A Provincia do Pará de 21 de março de 1947

; ··; merecedora. ····o'~-~sora ANA DE OLIVEIRA r .: •. OZDO '- Dentre as jovens , · ~ colnào_ gráil de professoras .:: :~~.,_n::tas pelo Instituto de :=::.çt.o do Pará (Escola Nor- - · ,.·no dia 23 do corrente, des- - ::~i~ a senhorinha Ana de Oli- .. :1 I>.faccdo, filha do sr. Flo– · ::o Pereira de Macedo, comer– .· ·:te na vila de Icoraci, e es- 1., sra. Maria de Oliveira Ma- ..·:, A novel professora teve · ··--pre a!' melhores notas de seus · ··::tri-s durante o tirocinio nos ANIVERSÁRIO DE· CASAMENTO 0 sr. R".i;nundo Lanheles e por Belém a aplaudida Liberdade . Natalia. que dos Estados Unidos, em para o Rio .de Janeiro. cantora procede trânsito O conhecido soprano brasileiro que 'vein de _reàlizar em Nova Iorque um concerto. quando in– terpretou· várias criações de Cac– c!ni, Grétry, SChubert. Schu– mann, Debussy e outros, acom– panhada do maestro patricio Gáo Ourgel, em sua passagem por esta capital, visitará. algumas das suas pessôas amigas, hospe– dando-se por -algum tempo na residência de sua filha Ivone Mo– rais. espôsa do sr. Osvaldo Mo– -ritis. advogado no fõro de Belém e nosso companheiro de redação. 1 15ai .,e !-íc!!-íri!I ~.a'1 Dois últimos dias! '.As 15 e às 20 hs. A "20th CENTURY FOX" APRBSENTA UM DOS :MAIS INESQUECIVEIS SUCESSOS MUSICAIS DO ClNl!:MAl Charles Boyer --com-- LORETTA YOUNG e PHILIPS HOLMES NO EliPETACULO DE GRANDIOSIDADE SBM PAR B INCONFUNDIVEL BELEZA COM A CELEBRE MUSICA DO "HA-CHA-CHA", • PAI ÃO DE ZI e GARO Hurd HATFIELD d~tÍ R D;nit D GEORGE SANDERS RADIO TUP I com BETTY GRABLE e DICK HAYMES A's 14,30 e u 20 horu - WALTER A's 20 horas _ Estréia do romance HUSTON em O ·Vingador Invisivel (lmp. até 10 anos) - com BAltRY FRITZGERALD; e Meu Marido Tem Segredos com J"ACK HULHEKT "Paramount'' F LôR DO LÕDO (lmp. até 18 11.nosl com RAY M1.LLAND e PAULETT& GODDARD QUARTA-FEIRA, no POPULA R Estréia do sensacional documentário 1 DOMINGO! Ray MILLAND e Marjorie REYNOLDS, em QUANDO DESCERAM AS 1,REVAS A~ omadadeBer, (lmp. até 14 anos) iA obra prima de FRITZ LANG, notável diretor de dramas de mistério e pavor. Uma produção "Paramount". A seguir: Wallace Berry, em Ji'm pelos R11 •ssos "O R O M P E N U V E N S" .., com T0!\1° DRAKE; ., "DUD ABOTT E LOU COSTELLO El\f HOLLYWOOD'' SUPER-COMEDIA. "METRO" Impressionante! i!n1 que por vezes não .saberiam ------------ --- ---------- A irmã deu um passo att ás. se tinham forças para supor- O NOSSO FOLHETIM - Jesus! exclamou persig- tá-los. ____________ nando-se, que nome Vossa Re- Havia longe da rua de.I'Hom- v:erencia acaba de pronunciar! me Armé ou antes da · r11a do - E' o nome de uma de vos- Plâtre, onde a leitura do falso E S f IN (i E VERMELH .A sas prisioneiras, parece-me. capuchinho esperava, a rua ~ A irmã emudeceu. dos Postes onde estava situa- ROMANCE HISTóRICO DE - Essa que desejo ver está do o convento das Damas Ar- morta? perguntou com Uma rependidas, no local onde fi- A L E X A N D R, E D U M A S voz mal segunt o Cardeal. qÚe caram depois as Madelonnet- 11 Mito na. língua portuguesa -,-· Direítos de tradução e temia receber uma resposta tes. Mas o Cardeal previu as reprodução assegurahos a. A PROVíNCIA no P/.:RA afirmativa. objeções que poderiam fazer em t-odo o Etd.ado - Convrirht France-Pres1e A irmã continuou a guar- seus condutores, deixando -des- _______ ______ dar silencio. Usar na mão de cada um 'de- - Eu vos pergunto si ela es- les duas moedas de prata. Eles _ Dizei que é um padre ea-l _ Neste instante,- mas se é tá moda ou viva? insistiu o se recordaram então num ins- puchlnho que vem da parte do _somente para avistar-se com Cardeal com um s.cento em que tante do caminho mais curto padre Joseph :falar à superiora I uma de nossas prisioneiras se começava a senúi_r fremir a a tomar, que era ª rua des Bil- sobre coisas de importância. que Vossa Reverencia veio, impaciellcia · lettes. a rua de la Contellerie, Um dos homens repetiu pa- re1:1ponde11 ela, não há necas- --- Ela está morta. disse uma a ponte Notre Dame. 0 Pétil lavra por palavra a frase do sidade de despertar a SuperiO- voz perdida na obscuridade e Pont, a rua Saint-Jacques e a Cardeal. ra para isso: tenho licença de vinda do outro lacto da grade rua de l'Estrapade, pela qual - De qual padre Joseph- int,-oduzir na célula das te- pela qual se penetrava no ín- se chegava à rua des Po st es, perguntou a irmã. clu.rn, s todo digno senvidor de terior do convento. 0nd e se encontrava no ângulo -- Parece-me que não há se- Deus vestindo o hábito re!i- · O Cardeal fixou um. olhar da rua du Chevalier o conven.- não um, disse uma voz impera- gloso. .3,gudo do lado de que vmha a to Q~:~~~ª~ 1!~~:P:~~~!~ou Uva que vinha do interior da Os olhos do Ca.nk:,d se nu- voz e na.s treva,; distinguiu. . · t d . h . liteira, é o secretário do Car-1 minaram uma forma humana que reco– a por a uas oras soaram na deal. l Era ve~dade o que lhe ha- 1 nheeeu como sen.do a de uma igreja de Saint-Jacques du; A voz tinha um tal acento viam dito, que as 111:feltzes en- • segunda religiosa . Hant-Pas · 'de autoridade ·que a irmã não cerradas no convento para 1 •: - Quem sois vós, perguntou O Cardeal pondo .ª .cabeça fez outras perguntas; fechou que aí encontras~em arrepen- R1ehelieu, vós que respóntleis pela portinhola da liteira or- seu postigo e desapareceu. dimento para -suas faltas, ao tão pel'emptoriamt!nte a uma denou a um dos condutores Alguns instantes depois a contrátlo aí ei.1contravan1 um questão que não vos é dirígi- ~ue fizesse soar a campa com porta se abria em duas. A li- meio para cometer novas. da? ? "\-igor. . . t.eira entrava sob o arco do O primeiro movi111ent0 do - . Eu_ sou ~,queta .a QUem O mais forte deles dois obe- j convento e a porta que lhe de- padre severo fôra recusar o compete responder as pergun- deceu • ra passagem se fechava atrás oferecimenw da írmá. Mas. tas dessa natureza, ainda que Ao cabo de dee; minutos, du- dela. pensando que por ,•sse meio não reconheça a ninguém o di- rante os quais o Cardeal. ím- A liteira foi apoiada eln ter- che(~aria talvc!Z mais ::;e1n1ra- .reito de m'as fazer. p~ciente. fizera duas vezes ra e o monge desceu' da mes- meni'e e mais rapidamente a - E sou aquele que as faz, am~a soar a campa. uma es- ma. ~-eu fim : 1 replicou o _Cardeal. e a quem péc1e de postigo se abriu e a -· A superiora vai de:;;cer'? -- P0í:, l:'E'Ja, rfü;,·,·-lhr::. 1'on- '1.d1-' bom ou df' máu grndo é ne- irmã de ronda apareceu per- oergun----.:;,,; eI€ t.. li:mã de ron-c duzi-nw 0 ntii.o à célula da sra.. cessarío que se -responda. guntando o que ele queria. da. •~ Co1'!tman. 1 Depois, virando-se oara a Real! Fantástico! ---~-- 'irmã de ronda, sempre imovel e muda: -- Trazei-me uma lue:, disse– Jhe. Ninguém se enganava com o acento daquele que falava. Era a voz firme e imperativa do homem que tem o direito de mandar. Também a irmà, sem e pe– rar a confirmaçào da ordem que Jhe era dada, entrou em seu aposento e m.üu logo dele com uma ·vela acesa.. - Ordem rio Cardeal. disse o falso capuchínho puxando do peito um papel que desdobrou e no qual abaixo âe algumas linhas de escrita ~e via brilhar um grande sf'lo de lacre. E e~tendeu o papel à supfi– riuril que o tomou através dãs barras da grade. Pa r essl!s mesmas traves a. irmã de ronda passou a vela. acesa. de sorte que a superio– ra pôde ler as linhas seguin– tes_: ":Por ordem do Cardeal mi– nistro. ê determinado, em no– me do _poder temporal e esp l• .ritual do Estado e da Igreja, que se tespondc1. sobre l:odas as questões sejam quais forem e a. respeito de qualquer assunto, q_11e laça 0 portador do :pré• sen te, a quem se deve pôr enl conLacto com a prisioneira que ele designar. Paris, 13 de·ctezembro do ano de\ graça de Nosso Senhor Je– sus Cristo. 1628. 1 a) Armando, ,·ardeal Riehe– lie)l" . <Continúa amanhã) 1 •

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