A Provincia do Pará 21 de março de 1947
Se,.-ta-felra . 21 de Março de 1947 '.-IDA SOCIAL A ' espera do pnnc1pe • A PROV!NCIA DO PARA ------- Não mais e realizará o recital Joseph Schuster Página 5 CINEMA o ·lançamento de hoje A Melro Qold1DVn-Mauer brtndard, hojt. o J)Ublfoo JJO"'Uftll tom uma r,trll a de g randt clane. · O ~trato de Dorfan Ore,", va1tado no obra fa.mo ,a d, o,oar WUde, mtrectu de todo, 01 CT"tUeo• o, •melhore, re/" l.nMo! f, ainda quando /oram feita, cerla., rutriç6u a ada.J)taçdo para a ttlo da 1thtória. Produçdo q-u, figura., fndiac.tl- 1 tlmentt. tntrt o., ptlfeula• da ·c1a••t' A, r~la.-not t1-m atiro M primeiro vran4na, Hurt J/at/ldd, a ouern catw-r, a, prtncfpafa rei• pon..abiJldadtl t10 tltnco. Entre 01 protaoonfita t.1t6o, tamblm, rtt1ri1e Sandn~ t Donna P.ted, no" µapr,, de mofor rrkt:o, 1,cw•– tiodo• por um oonlunto magnifico df! roadlut,ant~ o tançanumto dt hoJt no /ra.ctma. d~ que Jartmo, Mnl4 opre– c1oçc!o detalhada em outra. crc >r.ka. I tWJ do• mah atratntu data ulthno, tempo M1ta capital. '"O Retrato d< Dorian Grrv", pela., ,ua, qualidad ·"· têe11ica, e artl.Jtfca,, rstd fadado o um grande nlCH,!O. Entrecho de pro/untw inttrtt!f!, /09t da linlta comum 4e pelicul,u rrolí.tada rom hl!tórla, r1rolhida.,, achufoam.nte COffl. fito comercia l. entrando "ª catrgoria d~ bom cinem.a. Toto,graJf4, ,om. d1reç.do e dr1cmpenhru 1upc-r1ort.i O argumtnto calcado tl4 obra de Oaca r Wl!d<', apc ar de alguma, T11od1ffccu;ót> fn.tro41l.ddtu iara ~ua adaptacdo 4 tela, ~ mu1to bom. Um ótl1110 up,tdculo, uni dümda. Também o Modrrno t o Jnckprndrncla muda.rdo hoje o J>roQf"4• ma. Juendo cu prim.rfra" aprtMnta('6"' do drama d, ot-t1Jturt1t - .. Do Fundo do Noite" o, amantr., do 9ln,.,o J>O~teial r;o.ctar4o d4 J)d:C'Wa. que rn,ne um el•nco equU(brado, comandado por Tom Conmav. - JO. o M"ELJIORES ln& ltut.o de ~dun lo Formatura das pro– fessoras normali ·tas A dlret.orl &• do Inat Jt.uto de Ec'lucaQlo do PI.ri e.ti comunt. ~t~J~' ~:l ;~~~ r:~~~ ln~t::;; da Pu:. no dl& d& colaçlo ele grau doa J)Tofeuor ea-normall1 t11 : rnaae e cama.ro ~ de prl• melra ordem. 1erto de.( tlnados aulorldadu e repreMnt.antes de Mta. be.leclmenlol de enalno. 01 camarol.el d9 .&e(fUnda or• dem e aalerhu. b ramnhu d<>ft profl!i60U0dOI, BIUOOI e df"mat111 convidados. O. aluno11 , ln5pttores do Jrui• Utuu, de J:duc.açlo ocuparão a plattia e ·n.ra_ndu. CARTAZ 01.IMPYA: A 16 • t.,, 20 hor.. - "PalS xlo 4, Zlnpro• - CJ1 8.00 - Cr 3,00. IRAOEMA: A, 20 hora.a - E-c-trlla - •o R~tr ato d e Dort,n Ony" e,. e.oo - cri 3 oo. GUARANI : As 20 hor&A - •Explosão Mil– . leal'" .. Esp6..q de dot marl• do,• - Cr$ 3,80 - CJ'$ 1,80. POPULAR: A/;j 20 horH - Olamanteti: .. CrS 1,80. POEIRA: "'l.fulheru • CJ1 a,eo - A• 1◄,30 • l• 20 hora., - •o Vlnaador ln\1ah·eJ" 1Imp. 10 ano , , e "Meu marido tem a,e ... 11Tedos• - CJ'$ 2,40 - CJ'$ 1,20, TR!S. Aa 20 hora" - "'Flõr do Lodo• 1Jmp 18 anós) - crs 2,40 - CrS 120. SAO JOAO: A~ 20 hor•~ - "'LIIY a teimo• za '" - CrS 2,40. . MODERNO· ÃA 14 e 20 horu - .. Do Jl'undo da Notle" e •Johnny An,rel .. , !NDEPENOE!CIA As 14 ho1u - "Noll de Ta– hllf" • •o Coraç&o de uma t'ldAdt" A.1 20 horu - "'Johnny Anpl" e "Do P'Undo da Noite". UN!Vl:RBAL: A 20 1 ror.. - ·o Coraç&o de uma cld&dt " P .. o Crime do P'arol Abandonado". VITORIA : A, 30 horu - ..A Prlnc,aa • o Plrat.a• • •um dia na Opera". LICOR DE CACAU XAVIER, OUÇA!\1: Dois últimos dias! 'A:s 15 e às 20 hs. A "l0U11 CVf'l'URY FOX" A.PUIBNTA Ult DOS MAJI l"a8Ql!tC1VBJ8 SUCt:1108 M\JHCAII DO CIN&KAI Charles Boyer LORE'M'A YOUNG e PHILIPS HOLMES ~o 11.PUACULO og OUN"DIOllDA.D& IM PU g t!"fO"f!'t.~rn:t. 8UEZA COM A cn.ann: MUIJCA DO " RA•CffA•CIIA.'". e Hurd HATFIELD Donna R E E D SANDERS A't l◄,M e lt tt lloru - WALftlt HUITOH e• O Vingador lnvisivel (lmp. •'-' .. aaoe) - COM BAltRY P'RITZO!kALO; • Meu Marido Tem Segredos e-o• IACK " LIIIRT IR IS "Paramounl'' FLOR DO LôDO Ump. •W li 1.DOIIJ rom JUY MILLAND • PAULftT& OODDAftD PAIXÃO DE ZINGARO ORETRATODE DORIAN 1iRAY QUARTA-FEIRA, no POPULAR Estréia do sensacionàl documentário DOMINGO! Ray MILLAND e Matjorie REYNOLDS, em QUANDO DESCERAM AS TREVAS A(J' omadadeBer, (lmp. até 14 anos) A seguir: Wallace Berry, em A b . d FRIT · 1 di t d d "O R OMP E N U V E S" o ra pruna e Z LANG, notave re or e ramas ,.., 70 " · oR•u: , Jim pelos Russo de mistério e pavor. Uma produção "Paramount". l" 00 " • 110 T:u:g': .c.fi :;:-;;:_,•:~:;..::~LLYwooo" - Impressionante! CAPITULO xxxn $erl&m uma hort e mela d& manhl. mau ou menos, ma, es.,a hora avançada era uma raúo &mais para que o Car– deal prO&Segulau nu •uu In– vestigações. Ele ternlt. apre– sentar-ae durante o dia à por– ta de.sse convento lntame, on– de se reuniam t.odu u dea– cla.wllcadas apanhada.. nos lug.ares excusoo de Paris Po– dia ser que •e tl•'t.Sae tempo, ao saber do motivo de aua Y!– stt.a. de lazer duapt.recer dt.l aquela que ele vlnlul procurar. Ele sabia que véu Conctnt, a rainha-mãe e d'E'pemon ha– viam ensaiado estender e mes– mo haviam estendldo eobre u– .,. lerrlvel cot&a que era o u– •asslnato de Henrique IV . l!le sabia e disso vimos alguma rolsa no c&pltulo precedente que as prova. e.seri tas haviam duaparecldo . E temlo. que se !lteM• com que a. pro••• vl– VM t.ambem desaparecessem . LathU não pusava de um fio condutor apenaa que de um momento para outro ,. mlo da morte podl& quebrar. Ert.-lhe nece~~irit. f&,a mulher em e.asa de quem Ranlllt.c, dlz\a– Fe, vivera sels meses e que por haver entrado ne se segredo e.stava morta ou acabava dia morrer no ln J)nce, lato é, num des.ses túmulos tn..ntadoo por esses admirável• torturado– r(':. que se chamam monge3 e que procuram trazer ~eu pró– ximo em &0!rtmentoA ll•lcoo, •olrlmentoa !laicos e morw que se lmpuzeram numa Idade <!ln que por vezes ni.o saberiam A lnnl deu um pa.MO &tru. n tinham rorçu par& 1upor- O NOSSO FOLHETIM - JO/Jual excl amou p el'81g- tá-los. ___________ nt.odo-se, que nome Voasa Re- Hula longe da rua de_ l'Hom- verencla acabt. de pronunciar! me Arm~ ou antes da rua do - E' o nome de uma de vos- Plátre, onde a leitura do la!,o  ES f I N G E VERME L H I. su prlalonelru. parece-me. capuchinho esperava. a rua "" A lrml emudeceu. dos Postes onde estava •ltua- ROMASCE lllSTólllCO DE - Esaa que deaeJo ver eatá do o convento da.s Dama.s Ar- morta? per11un1<>u com uma rependlda.s, no local onde !1- A L E X A N D R E D U 1\-1 A S voz mal aerura. o Cardeal. que cara.m depol.3 as Madelonnet• 11 Ãdlln n• linrua porlu,uua _ Oirdto, de t.raduçlo e t.emJa receber uma respoeta tea . Ma• o Cardai previu aJ reprodurio ._. ...,.• .., . ,. A PRO\'f'ICTA DO P/.RA t.flnnt.~lva. objeções que poderiam fazer t:m iodo O bt.dn _ f'Anvrlcht Fra.nce-Preue A irmã conUnuou a guar- aeus condul<>re8, deixando dO/J- ______ _____ dar •llencto. Usar na mão de cada um de- - Eu vos perirunt.o si ela es- tes dua~ moedas de prata. Eles _ Dizei que é um padre ca- _ N le ln•lante. m 1111 ae é tá morta ou vlv&? tmlatlu o se recordaram ent.i.o num ln•- pucb.lnho que vem da parte do I i;ómente para avbtar-se com Cnrdul com um ¢o em que tante do caminho mais curto padre Joseph falar à superiora I uma de nosa&s prlalonelru se começav11 n ••nblr fremir a a tomar, que era a rua des B11- sobre coisas de tmportlncla. qur vos.,a Reverencio. velo, lmpactencla. lette1, & rua de lt. Contellerle. Um d03 bomen.1 repetiu pa- , ..pondeu ela, não hf. nece•- - Ela está morta.. disse uma a ponte Notre Dame. o Prtll lavra por p&lavra a rraae do aldtide de dO/Jpertar a 8uperto- voz perdida na obACurldade e Pont, a rua Saint-Jacques • ,. cardeal. • ra para 1..0: tenho J!cençr. li• 'finda do outro lado d grade rua d• l'Estmpade, pela qual - De qual padre Jo.seph- lntrodutlr nt. dlult. du re- pe!& qual •e penetrava no ln- •• che1ava à rua des Postei, perguntou ,. tnni.. cluau todo digno nntdor de 1.trlor do cónvento. onde •e encontr&va no lngulo - Parece-me que nlo há se- Deua vestindo o hábil<> reli- O Carde&! ""º" um olht.r da run du Chenller o conv,n- não \lm, dlMe uma"°" Impera- 1110110 , a1udo do lado de que vinha & to da.s Da.ma. Arrepeo d lda1 · tln que vinha do Interior da O• olhos do Carde 1 .e nu- voz e nu tre•a• dlatlnculu Quando a 111.elrt. estacionou liteira é O IC<'retárto do Car· minaram . um& forma humana que reco- à. porta duH horas $()aram na deal ' Em verdade o que lht ha- nheceu como sendo a de um& tirreJa de St.lnt-Jacques du, A ·voa tinha um t.al acent.o viam dlt.o, qu, u lnlrllzes en- •eannda rell1los&. Hant-Paa • de &utorldade que a l rml nlo cerradas no ronvenl<> para 1 - Quem aols vós, ptrRuntou O Ct.rdeal pondo & cabeça le1. outras perJ11ntaa: fechou que ai encontra.ase m arre pen- Rtchel!eu, 'fÓII que reapondel• pela portinhola da l!telra or- seu P<>&tlgo e de.uparec•u dlmenl<> para aua, fali.as . ao IÃO peremptorlamtnte & uma denou a um dos condut.ores Alruiu tnatant.e• depola & contrário t.l ,ncon tranm um qu•lltào que nlo YOI é dirigi- que fizesse ,oar a campa com porta se abria em duu . A li- melo para cometer novas. da? ? vigor. . leira entravo. aob o t.rco do O prlmtlro movtmrnto do - :lu sou aquflll a quem O mais lorte dele., dol• obe-1 ronvenl<> e a porta qu• lhe de- padre sevrro 16ra reru..ar o rompet• re,µondn a, pergun- deceu Ira P&8'1agem •e !ech&va atrb orerrcln,ento da Irmã. Mas, to, de..a 1111turrr.a, ainda que Ao cabo de deoc mlnul<>•, du- d•la prnsanc1o que por •nc melo nlo reconheça a ninguém O dl- rante oa quais o Cardeal, lm- A liteira !oi t.polada em ter- chegaria lalvrn mt.lA &e ura- relt.o de m'as fazer. pt.clent,, fizera duaa ve1e• ra • o monge dtr,ceu da .,,.,,_ ment• e mal• r8pldamente • - E sou aquele que .,. rar, atnda ao&r a. campa. uma ts- ma . ~,.u fim · , e-pHcon o cardPR-1 e a quPm péclc de postigo •e abriu e • A . uprrlora vai d•:ictt? rr•' ta. n 1 •-'hr ..nn- d• bom ou r\f mân Jtado e ne- lrml d• ronda aparec,u per-1pergun,_._, els a. nnl de ron- dual-me 0 nt. o ti célula da ara. rrs•~rtn , 1,,. •• r,.pondn guntando o que ele queria. da. • ~ Coet.man. 1 Depot,, vlrt.ndo-se para a Real! lrml de ronda, aempre im';ii e muda· Ih;- Trazei-me uma lu., dllH· Ninguém se enganava com o acento daquele que lt.lan. l:ra a YOZ firme e tmperaUft do homem que tem o direito de mandar. Também a trml, HIii eapt• rar a conllrmaçlo da ordem que lhe era d1d&, entrou em seu apoaento • saiu Jo,o dele rom uma Tela aceea . Ordem do card,al, dllN o ra1110 capurh!nho puxando do pelt.o um p11pet que dudobrou e no qual abaixo de al111mu Jtnhu d• • crlta ae via brilhar um era ode selo de lacl't'. E • tendeu o papel à IUPf– rtora que o tomou atravM dia barru da grade . Por Moas mesmas lrt.YN a Irmã de ronda pu'IO u a nl & are.sa. d• oorte que a auperto– ra pô de ler as ltnhu Nlllln• tes: "Por brdem do Car•I mi• nls ro, é determinado. em no– me do poder temporal e eapl rltuai do Estado e da IaNJa. que s• r,sponda" sobre todu u questões ae)am qu&ls !orem e n rr,pelto de qualquer auunljl, qu• faça n portador do plte sentf. a qu,m II deve 116r • rontacto rom a prlalont\ra flUt el• d••lrnar. Parla, IS de d•iembro do IDI da graoa de No.'80 Senhor 1.. . u Grl.u>, 1918. ,a , Armando cardeal Jllebt– ltr~··. • • 1conUaâ& ~ •
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