A Provincia do Pará de 22 de março de 1947

-f. lAI.IJC,l!l.. 11. J.J.V ',.1.-.-P ....,.-c;~:..:r,,..,._,.., ~l'St~(l.twia Pública, CfJffl, A .. ~ til ~rta. Helena Sacco. À.pós a ce– rimõ,üa nupcial. os nqívos re– eepdonl!.rlo o,; Aeus eenvídtd&9 • ~migo11. · MARIA LUCU PDODlDIO– WILSON C.AVALO.ANTI -:- Rea• liZl'l."1,,: hoj~ o <!nlacg wia,trJmon· 1 d11, prend~a. ~~nl'lorl.rlba. J,lafÍI!, Lucia Miranda, Pinheiro, filh1, do i:. Rtldolfo da. LW'í Pinheiro. e .sua esi,l,sa, sra. Ad11Ildza, Miranda. P\• nheiXo, "'.-Om o sr. WU~n C&vaI– eanti, rádi<>-teltSTaftsta, da. 'BHt Aérea. As ct"riln.ónia,s eM1 • w!ligiou, ael'áo real1zac111,;11 u re,;id eia do,; pais da noiva, à rua Veiga Ca– al, l'!M, -··· A~aliP ·n.P. ho.jl ', o enlace m,,tl'imonial óst 11e11horinha J,farja. ÃU... 1 ":'f Rocha. t! Silva-, diplmna,nda, ãa turma · a.ue ama,nnl. cotad, a,'4.f; ~lo ln,Utu~ l:'t1,f'&t.,M dt UMç~-0. .filha t.dotiv~ do ~r. José Nunes .Bastos e proteggo.. ra Marit, ds Ot'!11ceiçi!!I Basto., com o professor Nt.Tlin, Tabb de M,er,at~, qu" '.<!eri n seu J)&raninfo 1)1,,QUelit ,;erimônh"· Otl " 1:i~U 4' rel1&1oao. T4'll- liar-se••lo. r,. per:t.inmente, no .,11.ut.e Af.Ul t igrej,. de Slo .,_nclseo Am11,nhfi, ,.,m ,;ua resid#.-ncl&. à. b>&v D, Romualdo de .. !--.. 4 diplo~ J'l6& r~pcionará. 111!'1.l• co~vtvat!, · em · ~1•, rl!iddlneia, · i. avenida Senador Lemos, 830. PROOL41UJ3 DJ: CAfJA'M'BNTOS ~ cor.rendo. 05 proclamas dos oasamentos de: vttórlo Saeco, funeiénádo mu– nici.,.i, -eom M1tria Jt15é Peretra fl ann. 11rênd'e.s doi:nést{!!AS, am– bo :r"aidente~ à. passagl!'ll'l. Pon,.~ i.c,, ». - Manutl de Morais Sarmen- - c,perim, eom )(arta José cP'e:r· reira, pre11-dM domésticas, :resí– ~ at,e :à. rua 12 de Nevembrt,, ~ e 3', re~ivamente. - -Joio Móra,i~ 14,rinhti. r,ar– JJi~~ro. re15tdente i, pasu1em .P11;\'Un1t, U , oom Iim~ Andrade 'Boeh11,, prendll,1 don,égtic•B. reai– dente i!, tH,-re- Moftte Ale- rre, !Hi . · --Antonio Tomu CJ.rv11,lho, rí.dje-telerrafi,st. , flom l,(11,rina Crial>itn de Sou.!111., preruia11 dt1- m, Jcu, 11,m1'õl rr.ddent.e •~ rua llHffl'II, JiJene f, 2H. Todoe 011 nu~nt.l!F> ,"IM'I ,ie.!~ i– J'fl" e pa.r1,1nsee, eom ex~ o doa dois últtmo1, qu'fi ,;t\e naturat do Mai:Jnl,lín: OUÇAM : 'l'U.. Ofl n1.1be1ltl!1 recepcio.natio :M A ~• de 1;11u rtl&f6 . RAD IO T UP I ,_1KAVILHU~U! PELA PRIMEI– RA VEZ CENAS NO GELO EM TECNICOLOR, em E' UM PRAZER Sonja Henie D~""SUDO ll!O GILt' O ''-T(CO-Tlt;O" NO l'VJJ•'! UM NUMEI\O Ql)'lt 1~.-.· e•uuit UWIAÇ.&~, Ufií EIPJIIJ'l'ACUl,O MA!tA"l'ILRO!!O, eoM MICHAEL O'SHEA . ~ BILL JOHNSON A "WAKHlllt 118011" 0.IUllULHOiAMl!lNTE APllESl!lN'.tA 8 PIL!lllt .ll!IU:l(!Jln MULHER EXO rf ICA o FILME q tJJ JS,♦.'.l'IJll O "QCftaJ)" DI lULUT RU Mt>I ~!'l'AD05 UNll')OJ Jt NO B&,UH.,, eo GAllY COOPEK INGRID BEltGMAN e FLO'P ". R-OBSON Onarta-f eir * * * * : -- RAY MILLAND º"" MARJORIE REYNOLDS • CMl EIII■ atMY ■Ili( · PEICY WAUII ffflZ *************************************** . - * * * * * * * * * • * * * * * * OLlMPIA IRACEMA UARA 1 POPULAR POEIRA .l'c 15 e às 10 hi. - Ultimo - .l's 14,M ~ h 10 lo!, dia de CHARLES BOYER, RURT .. lt.. lllLD, - "O Retrato de Do- .6 'e :N lu . A Fllhtl I • lm– .POrndnr aa •1n. Explosão mu ical eom ,l.lC O.l..... e •:a .. kora1 - UL'.rlM"-$ DC llllr'l'T'I' Gtullt.B, ma Mulher e - . A's 1'.311 • ,i\.~ 20 horlll Ulthnas d" O Vingador Invisivel (Imp. até 10 »nos\ --e-- PAIXÃO r ian Gray" Esposa de doi marido Diamantes Meu marido tem DE ZINGARO com. GIIO•Gt; U.ND ltl - l4c• ttior d eoa DON AMJICHE ~o• DIC1t ■A'TMt:I Segre OS - -~--"·--- -- - --- - NO IRIS: - Hoje, às 20 hs. - Ultimo dia de "FLôR DO LODO" (Imp. 1-8 anos)-R. Milland MATINAI,, XMANRA. NO IltACl!lMA: ''PADl:.O Dt: ZINGAltO" - MA.'l'Tl'IAL, AM.ANJU., NO GUARANI: - "l:l'i:'PLOSAO lltUSlCAL" ,•na • CAPITULO XXXIII - Diante de .semelhante or~ tlem. diue a supp,riora, eu só tenho ~ inclinar-me. - D i "n,Jio voa,~ai-1 Qrd.ens à irmã de roncu. que st" reeoM lh"· ~ St"!U a.fjoiento bre uma pessõa viva nào ê ab-11 solutamente a pedre. do tmnu– lo, é a. porta de uma pri.s~o e , tQde. porta de prli;fi,o pode ser ~b~rt&. A O NOSSO FOLHETIM ESFINGE VERMELHA 1 O cardeal aproximou-se pri - plet.amente nua. a parte um ml'lil'o e mau grado o odor nau- trapo que a (".Obri:J, da cint1tra ·aenbundo Q.Uf . ~ desprendia am: joelhow º"' seus f'.abelos dessa tumba, colou por sua vez caiam sôbre as espâduas e as o rosto nas barràs, procuran- pontas varriam o ladrilho hU• A'!-. ls 1, 'li.era• • l!A!lAU. l"' hl'l'l'&s - ~ae. :OM:: At11da que 'Pareça. hterinl, Ull - •tu,rt: Do Fundo da NQite ·lmp. até lO anc-.111 • cnm. TOM C0.1\111".l ·; e Johnny Anpl ,lm!I, a.tt 10 1 O• I O,Olfl_ Gl'.C)JtÇJI.: P'.A.F'I'. 4• ~A!'tDl!:: Cr$ :t,50 " e~ :.,e 4' NOITI);: C!$ ,.~o f! f;r$ l,(la UNIV ERSA L l'J 20 hnr.. - Mar. DNf; •~trilia do querida GEORGF; RAF'.f, - .J ohnny Angel 1Imp. até 10 lll.081 com CLAIJJE Tft.lWOlt :e O crime do farol fflli ftAL., à• l{,M ., ~ A42'H - Nu. ·D'!C'I; df! Mund11 - "'1tu<i1<thto; .T ohnny Antel 1Imi,'. a.t,;. J() MU)t\) t,MB . GEORG'I! ltAl"'Y', • Do Fundo da Noite 11mp. até lfl ano3) eom TOH CONWAY. A' T,ÜtDÉ'.: Cli 4,50 e C,$ 2,411 4," NOM'JI;: CJ1 UO • C~ :Ulll VITÓRIA ,\''s !t ltoru - '.!1tréla do roma11ee múslcal eolori«o: O coração ··de uma cid de ••,-·.,..---,~-----w___....,-""'"'___ 11esu nll1t-f11lra, llll Mt11Jt1r,u, "ALCOVA. D.l MORTE'' - forte 11,aaa. po- . - 011'1\\l irmi Pe1•pp,tua ? Disse a .1uperior;i. Obed.e(!l'li. · Irmã P~i,,etua depo._1;trou a 1 v@la tln ma~ alt(I degriw que l l conciltm.·11.. ,i,o· po1:1tigo, . entrou por ~ua veE ~ feehol\,-~"- 0 card,(l]ti.l por &eu turno orM denou a,os homens que o ha- viam 'tr~:zido qu4! ri,auaS111em com. a, Uteira até i, porta da. rua, e fie1tseem atento/li; :t obede– _cer-lh~ ao plin,.e1ro a!na.l. NeEJse tnterim, abriu-~ a pórta e o cardnl penetrou no parlatório. - Por qu~ m• diaaestes, ·ir- • mã, perguntou de 60ln ,roz se– vera, que a senhora de Coe– tman estava morta quando ela nãó estava ? - Porque, respondeu a su– pei; -lo.ra, 1m encaro como mor– ta toda p~.ssõa que _um julga– mento separou da sociedade de sêus semelhantes. , licial, <:Ollll BfllM Bénnett. • : --, Os unicos que estão eli– minados da sociedade <le seu..~ semelb1u1te5, aere1e11ntou o cardeal, são aqueles sõbre quem sti :fechou a p@dra do tu– mulo. ---------~-----"-----+-~----~ Q11a.rta-feira, Jto Modems• I1ulependencla - ■Btr6ial "ll' UM PJtABER''s - luxuoso romance mustca.1 1 ce;in SonJa Henn_ie • llllc_hael o•s~ea. Quarta-fell'&, JlO Moden,.o - "MllI.RIUt IIIXóTIC:.l" ~ seguittle à ,:rttlca: :: é um dos maiores tilmes deate, 1UtiN~ tempos, eom CARY COOPER i~ e a linda estrela 111'lk& !MGl\ID BERGMAN. .. :·:t~M.~4m~~~~~ - A pedra do tumulo fe– chou_;se sôbré esea que vó.s l)er- guritàis. . · ' - A p~ra ;ue ae .fe,oha ,... -- Mesmo, jndairou a reli– l iO/Ui. olh11,ndo o fr9,d, no l'osto, quando urnt- -~entenc;a ordenou que essa porta perman99a :fe– chada :nn tempo e na eter- nidad~ ? 1 ~ 'Nio há julgam"ínto sóbr~ 6 qual S, jU11t{9a, uio POM& ~ pronunci~r novarne~te . e eu sou aquele que o SMhor en– 'Yiou sôbre a terra para julgar o« jUlllel. --=-- Não há . aenio um ho– men1 em !'rança. que p~a. fa- lar &&Sim. · - O rti ? Pergunt.ou o 1ra– dt. _:__ Não. mas aquele que está a.baixo dele pela posição e aci– ma p,lo genio. E' o cardeal :mon111enho:r Richefüm. Sois o ca,rdeA.1 '!m pessõa ? Obedece– rei, mas as ordens qu tenho sio tão drástl~aa que resisti– rei a quelquer outro. - Tomai essa. luz • condu- 11.1l-nu, ao tum.ulo da senhora de Coetm.p.n, que estâ no :t:undo do pateo. no ângulo e.,querdo. Eu gou o Cltrdeal. E ato contínuo, tirando o ca– pui;,1, pô& a. descoberto easa ca– bcoa. que produzia s6br,i os que a viam em certas circunstân– cias o efeito da cabee~ de Me– dusa. na antiguidade. a OMA,NCE 1 TóRICO DE ALEXANDRE DUMAS do ver no interior. mido. Mas, a, 11oite ai era. tão pro- E$sa. figura livida. hedionda, funda que ele não pôde distin- tiritaut;e, olb:.i va o Irarle' que guir senão dois eluões que vinha procurá-la ness~ nol~, brilhavam na obseuridade co- com os olhos fundos, :fixos, mo dois olhos de um animal qnasi loucos. f"roz. Oemldo."l reguhd'fi,, 1,aiam d Ele recuou um µa;;so. tonm11 seu peito il curta teRpiraçâo, a luz du mão,; drt /IUVflriora e pniosos como o ;;ofrer dos qo– passou-a através da grade, no nizantl!11. A di,r havia, sido tão . . . interi.or do cu~iculo. 1 longa ~ tão pet.«l;,;,,entP. qut> 0 te imovel para.lizada não pela os ob,leto$ para OI qualfl ava.n- . º· ar aí, porem, era táo me- q11P.Jixun1e se l'<◄!;.nlarl.sara f'm resistência senão pelo espanto, çavam e deixando :na sombra f t t- "' d 1 · b d' - a· que_Jes. por nue P"Ss"va·m. 1 1co, ª? espesso, t.. o carrega-, ~:<it,ertor mon utono e doloro o. e:i;,o s, com· essa O e ieneia ,. .. "' dq de nuasrnas, que, entrando, O ·cai-deal, n.indr qnP pouco pa~iva que impunha. "'rn geral Enfim, eomeçou a perceber- 4í chama da vela en1palideiieu, 1 iiensivP.i à dor o.e ontr1>m, • a quem a ele· se dirigia, à uma ae uma, cont.trueA.o ! 'P.don.de , diminuiu de \'Olume e fiM11 .. mesmo à sua, estrf'meceu d08 ordem de Richelieu, curvou-se. com.o um vaso de argila, arabe, priestea a extin1ufr•&f.. 1 pét à <!11,beça com esse espf'!tã– tomou o castiQal e com o braço um. 1'uraco negro e ~ua~rado o cardeal puxon•a. e l!Ol'0llnte, r.111 9 e lançou mn ameacador estendido, marchando à fren- rlesenhand~-•é ~o meio, ._ :1).1- ao .lnflu:Jfo do ar exterior i>Ja ! olhar º"' Ct\fl~n u,., it superiora, t.e. dm11e: ~ura. do peito humano; e1·1; a r,-tolJ)on sua. viva~ ida.de. 1 que disse. - Segui-me. monsenhor. 1:a.11ela. Apro;Kim~ndo-,$t"- podia- llnt o. a um aó tempo para . --- E' a ortiem. Riehelieu S1e"uiu-a. .Atraves- 1, ·uer que e.ssa Ja n~l• era s ra.- lp~riflcar o ar e para iluminar - Ordem de quem ? Sllram o pa.teo. . deada e q~e a,s ,b~rraa da rn- o Jl'l.terior oo t.11muio, o cardeal - - Do ji.lg ·amentn. Fa.:,;ta uma noite calma. mas de eram tão p roxunas uma ~a a.eendeu · o papel em que esu1- _ Qual é entã.o O 1 ;exto de!se trili. e:-sombria,: as P.st.rele.s bri- outra que por ,1u mel s podia v& Mllit1a.d11. a ordem u 01 de .1uJgament"l ? lha•e.m num céu oil,11curo, eoll\ passar o punho. t do qual mio tinh& me.i~ n r-,- , - Que .ra.<·quelini> Le Vnyer, eN~1u1 etritila(lõe~ 1,i1e tndic11111 -- J:' ai f PerJunt.011 • ear- ces,idllde, pqis •e fizera eoahe~ dita ma.rques&, de Coetuman, a pró,cima queda du geada:J dAal. cer, atirando o pa-pel chame- mulher de Isaac de Verenne invernais. - E' 11í. r11spond1m a .ttupe- jant, 110 eubienlo. será encerrada num cubicnl~ A chama da vela subia verti- riora. . Mau grado a itu ;1msida.de da i:le pPdra. {(ne s... f,:,chai·á i;ôbr~- caJrnAnt.P nar11. o (':@U. nenhum K como av0.n~ass"' ,~empre, atmosfera, fez-se uma luz t>as.- ela. afi,n de que nintCuAm ai sopro ('111, 11ento a fiuiia. curvar- :pa.reeeu ao c1trdeal flll uma tanta gramte para. ctne (l (~11,r- possa penetrar e m 1 dP. elri iii>rá i1e. tlrura livtda, ~ ritu1.1t :mio~ po- deal pudeAAtt v~r ~ont;ra .~ p~- alimet1tada. aruf'na.l" r!P. pii.o e d,~ F.m torno do frl'!d'" .i di; ,,.~ lidas coladas aR traves 11e d.H ~. rede, defront(-' i:a po1•ta, um.1• h-, ngua. lil{iOS!l f1ur:iP.• S1P, um circ1t10 de t;N!&vam. e dt~Jl'IPn,i.·ceiA.n, n 11 f r.:au•~. l\,cororacin. or. Mtovelol'< ! o f'.arde8.l pa,s,:ou ij ,~,ão ;;IJ.. ~ •iwu• ~ wm J.ut& a· lm: qu• .,'"- dMloouri N:llll l"l.Pa, ,lbscut'idade inte~ior de -li~; 1 : ~ltbre 011 .lo&lh_o-~. r, q1101Xo 3i1-1· ore a Iro11te. JJmnlnaude alte.rll&~V&m~lit .,_uic,a. br~ a~ duas maoa. msta.va com- {Continua amanh.U

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0