:-elas. Trata -sé de um:::. F ;:;rc, 1a.ve :::,tômica desenhada por F~rndt Kt,medy - Ulll'!I. ('Sff',a i;:-iban'.:r--.-.~a, inteü·amcntc in:pu;,,!n– nada µela e;1ergia f,tômica e c.:::-.– p::.z de, e.11 sua t,ajetória pelo er,– pa,;o. atm;Iir a lua. Cpina o inventor que a uti1iza– di :, 1mm "planEta humano"· - Üc.L:e cc1n que batizo~ :::13. -~s– 'si .i - d'.L en'.:r!lle forc;a prc,pu,– ccr:::~ <..c..:.i::.avclviC1, pe1.. t c~:cr ú~ .:. EUC1-zar, coloca quc..!quer r~stro <lu or,aço ao alcançe d::> h omem. To– (· avia i,;::,::;.he~-v se contenta c0m é. ~r à sua id.{!a revolucionária :1. e· :.s::rlç~o de "a.rt- ecipaç&.o intc1i- ·:-,te ,-.:i desenho das aeronaves ' J •"·Jt. 1 ., ro"~ i~ é.bi• .:8 n1.enos tnoC.es~Gs que ,v,1,,n_ t:. r~1?::1neciy - u:na esfc\n, · ·.cl'•; '.' t6 o fim êeste séci.;.1o. con– .;r2 ,, , ro triunfo do l:.ome:.1 ::;o– ., ,, ésp2.<;o. ~erá t6.o faril atr.~- :.~sLi }1, n-1ister::.cs~ arr Jl:dã0 in- 1·-r lar Jt2.rio cçm•) cruzar o o– ·:.I,n , .ctlf r1tico, c:e Londres :..o ;/o t:e Jan;,iro. .,}; 1 .1'.retr..ni:.:, cn0_t:;anto is.so nãn •~~~~•- cti;~\e~_ ~?1º~f.8.~" c~~n ~ 0 (T.o.. ,.-r 1'---,c_,r . L_t_.,_') ( _;,,n- .._.,1:12nto da t!.Vi .... ç:; J britâ::.ica, -~ b:1t2~1 o r2~~:d mundi.??1. al– )· ,:_.1, v '..;'l,.:;c~tc~ade n.-;sombro– :i cpil0m:;sros l1oráTlv~. .. Outras Capitais . Kg. 3,51 4,14 CARNE VERDE Belém. K.'E. 1.30 2,on outras ce.pita!s F-g. 2,14 2,3~ CEBOLA Belém. K;:. 3,ô7 $,()2 Outras Capitais Kg. 2,48 3.97 CHARQUE Belém . . . • • , , , Ka;. 4,38 5,32 Outras Capitais • . . Kg. 4,12 4,84 FARINHA DE MANDIOCA Belém. Kg. 0,88 0,74 Outras Capitais . Kg. 0,62 0,7-2 FARINHA DE TRIGO Belém • K~ ê'• 1,55 l ,6Q Outras Caplt1t111 !ti. 1,112 1,71 FEIJÃO Belém . }{~. l,ilO 1.73 Outras Capital, Kg. 1,2~ 1,34 LEITE Bclérn Lt. 1.37 1.4:l Outras Cavitais Lt. 1.10 1,09 MANTEIGA Belém. Kg. ll.OS 11,58 Outras Capitais Kg. 10,36 10,09 lVIILHO Belém ... Kg. 0,38 0,{ô outras Ca;'.>lmls K~ U• 0,'13 o.~J ovos Belém. - Dz. 3.12 3,:10 Outras Capltc.:a Dz. 2,SO 2,75 PÃO Belém 5,14 2,29 2,78 4.91 3,22 6,34 5,67 0,91 0,96 2,o7 1,89 1.93 1,33 H2 1,18 13,04 11,12 0,65 0,C3 4,S1 3.-'>5 5,67 6,37 6,27 2,81 3,515 5,40 3,30 4,31 5,40 5,65 5,90 tl,00 3,49 4,89 8,24 11,40 11,48 7,27 9,311 11,44 1,10 1,30 1,34 1,16 1,49 1,71 2.5G 3.09 2,82 2,32 2,81 3,24 1.56 3.01 3.08 1,44 1,95 2,35 1,98 2,28 2,49 1,37 1,73 1,99 20,55 ~7.79 27,75 13,35 20,71 24,~2 0,31 1,31 1.15 o,eo 0,09 1,12 s.~7 9,82 11,5'.l 4,05 5,66 6,72 ,;:,.;.r·ir11irha1tque prec!omlna:i•ll.n'I ern 1910. Como é natural, esses casacos 610 retós· e serh volume ou interrupções que lhes alterem o perfil. Há outro detalhe interes– sante. Se essa s1lhuêta se popula– rizar, mudarão tambem os cha– péus, as blusas serão muito mais femeninas e voltarão os . 11apatos de i;alto alto. Em resumo, a linha. sobria, de tipo funcional e· semi-masculino que dominou durante vá.rios anos, vai desaparecer. Os vestidos de tarde e de noite serão mais com– plicados que os atuais. Oomo observou há. pouco um dos modis– tas .mais conhecidos de Londres: "Antes que se estabilize a moda é provavel que se vejam criações absurdas produzidas depois dos sete anos de gUerra e até me · a– trevo a apostar . que chegaremos a ver vesticlos terriveis que serão denunciados ao mesmo tempo pele. imprensa, pelo púlpito e pe– las próprias mulberes ". Victor Stiebel, que é o modista a que nos referimos preãiz que os autores de estilos sensatos era– zoaveis gozarão do favor da ::nalor parte das mulheres. Novo gabinete venezue– lano com as IDlOJ:1uayut:~ ~.lCôl.rL\.UQ.o. 1 - --Da Para. Telefone Co. Ltd. colaçao. de graa . das .proressoras (remete contas) - Ao funcioná- ] norm3.hstas . e prill1:anas _de 1946 rio Gadelha oara inform'.l.r. que por vanos motivos nao com- --De J~ana c:e Vasconcelos pareceram á cerimonia ~olene do Diniz (pede para :;i,rqu1var pro- Teatro da Paz, no dommgo pas– cesso de transmissão de · imposto) sado. - A Secretaria para expediente. ------------- -- - De Joaquim Roque da Italianos repatriados pe- cruz e Silva (pedido de paga- l mento) - Encaminhe-se à consi- OS russos deração do exmo. :ir. major Go– vernador do Estado·. -- De Demócrito Rodrigues de Noronha (pedido de pag3.mcnto) - Informe à Conts.dorla do Es– tado, com urg~ncia. --De Celina da Palx1o ·e Sil– va (montepio) - 'I. D. D., para informação e parece:!'. --De Iolanda .úm::irim (re– quer inscriçfio de cróditol - A Contadoria do Estado, para os de– vidos fins. --De :vra:10~1 Ferreíra dos Sant()s <pedido e:-, 11;,~ 3.me: 1t::i1 - .'I. Contadorü cio E3k,do, p;:,.ra e::ame, c:mferência e pagamento. -- De Jcsé Cavalcante de Al– buquerque (p:!de pagament.. i", - A Contado::ia d8 Es'ó~do, par:i. in– forrriar. MOSCOU, 25 ( < AP) - O coro– n~l g:meral F. Iglikov, pleninoten– ciario da União Soviet1ca pàra os t.mbalhos de pepatriação; anun– c::iu Qt!e • a Russia repatriara cer– ca de 21. 065 prisioneiros de guer– ra italianos <Jntre novembro de 1945, e julho de 1946. Disse ainda: "Julgo ser necessario frisar que as .autoridades sovieticas tambem repatriaram 46. 756 italianos, li– Qertados pelas tropas do exercito sovletico, n~ tcrritorios da Polo– nia, Aleman!rn, e Austria". A homenagem do PSD do Umarizal ao govern3dor - De José TavD,res Sousa (Restos a pagar\ - Encaminhe- se à consideração do Chefe do Esteve, pela manhã de ontem, Estado, nos têrmos d::is informa- no gabinete do secretário geral ções prestadas. d o Estaco, uma c01nissã. .:i con!rt.l- -- Da Cooperativa A:srícol:1 tuida dos srs. !Iormllc, Natal de r,:ista ão Capim (pedido ele cm- li.mujo Cosl2.. Au,e!imlo Antonio CARACAS, 25 (AP) - O novo préstlµio) - Ao sr. Chefe do S. Bastos e Da:•iJ foares Bardier, i;u!nte maneira : Educação, Luiz -- De Isaura de Oliveira Go- c , · • d · ~- d v1e1a 1ng1es-a.. vo v ............-... , .. . ~. lo 19 ficaram assinaladoo como um naturalmente no. parte reJa.nvo. a 11- periodo singularmente fertll. Fol a J teratura infantil. De tuo.o" isso 1>e po~ época de grandes nomes como Dla- de concluir, com e certeze. que 1:os ke. Turner, e Caldecott, este últl- transmite a exposlçã.o, hã a!gumas mo um artista grandemente aprecia- semanas aberta em Londres, de que do por Van Gogh. Fol por e,,ta. éP= quando desaparecidas as ·restrições que surgira, entre outroo, os llvroa que pe,iam agcra sobre a industria e– ilustrados de D!cltanae, William Mor- ditorial, a o;,rte <le llustraçCieti de li.– ris publlcavam m.agniflcaà edições de vros "'" encontrará outra Vt,Z n 'l.lm Che.user que compartilha com John perlodo de fastii;io. Man<1ev!lle e Wycll!f a.s honras de cri– ador da llngua inglesa, Crlou-ee en– tão um padrão artl.!!t!co jamais ul– trapassado. Pouco depois, o uso das Recebidos pelo governador o major Moura Carvalho, go– vernador do Estado, recebeu on– tem pela manhã, em Palácio, as seguintes pessôas : Antonio Teixeira Gueiros, pre– sidente da Assembléia Estadual; Celio Lobato, Lauro Melo e Ney Peixoto, deputados estaduais; pre– feitos de Capanema, Vigia e Ara– ticum; cbmissario de No·:ti. Tim– boteua e as sras. Laun Sodré Cavaiero de Macedo, Ab:l:J Lima, José Silva, Feliciano Mendença, Net.cy Barbosa, João Baltazar, Ju– venal Leal e uma comissão de protusoras do Instituto Brasil. A' tarde, o chefe do governo conc~~l audiencia publica, aten– dendo gr!mdc numero de pessoas. Continúa a luta 2. ª I·ROMO'l'OIUA PUBLICA O sr. -Jurací Reis C:ozta. segun• do promo.;cir público, ofereceu a seguinte denuncia: De José Santana. vi~lgo "Sergi• pano", natural do Estado de Ser– gipe, casado, estivador portu:i:..-io, de 35 ai"Js de idade, alfabetiza.do , residente à Hospedaria dos Imi• grantes, sita à travrs:_;;i, D:alma nutra, pelo seguinte fato delituo• so:- T:rg. 1.115 1.81 outras Cap:t::.::i E.g. 1,C7 1,1H SAL Belém . I~ ~- 0,36 0.{5 Outras Capitala Ka-. 0,50 0,56 TOUCINHO Belém. r:g. 4/'.5 3.~3 2,07 2,33 2.59 2.13 2,-H 2,:l3 0,53 o,,9 0,70 O,C,t 0,90 1,03 4,14 5.32 6,03 3.-:'j 3,33 O,f.5 1,12 5,02 r:rbi?:etc está com,tituido da Ee- 1 A . C., para informar. afim de convid:ir O sr. Artnando :C:.e.t1·ano ~'rieto, ex-s,\cretario da me~ Barbosa (renovação de de- orrea, para e ::i..o e aposiçuu 0 junta revolucionaria do governo: ereto de desap,·opriaçãol - De retrato do major Luiz Geolás de NOVA DELHI. 25 <AP) - Con– Comunicações, Antonio Martin :::côrdo com o parecer d::> sr. clr. Moura Carvalho, i.ovcrnador do tinu,;,m os disturbios coMUnai.'! em Araujc, ex-presidente do Estado Procurador Fiscal d2, Fazencln, Estado, no salão de honra da s~- coll9.tl; uancta. elo t..:>quc de recolher c'e Trujillo; Fazenda, cr. Manuel encaminhe-se à consid:m:.çi'í0 do de do posto clelton.l de, l'. S. D., lmt,osto na últlma semana. Ne. Perez Guerrero, ::i.tual func!onario exmo. sr. major Governador co no baino do Uma,:i:-ml. Essa so- provincia de Delht p'3.trulhas mi– rdm!nistrativo da r,ecret~.,_ia das Estadc>. . . . lenidade deverá realizar-se hoje, litares e pol\cia!s per~orrem as Naçõçs Unid,,s; e Obres ?ubUcas, - .-De Ammtor~V1rgo!m~ Am:1- ::;:; do corren•e ii.s 20 h,rai. com . ruM . . Anu:icia-se of1cia_lm_entc dr. carlos Eduardo. As out,ras ral Bastos <trans,erenc1a ae cr<;- J _ , v ' '. . : ' 1 que cmco pe,~sous foram xerid.as, No dia 2 d,, fevereiro tl.o cor• ·rente ano, à tarãe. o õenu;1ciado e seu companheiro lvio.:1oel de Sousa, saindo da. Ho5;,edaria em que ambos residem, ~nc::ar1hha• ram-se para o Botef) 10 im ·'va,c~• te", sito à aven:d.:, ~:c-::1do1· l,c• ffiOs, onde tomaram a;;,,ent o :,un• tamente com mais dois ~.1111--os, servindo-se todos d e al,.:umas dó– ses de vinho. Nesse l!lterim, pe• netra no referido Bot.etiu\m o ir.• dividuo Durva 1 da Silva Carãoso, o qual, algo alcoolizado, pretende rau:- parte desse bloco, r;e1cdo. de iniclo; rejeitacio pelo:, 1:o;"'!r,on2a• tcs d.o mesmo. visto fcr r:l,:i, ele• ment.o desordeiro e R:coo:atr:) conturr,az. Não obrjt.a,nte. i:-ara. e– vitarem discussôe.s. · resnlveram aceitar a cómpanll,:i de Durval, Outras Ce.pltal/J R:g. 3,53 3,t:> t,~4 5,C3 7,J2 8,17 (Oontinúa rast8.s continuam com os mesmos ditos) - In_forme fi, <:arteira de r:. .P:e~ença ue ancorictac-.cs _do d1!- como resultado <ios 11pedrejamen- tltulares. f empenhes; sobre a verba. L1to local e outros conviaados. tos e lutas nas ntab. na nona págii1a) MADRID, março - Os cnamo- contava. dezenove anos. A condes- l> li 111 f ri.dos contam comª indulgencia rn D'Autnoy diz em suas "Me-, ~ ~tfü tnà2Q @ df· amacão da posteri.:!ade .. Em to~no c:o con- morias•; "Villamediana concebeu f?i IJQ ~ · V~ .!.> de de Villamcd1ana criou-se uma uma tamanha paixão pela rainha. ,i A ,fl;, ~ li lenda ~e amor que poetiza a re- 1 crie ªª Ch'.!::;a a ac~·editar tenha ~-1 ~ ,,.. iD ~<t tt: e «.i O· s n_, g ee·~ª ·$ cordaçao do morda11; satfrtco, que j tla cJrrc:pontlido a s.::u amór, '-b!:. W ~ r:.i"" pereceu assassinaclo, devido aos C::.viC:o !:O e3·,1 entusiasmo pela Emi·1 1 · 0 CARRÉRH' ciumes e.e um rei, em certo cti:11 i:oc~ia (o cor.de" . J..:J de agosto de 1622. Na verdade foi . , Filipe IV, que reanelou ma~ar O O conce era m:::._quisto na_ cô:- (Copyright dos Dlá.rlos Assoc:aclos ad::ulrldo pe~a no~sa sucurs1! cm Madrid) galhardo cavalheiro , d:t rainha tJ ,ror c-.:,:l_ da C'-'-:_ ;_~etuLnc~a Isa:.iel, que ostentou na:i famo~:ts e_~';:_, su:::3_~:-'~ras c~D_c:·a os r.1ag– justas da Praça Maior o mqt~ au- Lu,~~--- ~-·~-1~? .º 1: apa outorgou d acio·o· "Ser~o meu" ·."' . ,.la. p..1,,u1a c:ud_m:1l!cia ao duque .... • ~ • j,) (l._._Ql Cu ,. 1 L ,. " ~ ... _~.... l' "l muleta ... O grande senhor era l O "R.."..STRILLO" DO =::::>IaITO gotoso e andava se:npre apoiado SANTO numa bengala. Oon(!;orn repetia em memoria de Villamediana Esta encruzilhada O'.l labiri~1to •-uals?" ,.e .- r.. '.L u ,r .,. ou- ,1e ur.:a e- • · t:•ir.:.:· c:-~a reb final ciiz: uma endecha de palavras cruza- de ruazinha chamada de Cruz do das: Este figur.'í.o, <;_ue por d::.r mc1 '' :::'.l rr:ayor ladrón del ·Reino, "Aqui yacc, aunque a sua cost-a, beijo na 1;ua inace:1sivd an~ac:a ra:r;i r..:i rnorir ahorca'.lo, botou fogo no teatrinho real de un menstruo en decir y hacer; Aranjuez, sempre seàmJu aos poe- cJ Vl3b) C:J ro:Jrcd:i". por la Posta vino a ser, C;;:..o ~'.) v\ 11r 3 rcfr::::w:1 ma y se acabó por l'.1. post:1". tas e. é de adrnira1· qtce . ainda ,.... _ ~ _ ,.,~ ,. ._ ., . , , 1ão ter,ham sur~ic.o em fl'nl" ,. f- -• ... , e r.. ::i.rccJ. P~• c"-nvar ..• ,-r- A décima epitafio mai.s conhe- • ·. -· "' . _ •• - 5 e., (:1:'.':! cc:1Ior:nc ~e infere e.o epl- cida foi outra de Gongora, :' ..ril- scus bigodes fanfaiToes. j t:i:iJ l'.2 '-.::.-::. t.i-:,'.)3Cua: pre;snada de "seguudas int,mções" -.. Os poetas cc s;:;u ;3,jculo de 1 . ;,_2,e a:;un v!!lano la espada malignas, que desentranhou o ca- uuro foram os quo com .;eus 0pi- •., 1 . ,- 10 . , 1 , , ~ , . tedrático d. Narc!3o Alouso Cor- ·. f' .. 1 t.J ., ''"'i :~ co1 ...,J a oi.. 1 e.e m cr .... :.-t:t , .. t 1 ta .os ura1ram a en~a e.o , .,. v, :1.- y lv'adri:i 00 , 1 '' ll _ i'd:id t~s. e deu motivo para ac :iar o i;;advr. Do:i .Ju:,,i1 c:c Ta~:sl~. cc~·- i .,...~-,. ' · ;" P - ' conde de pecador nefando: . , d lh . J•• ~ •• en~ cano::i.zaco, re10-m:---· o remo, era o ca~c:. e1- pues ctirea que me han "M~ntidero de Madrid, ro mais g:1lante que c.i,mmhava - [ it d dec1dnos qu!en mató al conde..." sobre as alf~mtras _do vel~o Ale~-\ la vida per la verdai•~- ª 0 1 Seria ~ur1?so_ se a\gum ?rudi- zar e o P?-ta mais _mordaz que No floriléi3io fá:i.ehrc do conde t;<"> rato ae b1_blloteca reunis~e. t_o- Plf•:t:'ª garcoso as_laJes d~ Mer~- hã velaúis alusões aos ciumes do aos os_ epltaflos do conde de V1l- úlde10 das escadar,as de Sao Flll- rei. lamediana, jogador, l_ibertlno, ..es- pe, o rei. As:,i_m no-lo pinta Lope · padachlm, satírico. " ... que el mat:.•.dor fué Bellido, da v,;;g-a no primeiro quàrteto de Porém em seu peito - qual y cl impulso, ~oberc.no ". sua décima-epitafio: uma rosa num atoleiro - brotou "Aqui, por hado fat.al, yace un poéta gentil; murió casi juvenil por ser tanto Juvenal" • . O pceta qua:e juvenil morreu cor.n qr:a.renta e dols anos. A rai- 1;lla, c.:cç_uete e de genio alegre, E taffi:)3m se alude à vingan- um amôr ideal. E este sentimen– ça do ministro -:onde-duque de to o redime românticamente de Olival'es, •·o dia;Jo de muletas", seus vicios e de seus pecados. O tachado de nigromante pelo vul- que dele recordamos nos foi reve– go, que murmurava que o motivo lado por essa lenda do cipreste do seu valimento Junto do .rei era de Bom Retiro, . onde aguardava devido a um diabólico esplrito j uma furtiva entrevista com a rai– encantaclo que aprisionara em :,ua nha. E:::,irito Santo é hoje um merca– dil,ho :raàtinal - cl "Rastrillo" como o cllamam os vizinhos. Na– de, n:ais lhe resta . de suas tradi– ções, a nii.o ser as nlh'.1..s e pito– rescas casas - as velhas cae~s tsm muitas vezes um aspecto de caricatura - estas oficinas de ar– tifice e toc'o o peq;.!eno comercio - quitand:1s onde a filha de ·'b zat.:a" rf-~et 3 st:as 1r.anoia.das, barbearias com sua bacia balan– çando-se rnbre o mostru3,rio, e seus "Fígaros" flamengos e ta– garelas tambem por tradição:– tabernas castiças de to,·tininhas ver.::ielhas e tendazinhas humil– des, desde a bodega imemorial ao moderno bar - que era "tupí" há vinte anos passados -, co– mo uma velha. pianola, e que atualmente se modernizou com um alto-falante de radio. Vinhe– ta mesocrática no interior e quase manola nas ruas. Paz parte do bairro heroico do Dois rle Maio. Suas ruas viram correr desgre– nhada e em pranto certa viuvi– nha. elegante que foi amante de Vela1·de, e o a!'tilheirn Doaiz se ufanou de ~cu bi:::arro uniforme ;:sul de gol:1 vermelha exibido :::ob as ~acadas da filha do ouvidor. E: conhccirta po:- "Cruz e.o Es– píri~o 8rnto" desde os te:npos dzrnto3 ào rei Fcli;x! III. Ha– via nt-~tas paragens umas cazi– nhas de rr.ouriscos junto de ou– trt1,s o:i.:\13 se refu;;iava a htejei– rada, reprcsent~~da pelas ilT:..'l~s ela "Car-:ro.arta" e patentes próxi– mos de "Tagarotc", valentões e rrc.tunos. Certo dia, o terceiro da Pã:::coa do Espirito Santo, de~en– cadeou um::i borrnJca e um raio redqziu a cinz~:: cs n1csqui.nhos casebres do3 infiéis e das fo!-ris– t:1s. E;,1 comemoraçfo ergueu-se uma cru::: de pedra, com uma pomba esculpida no centro, que perd 1 1roa at6 o ar.o c:e 1820. Esta é a primeira das tradi– ções e que parece a mais veridica, porém há outra lenda, de roman– ce gt'cl0,nta de cai;:1 e espada que é a mais conhecida. N3rrn ·a fübala que o endi::tbra– do monarca d. Felipe IV, que não só as;:a!tava o p;:,:,:,:ir.10 convento de 1:lo I':ilacio pelo amôr sacri– lego da noviça Margarida, como i:e en:·edava nos airosos saiotes das comediantes famosas Maria "la Candado" e Maria "la Calde– roria", enamorou-se de uma in– teressante padeirinha, que mora– va neste lugar. Assim que o ma– rido saia, à meia-noite, para a sua labuta no tono próximo da. rua :Moinho de ,Vento, o rei to– mava seu lngar, sem o menor es– crúpulo pelos grosseiros lençois, nem pela bt\._!P ,pi.da ani_mal ciup d t atafo _........ e-- saindo t,odo~ mot,lt a.itc-·, w1ú:i. in• uran e () 501'10 0 U<nlV A<> , . , r • lára em sua alcova. clusivé P-Sce, afim r,re ,.., rcorrerem P , t • de , al~umns fcstM r,t!e f(' :-i,i;l,ü.1.vam orem es es e:tll'«los amor , " - ..;,. , d , ~ · e cul-~ _,,. nar;.ue,e va!l'ro. ,'!.n u.1~11, e.a~, · to t o1 h:'.i. < U,Vll c':!n ,,:u ) [ld(;l .......... ' ,...., nao perm.an oeni o ,...,.. .,.,. , D 1 ' • 1 r . ir ,, •·r,1•,1,,~, n:-u_i empo. ;:; s sempre 1:11'11ª no que f0! obstar\() _pc:o únmn– VIZ:~ª m~xeri,uetrn_ que en!ia o I c,'ado, que coni,egniu ,1.1 ... 1 ,c~·;,u~di– focm,10 pe.a c,Arabo1e. e clP-vassa :-J d~-~~ in:ento. r:mpr,' st,i ndo-lhe tudo quanto se pae~ e o n•r.r!I, ~in·'a r, q, ,1intii" de Cr$ 4G.OO. para alvo:-o,;o das biSb1lho~r&s. ~ '- · o marid.o, que, tarobem t'egunã11. A si,id,i. de~~a Ic~ta. a. c:nvits a praxe, é scmr,!e O ulttsno a sa•• ele Dm·'-:~1. toram o ( .:;,~:nc::1do ber, cheeou a inteirar-se da trai- _e ~ttu Cü1er;:.u. :M!:1..1u,'l p,._rí'l ~ ca_~a ção e i;;-0stou-se com dois servi- c(;) nm 1rm8. fütc.ue' '."' , ~tL_ a V;:1. cais armados de . páu à eaprelta j da Barca, c:d:: fo:·:c •.;;. 1:m,to 1:1:::m ~ quando o ga}ã ~u deram-lhe rcc2bido:; por e~t:J. ,_, c~c1 1::~:·ido c uma toa tu.oda não obsta.r 1 te t.er ~le serviios de r:::,::!11 21 c:x:~s c~c as costas gua:rd~das po,: dois cor- ~-!n!.o - 1\-1::üs lo,:!>. /-t ;-:·;· v0 1~. te"iio" das :w hora:,. 1-o;· _1.;.·,., ;,,, r.· 1 No ~dia seguinte O rei libertino cnt:lc> ignr;rn-: :is, o demmc:adc, e teve e.e haver-se primeiro com ceu a•nigo l\fanoel .for.::.:~ 1:··:r.:~:1.– seu escula.pio antes de confabu- rns da .c~_3a Pl? c...c,:o. C(:~ta. E lar com o conde-duque de Oliva- quc:.ndo J:1 se:n.umn Y' ,, f'::,,s:;.~ res. Muito deviam doer as ver- gcm ~raiana. fn:n1:> : .n C1:r é.u 1 ne gastadas em sua delicada pele e, Amençano. pu:>,n: .:i .. ,., a ,.t:•n 1 c~eixando-se influenciar pelo ma-- C:er a um <:hnmacto de Dur7al, ligno espírit& de vingança, em y_ue corria e1u c.:"i·~~:: o c:e!~~~ vez de sentir remorsos da injus-. l\.proxi.mando-::c. D :~ :.·v1.l ; ·; ·_;:;ai tiça praticada contra o pr..deirc-,. tiJ.:ando o palef.í) •~ :. ; ·r ·~d.) C'J'.J– mandou enforcá-lo diante de sua .ra 11 '.'.:,:- ·:ê· • 0 -~ '- ·,:.::::-, ~ 0 -::-T•- 0 :co só!o. I::!::1 :.;~~: .. ü;::a, &acando lle uma fl!c:1, a/~::'::!OU o dE:.-.1.unci::C.;1 José Ea!1t?.,Dr!. t~a v~:.n~u t t. ta ·-<·.r·;:·- poral co:n e.-:;t:.\ e:·1q1.:.~r...o r/ft:3le :ugiu rur,10 . . Eo,:YAarla. No :1uge da lata, o Ctc:r:-~nciaG.o co:!– seguiu desarmar a Di.:rval e, com :t sua própria ar:na. prodi.:ziu-lhe graves· lcsées e,:i:-:~,~:-2 ..:;, ir:-:1 con– sequência das quai3 niu ele fale– cer no dia imeiliA lioopl.ta.1 la Santa Cáso:. própria casa. A segunda versão faz crtr que esta cruz que deu nome à pra– cinha foi erguida devido a este trágico episódio. O cronista mais imbuido do espírito devoto e in– clinado 1\0 sobrenatural da épo– ca em que a cruz ·foi esculpida, inclina-se a crêr na primeira tra– dição mais simples, mais ingenua e mais de acôrdo com o ambien– te da côrte piedosa de don Feli– pe III é, principalmente, da rai– nha Margarida, !undadora. de µio~teiros, O denunc:.ado Josi!/ Santana. incorrtu n1. r,a:10;1o <1.:> c:·t. 121 oarte gBral, do Código Penai,

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0