A Provincia do Pará de 20 de março de 1947

JUJ.. 11.AJ , E' <"ste o grande problema que '20 nov,:., ,govt rno urge enfrentar. Comla zlda a rolítica do Estado fm normas dcmocrátié<>,s, dentro ao:; qu.adros constitucionais. :;em rr;ais ns jo,.os de interes~e:; que maislnaram a er~ getuHRna. de sorri~os e prome~!'!.~ •]s.~. 119 0 fal– tará f- •1 gm•P.rnador b.íour!l. Cs.r– valh0 Q ai;>oio da frente internri, para nleitear juri':o ao 1?ov<1rno da T 7 ·• 'á0. 1 .1n1a !'lec'1Rl'1'"ÍIJ, z.ni– culação de i,erviços federais e es– taduais, através da qual possam rrnlmentP. ~er enfrentadofi os nua::i~ probl~mas de base, permi– tiné'.'.J-l10S. não somente a tá.o (, ,,,.t-2/.ii,, "recuperação", mas o ir. ,1 ,:;r- o · em uma éra nova de n .:lLW5P.s, de progresso e de con: truçâo de uma sólida eco– :co..n1a. ºjt~:•;.;;nota antiguidade, os ho-1 • creio, entretanto, que o beijo não mens, não só de homem pf.rn mu- começou peli;. >Joca, Joaquim. Até on– lher, mas _de homem para h,.11nem, de chegam os 1neus conheclmentos, beijavam-se em tornrn d<' saud•;~•t.o. beijou-se primeiramente a mão e o O direito consuetudlnarlo estabele- pé, hábito introduzido em Romà pe– cla mesmo que, nos atos jurídicos, as los imperadores. rx,piando o OJ."ien– part.es -:,ontratantes ~elassem por .um te. Mas Gregório VII, que haveria beijo os <:!ompromlssos ai;suml::Jos. de ser uma das grandes figuras da Esse costump. tem sem dúvida, sua Idade ivlédla, determinou que em ma– nrl'fem, ,: ela pHclP.••e no tempn , r,., teria dr. pé só os papas !!cavam com tempõ n~n ,:Usponi>o para invesUt;á- direito ao bclJC', Os imperadores e la. Contente-se r.om os fatos. bispos seriam beijados unicamente Irei n.o máximo ~o Baixo 1mp~rio, nas mãos. O Salutem et pedum os– q•rnnc\1> " be,ijo ..ntre he> me.rn e mu- cuia permaneceu. como simples re• lher devia existir correntemente, o mlnlscência. beiJo: a dEl!closa usança européia A verdade, é que nunca fol gran– quE> R gelshl" ds, conhecida opereta de a ·rortuna dn beijo do pé. O bel– provou ,., a.provou. Jo nà. mão r,ontinú.1>. a subsistir li• N'o :8alxÓ lmr&rlo. o donat.io ante nupciais era ac9mpanhado logo do osculum. Traduzido, P.Gte latim quer dizer que o noivo dava à noiva um presente e a segúir um beijo. Mas o beijo teve, ,los.quim. suas aplicações - como direi ? - mais s!slidas e atê litúrgicas. O beijo de -------~-------- -- gado à idéia de respeito, dos !léis para os bisi1os, como· dos homens pa– ra as seniloras, e decai francaniente em relação aos Illhos para os pais, na forma antiga <'.a benção, subst!– tuido pelo beijo na face. GOVÊHNO DO ESTADO Entre pessoas de sexo diferente ga– nhou voga o beijo na boca. Não lhe direi, Joaquim, o motivo dessa pre– ferencia, bast ante estabelecida em razão do cinema. --------------- ---·-·-- -- De qualquer modo. o beijo na boca, do masculino para o feminino, co– mo (Por que não ?) do feminino para o masculino, só encontrou até agora uma restrição: a dos higie– nistas. Encontr,.rla ~- desse Juiz de Londres, incapaz, dentro ·do fogo, de <"ompreender o ensaio de um beijo parn a proxima primavera. .Movimentação nos quadros fia Polícia Criado um comissariado em Ita-açú "'.) governador do E::tado ass!– -nou, ontem, os seguintes decretos: Exonerando R~imundo Manoel de Queiroz do cargo ,14 classe F, da. carreira de "Inve.:- ·· igador." . d,o Quadro Unico, lotado nas Dele– g? "i~ s Policia.is d'.) Departamento Estadual de Segurança Pública. --Exoner,mdo ,Jos~ f'nreira Sintans dn car-~o d~.. clfLS~'cF, da c~ :-:-eirn de "Investigador". ri.o ,;,·:~,::'ro Unlcc. lohdo nas Del1>,g- - ;:ks Policiai~ do Departament.o E. 1f S1::"uranps Pública. ---N<'J'l, P.andn .Jrisé Ferreirn ie ~S?d?irc<- parr exercer. int.erin?,– rr;,~nte. ,, _r,:,.r go <ili, chsse F . fla ~arrei:ra ri~ "JnPestigado,~,~~ rl8 ".'lueflro Unico, lotado nas Deleii:'.l.– ciai; PoJici~;s th el)arhtm 0 nto E,– t,-5.u'll clr Se-ru:·,ir,-,a PúbliCf!;, V'>.– g,:, em "irt,11,ie dr exoneracao df' Ei>lm11nd0 ':lfaPoel de Queirriz --Nomeando Reginaldo Nunes ".!,; s"uza rara 0 ,,r,.,:er, interina– mente! o e~., gu da cl,,.s~e F. de car– reira de "T.nwist:gador", do Qua– dro Unico. lotadÓ nas Deletracias Polir,!Bis r;c1 Deuart?mento Est,1- dual de Se<,;11ra!lí'.'.l P 1 í.blic;,, vago com a exo1ie~1:.çã.n <le ,Tasé Pereira Bantafüi. · --Pond.o à disposicáo rfo De– parh,m ento ~skdual de Seguran– %. Pú.blici, , para. 8Xercer as f1.m– cõe1< de ;, .i'ld1nte de º"dens '3o res– pect.ivo Di\ l 't.or . n seP,w:1!'!0 tenPnte {? Forç~ Po.lich.l -do ~stadf' Wa-1- tr~ Pere'.ira. t:~ .:..r~,!.ljo. --!'01vi0 ê:, di;üosjçã.o 'ÍR- ~-=- 11;:refaria "ª· a~~"mbléia Lep.-isl'tti– <f•13, Esk •füo.l. até ulterior delibé– ~aç!lo, :Ou:dl'!rn.r Ferreira Frazão, ocuoante do ,;argo de "Oficial– auxiliar ", Padrão L, do Quadro J;,1n!co, lotado na. Divi~ão d<i P,es– ;;:;,,ii,.} do 'D~partz m~nt0 do Serviço Público., a contar do di:1, 10 _do cor– rente. i' \ACtONA.LmA- LONDRES. 1.9 (R.) - Se– gundo o que ·_0i anunciado ofi– roi::l!lmente, o príncipe Felipe ua Grécia, que é tenente da Ma– rínln Real, ~-2cebeu a 11acio– nr,lid2 ,_te • b;-i: ti.nica, sob o no– m0 de tenente Felipe Mount– t u-..~:'.er • --Criando no município tie Vizeu, um comissariado de Poli– cia !sediado na povoação de Ita– açú, com os seguintes l!mites : Pelo Sul cor,1 o lugar Mucura– teua, pelo Norte com o lugar Cen– tro Alegre. pelo Nascente com i>, margem esque:-:da do rio Piriá, e pelo Poente com o rio da Babilia e o lug-ar Mucuracá: e nomeando para exercer o cargo de comissa– rio do mesmo o sr. João Alexan– dre da Costa.. Por volta das 10 horas e 45 minu– tos cta noite, eetavamos todos en– fllelrt.dos na sac,ida do andar supe– rior do Palaclo Nacional da Cidade dr, México. com seu ant1gc, "' curio- (encerrando o 6. 0 ano do têrmo pre– sencial), seu sueessor, o presiden– te "leito Aleman. suas respectivas es– posas, um grupo de aduladores, ,am– balxadores, ministros, oficiais e mu– lt.eres de diplor,1atas, abanando-se e rindo, terrivelmente elegantes, exl• blndo sua riqueza e pror.urs.ndo F'X~-1 minar os vestidos umas das outras, enquanto trocavam beijos formais . O calor tornava-se mais intenso a cada minuto por causa das luzes 1 dos cande.labr-.,s e do magnésio ·dos 1 fotõgrafos. As altas Janelas que ,,a- 1 vam para a sacada estavam abertas, 1 e a brlza que por elas entrava tra, ' zla consigo o vezeiro e uma ou ou– tra gargalhada mais estridente da 1 multldlo que, um c;uaneirl!.o ~-bai– xo, comemorava tumultuosamente o aoontecimentti. 1 Eu bem lha dizia, Joaquim: nada de juizes. quando são de Londres, Julzes. só em Berlim, mesmo depois da guerra. Congresso das Coope– rativas de Consumo RIO. Jg (M.l - Reallzar-se-à nes– ta capital. no periodo de 26 a 29 do corrente, o Prin1e}ro Congresso das Cooperativas de Consumo daqui. en1 suas torres), foi lmpossivel ou– vir o sine> tocado ;:,elo presidente ou as palavras por ele pronunciadas, a não ser as três últimas "VIVA O ~1EXICO" , i -ias, tra~diclonalmente, são elas uma repetição do grito com o qual, às 11 horas de uma noite de setemhro, n oadre _Miguel Hldalgo convocou ,;, frr!los do México para uma guerra de Independencia contra S<JUS conquistadores espanhois. Este era o 136. 0 anl versaria daquela su– oleva,çã o P. ~ n ma,!or f'PriB-do na• cioqal mexicano. "Se ao menos. disse um cfnico, o México pudesse realmente tornar-se independente ... " Ele pensava. natu– ralmente, ao proferir estas palavr:,s, nos Estados u ui dos da Amérflca do Norte. O m a i s s u p e r f 1 c 1 a l o b s e r– vador éo México fica chocado com um paradoxo: ob1:-temente, a geogra– fia submete o México à po<:l.erosa pressão economtca de Washington; entretanto, êm negoclos exteriores, seus anais, desde o comêço dt! sua pacificação, são solidamente progres– sitas ~ não-isolacionistas. U 'M .t D U Z I A DE DEGRAVS NA EVOLUÇÃO SOCIAL Precisamente às 11 horas, o presi– dente Cara&~!,.~ tum astuto e en– troncado "rat•agão", apelldado "el , papado", e chamado com um to- · 1 . que de ironia "bondadoso" e "ge– nial") olhou para seu relógio de pul- J so, fêz sinal a um major, caminhou 1 vivamente p :i.ra o balcão. deu dl- , versos e violentos puxões na corda. , · O México protestou contra a in– que ali pendia, proferiu algumae pa- '":Z.sto _Jap~n~sa na M'.'ndchúria e _a lavras aos microfones, e agitou len- cgre:;sa9 ival!ana à J\b1sslnia. O Me– tamente, durante todo um minuto, 1 xico foi amigo d'.' Rússia e o Mé– a baní:lelra branca, verde e vermelha ! xlcc, acolheu .os llderes republlcaros do México; o presidente cami.cho {'Spanhols exilado~. Dai, pensarem 80 sfmbolo : ums. águia age,rrada a I os europeus. ,;aga1:1e1.1te, do México : Llma serpenti,. · " 'Um dos países ó:a Ala Esquerda''.. A verdade nào é assim · ta.o sim- F o G ú E T E s p:es, E S I N O S E é mesmo terrivelmente dlflcll D E l G R E J A S ciescohnc, quer em l.(J dlá.s, quer em No meio do clamor que se ele- 40 anos, a. verdade sobre a situação vava da mu_ltidão (da qual alguns f mexicana. Obsesvac!ores internos, sujeitos tinham sido negl!gentemcn- I bem informados e honestos, afere– te "enJtotados" pela policia), dos fo- cem ·mformaçóes contraditórias. To– guetes e fogos de artificio e do rlo-1 do Juízo é acompa1:hado ou prece– brar dos sino~ da catedarl (que po- dido de um •·se". E as causas dessa d1an1 ser vistos dando cambalhotas confusão são pelo menos duas, c,v,uzaçao e aa cu11;ura, resuita do esforço desse titânico defensor de patrias livres, que é o "bri– tlsh sea power". Vossa força, vossa maior força N o T I e I A s M I L I T A R E s reside na elaboração dos princi- <Continuação da segunda pàg.) fia de PoHcia ê rehção das altera·- pios "' dõs ~egras de con 1 nc1· outro" fm·s. foram entrcgu~s: cões do soldado Alberto Hugo de - "' ' ' v ve a, e - s· ousa BraF.!::t ·. ao capitão . teso 11- o que e- um trabalho l to d Ao Comando do 13. I. , o oficie - en e z;eiro inte1•ino do C. G., a !mia t d . ta i n . 525-S. E., de 17-3-Sfi. da Chc- - e:; a 1s s capazes e super ores. de vencimentos do capitão Orlan- 0 sucesso da carreira do nosso a do de Almeida Viana: à Cia. G., amigo sr. William Codrington é Responsáveis peio n requerimento da ex-praca da de~ses que jm:tificam a scbrevi- dnsabamento do edi- F .P .. Valdcnor Cardoso de Fi- vencia da Inglaterra dos torres, .., ":Uciredo • ao lado dos descamisados do ma- fiei-o Assis Brasil K'JÍO oficial: jor Attlee e dos marmiteiros do Transcreve-se a sAguir o teor do sr. Benvin. Conheei-o com meio RIO, 19 (M.) - - o promotor da oficio n. 380, de 11 do corrente, , Qu.l.rlte. Vara denunciou de Franç!,,co do Comando do Segundo Bata- seculo menos, ativo, esforçado, o couto, João Brite> Pardo. Luiz Cou- lhão da Policia Militar do Distri– olhar prescrutador, na City, lon- to " Antonio Coijta. como responsa- to Federal, " .•1·r1·g1.·.do •o Com•ndo v<ll5 pelo desabamento do edlflcio Q e drina, secretario da Great Wes. Assia Bra-si!. De acôrcto com a de- cem referencias P.logiosas ao se– tern of Brazil. Railway, da qual nuncia, a firma A. J. Brito, da qual gundo tenente comissionado da era eu advogado no Jl,io e ele· che- fazem par;e os denunciados ,como Cia . de Guardas· Nagib Coelho díretcres e emptegados o nauanana,n M t · · fe do· eiicritorio em l ::mdres. diretores e empregados, d-elxo•1 de · a m, a seguir: Q d t obedeçp,r o projeto, planos, desenhos, "O tenente coronel comandante uan ° a gen e pensa no sucesso ·detallaes ·e especificações constan• do Batalhão cumpre o ·grato dever da trajetoria de Mr. Codrington, tes elos autos, dai resultando o de- de comunicar-vos que o segundo que como Bonar Law e Lloyd sabo.mento do ediflclo. Consoante tenente dessa briosa Corporação, George não é filho de lords, se exame ª que foi submetido O con- Nagib Coelho Matni, durante o ereto, a resistenc!a média encontra- - C não das suas proprias obras, con- da na compressão não ultrapassou tempo de sua permanenc1a na a- elui que o fim das duas Inglater~ setenta qullos por metro quadrado, pital da República, t;Steve adido ras, seja a do patriciado ou seja lndice multo inferior ao normal, qu., a este Batalhão, onde demonstrou do trabalhismo,. é tarefa que nen.- é de lán qt 1 1l.os. espírito de camaradagem·, discipli- _____ __ __ ______, na P. correção exemplares, quali:- hum espírito lograria conceber. Do pi·esidente Dut1·a ao dades estas que aliadas a outras T-ories e laboristas são 1ndispen- muita.s virtudes que possue, o tor- saveis como ti,iolos do ed.1ficio da governador do Estado naram merecedor não só de sua :;randeza imperial. 0 maJ· or governador dei Estarlo admiração e estima pessoal, como d R · tambem de todos aqueles que ti– Diretor pref.idente da Great recebeu da Presidencia ll epu- veram a v<intura de com ele pri- Western, da. Entre Rios Railway, blica O seguinte telegrama : var. Solicito, outro!'lslm, fazer da Com,p h" d Gá d B ·• Acuse.rttlo vosso telegr...ma em constar ..,os "Ssenta.m~ntos do re- an 1 ª e s e uenos que comunicais a pos3e con .o go- " - V Aires e sei lá de quant.a.s outras vernadm· eleito, agra.deço-·:1os as ferido oficial o elogio que fez pu– cmpre11a.s britànicas clerra.m~as expressões de confiança e apreço blicar em seu Bnletim, nos termos pela face da terra. o no~zo ami- consti:mtes do final do vosso.tele- acima referidos" .. go Mr. Codrigton atingiu a esses grama e transmito-rns a s_e_guran- Em conseq11-:mcia ar, capitão l<e– postos à custa. de labor. _compe- 1 ça 9e meu G_overno que esia aten- cretárlo da F. P. foi mandado - .to as necessidades do povo para- averbar nos assentamentos do re- tencia e perseverança. El,sas se- ense. Saudações. _ , a; EU RICO ferido oficial, o elogio acima trans veras qualidades são as 1mpres- DUTR.A •· _ · crito. ~ 961, de Tht1 Texas Company (South Amerlea) Ltda.., 962, de Lima Irmão & Cia., 964. de Bi– chara Matar - Dada baixa no manifesto geral. verifl.oa, do, en– tregue-se. ~- 960. de Ovídio Bastos ~ Cia. - Ao chef& do posto fiscal do Porr.o do Sa.l para designar um guarda, afim de a.ssistir e infor– mar. - ·a2O, de El~as Filho & Cia. Ltda. - A' la. secção para Iíqui– daçri.o do depósito e, na. 2a, sec– çi?,o para os devidos fins. - 798. 899, de A!onao Costa & Oia., 859, de T1'omê de Vilhena & Cia. - A' la. iecção para ex– tração do ate1tll.do pela :la. via do manifesto. - 966, de I>u,.rte & Fonseca, 965, de Hilário Ferreira & Cia. Ltda, - Dacla baixa no mani– festo geri,.l, -verificado, entre– gue-se. - 903, de Samuel Zenzecry - A' ?.a. see\"âo para extração do talão do _serviço extraordinário e depois arquh•ar_. - 957, de . Pacha &,; Mutran Ltda. - Ao funcioná.rio Celso Leal para assistir e atestar neste e na 2a. via do manifesto, as me– dições totais, parciais e o corte. - 969, 958, de ~hell-mex B ra– sil Lim!ted, 97~, da Panair do B,àsil S. A. - Dada baixa no manifesto geral, entregue-se. -- 970, óe B:asil Extrativa Li– mitada -· Ao c~•E:fe do posto fis– cal em Icorací, para assistir e informas. E' um homem uniforme, de ma- , mente, elevando o , nível economlco nelras suaves, e não <' que poderia- · geral da sociedade. mos chamar um !atlno típico; é [ Perguntei-lhe por qufJ nlto poderia, mais um homem capaz e competen-1 Aleman começar -i:om modidu sim– te do que um demagogo apaixona- ples e práticas, tais como pagar aos do. Tem rosto e nariz longos e é policiais e servidores públicos um multo parecido com Di ·Gaulle. Res- salario decente. Respondeu-me: "O Tom Driberg, membro do ponde as perguntas, imediata po– rem sutllmente, e se alguma· lhe for embaraçosa, respondné. a que não lhe foi feita, mas com tal entoa– cão de voz que bem pode impli– car uma resposta, à verdadeira per– gunta. b maior de •?US cartazes d& ~ampanha eleitoral que vi -reza: orçamento nacioit.al .não o permiti– ria, pois Já tem que se h!!-VPr com r-epartiQ6es govern1tmentals repletaE, de pessoas para as quais os empre– gos têm de ser obtidos porque são parentes de atperu". Inglês, contlnúa sua excursão pelo Mé– xico, intercalada em sua viagem pelos Est;irfos Unidos. Cada. repa.rtt9io, por exemplo, tem sua policia secreta propria; um per– sonagem proeminente, o coronel Ser– rano, já e1tá recruta.ndo urna "for– ça de 1.000 homens" que serão "ata– cheés" da nova presidençia, Tom DR_IBERG Aleman garante: MORALIZAÇAO MELHORIA A AGRICULTURA (Deputado trab2.lhlsta inglês) , (Copyright Reuter-J!'ea.ture, eom t'lXcluslvidade para A PROVINCIA Í'JO PARA, neste ~stadol_ PRODUÇAO INDTJSTRIALI'~AÇAO e oue signlfica~á "Moralização"? ALGUN8 IIINDICATOS NÃO PASSAM Prl.merra: PANORA.MA - o Mé– xico, como a Rússia, transpôs '!é.rios séculos de história em apenas al– guns anc,s. Assim, no México. e.~ ho– mens vivem lado a lado, corn.J cida– dãos, numa duzia de diferentes ní– veis de evolu.ção social, desde o sei• vagem primitivo e pagão das selveis a_té o clinico especialista e o sigo!ô dos cabarés. E' como uma .secção geológica: Todo o "stratum" pode ser visto de uma só vêz, ma:; nem todos estão vivos. Segunda: PRESENTE - Aleman, o novo presidente, tomou possu a 1. 0 de dezembro. Porlsso, este .; um mo– mento de tra.na !ção. e todo mundo especula sobre o que Aleman t~t\ fa– zer A política-,\ altamente individual no México. Os cartazes e "sl~gans" presidenciais ainda vi,;1vels er.1 toda parte não Incitam o povo a votar no "Partido Revolucionaria Instittr– ciona!lsta", mas sim na pessoa de Aleman. As juntas partidarl:\s são Juntas "alemanlstM." As intenções de Aleman são de lmportancia suprema porque ape– óar do presidente mexicano se.: ,;ha.• d " ·d t -con°"ltucl.onal", e Significa, uma l!mpe?,a na vida pú- D E C H A N T A G E ·N S ma O preSl en e ~ blica, pois a corrupção e o suborno de fat@ o ser <ie algum modo, ele estão mais difundidos no Méx!c:, e A corrupç!l,o ri,enctrou tambem em é, na realidade, uma especle de ·dl- sé.o mais universalmente olhados co- alguns dos sindicatos operarias e jor– t ~ó.or sujeito à pressão Interne. da mo um normal hil.blto local do que na!s. No !nioio dá guerra., qu9,ndó o rtÍáquina governamental. em qualquer outr-0 pais que visitei. México se mantinha neutro, dlferen- E não hé. dúvida acerca do moti- o r,ostume da "mordida", da "fa- tes edições do me'11\0 jornal prliicl– vo porque, pelo fim da campanha cada" prevaieoe em todos os meios PE!l, num mesmo dia, eram respecti– eleitoral, nenhum partido ponderá- -, soelal~, dos mais graduados ao mais vamente pró-elxo • pró-allados; uma ve!, da direita ou da esquerda, esta- 1 simples policial, d "guarda" que, au- edição era subvencionada pela lega– va apoiando o adversario de Alema,n. tomatlcamente, engrossa sua misera- ção ale\llã e a outro pelo grupo de Tinham todos eles, incluslvé a Igre- vel ½ coroa éU.ria, aceitando a propaganda allad9.. ja e os "grandes", passado para. o seu '·gorjeta" do povo, ôs sindicatos variam conslderavel- lado, e desde então se <?mpenharam rneRte quanto ao seu carater. Al- em mantê-lo afastado dos represen- V I r l O N A C I O N A L guns, como por exemplo, o dos ele- tantes da ala esquerda; tais como D ·E R A I Z E S tricitas, slo t i.dos em alta consl- Lombardo Toledana, _,der latino dos P .R O F U N D A S deração enquanto outros nlo passam sindicatos oper;:,.rios, com quem, em • Pe:guntando a l'.Ill inteligente es- de verdadeira chantagem. Apesar do eerta ocasião, pensa.vam estar Aleman querdista. mexl.can0 o que significa- 'Méx!r.o ~~r leis trubalhlatas ·bem rn tudo Isso. ele expllcou-me, sem avançadas, sob as quais o empre- perlgo~amente comprometido. n em de leve pensar em se deseulpa.~, gado n.ão pod11 s~r despedido sem E' quase certo que Aleman anda- que isso vinha llesde os dias · em _três meses de aviso prévio ou de sa– rá à direita do caminho de seu pre- que O pa.is viveu sob o julgo espa- ! lárlo. alem de goz:;.r de outros bene– decessor. Mas se ele poderá. re3l•• .,; 1 01, quando, cs não privilegiados , í'iclc3, alguns sindicatos, ehegando– tlr à intensa pressão do impe,a,Jl.s- ;•uiios, tinham dP. comprar a jus- 'i se aos empre(sadorcs, oferecem em mo america:tlo, é coisa de se d.uvt ... 1 ~!.ç--a. · 1 troe~ de :pequeno pagamento mgn~l dar. i P~r;:;untei como /lleman po,·i\a ga- 1 transgredir certa~ leis, expulsando Impressionou-me favoravelmente,' rancir lutar ~at.11fatorlamente contra , do simiioote ç:uel:quer emprega.do que quando tive a sorte de conoeguir c.o:u- ,.:1te vici:J nacionnl de raizes tãa pro- o crnprc:;ador õ.c1ejo.r despedir. versar a sós com ele, dura.nte meia I íund.rs . E'ie rc3~0:'l~:eu.: D~ dtrn,s ma- : N·no inyejQ, nen1 urn. pi-',.1go, o carn– hol:a, no dia em que foi oflclalmen- ,, eirz.s: e,:17,indo elo~ mais afortuna- promlszo ass,êmlclc por Aleman, ao te procle.mado presidente.' 1 dos um bom e::emplo e, principal- garantir MORALIZ~Ç.A.O . E;M OFICIOS -Sln., do Instltut-o Agronô– mico do Norte - .Dada baixa. no manifesto geral. entregue-se. N. 71, do góv•:rno do Território Federal do Amapá, 13. âo Minis– tério da Fazenda - Dada baixa no manifost,o geral. entregue-se. REUNE-SE A ATÕNUCA COMISSÃO DA. ONU LAKE SUCESS, 19 (A. P.) - Os delegados da comissão atô., mica, da ONU voltaram a reu– nir-se para afastar as r:Jificul– dades referentes a assi.natura. de um controle da energia atô– mica para fins pacíficos. Reu– nem-se pela primeira verz nes– te ano, encarando problemas mais ·complexos do que nun– ca, em vista das grandes dife– renças entre os Estados'Unidos e a Rússia. oovtRNO DO ESTADO ATOS ASSINADOS O major Moura Carvalho, go– vernador do Estado, assinou on– tem, os seguintes atos: Exonerando o bacharel Demo– crito Noronha, do cargo, que exerce em substituição, de Con– sultor Jurídico - · Padrão S, do Depa.rtamento de Obras, 'terras e Viação. Exonerando E dF,ar Rodrigues da Luz, do cargo. em comissão, de comissái·io, padrão N. do Quadro único, com exel'clci0 no D6pana– mento Estadual de Segurança. Pública. Exonerando Evaldo Pma, do cargo, em comissão, de com1Ssá– rio, padrão N, ílo Quadro único, com exercício n ,1 Departi,,mento Estadual de Segurança Pública. F'..xonerando, a pedido, o bacha• rel José Augusto Teles de Borbo– rt.m ?., do rai·?c• ó.e inspetor da. Policia Mar1tim21, f' Afaea, do De– partamento Estadual de Segu• rança Pública. Exonerando, a pedido, Carlos Guilherme Fernan des de Carva– lho, do cargo, em comissão, de comissário, padrão N, do Depar– tamento Estadual de Segurança. Pública. Exone1::c;ndo, "· pedido, ,:, ba– charel José Luiz Coêlho, do car– go em comissão de delegado de Economia Popular. padrão U, do Quadro único. lot ado nas Dele– gacias Policiais do Departamen– to E:;tadual de Segurança Pú– blica. Nomeando o bacharel ,Tosé Au– gusto Teles de Borborema para exercer, em substituição, o cargo de Consultor Jurídico, Padrão S, do Departamento de Obras, Ter• rns P. Viação, durante o impedi– meBto do titular efetivo, dr. Raul Rangel de Borborema. Nomeando Carl0s Guilherme Fernandes de Ca rvalho, para exercer, em comls~5.o, o cargo de delegado auxiliar - Padrão U, do -Deµartamento Estadual de Se– gurança Pública. N'l'l1n.eando o bacharel José Luiz Coêlho, para exercei·, o cargo em comiss:1o, de ''l:1: p:3tor 1 ', padrão U, do Q·.:J r'..:·0 úni "o, lotado na Il::;-:ctorla C:.1 Foli~L, M:aritima e .Aérea. --- /

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