A Provincia do Pará de 22 de março de 1947

A PR01/tkCIA Db PARI. Sábado, 22 de Março de 1947 _______....,.____ illmm;r,_.. _ ...,._w;,.znzsn::,, ... _,,,,.,.__,s==· ;;...;..,.,.,. •• ..,,.~._,.,,.... -;f']';:Ya,;:= ·;.,·•i,.:;:a-.._.........__....... ,.....___ ~ _ ...... ,...- • -·------ ---- ·- - ------- Na gravura ao alto, vê-se - à esg i,er.!a - n r o1>1lecida ,. tradicional eh aminé da Usina de Eletricidade, lançando as interminável~ r.◊lunas de fumaça negra, quadro que diariamente 11e repete, comn prova dP. que ainda está em atividade; no centr<>, ao alto - parte da grande caldeira N. 0 1, a maior no genero, que existe na America Latina; em baixo - o "cemi~rio" dos bondes, isto é, u oficinas de reparaçlleJ da Pará Eletrlca; por último, à direita, - parte <lo grande depósito de óleo da U1lna de Etetri~dade. (Fotos de e. Pinto, excluti'l'ldade para A PROVINCIA DO PARA). Ataca a ■ #1'-I , oes para erguer ara b r ucelose o gado de Belem Vinte milhõe no minimo par evitar a falencia imediata ·------...,..-- -------- A doen~a transmite- se a s ser s humanos Pode provocar o aborto na mulher e a "febre ondulante" no homem - Devastaçâo no gado cavalar de Marajó, provocada pelo "mal de cadeira" --- Possivel também a existencia do môrmo - Falam-nos os veterinários Lobato Bulbosa e Elizio Araujo Correu com insistencia na cida-, TALVEZ SEJA O MORMO I zindo a chamada "febre ondulan- de a noticia, já publicada por nós, te", e a mulher, em quem provo- de que o mormo estaria debelan- Finalizando suas declarações so- ca, tambem, o aborto. Pode-se ad- do grande parte do rebanho bo- bre o assunto disse-nos í! sr. Bou- quirir essas doenças, com um vino marajoára, concorrend'J, as- lhosa que o laboratolog1sta Flizio simples copo de leite puro, sem sim, para agravar o problema do Araujo prossegue em seus traba- er fervido, ou uma coalhada, on– t~bastecimento de Belém. lhos de pesquisa em busca da ver- de o germe melhor se desenvolve. A respeito do assunto, a repor- d_adeira doei:ça, cendo mesmo pos- to.gem de A PROVINCIA DO sivel que S~Ja o_mormo a c~_usa- DEZ CASOS POSITIVOS •ARA' esteve no Serviço de De- dora da_ dirfmaçao, além do mal {r.,,c,(3 Q,:ll't"l.-itó,-.io An11n,.,1 nntio nll- de cadeira . _To CV0.1'1"\Í:1"101'\"'lt'\C - n-,.n,cc,:11_ Por que não funcionam os telefones automáticos - Circulam ape– nas no momento 30 bondes dos 102 que possue a emprêsa - Falta de operários na oficina de reparações - Na Pará Eletrica só se trabalha por amor - Uma entrevista com o interventor interino da Companhia A cidade está ameaça.da . ele vivar eternamente mergulha.da na.~ trevas, sem transporte e com suas indústrias parallzadas, devido a Já ~ablda. e ca– lamitosa situação em que se encon– tra. a Companhia. de Eletricidade Pa– ra.en• e e que, dia. a dia.; se agrava cada. vez mais , A crise está a. ponto de consumar– se, pois, caso não seja. concedido o emprestlmo pedido pela nossa com– panhia de força. e luz, longe :nf.o está o dia do colapso total da empresa., que de•de 1905 presta. serviços à co– letividade. 11'41.4 O !ilU".Rli:TÃRTO --.Não se 1ncluem ai os Juros de– vidos. arrematou o nosso entrevistado MAIS NUMEROS --As dividas da emprê•a - pros– seguiu, - orçam em eêrca de 4 mi– lhõe• de cruzeiros, sem •e falar em ordenado~ de cêrca. de 1. 200 pessôa.s, concertos da material rodante, tur– binas e caldeiras e no pagamento do combuatlvel. Para isso temos em caixa a "bagatela" de 60 mil cru– zeiros. Com vê a sltuaçlio não é das me– lhores, e eMes 3 m!lhões de cruzei– ros, nem para. pa.iiar as nossas d!– vldu, dão. prarmos dois grupos geradores. com capacidade para 2. 300 qu!lowatts ca– da, ficando a emprêsa de noo en– tregar o material pedido, no prazo de 1 a.no. Pagaria.mos por !sso . .. . 4.500.000 cruzeiros, dlspendendo ma.Is seis milhões, em mudar toda a rede aérea. de fios . Mas, até o presente momento, nada podemos !azer, O QUE E' NF.CESSARIO Continuando-nos a falar sôbre & Usina., declarou: --Para. um serviço -completo de reforma da Usina, em tudo que fosse nec!!sár~ . d_':_yerlam ser dlspendldos

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