A Provincia do Pará de 23 de março de 1947

___ D_o_n_1i_ng_o_,_2_3_d_e_M_ar_ç_o_d_e_1_9_47___ ~ _ ______........,___A ___ l'lCtS_:_:_~~~mA=-=_:::nt,::..=...:_1'ARA==----------------_.:A:_:RTE E Lifllt\tf'Ol?.A - Página 7 SOBRE UMA VIAGEM 1\/laria .Julieta DRUMiv!OND DE ANDRADE O UEM pas5ou o nu!s de ja– neiro na Argentina não ,_ zemiu calor ,ao contrario; a mt'.".1115. e::-::i f::-e~ca e a noite, !rk.. Po~·ém. como <i tri,;te via– _iar. A pe::;sêa cs;;apol':' feliz. ~fim,l deixar o Rio dépo1s do Natal e do Ano-Bom é um su~– piro de alivio. Esse tempo de nozes e chuvn, tomo foi o de 1!146. em que ,;e assiste lmoYel a'J dominio do homem rico so– bre o pobre cornçto cristão, ctci– xa o povo r.,s;o cansado. To– <1o;, o'; Me,1inos J'!sUs têm .a máozlnlu 11.ssim de lado, ter– namente copyright. e ninguem ,P lembra de que a vida terá ás ve~es. quem sabe? alguma noção mais leve --- Já não di– rei lumino~a -- que por alguns mc,mcilto;, i,alvaria o rest.o. Di– gamo~. por exemplo. que n n ,·e,– p~ra de Natal os comerciante,;; dist ribuam de gr::;,Ga a~ r.11as mercadorias: o H'tign qualqt:cr ao pre'}o ne,rhum! t;ão. esta– mo& desmm·ãlizados. li:' preciso con~e:- rabanada . ,eistir "\eJtido cô.r-de-rosa no reveillon. tudo carlssimo. comprar. vender, di– nhc~ro. dmhciro. ,\ Arg::mtlno er imµoluta , e podia-s~ pen• isar r.111 fuga . Eis. portanto. o nos~o peque • !'lo t:1:-lstP--. risonho. q:1p tom0 o tnm,. e cai no olhar do Ues• t.ino. "E•te. ,iá se sf. O". é s~– uhor ComplE'to, não aceita <\?– voluçôe~; a tira as malas e a pequena alm;, µrec1mndo de eoisa rliferentE'. numa cablnez1• nh:;i re~trit;J. SuJe:r:1, falla cla– gua e o con~eouente banho rte ag,1a dr- colonla, deixando .~o• bre a pele ess;; frescura ràpl– da. i';IUe ncentúa o acúmu,C'l de pó. ., mesmo ve:•df' ~empre P."ar– .:-arado M3 campo~. O viajante. que prefere azul. se amola um pouco a pnncipio. mas acab~. conformado: afinal. a paha– sA.gem. . o nosso Bra~il. meu caro. que riquew,! 1.'udo tem que seh lindo ,pelo menos as• 111m o afirmam os outros vla– janaes. ,. eles t.eriío um certo ennheclmento de causa ·•. En– t.A.rdeos. vem a lua. redondi~!li– ma, despejando a hora. de dor– mir. que é de todas a melhor. Ah, o sono, este sim. substtm– cia. universal, que qualquer va– rão, culpado ou insonte. pode ·ingerir sem medo, e voar. Por~ q!le o resto ,lá não lnteressll tanto ao cavalheiro que preten– dia sair da Capital: São Pau– lo e Buenos Aires são sem mu• danças, os homens que passam pela calle Florida são q.s mes– mos. é claro que são; que e!ltáo !IUbindo Ouvidor. estacionando em Gonçalves Diaio: @, á. tardi– nha, sendo comidos pelo oni– "bus 52. Que tremenda fixidez. todos se pJagfam e têm o rosto. o ~esto coruit3,ntei; c.n!nguem varta·1; olha as bocas, as per– nas feias da, mulher arsenti• \o, ~ous costumes, e~te ou aque– le carater impre5cindivel. Es– tll.3 linhas. entretanto, não pre– tendem ser uma cronic1'. e mui– to menos informativo., . prlmei– r.,_ por cn:;~::::a do a;;.tor q:ie, hela:s! não sabe fazer crónicas. e em seguida porque. hoje ~m din. com tanto navio e avião por convocar, a Arg1mtina é praticamente um pontO o~riga– tório para quem deixa o Bra– sil . N'J ca"o em que os leitores se lmeresrnm . pod1amos acres– centar, como quem escreve um boletim,. que hâ na cidade o grande teatro Uolón, cujo a~– so~lho i! movel. conforme as nece~1dader cênicas. e que po~– sui sob os bastidores uma o!!ci– n3 própria, onde são fabnca– <lo:: l'', ceuarlo,;. Que D11lcina N,t'.'t laiendo sucesso. com sua:, rP.pre~entações de •'Lluvia" , Que P poF, e r,;;marada e honestl"!– ~imo 't,f.1 chofer devolw••J no dia ~~guiat,, um embrulho de tino~ ,:3q,1ec1do no ta:s:i. e o moi;o da ,avanderi>1. achou cem pesos tio bolso de um casar.o, manrtou-os dPpressa ao dono• . A vidi, nãn e t~o difícil quan– to ,; deete no;,;~o pais de !ilas e carencia, mesmo porque filas não as há, que a condução é abundante. Vêm-se pessôas isempre saud&veis, gordas. na maioria; mas todas respeit11,m •.com raiva ou receio, se não fôr com amor,, El Gener!l.l Perôn - senhor meu deus todo poderoso. que é o rei, e abafa. O Plano Quinquenal é vendido nas eis– quinas, anunciado por auto-fa– lantes em caminhões. distribui– do nas institul:;ôes que os tu– ristas visitam - arma do bom cidadão. Hâ comiclos diarios, em que os operários agitam bandeirinhas P. dão vivas ao benfeitor. Como já conhece– mos. Donde se vé : tudo velho por este mundo afór~.. Já no Rio, em pleno calor. o turista com– preende em que engano cáiu. Em vão: daqui a pouco outra ve:,; terá Yonti:.d~ de fl·-~e em– bora . F ir:á. o que é pior. para ounos ambient:,s p:·onweis, em que subsista. lncoruutil, algum <'!lemento por cle~cobiir, Pen,a- rll que o trilho de um trrim re-– :;ol\·eráo o problema, e não se <'Cltivencerá r;ue a cerra é !acri– Yclmente redonda . Poesias Escolhidas Adernar VIDAL !Cop r;i;:nr. dcs Uiàrlos AS$oc1ados) Com este titulo de ''Poesias Mcolllicias". Adelmar Ta.vares reuniu um bocado de suas pro– duçõei: de 1>0etii. sentimental. ~P.mpre ciommaóo pela emoção. Se,i espiri>..o nunca reve liber– dade ame ás ex!g-eridas .suaves de seu granae coração seneivel. E ' interessantr observar-se r.o– mo ell'! ~e mostrn 1,:ual : jamais rnudou as tenaencias tio pro– mmctàdas no t.emperamento li~ :rico. O tenipo que tudo des– troi ou modifit:B, nào conseguiu dobrar a alma do poeta. Per• manece ele o me.!lmo. intacto e cheio da pureza que nunca o A.bandonou, olhando ou viven– do os !enomenos roclais, mas sobrepondo-se a tudo com a for– ça primitiva da v1rgindadf.!. Um homem essencialmente bom, es– se Adelmar Ta1•ares, a quem me prend@ antiga afeição - ~ de ~l maneJra que receio m" fal– t.t.r liberdade para com~tar a .sua produção poética . Mas apenM me quero repor– tar ao livro Que ele mandou com o velho cl\rinllo de 11empre. Atnda as~im experimento relu- nclas para e\ itar i,oai;iv@ii: transbordamento~. Como nào me considero critJ.cc:,, como na vtda n da !aço z;em o toque da jUstiça. e tambem da, am.tzade, ver l!e sai :;ilgwna coí– s rovelte, lato é: nadas com opassad\'I e com os seus sentimento~ inal~eraveis; até as esr,re!As sobre o 'I'amisa. nas escassas noites de verão. lu– zindo medro3as e. por vezes, cnberta~ de nrvoa le1°issima . Os barqueiros comam que ouvem. nessas noite!I, Vozes soltas, pelas aguas. a chamar. Siilo as vozes conhecidas Dos partidos companheiro~ Que afundaram, no mar alto. gero voltar. 05 episódios corriqueiros as paisagens aparentemente 'sem irnportancia, um geHto - e tu - do serve para o poeta por um Pouco de sua alma. Ou multo tudo quanto ele pos,;a dar. Nã; há limitações para os casos de~– sa natureza. E isto pelo tato emocional se achar imperando soberanamente, :;em encon.rar :pela frente o m~nor obstaculo, não quer conversa: sente, por– tanto, 11 obrigação está em trl\nsmit,lr aos outros o que vai :;. e n ti n d o. Mas não se diga que procedendo por esta manftira. de8preze a elegancla de llnguagem. as palavras a- 1>ropriadas. Isso não, até s~ pt•– de registar certa preocupação •@ste não é bem o termo jus– to, ern escolher para melhor se expressar. A / DOIS POEMASG":: Alphonsus de GUIMARAENS FILHO (Para os "DIARIOS ASSOCIADOS") SONETO A MISTERIOSA SE MJNHA NAO SERAS. SE DA T~RNURA ESTAS --· CASTA, àENSIV:ri:L. DEFENDIDA CEU~ T:li; FACA FELIZ POR TODA A VIDÁ E PARA SEMPRE TE CONSERVE PtJRA. IR.E!; SEM TE COUll:R, A TERRA ESCURA 01'<-0E ARDE A NOI'X'E, DE PAIXAO RENDIDA E A "PROPRIA NOITE FRJA, COMBALIDA. PAREI GEMER DE INSONIA, DE AMARGURA. DISTANTE FICARAS -- NOS BOSQUES CLARO:S, NA f"JABA MAIS DISCRETA, E DF. TEU!'\ ZELOS DISTANTE FICAREI -- MAS DJI' TAL SORT:8: nrrF ~Hr'.M VEFET RJ.DQlTlí:R "FUSOS .\!AI~ i,iAROS. :SOCA MAIS LINDA E OS OLHOS-..: o~ r•~i::.BLoS . DEUS TE FAÇA l"ELIZ DEPOIS D.A MORTE OH GRANDE ES'PANTO DE ESTAR CAfDO ~F,RIA APP.:NAS UM l'iORR!Sü :u: A ~mrr~ lR~'iJ"'A.ftA\"EI DES'-~ERT.-1., ABB!h' 0:'-1 O:.HOS. MA9 SEM'. 'l'F.MOR: 7'~A3 POP.'.TAG NFG...,.>\~. TTM LAHE"'J'TO HNDO D.E LONG1'1. TAT,VEZ DA INFANCIA -- LAGRI.M:A. ESTRELA NA NOITE TI~IA QUEM SABE O VE}iTO. ~F,.RU APEN.\:,: A I~DEf:ISA(~ l")'F, C~l r:r.:v.: l'ERCO"{RE VEJ_,H,()f; 130BH \n03 VF.LHA~ GAVETA~ F, VAI DE-BRUÇOS BUSCAR OS DIJ\8 MAIS ESBATIDOS,. VOZES. CAl-7TIGAS. CORP03 TOM'.BADOS, COMO SOLUÇOS. , OH! GRANDE ESPANTO DE ESTAR r:AIDO. fJ"i<, P'JCAR MO~'i'O o A f:I ,AF1'.DA D•. DE ALGUM.'1 RUA' FICAR NAS LAJES. NAS FRIAS LAJEl3. NA"' =.,:rA8 I ,f\.JES QUE f ffi,1 SANGUE ANTfGO COBRIU DE CINZA. DA CINZA AMARGA DA ETERNIDADE FICAR SONHANDO. MORTO E LJSEPüLTO. \'Ermo o ~·AsSACRE DE EBT.R'!;J \$ (RUTVAS (')OMO CRIANÇM! SACRIFICADAS. FICAR NAS - PEDRAS, MORRER NAS PEDRAS, MORPFR >:_A,S PED! 'I.AB [ENSANGUENTADAS l epoca e os críticos de Patroni e Siqueira Mendes Ernesto CRUZ Nada mai!! 1·uiavel qu, e, jul– ge.ment.o dos contemporàneof. Embora :qão seja. novo o c.on – ceito. nem por isso perde s. opor tu n i d a d e, toda "e z que, ao pesquizador do11 arquivos públicos. é dado manusear or; document.os que retratam .-po– cas e focalizam personai;iens. /Para. A PROVINCIA DO PARA') demonstrou grande <lost' de idealismo, conseguiu arregimen– tar à Provincia a favor da revo– lucão liberal. renunciaria 11, candidatura. por– que quero que a minha elel~ào seja tão Une como deve ser, e J~ qu"' não a.ceito imposii,ãf> de nmguem. ná<> quero tambem que al~em se,fa obrig-ado a vo– tar-me! Quem t~nha o ensejo de com• pulsar o& códices do nosso Ar– quivo Público, onde estão cole– cionadas as milhares de peças que revelam nos seus detalhes, as diferentes fases da nossa for~ mação histórica, desde o~ albn– re5 da conquista aos fagtos rP~ volucionãrios que dPtnon~tra– ram a.o t,ais a ribra cívica dn nosso povo, há de f;car. pasma.- E o fo! uslm que o Pará che– gou a ser a primeira unidade br11.silelra, a pronunelar-se 'p@lo império da lei, contra o absolu– tismo. Porém. no dia da vitória , ou seja. na manhil oem one os <:or– pol! da guarnição militar deita•· ran-: por terr"- a ,Junta GoYer– nativa , não aparect>u r,o ponto convencionado. nem as~lnou o documento. onde og ~eu~ correU– l1"k1>1ários firmaram irr11strita solidarfoda.df ' ao!l ~eu1< Irmão!! d'~.lém ma'". E~SP ,rest.o dt> Patro– ni num: fol. sttficientementP ex- ·<? deputado ,Joãn Lourenço Pai~ dF! Sousa. que o r.aufftlca– va na tribuna. fa11 alustío à ,"!A– ta da;, ele!cõe~ qufl Já estavam próximas. !11sinuando que não hav.,.ria mal~ tP.mpo para pro– paganda pol!tlra. :::: Siqueira 1\I..nde:< Tesooncte: - Já nln '!c;tá long-e, ·senhor depuhdo, e flo114' rerto qn~ se a minha ca11rlidatur11 não fôr vnluntari:umintc at.1'ita pelo~ fflflllS atrJdos e amia ca O Negro ball do no Foot.. Bras il Gilberto FREYRE IFE, rr,arço - Aqu I e~– R tfl um capitulo àa histonl'i. do foot-ball 1io Bral!il que e Lambem uma conr.ribuiçáo ·,,a- 11osa para P. históri;i da soc!e'– dade e da cultU!'l"- bra5ilelras na sua transição da fase predo~ mmanlemenu; rural para 0, predorninantememf' u r b ,1 n 11. Além disso. a& paginas mais su– gestiYa~ de Mario Pilho 1101, põt'm diant,. !ÍO conflirn entre esrn~ duas for,:as 1mens;1s - '1- racionalldade e irracionalidade - .:o comportamenw ou na vi– da doi. homen~ . Nn ca;w. ho– men~ do Brasil . Homens de uml'l soc1f:'ctar!t> hil.Jrid!,., m!'.,tl,a , cheia de ra11,e:, nmer!ndia~ e :dnranas e náo apPnas euro• péie.•. Crew ,nian c:1icJf'r novid"·ª'' !le– n1mm11 r~petnido que por rrnz cta imrituíçâ::> con~lderavel que ,1 1on/. -br.// tor•1c,11-~e em. no•~o no~~o pais se •~r,nd,.ns:arn f' "e acumulam ha ano~. velha~ energia, p•irm1('a' ~ i111pt1lws i!Tae1onaí.~ ,ir. 1 honlF?tn bra::,i1Pi– ra em bu~c" d?.. ,ubl!maçào Es– ~" s:ihlimB ção r.:;tav,; ou•rora ap:ena., na opon.uniciadi:"' parii feitos heroico; ou açôers artmi– ravei:; que n l!:xerclto. it , Ian – nha e a ~ flz,oJuçõts l"\o:tls ,m mer.M patriotir'as: abrfüm ~os hrnsileu % hrancc,,, t•. principal• me~ne. me~r:ços <.n de côr. mai~ cransb:irct,uue·, de "llerg,as animais ou r.le impulso~ Irri\ - dons,!~ . De'fe~ PfJP-ntias e des– E?l'. impulw, . aigun& eram de i<entido sa dbta . outros ma:so– qu1sta~. Fn~ exihiciomstas 11u– uos -nardsi.,t~;-. O qiJP.. hune:s– tamen~e 1·econhecido poi,: tal~ elemento~ ,;:, encontram à r~iz de al~un-ia~ da,a, maii;. bel!IS expresõôes <:IP braura, de herc,– ismo e de 1·alor até hoje prati– cada• ·pelos homen~ de qual– quer cõr. condição ou c11ltura– nãn importa em de,conhecer-se a ;zrancte:z:a ou a belez:> de,;sP.s feitos ~ob forma dat< sublima– ções que ;,,tingiram. Isto quando essa.~ "'!nergii,.~ ou esses impulsol'o. ,..m ,•ez de as– ..im ~e ~ubllmarem ou de •e ,R– tisfazerem o::om os esportes ou os quase esportes, rurais dos dia~ de festas. OH do:"' dias ;Jo– muns. dominante!' no Brasil pa– r,riarcal - a/ll cavalhadas. as corrida~ atrás de boi&. as caça– das, as pescas, as noites mtei– rns de samb:1 ou de dansR, ex– ren11antP.. a~ largai, caminhadas pelos sertões, ::i. caça aos ind!os ou aoi; negroi; fugidos. a fuga do~ n~gros aos feitorec; ou ii melancol!R ,I;; rotma agro.ria dM engenhos e fazendas - não .,e de!?ra<tariim moral ou soci:\l– mente em proesa~ r.omo ;,~ rl,:, ~angaço ou no, rabo~ de arraia gia" psiqmcas df' impulse lnadonrüs que sem o desenvol• vimento do foot-ball - ou de algum equivalente de .toot-bal l - lla verdadeira institmç!l.o na - cional que é hoje, entre n<,g, teriam provavelmente assumido formas de exprP.ssão violentr,i.• mente contrarias :i moralidade dominam.e em nosso melo. o ca11gace1ri~ml, teria provavel– mente evoluíao para um como g(J.nvsterisr,w 1.rbano, com. No Paulo degradada numa tub– Chir.ago de AI Caponer; 1talo• hrasleU"os. A <Japoeiragf'l'll ll• ,-re de Samoa.10 Fen'az, 1.ena. prcwa \·eJ111eme voít-ado a en– irem.~r a policia da~ cidAdf!. b a form:,, <le conflicos mais ~rio~ (!U(' (\.'\ l\Iltl\1:0S entl'P. valelll,PS do monns ,. guan.las-cfril' cfa,; "' ,__ nictas. aijCJrl\ asfaliadM. O m• bn i ei'ia "" cm1servado tin pu– w:ularmP.nl,e J>flmiti\o, 11{r1 a – no trt•p,C'ional que sua"' moder• na• esnllzações .seriam desCO• nhec.Jda,s. c<•tn pte,1uíz.o r no;~:i r,ulturn. e para o st'u '1~ g,H h1brido . A mata c1t> em ~ambem teri11 »r conservad 1nteirarn.en! 1• um mal ou uma. mconveniênda. O des,.1wnl\"imento dn !oot– ball. não num esporte i al a outros. ma• numa ,-11rdad tr , titmçào brar.ilelra. t rnóu .llº~~·1vel a ~ublünação de ,·t~ r io1> daqt.telel'< elememo, irra– dnnais de nossa !o:-nu;~ o eo– clal e de cultura. A cal) OC.l.ra• ,gem P. o ~amba. por ex~mplõ, e~tao presentes de ,al formã no ei<tllo brasileiro de jogar / O<>f• . na 11 qu., dP um Jo~dor um tanw algido como Donunao,, adm!riwel em 11en modo de JO• gar mas ouast' sem 1lore1t>~ - os florelros barrocos tão do ro - to bra.s1leiro -- um critico da argucia. <le Mario Filho põd" dl• : 7.er que ele está para o no~~G ,toot-ball como Miir.hado de - $l:o; para .a 1101'53 literatura. :~w to é. na situação rle uma ,.. . e– cie ti!' inglês desgarrado entr tropl~ais. Em modern:i l!ngua.• gem ~ociolo1?ic0.. de situação de 11m "apolineo" Pnt!"e '·dtC1nhi11,– co~·•. O q:.1e não quer cti:•er qus deixa clr. haver l\lguma co1s11, <ie concentradamente bra.sileirn no Jogn 1e Domingos como ~XlSt<l a lgmna r.c,i~R dP. concenti-ac:•– mt'lm~ brasileiro na literatur~ de Mechacto . Apenas há num .e no11tro v.m domínio sobre .~f me,5mos que só os cl'-ssico1< - Que são. por definição. apoli– neos - possuem de modo am:o– luto. ou quase absolmn e:n contras:!' com os romànt.1• CO!': lliRis lin-P-menr,e cria - dore,.. Mi.~ vii. al~uem l!t::tuc1ar R rundo o Jo,ro de Don>ingos t'U

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0