A Provincia do Pará 23 de março de 1947

• Domingo, 23 de Março de 1947 A l"ffl:>'Vnfd?A I"5 l'ARA AftTE J: LifflA'ffl1lA- Pigtna 7 __.=.'.'.~::'..'.....::'.:....::::...:=-~=-=-:.:__--------=-=================================--~ ' SOBRE UMA VIAGEM t~~\ O Negro no Foot• Q :~-::-~~::t;:~~~~~~~t ;;t-::::J:-: ~ P DOIS POEMAS bali do BrdSil rentlu calor ·"º contrario; 1.. linha•. ,ntr,tanto, nio pro• abundante. Vlm-,e p,.,aõa, Gilberto FREYRE a mcn.M ...... f:,•c , a no!t<, tendem ... uma crómai, , mui• ..mpre IBUdavei.,. corda•. na Alphonsus de GUIMARAENS FILHO frl::.. Po:-t..rn, como é tthte ,•ta- to me.nos Informativo,, prtmet- ma.torta; mas todu respeitam Ja.r. h pess= c,c.:ipo!e Ce.llt:. r~~po:- trbtc:::i do autor q:ie, fcom rah·a ou receio, se nlo fór a!'tnci dcixa.r o Rio depot& do ht!ll3! n&o u.be fazer crónlcc. com a.mor) E1 Gene.raJ Perón - ?\i\ta.l e do Ano-Bom é um !u,- e em &.quldm. porque, hoje em tenhor meu deus tcdo pod.ero50, pito de aJh·lo. E!.Se tempo de dia, com t&nto navio e a,·lAo que é o rei, e a.bafa. O Plano noz.~ e chu,·a, como rol o de por COD\'OCar, &i, Argentlm1. é Qutnquena.l ~ veru1.ldo nas e.5- L!U6. e.rn que ,e ~lste lmonl prat1camcnt.e um po:tto obrlp- qu1nu, anu.nclado por auw-ta- ao domtnlo to homem rico io• tório para quem deixa o Sra- lantes em caminhões. dl5trlbul- bre O pobre co:-ai;!o crhtào, dei- &U. No cu.o em que os leltorts do na., ln.stllulçõe.s que os tu- xa 0 povo ~~; 0 caJl!ado. To- 1e 1ntcru:am, podlamo.s acrta- rbt&.3 \·UJtam - arma do bom doi 0 ~ ?~nino-; Jesu.5 ~m a centar, como quem e.xreve um c.ldadlo. Ri comidos dia.rio.,, mloz!nb:l trn de lado, tcr- bo!ettm. que hà 0.3. cidade o em que 03 operirio3 agitam namente copJTlght. e nlng,.;em grande t~atro Colón, cujo a.s- bandell1.nlus e dlo \i \'3li ao ie lembra de que a ,1da teri so~ho ~ mo\"el, conrorme u ben!eltor. Como Jé. conhece- u vu.:s, que.m tabt? atsuma nt :ccac:id.Ader c~nlca.s, e que po.s- mo3. notlo mais tc,•e _ Jâ nAo d.l· auJ !Ob o, butldore.s uma otlcl- Donde ae ,·t : tudo velho por ret tumlno!a - que por &!guru na própria., onde alo rabrica- es!.e mundo a!óra . JA no Rio, momentos aalvarta o re1to. D1- do3 o, ccnarto,. Que Dl,l.lclna em pleno ca!or, o turl3ta com- gam0$. por uemp:o. Que na \"CS- esti fazendo suces...co. corlr .nta.1 prcende tm que enpno caiu. pera. de Na.ta.l 05 comerctante.3 repruentaçõcs de. .. Uuv1a". Que Em vão : daqui a pouco. outra distribuam de gra.ç-1. a, 5uu o pot·o é camarada e hone&tt"\- v~ terá ,•on~ a.de de lr-&e em- rr.ucadorla.a: 0 artigo qualquer &Uno •ur.1 chofer de't'olnu no bora . E Irá. o que é plor. para nh 1 •·10 esta dt& a gutnte um embrulho de outro.1 amb!ent~.s p;onr-ei!. em :osp~~mo~ll~~~- 1 E• Prec~ llvros e~quecldo no ta.xi , e o que sub.!lsta, tncoruuttl, algum corr.er rabanada, ,·eatlr vutldo moço da la,·anderla, achou cem elemento par descobrir. Peru.a- cõr-de,ro~a no reveillon, tudo pego.s no tx>lro de um ctaco, r, que o trilho de um trem re- ~o. comr,r-ar. vender, dt• rrumdou.o.s deprt!.!!a ao dono•. soh·erlo o problema.. e n! o &e nhc.~o. dinheiro . A Argentino A ,1da nào f: ti.o dl!lc.11 quan- convencerà que a urra ê 1nc.rt - en. tmpoluta, e podla•!e pen• to a c!e:!te r.ouo pais de tuu vtlmente redonda . aar em fuga . • 'tis, porunto, o no!.SO ptq,ue• no turlsta. rbonho. que toma o trem. e c·al no olhAr C:o De!· tino. E!te. Ji .... be. l &· nhor Completo. não aceita d!:· voluçbes; aUra a.a ma1u e & pequena. alma precltando de eo~ d,rerente numa cabinnt• nha reitrita . Sujeira, !Alta da– rua e o coru.equent.e banho de a,ua de cotonla, deixando 10- bre 1. pele uia rrescura. rApl• da que ace.ntôa o acúmulo de pó, o meamo verde sempre a«ar– rarado Aos campo~. O vtaja.nte, que pretere azul, !e amola um pouco a prlnclpto, mu acab& conformado: atinai, a. pa aa,em .. . o nouo Brun. meu caro. que rtqueu ! T-udo tem que seh Jlndo (pelo mell03 u• a1m o attrma.m os outro, vta– Janu1, e elu terão um «no conhecimento de cau.sa ) . En– tardeo1, nm a tua. redondlMt• ma, despejando a. hora de dor• mtr, que ~ de todu a melhor. Ah, o aono, e.ate 1tm, sub&t.An– c:1& untve.raal, que qutJri,uer Y&- 110, cUlpado ou lruonte, pode 1naer1r a.em medo, e voa.r. Por• que o ruto J' nlo 1ntereNa tanto ao cavalheiro que 'PTeten• dla aatr da Capital: 81.o Pau• lo e Buenos Alru alo sem mu• diançu, os homem que pu.sam pela calle Plorlda do ct• mea– m.oa , 6 clazo que si.o; que e,tio aublndo OUv:ldor. estacionando em Oonça.lv Dlaa e. ai. tardl• nh&, ,e.ndo comld01 pelo onl· bua 32. Que tremenda fixidez, todoe ,e pla ,1.am e tfm o rosto, • pno oonat&ntea <ntnrutm v&rla) ; olha u bocu. u per– nu le.Ju da mulher &1'1ent1- na • acha vasame.nte que co• nbeee aquela moça de algum Jupr DAo .. be bem de onde . Poesias Escolhidas. Adernar VIDAL (Cop,r.,nt de• Dla:tc.a A.uoctadoa) Com e.te titulo de •Poesiu u.colhfdu... Adelmar Tavares reuniu um boca.do de ,uu pro– duçõea de poeta. aentlmental, Aempre dominado pela emoçlo. Seu eipir1to nunca teve Hber– d.ade ante ú exlgenci&a au1.ves de uu grande coração aeruilvel. E' intere.s.saote o~ervar-ae CO· rr.o ele ae mostra taual: jamala mudou u tendenclu tf.o pro– nunctada.s no temperamento H– rtco. O tempo que tudo du– trol ou mod.i!tca nlo conseguiu dobn.r a alma do poeta . Per– manece ele o mesmo, Intacto e cht:lo da purrza que nunca o abandonou, olhando ou ,1ven– do os tenomenos 80Cla.ia, mas aobrepondo-ae a tudo com a tor– e& prtmiUva da virgindade. Um homem esaenclalme.nte bom, t!j• ae Adelmar TaYarea, & quem me prende ant11a 1.lelçlo - e de tal ma.neln. que receto me fal– tar ltbe.rdade pua comentar a 1Ua pcoduçlo ~tlca . Ma.a ap,ena.s me quero repor– tar ao Uno que ele mandou com o nlho carinho de 11mpre. Atnda. ualm exl)Ulmento relu– ta.netas pua evttar poalveY u1nabord.ament01. Como nio me con,tdero critico, como na nda nada faço .em o toque d& Juatlça a lambem da ambade, nmoa a ver ae sal alcuma col- 1& que ae aproveite, tito ~: procure de,tacar a.quilo que me pareee melhor nu pef.lnu da.s •poe,Ju &colhJdu• . onde o poeta lata 10bn u barcaça.a por Dl&nt1ra que a rente nlo oon.sque eequeeer. .A& bnncu velas enroladu • pendlc!A4 Como braços de entorct.do.t. 'Kucldo em Pe.rna.mbuco, com certeza i be.lra•mar (e dai as IUU lnUmldades com oe ele.– mentol, prlnc.lJ)IJmente com a luta e u eatrtlas) e dono de nnUmentoa superlore1. Adelma.r Tanre.a nlo podia delxar que pa.ssaue lndlCerentemente o que la vtndo e ntindo, aurpreen• detido • pondo em rorma ma• tert.al rimado. Porque a sua poNta, embora multa nz t.ra • çada em verso, bra.ncos, tem rima, nio pode pusar 1em mu• ale-a - essa mu.&ica barmoolo- nadas com opauado e com og seuJ aentlmento-' inal:er:wei.s; •~ u CJtrela..s sobre o TamJ!a , nu escassa.s noitea de ,·e.rã.o. lu– zindo medro!&! e, por Yt-ze!, cobertas de ne\'Oa JevU&lma . ~ barquelros contam que ouvem, neuu noites. Vous !oOltas, pelas arua..s. a chamar. SAo u vozes conhecidu Dos partidos companhelrOA Que Afundaram, no mu alto, aem ,·oltar. 0a epl.sóc:Uos corriqueiros, u palpgcns apa:-e:uemente sem tmportancia. um getito - e tu– do aerve para o poeta par um J>OUCO de 5U.a alma . OU multo, tudo quanto ele posta dar. Não hA llmJtações para os C8S06 de1• sa natureza. E i3to pelo rato emocional se achar impera.ndo 10beranamente. sem encontrar J)ela frente o menor ob3taculo, não quer con,•ena : ente. por– tanto, a obrigação está em transmitir aos outro,i; o que vai sentindo. MAs nio 5e diga que procedendo per esta maneira. despreze a elcgancla de Un1JUagem. u palavra.5 a– proprtadu, U&O não. a~ ac po– de regl!tar certa preocupaçio (ute não l bem o termo Ju1• lo) em escolher para. melhor se erpreSY,1'. Contam os bf01rafos...de Ta– awe que ele era realmente n•– turaJ como arua de fonte. Cons• trufa 8t!U5 versos no momento em que &e.ntla a força da na– tureaa prepanderando em co– moção lndlv1dual. Depat., dei• xa,•a pasaar dw, eafrl&r e, en– tão. entrava em aerv1ço de pen– tear. E pente.ava cuk1.adoso . Allu e.ate ~ o proceuo não 86 dog poetu como dos escritores em wa quase totalidade. Adel– mar Tavares e1JCapar, , re«ra? O .seu colega AuJUSt,o doa An• jos talvez se con.sUtubse ue• çlo pots que primeiramente ru– min:ua diu e semana,, pondo em ordem 011 verSO& na mente e. ao ~ntar-se, não havt• mal8 em que mexer. Estava tudo cer– Unho, nem uma virgula a ma.la ou a menos. Bem, nlo intereua aaber qual o proce.510 de&& gente reallz.or wu produç6es, o que tnte.res.,a , aaber ae tall produç6ea mere• ce.m atençlo. No caso deste (CoaUnua na oltna pi,tna) (Para os " DIA1UOS ASSOOIADOS"l SONETO A MISTERIOSA SE ?.ONHA NAO SERAs. SE DA TERNURA EST>S - CASTA, !!ENSIVKL, DEl'!;NDIDA, CEü!' TI FACA !'ELIZ POR TODA A VIDA !: PARA f'EMPRE TE CONSERVE PURA . IRD. SEM TE COLHER, A TERRA ESCURA ONDE ARDE A NOITE. DE PAlXAO Rr.'!DrDA : E A PROPRIA NOl'l'E 1"RJA, COMB.U.IDA, FAREI Ol!MER D!: I:<50:<IA. DE AMARGURA. DISTANTE FICARAS - NOS BOSQUES CLAROS, NA GAfM • ~IS DISCRETA, E DP! nus ZELOS DISTA?-."TE FICAREI - MAS DP' TAL SORTI!: nnx "'fn..f VY.flET Rrqnrn RISOS \fAlS qARO~. »0CA MAJS LINDA E OS OLHOS 1': OS f"A>;EL06. DEUS TI: FAÇA FELIZ DEPOIS DA MORTE. OH GRANDE ESPANTO DE ESTAR CA!DO EF.F..IA APEXAS UM FORRlEO .,. A 'IO!T"' !R',<;"ARAVEI, DEECXRIA. A~RIR 0,; O:.HOS MA'l ST'H WR: •A3 PORT.• '1 NFG"\" 11E'-"1'0 \'Th'DO DE LONGV.. TAT.VEZ DA L"l"A.'sCIA - LAORIMA. !:STitEL.\ NA •"OITE !"RIA QUEM SABE O VE,1TO. li'rnJA APl!:N.\ S A I'lDr..C:ISAO T)F, Clll'"1,f Pl':RCO'UU: VELHOS SOBRAT>OS, Vl'l,RAS GA\TETAS I': VAJ D!:-BRUÇO!I BUSCAR OS Dl'.>5 MAIS ESBATIDOS, VOZZS, CA•.TIOAS. CORP03 T0!.1.BAOOS, COMO SOLUÇOS. OH! GRA?,"D!: ESPA iTO DE ~STAR r.A100. og PJt..:AH. ~o~·ro ~A f'l -"FUH,0};: DE ALGUMA R UA' ncAR NAS L\Jl!:S, NAS l"lUAS LAJES. NA" ......T.A!' I \ ES QUE [UM SANGUE A."ITIGO COBRIU DE CINZA. DA CINZA AMARGA DA ETERNlDADE! FICAR SONHANDO. MORTO E IN!IE!'üLTO. VEr:DO O • ·>.SSACRE DE E"7"!<:1 \S [RUWAS C"OMO OR!ANÇAt! SACRIFICADAS. FICAR NAS PJ!:DRAS, MORRl!:R NA6 PEDR.AS, MORP= ·>s PEDRAS [!:NSANGUD.'TADAS! A época e os críticos de Patroni e Siqueira Mendes Ernesto CRUZ Nada mais variavel que o jUl• gemento dos ~ntemporlneoF. Embora. IJ:lo aeja novo o eon• celto. nem por luo perde a opo r t un i dade, toda vez que, ao pesquir.ador doa arqulvog pübllooa. 6 dado manusear 01 documentos que retratam 1-po– CH e focalizam personai;renll. Quem te-nha o en.sejo de com– J)ulaar oa eódicu do no&SO AI– qutvo Público, onde estio cole– etonadH as mUhare& de peçu que revetam 1108 st\1! detalhe&, u diferentu fas:u da. nossa for• maçio histórica. desde 08 a.lbo– res• da oonqulsta aos futos re– voluclontrlos que demonstn.– ra.m ao t,ala a. ftbrR. civlca do noeo pavo, há de fica.r pasma– do com a diversidade de inter– pretr.çlo d06 cron1staa da. épc– ca. A proJ)Ollto da caba.naaem, entlo. a dlverr!ncla é descon• cortante. Jí. tive oportunidade de citar em trabalho :6bre o usunto. ctrca de vinte compendlos de história p,tr 1~ . onde cada a.utor Interpreta f)!Ue movimento li– beral de modo diver&0. e narra. de mane.ir & contraditória os ept– aód1os maia not.al 'efa da luta. O que sucedia com a anali~ doa movtmentoA coletlvoa. onde era notor1a. a parcialidade dos cro– nistu. que MCrevtam aob a Jn• Ouencta de auaa afm.Patiu par– tJdartu . acontecia no Jul11.men– to doa homem pelo, aeu& con– temparAneo1. ('Pa.ra A .P!tOVINCJA DO 1'ARA'l demonstrou crande d01e de ldealllmo, comegutu PJTctimen• tara Provlncla a favor da. rt!\'O• luclo liberal. E o fot a11lm que o Par, cht• aou a t,er n. pr1melrt unidade bruUelra. a pronunclar-H p~lo lmcúfo da lei, contra o absolu– tUmo. Portm. no dia da. vitória, ou seja, na. manhã ,m oue 06 cor– Põl da ruarnt9'o militar delta• ~~'~t~~rn~rra&pa~~~~t~o ~~~~ convencionado. nem &s.!.inou o IWCumento onde os seuA oorreU– gll\nártos firmaram 1rrfl!StrltA d~~~:.1~d~~s!°:eS:u~e ~~~' nl nunca foi suflctente.ment4" ex• plletdn ~lo, HUII btóqy1foi-. Anesar de 1ncrlmlnado J)('lr uru; e louvado por otttr01.. ch,gou a l{l'a.n1tear grande tnnuericJR. nl\ c:!rrulo dos seua amigo~. ot'ltie era t.ldo. por r.eus trabalhos 11- tcràrloa e ctenttrtcos, como ,-u1~ t:, de grande saber. O Bnrlo de Ouajari , que lhe tro.çou um ºperfil pouco Uwmgei– rn. regl!tra o fato. dlze.udo oue th·erâ, PCettvamente. de P111.tro– ni. pr,r 1on"ºª ttmoo,, - ••~ a a,raüanl hap~io'". Nn Ano de 1148, por ocuilo do Olrlo de No1~a Senhora de Nu .a.ré . a dlrf'toria dA fel'lta da mU•rrosa l)adroelra. ,;ollcttou a ::~t,à ~nr:,e~~r:m ~ºi:: hllcnd& num d08 joma.la de Be· J•m. renunciaria a ca..ndida.tura.. pc,r. que ouero que a minha eltl('lo iw.Ja tio llne como deve att, e J' que nio a.ce.lto lmpost~io de ninl'uem. nlo quero ta.mbe.m que :alc,,em aeja obriJado a vo– tar-me ! O deputado Joio Lour~nço Pais de Sousa, q_ue o cauntlca• va na tribuna. faz alusão l da• ta du elefc~ que Já esta,•1.m próximu. Insinuando que nlo ha,·e:ri.A m1.J11 tempo para pro– paganda J)Olltlca. := Slqul!lra M•ndeJ ruponde: - Ji nlo ffli Jonre, wnhor depuhdo, e flnue cuto t1■e ae a ttúnha candJdahua nio fór TOluntuiaml!.ntc ac-eila Pt-los meus pa.trlt.loa e amlaa- c.me. – t.a.e.n,ea, nlo me apruenta..re.f candidato... .E com aquele orgulho 01.t.rló- ~gg,~ur~ncci"!~~:'ttn~ / llhOJ do - . .. lhn, nlo me apresvata– re1 eaud1da1~. mumo poroue re– conheço e J• tenho detlan-!o. '(Ue npupa com oa brio. cf111 t-a.metaentet. aceitar impodtio de quem que,- que seja ! No a.no aerutnte: o Partido ~~=:~:~~r venda u el th;ões O conego Slqueln. Mendes estava eleito ! Ets como respondia l critica ~o~~,.{r~~marbrºe d~qi~:t~u~: :1t:tu 1 d~~~'ºa ~'::n!t~~ez :: li, lilOIPE, março - Aqui ... R ti um capitulo d• ht.tor!a do foot.-ball no BroU que é tatnbem UMI\ eontrlbulçlo l'a– Uo.sa para a hle:tõrll da IIOCle– d&de e da cultura bra.silt-tru na ~us tra.mlçlo da f&se prt'do– m.inante.mmte rural para a pre.domtnanttmente urba na.. ,# AJtm dwo... portnu mau 1u• 5:e th·a de Marlo Pilho nos põtm diante do oonfllto entre e.stU duu tor,;u lmenAAS - & rac.lonaltdade e trr11.clonalldade - no comportam~to ou na 1'1- da dos homens. No c"°, ho– me.n.s do Brull . Homeru de uma soe.te- d.ade hibrld.a. mer.tlta, che!a de ra,,..~ 11.mertndiaa e alril'&nas e nio aptn,u euro– ~t.,,. Crdo nlo ~ - r novtda.de ne– nhuma repetnldo quf J)Or trar. da lns ltutç.io cons.ldernel que o Joot•btill tornou-~e e.m no •.o n~o paf& .se condt>n.\&.ffl t ,e acumulam. hA anos, vtlh11 tnergias -psiaulru e lmpuUM lrrat1ona do homem bruílt:1· ro em bu a da mibllmatlo. E!– sa B".Jbllmaçlo e~ta,·a outrora apen:i., nA oportunidade para relto.s heroico, ou açbe., A.d.mi • ra,·m que o Exercito, a • tart• nha e AS Reroluçõt., 1iªls ou menos patrlotku abr!fl.m aos brulleiros brancos e. prtnctpal• me:ue. mesUços o:i de c6r, mais transbordante, dt eners!u antmats ou de tmpu110s 1rrA• c1ono.1s. De"ta, e.ne.rg1as e du– ,~ lmpuU:oJ.. alguns eram de sentido ~•dista, outro, ma.so – qul.!uu. Um, extblclontstu. ou• tro. narcl !t.ns. ..,. o que, hones– tamente reconheddo - po1J tais element,0.s se encontram l ra.lz de alguriia, dA mah be.lu e:xpressóe.s de brAura. de hero• iuno e de valor at6 hoje praU• cada..s J)Clos homeru de qual– quer c.Or. condlçlo ou eulrura– nlo imJ)Orta cm de.JConhecer-se. a qn.ndeza ou a be.leza. d~ 'IH feitos sob forma du aubUma• ções que aUns;iram. 1sto qua.ndo essa.s enerchu ou eMes tmpuboa, em ver. de u– alm ,e subltma..rem ou de ,e M\– t13f I urem com oa e,.tparle ou os quase 1-!Porte.s ruuts do dlaa de festa-', ou do1 dlu co– muns. domlnantea no BruU pa– triarcal - u cavA.lhftdH, u oorrldM &trú de boi!, u caça– da.,, U pe!CU, 85 noite lntel– ru de samba. ou de dA.nM. ex– tenuante. as luru camtnhadaa pelos aert6e.s, a caça 101 lndlo ou aos nesros rugidos. a ruga do.s negros ao1 leltore., ou fio mela.ncoHa da rotina acrartft. doa engenbo.s e ra.u.ndu - nlo " degradaram moral ou aoclA.1- me.nte em i,roeu.s como u do unpço ou no, ribo1 de arraia da capoeln.cem, celebres na hlstõrta da sociedade bruU-,1- ra. E!pecle de eAJ)Ortu Intera– mente 1rraclonal.s. O Joot-ball teria num ,oet-d"· de como • bruUelra, em cran– de J)lrt.e formada de elemento• primitivos em sua cultura, uma lmpartancl1 todA especial que ~ agora vai sendo eatud-.da aob crlterlo soctologico ou pa– ra.-soc.lologico. E e era natural que tomaue aqui o cu,ter par– Ucul&rmente brullelro que to· mou. Pola tornou•te o melo de upreuAo. moral e aoclalmente aprovado pela Df'Jasa gente - pelo Oo\'uno. pela trreja, pela Opinião Pública. pelo B<lo ~– xo, pela lmpreruJA - de ....... Felipe Patronl foi uma. deaau l)eraonaUdadu, auJelt.u ao Jul– gamento mais ,,ariado dos seua Lrittc01. Apareceu o famoeo patrlóta. n01 ana.11 poltttc.oa do Par,, em 1820, quando chegou & Beltm. para coltgar 01 t,a.ra.emes, em tomo do movtmet)to coMJtu– clont.llata portuguAs, irrompido no Porto, nesae ano. Depola de uma intensa propa.gAnda, onde Pab"onl nlo a fez de rogado. XI no dta do Ctrto. o matut.tno u 1!4 de Mato" 1t1tamoavft no centro da primeira p'-llna. M• tes comollr,adl'l& ·nl"IM r,o anU– so ..~,+wt~nte da. Untvenlda.de de Coimbra: Os conclaves dos Reis Magos c ,na fo lempo da OI adura, que. n.Jo p6df' ffr rnMlrafa, pol• nJo ,,. "'" !"11nte dt: ).•uai, ma'I u r ta•& o, ceat•• •• Yirlrto do Ditador e Jeu.J '1tadorldnho1, Romeu MARIZ (Da Ae&demta Pa,.en~c de IAl!"M, O oomtrolo • ôUmo. O. bra• 1Uetr01, de lnlc1o. awrdoam. Sobretudo a moeda, tratl!for• mada de recente em pe10, per– de o nlor real, compacto, pa.ra adquirir UM& aderencla noTa. 1Jl&l'1\Tl1ho•ment.e nutda. Oaa– ta..e. 1•ata•M muJlo • nlo M percebe dtrelto quanto. Como oo ob.141.oa .. tornam baralol. A~ o momento em q\U. o d.1- nbelro - quede o aato comeu. Mao oala parte nlo 6 de todo deug.radavel: penetramos em wrtt.ôrto ..tBDgetro de t.uJ, dealllamol do onlbua ao me• tro, que 6 um lnmlnbo malu• oo, 90&ad1uimo. que a detpeo– ea por bauo da terra • nlo di oontlança a nlnru,m. Felu· mente todoa e& realaurantea e eu&& de dheraio toram TUI• tadoa nos prlmelros dJu quan– ",o havia lnlmo e bulante pro• d.lplldado, Sem contar oo pu· aeioa de eat.llo: La Plat& e ,ua. ,\edr&J, LouJan, oontl!lldo uma pequena Vlr1em preta, pode.ro– u , a quem ae autbuem todo.s m11&crea, me,mo 01 compli– cados, ae.m nenhuma IOluç&o; a feira municipal de Palermo , que vem do coraçlo dlreta.• mente para aier aproveitada. . Andei M pouco no1 aert6es de Golú e fiquei bubaque com o c6u da nolle. Que coiaa J)1'r& faaer bem e mal? Conles.50 que me lembrei do poeta de ~i• fe quando 1le ucrneu lato, em• bora a pt.l.easem da tur& fo • N bem outra . JAQUES FLORES, "Belfm l'll.1 ■on'lt& r no't"e na f!aerttura do h,lent,;,no; tambem • -"' em latitude na., ca.rtu do clvUbmo. 1'• Pf\-U bola nlo entn mu t.e.m da curva a virtude Nlo mab m oedulnos do de- ool" tudo em 11 r«:oncentn. acrt.o . Nlo mai.s 01 rei, guiado• mQdeato pakt!'t1amo , da• estrela!, com u 1ua1 cara• . . . . . . . . . . . . .• . • . . , , ... . .. .. . , vanas de camelo, e dromedarl01, p~;~ Ko~:oo~·~- 1,· >bºtb1&·1·? ::: ~::::~~d~t:1':;r::~~!. ~~~ no Sonho ad.mlnvtl do Mualu e.soerado, apet.recha.ram au.u ca– tava.nu, e, J(UJado~ doa ut,011 Je-Yaram. ao Deu.a Menlno, u pe– drar1aa d01 HUI te10ura.. a mir– ra.. H eue.ncf.u da perfuro lne– brtantu, na.rdoa e crav01. a, t'I• peclar1111' rara,. o cord,tro de li aourcedora. " arra.d01" para a Dl\'lndack dldlva1 preolotu pe• ra um Poder que a au.a c:r,.nca achava capu e che.Jo dt. autorl– da..de ce.lea lal. no dlltr1butr fft• vore,;; em reoompenu de tanto ucriftcio e de tanto caminhar. O meu t.urLlla de1CObrlu por fim que, no fundo aempre foi louco pelo Rio, e a1ora quer l'olt&c, que.r porque quer, poli nem ao me.orui COnMJUe up.rt– mtr • deoent.rmente 001 eepa.. nhol. O. ar1entino,1 oJhem a– p&nt.adm e pedem por favor ue tle fale mumo em portu.. sut., t&Jvu dt mala Jello. Ten• ta ainda alguma.s pe.r1untu ao• bre o movimento cultur&l do pais; aó enconL...., rep6rte.rt1. e ut.ce n4o a>n.scguem explicar arando cola.a. O Po"º adora bmt-sell,ra americanos . 1n,·,n– cton.lnno.,? Nlngue.m &abe o que f , provavelmen e alguma ldtia que o brMO.elros nuram. MM conhec~m PorUnarl e te reterem empre a .Monteiro Lo~ bato, que ora vtvc por 1,. Olnemu eno:-mea. Como o &ol p6e 6Õ àa oito e mela, tudo 6 feito dentro de uma bo– nita orde.n, e. enquanto o pal de fa.mUia. a mul.hcr e a crt– ançu Jantam c II prepuam, os clncma.s - como o nOHO PoJlte.ama - edbe.m, trailer,, aborto e muoto• Jorna.11, atA b onze hora,, Nwt momento u lUUJ se ace.nde.m (deixando a deecoberto • • paredes e o teto, t&o coloridos e armados em açW:ar quanto 01 no1101> e ai começa o rume de ,,erdade. ol!erença de roUn& como ea– aa, mínima. não atrai, enJõ&. eome-1«1, puxai como ae come. ?;m todo canto hA púo<goa, a• ma.txu. cim purpura e cn-me dt ieHi!. Então os qu1 vtaJam H ;,.;em a lm&&"lna.r o Rio. con– tando a., hora.,: ,·ontade de to– anar banho de mor no Arpoa– õor, Yet' o •meu'" cóu (de tal modo t u:clu.,l.,.o o renUmento ae po:iise a.o3 elemcnto3 dlstan• tu). de bcU-cr, t.ucar o cheiro C'IJ. oua do. gente. n. cm temi;o unp:ecl.:!o e fundo. co:ea.:it~, ~o pu:-o. que H dlatolve e... ~· tncdvel qu1 11e Po.38& vol– tar do estra.ngclro nsslm tao aem no,·ldaC:.?a. sem observa– çõH .ou qualquer aapecto ort• clnnl. Bobre a n•lw·eza do JXJ· Um cóu de Invejo aluda. 8ob u Pot1 u,i que en- ortoa&e 1.. Urar. No te de lua. de aaudade (finda. Brancu que dl.o 1'0ntade de [chorar. Quer d.l&u : cem por c.e.nto Adtl• mar Tavues re\ 1 el1. ne..sus veraoc de pra 1.ne.loaoe. TUdo o nula que a~é a10r1. aatu de aua lttt..ca \r&m marcado com o ln• contundlTtl ,inal do amõr ao que e 1lmplu. E Mm mlat.ért01, m ueoeuldAde de Interpreta• te.ç6el. Pouco, paetu da atua• Udade brui~lra, cm eviden– cia, que tenham marca tio fun– da lm, Pot., nlo .. d•lxou de conta.minar pela cultura ou pelo me.lo e.m que vive. conae.r• vando•N flel &OI qulnu ano.8, adol encta de olhoa eacanea• rados ma.a .em rtcei01 do mundo. porque e.te , como tl– cou dho, nlo te.rla a torça pre• clm para lhe modUlcar nem 01 Nntlme.ntoa. nem a conduta, nem a forma de ancuar o tm– J)tto1: cocunuou a upreua.r o que ntla Mm &e preocupa_r com u veste.s. Nada de meta– fl&lca. Nem de uper•reallano, nem maia modernamente de e• xilttnclall.Jmo. Atra\'HIOU e Pl'o.tfflUI a camJnhad& &em H ~rturbu. tento d qualquer contam.tnaçto. kt um bem? Nlo di.scut&• mos, o que reata a uatnalar 6 que o poet.a n&o perdeu a emo– ç.lo , detendo-a com enercta e, sobretudo, procurando rtn.r a– qutlo que. fere auave ou forte– mente , !U& vi.si.o lnttrtor. Rc• corda aqu.ela 1ndlv!duaUdad1 que Charles Morpn reatstou em p:igin&s de bc.lcu: um homem que ~e rez po!IUco, emban,çou• r, nu qu~ e recJE.m&çõea da. , ::!:- cott!crutndo oltu alorlu, porém sost~ndo de tra.ncar•te paro. e8cre cr cart33 "º Irmão md& moço. E rclembran. ti· n:1a tnrtnlt 1 JHil"':~r cm det.A– lhar u coh,.. q.:.c ,·I,a 1elacio- cronista saboroso Lolfo. o norte ~ eJe.tçlo. de Belfm, lt fóra do1 horlzon- TJm JoM' oi.o ~ mais bispo I tu ll&fumad0.t. :Pelh>e nio i vhtárto ! . . . Nlo mais 1 Por BRUNO DE MENEZES Nem Ana , mie dr Ma.ria ! . , . Aoue.tes 10nhadoru. que a J'6 Em Nnui onte elt.lo ··. condu.zla a tlo longa, dilta.nclr..,, Junto a uma ma.n1edora, oue era um berco: Junto a um menino. que aeria um Sobua.no: junto a um mortal qu, ge dtvlnlzanA e rP'dlmlrlft. OA homena: aqutlu trb fhruru &0len . perdJdu n.-. amplidão de 11.relals 1nttnd011. n– CAndo, ora. dentro do lilt.nclo mortal de um mundo deaablta .. do, ora 1.ç0lt1.du pel01 ,•mtol !urlo103 e 1e.mebund01. da& t,em- (1'an A PllOVfflCIA DO PAJtA.'1 E oor lll seguia. numa. nmtura. da~ r~e=f.~'~~e dl=; Ba.,toa escreveu pua o "Pane– la de Barro ... de Jaques 1'16ru. te.riamos, em traços felizes. a pruença. de um retrato pslcolõ- 11.co do autor e a slnt.ue estru– tural de sua obra. !!'• que o Uno do nouo cor– nl.sta. aabor010 e pltortaco. como l!.le ube ser. encena. afinidade• du pe.lpaveta com a aua peno- · natidade. e R expruslo llterá– rla empregada ~ de um& pro– priedade e.xcepctonal. A crõntca. em ltleratura.. t . um 1~nero efl)t!Cia Uvtmo. a que nem todo e~itor 1e adapta. J>t– lo ertllo. peJ. ldéla. t>ela fcmna de expõr. de narra.r de dlaloc&r, d.. Lnuwntllr com vtn,c.tdade lrõntca ou e.motivo.. o fato que ob.se.rvou. o anedott:-to que re– colheu, o ca.ao que Smngtnou, ou que a leitura tm0trou. Fol este o aegredc- de Humber– to de Cam;>OI. de Art.ur Azeve– do. de Paulo Ba.rreto, no altnha– 't'l.r as MIM l)A~nu tio con a~ 1tl1.ntea do nt\bllco aue 16 com pruer quanto lhe aabe ao pa.Ja– da.r. IOltOAme.nte che"ado ia letras de factl uslmll&(lo. Quem ~ tdentUtca com os vo– lum que Jaques P1õr hé. da– ttn lt. publicidade, seja o "Cuia Pttlnrn. ". ver . 11ja o " Pane• I" de Berro". onde ae encontra uma 1ú1e de crõntcu. ta.ntula,, e:1,afos e outra.a producões nas– ch!•., do rolc-lore regional. ou de ffcções. nio pode dtlnr de ch~ar à analise concludmte. de MT" ele o escr1tor paraenu mala Ponulartzado pe.101 aeu, Uvros e. pela fr1qutncla nas colunu de no.'lll.S revista.! • jornala. a pcpu1ar1dade. todav1 , .. ,..tT'• na unicamente de r ,,. atividade. publtctt6r1a, de ve.2 que H Hbe de mu.Jtos llt•rálol. parn. leinbrar a6 os do nouo melo, que, qua.nto mais aparc– rem na lmprmaa, me.noa alo lido,. 0 o0pularl\mo de Jaquea Y16- re.s µrovtm dll nn.tu11rlldade. do r11ndo humorlm.lco de Auu C"rO– nlcaa. do aent:ldo huma.no de f' liu1'.I de M~ trab&lhol, d()I d4" t\itk:11 compreenalo. &eus utud01 de ttpoa da rua, da. E' sabido aue Patroni morTeu aua habilidade em tirar de ra- louco. e aa auu J1i1,lavr&1 e IU· t03 comuns e vutra.rea concel- to,. ne,n. ét>oea. J& deJ'l'\On~t.n • tuaçõe5 fllosóttca, . vam. uelo fl\xemolo cite.d", fran- E este codime.nto que o colo- co de.5equf11br1o de 1d,'lu. No ca na aimpatla dos Jeitorea e o enta.n♦.o. ,. ooeala oue e1'" de.no • tem tornado um tnt.electu1l e mtnlou .. C"!1rio H ?fuarf:'". leve um poeta de mlrito detlnldo, j' ,,. nu• louYadores e aanhou ptlo esptrtto compr«nalvo e fama . 1sento do ••culturismo'', de ICWI u.:o~':~fdo~e~~~ ~~rr; :C~ 1 ~J!rf!~ ~on~i~~i:: de MU tempo. ttsmo da.s cluaea qut J>OUCO O11tra i,eraonAllda.de • auJllt.a. apreciam oc ecrltoTea .UUdo• t ao Julg&me.nto me.ta contrad.16- erudtt.OI . t1I, dM l"IUI C('lnttmporln~. foi m:ril~~u:n~:an:.n~~·~:: • ~~lu~lda o contia S qutlr& uma hlttórla de ca.boclo. epm Quem e der ao culd&M de " na uralJd&de., com a deUcJosa roth r • p~naa do " Dt.lTt<, finura com que "'seu" Ja,ques do Comércio.,, Quando M:J\l&M ..debulha•• oa cuoe que anota a.ce.rdote era d.11:)ut.ado à AI· na vida obscura de nOMOS ir- ae.mbltt11 Lepalatfva prol'lnclal, tTt5.ol ma.rajoiru · Da muma na. 'lm.s.rá diante da alrls de in- forma, auem. com maia '1e.ne , ,u t.M. n1u.do1. gTOfls.e.iro,, con- dn que .. mutre Jaques" corue- t.unde.nt :•. que diat1fll'nente. .ue um efeito de pl&no.s e metu ttram atira.doa ao notavel um.e• ~::~~• c~~J)'!'~po~UD~~:~~o :º; ta.;.'r:·~ trat.ava apenu de uma ttrminoto,t:a., da Jtngu.. tm dm amp11.nhA poUtfCfl, tio do roa- tlOOI. que ae encontram d.11J)er- t,0 e dn t41mi>e,ramento do1 bo- so..~ nAA suu obru ? man11 de todos 01 te.mp0s. Eº nesse pbor que e.$li a. 1n- O que procuravam taur na- tlmldade de J&4ue1 P\brf.• com quela lrpoea 01 a.dvenirlo1 de 01 HUI lei.tons, nlo ai,enu et1e Manuel Jos> de Slouelra. Men- ~~1~:n~ufe.u~~J'~ . d:._ 1 ~1,:~: ~~t'I er~,v~~ut;;.!::r-\hM "'!; mente. no ..,ande circulo dos tn• oualtdades 111()t'lb com ~ue &e telectuat1· que fo«tm ao, bttan- ,mpc)a ao rupeltn t à. aomf,a. tlnil.moa du cita~ em Un11-1u ç&,; '1.01 ,eu, patrlcto,. vlvu e mortas.. . Vai aqut um exem-s:,lo da aua De modo que o " Panela de a1uve11 e do modo com QUt a.Q&- !~~;v:r~~et:1~~1•A1;:e•~ ~::.• 01 colpes do■ HUI opo,fto- edltOU no Rto, com uma ca.pa . Na .uslo de 27 dr novembro 11ug11aUva dn nouo prezado An- tie 1869. d.'\ Aqemblila. Legtal.1.- dr :tino c otta. tob e -ponto de tlv,-. provlnetal. ttt curuva o co- ~!~~r~!~~0d: X~t~~n~~ nt::a~i~:!ni,::e~Mdeputado. embora o nu a.utor haja vel- ouando f11E1a refe.rmclu ao pre- ~~1:t~ ~~r=~edoe;arT-\ ~ld;:1~d:ªc:~f:n.~O ,:a~~ ~:i:n;i;:n~~' 0 n:;'i:·~ ~;r. tn~l~~: ~reclM ~nhM ,, .pa• alçlo d08 amhroa em todu u tAd() •o 1'06tr da aotorflaae llvnrlu deata o1da.de . )Iara. ,a mfnba eltwllo: e aM"e- :-: dito Isto, um ta.rco abroço I dite, nuc ae eu entendeo"! q11t b6a. fort.una, ao meu velho com- ntce.Yll.a1111, da lnkn1ndt1 da panheiro Jaques 1'lõres. aotorlda.tk 1>Ma cemepl-la, eu f::~i:5f1~~=.-:~{:,~!~d~~:: ra um De tno. 1Jmbollu.vam o de.supero de uma Dúvida, a .E&– ra.nca da. hum&nidade... VivlAm nu.ma AncJedade. c.u– cadu do vacuo de uma hora ln– de.ttnlda. 1ruat11"fe1taa. tonure– du. l w ocura do GRANDE OB– JrrIVO. OI! TRBIS REI!! MAOO!! 1 Trels tntcT011c6eo. trela ln• oosnlf.U, tre1' slmboloa. Baita• u.r, Belchior, Oupar, aertam U• ta os aeua nomu. Aaim oa ba– ti.ou a ht.,\or!a, UI\Jn os toeou o, ttmp01. trazendo-os a08 not· 101 dJu. naquela mlltic auavt, que o crfattaniamo derramou 1)1• lo unlver10, na crtaçlo de uma 7,. pela boca doa herola e aan• tos e varõts. Tt.rla.m sido eles 01 primeiro, e autentico, cru,adoa du J)t'ti,:•• çOes que o entutnho d-. manat– dolra de Be.lém ma.Is tarde re– rnoan,, em balumlc pala\TU e obn.1. de redençlo do home.m. J, naquela éra. dent.ro dfl!. 1n1a menta)tdade &l)OUC&da. OI bo- 11'1.e.n& :t,nece J)?'OV&do. quant1o H bu.aca.vam. na permuta de favo• re.a e be.neuu. atrlbulam-ae re- co~ vida tt: rrt.na. Na. Y1d a espiritual. quand<I at tnvoca.va " dtvlnda<Se., em ro1os • pre.cu, a divindade pagA dos bezerroa de ouro. como a dlvln• f~t_r~tfi~:. ':J~;~S:~!~ orere.ndu. lm ,a.a rraçu do• Deuse., eram pagaJ em Yoto1. compu,aa.das em presentes, que eram rtquuaa 1ncomputavel.A. N,.,,." vldo, ncHe penumen• to. foi pornntura . Q\lt AQU"'lt~ msgoi. tio Oden t . prlme.lrnA comparsas da hiatorla de Jrsua, Milt.nJos &ntta. os l"a.raór po– te.ntadoe:. Oreaoa do NU ttmpc. eoll.!4ruiam tü.muloa pa.ra o rt– PoUIO futuro de aew corpos mu– tnJflcad01, tumuloa que eram fa.nt.ut.Jcoa t!:8C?lnl01, Jadda" de riquesa.5 lncomensunvela, aU de• PoSlladu eomo tributo AO QUE vteue JU !t.ar c.ontu com o mor– to ~mlne.nte. o, R,,L, Maaoa. dtlla muma ment.alldad•. ml!to de domlnlo de um Ente 1UbJeUvo. FAplrl• tua! : mt.,to d• utllltar!amo hu– mano. OI ReJa M&ito~ blbltcot. no decorrtt dos aecuto,. cre-eeram. mul tt,Uca.ra.m-se, J)OVOU&m os mundo,. Poram túdo, p,1" vida à fora. Param os famoaos CNtado1 da 4"dade media. 1.quelea que, ti• piorando a F~. rumavam a con– qulsl . e.m t.erru ctt.i&ntea, oontaglados de cub1ç1, a Ae 1m– para.re.m no grande Mottvo. que era a defesa do crlat.ta.n mn pe.. rtcUt&nt.e:. no roldio de mil re• llg16e3 dh 1 eraa.a e tJrmadu no oongenao pübUco unh·e.rul . Foram tudo. Multlplleartllll· se, che~•ram f\O& nos.\08 dia•. nlo em costu de cameloa _, Jn– dumenta.do , de ma,01. mu am todoa oa veicul01, tm todol e» tra.MJ >Ortea, aob todas u ca,,... traveattdos. J' aaora cOll'I o aeu verdade.Iro nome-. na apr~alo mata ut.1n.a e fecunda : Rl'!JS MAOIOOS. Talvez rtll fa.nt.ochet, re.1' de uma grande conlrarta. polltJ– queir01 para todOI os 1oat.o&. pa- ~!°":! "~t=~=C::, e~~ peritos. afut.rad05 eacamoteac1o• rea. qut, romP1-ndo a edl.du , fura.ndo o mapamundl. 11.qam• bazcar111n lodos oa &etore, dA \1- d• publica, - aoclal, admlnia• • traUn, comercial. tudo, tudo .,. F"Oram colabondorta uJm101 da polttlca: habdt lran"1orma• dore4' de 51.IJttm,.,. crtadorM de fdeolo!'iu. falsl!icndorr~ dt nta• tlcl:rra11. QUt uam um pr 1 1 r (Contln6a na oltna p:,i&laa) glaa palqulcu e de !milldlOI lrraclonAIJ que..,,, o d-9111• vlmtnto do /oot-!>Gl! - ou de alrum equivalente de foot-lMII - n• verdadelna lmlltalclD U• clonai que ~ hoJt, entn .., teriam pronvelmentl UIUlllldo formu de expreaolo '1clllael– mcnte contrar1a.s i menltdadl domlna.nte em noao -.O. O canaacelrt.,mo teria - • mente e,;otuldo para um como oanostnt,mo urbano, cnm ao Paulo de,:.dada numa ... Chlcaro d• AI ca- llalo– br.,l<lros. A ca~ U• \Te de S.mpalo l"m'U, - provu•eJmente ,·olt.&do a •• frentar & policia dU OldadN IOII a forma de con.Oltos fDlll l6r1ol que M antlgoJ entre. ftlent11 doa morro, e ruardu-ctvta dai a • nldu, aaora urattadu. O 1&8'1• ba t trla u oon.setndo tio J)U'• tlcular~nte prlmltlto, afrlee• no lrractonal que suas n.odet• na utlllzaçõ.. .,riam clelcO· nhocldL•. com prtJullo para a no~ cultura e para o NU yt.. cor hlbrtdo. A malan4- tambem teria u OO!lMrftda Inteira.mente um mal ou U1ft& tnconnnl~cla.. O d,&envoh1monto ~o 1""'" bali, nlo num esporte 1ruaJ w outros, mas num.a erdadeita t Utulçlo braslleln, tomeu po&..iü,·tl a subtlmaç:lo d1 Ti· rio. daqu•J.. el•m•ntoa Irra• c1ona.ta de noua tormaçlo ao• cJal • de cultura. A caooe:tra• iem e o mba, por e.semple, titJ.o preaentu de tal forma 1IO ,atllo bra,llelro de Jopr /001• •bali que de um Jopdor 11111 t.anu, alrtdo oomo Dom!_, admlravel e.m 1eu modo de Jo– car ma.s quase 1em floreioa - os nore.lros b&rrocoA tio do l'OI• u, brull<lro - um critico da araucia d1 Mario JPUho pode d!• .-..er que ele utA para o 110Sle /oot-ba/1 como Machado de Ao-> sls pa.ra a nosaa literatura. JI· to 6, na altuaçlo de uma eçé• cl, de tn11ea duprra4o enlN troplrat,. Em moderna llDcua• cem aoctoloalca, de 11tuatlo de um 111 apollneo 1 entre .. dlonl.&ia• coa" . O que nlo quer dh:er que delza de hanr alruma cola& de concentradamente bra.stle.lro no jorn de DomJncoa como e1.Ltw a.t1mn& coisa de concenu-ad,– mente bra.,Uelro na literatura de. Machado. Apona.5 hi num e noutro um domtnlo aobre 11 mc,moa que &ó OA cl lcog . - que. slo. por deflnlçlo. apoU– neo1 - J:)OMuem de modo al»o– Juto. ou quase ab!oluto ei:n contraa~e com 03 romlnU• co ma.ti llvremente cria– dor . Ma v, al~em eatud&r a fundo o Joro de Domlnao ou a literatura de M.&c.hado IIU• encontra.ri decerto hu rat,._ de cada um, dando-lho auten– ticidade braaUeira, um pouco de 11.mba, um pouco d1 moltea• ae.m baiana e 1t6 um pouco da capae.lraaem pernambucana ou de malandragem carlooa. Ooaa eue re$,dUoa t que o /oot-baU brulltlro a(utou•N do bem or• dtnado orlrtnal brlt&nloo pera tornar•ae • danaa cheta d1 aur– presu trraclonab e de vutaç6u dlonial&caa que 6. A da111& dan– &ada baianamente par um Lto• nldu: e por um DomJnao1. com uma lmpau.lbllldade que talvu acuse 1uautões ou tnn~ncl.u Amerfndl sobre aua ptt10naJI• da.de ou su.a formaot.o. Ma.e d1 qualquer modo, dama . Sublimando lallto do ~u• • mala prlmJU,·o, mat, jo,•-• maia ,1,menta.r, 1111 noua cul• tura, era natural que o /OOt• bali, no BrL,ll, ao eqrande• cer•u •m lnatltulçlo llactonal, 4,Jlgrandecee,e tambe.m o nes,o, o ducendente de nesro, o mu.. lato, o cafUIO, o me,~. • •• tre 01 melo.1 mala rKffltM, - !.,to l, dos ultlmoo vinte ou trln• I& •noa - de ucerulo -.i do nearo ou do muJato ou do cah110 DO Br..U, nenhum ... cede, ,m lmpart&nola, ao /oot– ba/1. &lsle upeoto do duenvol•l• monto do /oot-ball no llnalj, tlxa-o Marto 1'1Jho com - penetraçlo, uma •-Jetl'lldaU, uma aerurança, uma mJD.Gcll, UIJ) luxo 4" pormenor• llplft,, catfvoa, que tornam NU 1111&le obra de tmport.&neta para o ... tudo aoctotorlco e ~ da aacena&o do nesro o cio -• lato na aoelectade brullelra. O cront,la .. partlvo, Ji tio ... ml"'do pelo Pod• de ....... com que tem v1vldo n 16 Jo– ro• dramat1e01 - o doo ..... lttroa com oo W1IIULIOI, 1111' exemplo - como o, OOIIIIIN doa nportu no lllo de Jane!• ro. •PTNIDta-N, Dllte 1111 1111• vo trab&lbo, - ...- .. que nunco daquela NClolalla dos uporltt p,na a Gual - do, qua deaejarlam - Mart. PlJhoNencaalllJlar ... _ mall, a&ra•• de - -la dmaoracloa • m&ll pro,- do UIUDto, -.r!tor .,U a plutloo, Marlo Pilho ' •talll- -ullaclor tntellf•nte e __,.,to para quem a hLll<)rla do /001•""11 em ,,_ pall pareoe Ji Dlo tff mlo(tr!o nenhum. Nem a bla– tôrla nom a at.ualldatle. Dai • Inter•- du pqtnao - qqa rt\llllu auu o-.ac,o., o - ..1,_ aollrt o IIOlrO .. ,_ bali, •· ..to llffO de Marlo PUM UDI doo maLI ortstnalt e .... I.UlflCIYOI ecl.,_ UI~ por lnlllelro, tJlllmamenlO 911, t&IYa ª"' IIU&llu• .__ - quo 1' quuo Dlo me _.... eom o Y11or • a ortatnalldlde de talento de qualquer doo dGla ROdrllUel, fllboa do Ttlbo li&• rio • lrmloa de Jloberlo - o pintor lldmlraffl - ua ur. do mUlbtr matou tio J- - li •• pqlnas a que Junto IIO• ra eJle prelllclo lnuUJ, com \'W• ~adelro encanto. lalltu forua u K\Aff'At6N torta e no,u - que me IW'J)reenOerul,, • • • • .

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