A Provincia do Pará 20 de março de 1947

' • • Quinta-Feira. 20 de:...=M::i,.r:.:ç:::o__de=-::19:..::~:__~______________ A_P_~_ovtN _ _ C!A_ DO_~R_:A_______ ~:.....___....,______.__ ___,~........-....-_______ P_ágin-=---ª-5_ VIDA SOCIA!. MARAVILHOSO! PELA PRIMEIR VEZ CENAS NO GELO EM -- TECNICOLOR. em -- UM Sonja Henie ') \...'\"IANDO NO G■LO O "'l'JCO TJ O,. XO F'UBA" .:,,,:UM&RO Q\JZ lllA.' CAUIAR IE.NSAÇAO! - ISPffACULO MAIU.Vll ffOSO. C0:\1 - MICHAEL O'SHEA e BILL SOHN (tN , "WAJlgJt llft.O1" OllOULBOIAMD'TI "-"REl8KTA O nt."'1E IAÇAO· ) FI.LM& QUS IIATCU O "IU;COllD" DE BILHKTWRIA N OS ISTADOS UNlDOS g NO BIUIIL, co~ GARY COOPER INGRID BERGMAN e FLORA ROBSON WJ,lfWBmti uarla-frira Departamento Estadual de Saúde Adesão da U . A-. P . i VIDA CATOLICA aos academicos de - - , medicina À } g ll n e f f O8 h i k t O fl o AI NTOLERANCIA DA mREJA ORETRATODE de mistério e pavor. Uma produção "Paramount". AY CINEMA E stre las do cinema brasileiro wan.da. Lacerda , uma da..t u:prt1tóu 1101:a.s U ,-u, ti4lor do c-inem.a brufl1lro. .Ela, ..114rio Brcuinf e llar1 GonQGlttes fOf"ffl&f/lt. um trio que 1d u tornou fam.o,o, 1)dt'Hcfpando de olgum4$ du me– llwrt.r ptlfculcu ,,ui oi cineasta, do BrtuU ttm prodtmdo. o pri– meiro trabalho seu que a.11'8Umo, foi em "Gente Honesta" • dai por d.rant, ,>a3samo1 a 4J)Tecfar a atula da AUantlda. l\'anda La.clfrda ndo e somente uma bõa artúta tia no,,a i.e,.. tnmbnn, grande mudei.tia, recebendo da critica a., melhore., rc/e– .,.hrcia.J .s6bre o~ n:41 OJ1Tt1entacdCJ m oonct"Ttoi, no, qua.t,, eomo Jr,anúta ul.m!a, C'Onquútou 'PO!Lcao de n:alce ftO mundo a:rtbtlCO ,.acional. .A.-puar do multo jovem i veterana mt art~ de r~uen– tar tt:Hdo partfl'lpado de gro.ntu 11timero de etpetácvlos do TMtro Unrt>!rff(óno, da U. N E.. e em outTa., infeiclt1ocu deu amadore, cnrioecu. Por OCfls1do do molnmento renovador do cinema brc• .dltiro, i-nlcfado ~lo grupo de Jos• Carla~ · Burle e Moacir , ... ntlon mgrCJ.«>M, ;,mfar,tente rom vdrlol outro& oompcnh.ewo, de ltàts r:cadi,n~a,, tm definitivo, 11a Atlantid.a, ondt t em J)Qrtlcapo.do de voriOJ /fl111t,, como ·'Vida.l Sollddruu" r "' an.ta, ma ,x,r A0&0". t1tr 'Jtltfmo um do grande, ..rucc,so, c,Mrtiologrâflco• do GM paua• do Prnniadc. ~a Auociaçáo BrosUe-tra. de: Vrlhco.J cmematogr,t. Jlcru. W•n•da LoCffdts figura. hol•. entre o, a.rt11tM tü primeiro pia-no ao csnema nacional. K' fluminen,e eh naeim.mto, J>Oil "411- Ct"N em Campo,. ,m abrtl do ano tü .... (ndo no, foi J)O 1tw.l Nblr. ,1t>m nunca perguntamos). soltetra, bonita e de U111paramento 1oofol t alegre. &t, oi Wanda Lacerda, qve: u.a o ,eu nome r,al "ª' IM&f 1,prr. entaç6e1 artl!tlca,. - JO. -CARTAZ- o.,.. a1# 1t aao,) - 111 lllme dlelo de mJntrlo, , usaNJoa'°', •••• a,. ,lthru mo,.,.,.rn, um.a por uma, ,,runClo & protel'fa de •Ma oflla CIQçlO .• , 2.º filme: LILY. A TEIMO A, e/ J. Gerland e VAN HEFLJN P OE IRA A•, lt.le • 11 tq horu l'l,T rMA1' OE FLOR DO LôDO IR IS A'• li llOtaJ UI TI.MAi DO TKCJnCOLO& ~IUfl((l'\.L,. MULHERES llmp1 <ólla noo1 ~DIAM NTES com &A\' "CJ.Ll, A.NO " PAUU~T..-. 1 OOODAltD com Jlr,TTY G&A.■1.A G U A R A N 1 A'I %t BO.ftAf - Ul,TJMA9' b& "1'l!J<DOA" - Clmp. ª" IO on..) - CQJD n,r. CAMBRr; e "MIW ~,uuuo TPI JIEGillffl0I". f"\ Jack ffnll»ert o afl ... ~ ----------------------- , mente e expo r-.. u m dia l co-1 da, alrav.. da.s barrai, por on- CAPITULO XXXI Iram-me de ta.zê- lo. Pareceu-1 1 l iera de Luiz x.ru. De Luynes de •e lhe paMava o beber • & COl'ICLU AO ma ouvir some nte o nome O NOSSO FOLHETIM e:,l(llu então do Parlamento comer. 1 d' E"pernon e o ela rainha. ___________ uuc a sentença ro..e rerorma- - ChegMtes a vê-la ai t - Contlaual dlMe Rlche- - E o proces.w ? E ,..._ to- da em proveito da rainha. a PerJUntou o cardeal. Ileu. Vós es\avel.ó •ôbre o pa- lha solta ? rn..o não ouvl•t.e• 1 , A ES f I N G E VERME LHA acusaçi.o declarada ~a!nnlosa. _ VI-a, monaenhor. Conaen- 1 tlbulo. Junto ao executor ? mais falar na cua do duque ? 11 Maria de Midlcls • d E p,mon liam que a., crianças lhe aU- - Sim. haviam-me concedi- - A-O contrário, monsenhor, lnocentadoa e em seu lugar rassem pedra,,, como ae ela 1 do es.,e faTor, respondeu La.- ouvl falar nisso varlu vues. 1 1 ROMANC'E HJSTólU O OH Coetman condeoadn. foue um aotmal feroi e como thll. como tendo preao ou ao - Que diziam então ? A L E X A N D R E D U M A S _ Foi então quando ela com um animal fere-, ela ru(la dl- 1 menoa contrlbuldo para a pr!- - Quanto ao proces,o-ver- , erelto desapareceu. Ma& para 1,endo: "Eles mentem, n io tld 1 são do assassino. bal de execução, dJzia-se que o h !ditn na Jin,ua _porLurueu •- Oirf'llo,: dt lraduc;lo e qual pr13io foi ela conduzida eu quem O auaaalnel, fõn.na. - Multo bem. Asae1ura- relator o puaera numa. ca.txt- 1 reprocluçlo u11,.urao,os a. A PRO\'tN~ no PI ltA é O que já 'fOS perguntel e vo1, elee, 08 que me meteram aq~ ra.m-me. dWe o cardeal, que, nha e o escondera dentro da 1 ~m todo • Estado - Cop.rrtrbt Fnanu,-rrene e h,noralJJ provavelmente, po)a O I to N 1 no cada! al.so ele !e,: conrla- pi.rede à oabecelfa de -aeu Jel- 1 ----- - não me re•pondettls s6bre cnrdeal evan U• • 1 sões to. Quanto à rolha volante. dl- luo 1 - Ma• nem um IDltanla & - Els o que se pas.,ou, mon- z!a-se ainda, estar guardada I mar a carne do parrlclda por • 1 ment.e. 1!:ra a amanlt do du- _ De fato monsenhor. P0680 perder I Gritou. r d- lDU• 1senhor. Vossa Eminencia com- pela ramllla Joly de Fleury, todas a.s encruzllhndas Regres- que. Acusavam-no de ter en- d'ur-voa onde elo. está ou ao lher que preclao. 1 preende que quando •• assiate que negava possui-la, ma.• à sando ao Louvre vi oa suisM>A rado em entendimento som I meno• estava poL~ h.á nove Depois, a Lathll: a um .seme.lbante e petá.culo grande lnstJ.,ncta do ar. quetmu 1 do uma perna 80b a.s f"le para 1aztr assasslnnr o rcl. ª"º" só Deu■ a'abe ,e ela é v,-.. _ Curai-vos. meu arniao. • 1 oa dia.,. os mes.., o• anoa Jl'l- d' l!'pemon deixara este moa- Janek✓, da ra.lnha. Els ai. Ela dlzlo. a quem qu!ze,ae ou- 1 ta ' uma vez cur~o nlo voo ln• dem pasaa.r e n. gente ,e recor- trar a aleun, amlgOB. Por cau- 1 _ As• .tm, e tudo O que sa- vJr que a ratnha-mae esta.•a I va ou mor · quleta1" corn 0 futuro. da dele rrequentemente toda a sa da má eacrlta do notário I bela 1 no "complot". mM que Ravo.JI- - Deus perml~II. que ela _ Com uma tal promMU eu C vulddald.eDl!~old•~~•c•pvrallm 08 e.lra1nla ""= hctu•e enorme dificuldade para _ Sim mo •enhor se nâo lac ó 111norava. cxlota 1. e;él~:/'ºu I o cardeal nio f altarei a lsso, monaenbor. - - " rl, decifra-la, mu enfim puderam que ouv!' con~r varl~, vez•• Que 6 feito deooa mu- com uma o v va que .. Mu. acre.sc. ,,.tou. é tempo..• 1 ttreraa porque nao puderam ler ai os nome,i do duque e como foi p'artllhado o te.,ouro lher • p,rguntou o cardeal. J)Odla dleer que a necea11ldad, - Tempo de que ? JndalOlf destacar nenhum membro do da rainha dlli Foi presa alguns dias an- que ele tinha que ela vive.,(• Rlchell,u. con,o da vitima. no momento - I!& Íolba escrita? reunido com tão gra nd e - te• da morte do rei. era para metade ao mengg de __ Que flndemoa. moDM- ,m que a., abertura• feitas à - A folha eACrlta, o proce•- culdade por SullJ. . - Eu o sei, ela ficou no. prl- suo. crença hor Sl t f oeer ~:;a~~;~s~•~g~t,f!~m•e~~; ~~;:1~mf:ri!~,J~;'s~;,t;,ºiuºr1~ dét<!,11pºa::\i ft'~~~~oc~~= ,ão até UIU, maa nesse ano ~ ~::::~.~arei que mal ~ bom,"v~~mi:;or:r r:qu 1 chumbo derretido, azeite ter dlção eram mo.gros roolns, •em lhõu. ma, Isso me inquieta rol transport.atda desaa prisão o corpo llOlre mais a alma re- E deixou cair com auap,1.. vente e enxofre aciao, es•• cor- lorçaa para ••parar oo mem- muito pouco. Voltemos ao nos- para uma ou ra. Não pude sa- slate. a cabe<;& aóbre o trav-lro. po, que não era senão uma to- bros do corpo da vitima. um ao verdadeiro caoo. Dlzel;me se ber qual. Conhecei-a 1 _ E-•tfl btm, mon•enhor. O cardeal olhou em tomo rida, cedeu à dor e pilo-•• a gentllhomem ofer eceu o ca va- no me lo de tudo IMO nao ou- - Monsenhor, recordai-vos dLsse L~thll, ela foi encerrada dele, viu um pequeno lruoo .,-rJtar ao carrasco: lo em que e\Lava " 1onta .do, quf' vlst.es f~lar numa ~erta mar- que em 1613 a Pntença Io\ num Jn pac , onde M'US os.,o~ que parecia conter um calman• 1 - "Para. para, eu ralarei 1 " no primeiro arranco lavou umo. qu..a d E coman · •uspcnu pelo Parlamento que estão st niio eallver malll s•IJl te. Derramou a!gumaa sotu o oarra.sco parau. o eacrtvâo coxa. Como o paciente vlvess• hh ! Creio que &1m, res- parallrou todos os lnquhltos carnr do licor numa colh•rtnha • ft– que estavi\ ao pé do oadalal- alnda, o oarraaco qulz acabar pendeu Lathll. Uma mulherzi- - vi lo a qualidade doa acua•- _ ~ sabereis onde ei-a ...., lo beber a o ferido , que -brlu so aublu e numa rolha de pa- de matá-Jo. mu os flmulos de nha um pouco corcunda, cha- dos. Bur - - Tl!llto a quahdatle ln p11."'e '! Perguntou vlvamen- o:-- olho~ e aolt.ou um novo a'lll- pel separada do proceMO de todoa os tldalgoa presentes à mando-se no aeu nome almplOSa do• •cu :id~• era uma eterna t• o , eal. piro, Ja aliviado. 'execução escreveu o que lhe execução saltaram por s0bre a Jacquellnll Le Vo:,,er. dita de o.mcaea Conh•cl morto, d• foi r.onstrnldo espt-ci- o cardeal p6s então o dtldll ditou o paciente. dlvtslio escalaro.m o patlbulo Coetuman e nflo d' Escoman. Luyncs todo poderoso, podia-se altner .,., monsenhor. num an- aõbre a .rua boca para roeo- 1 - Bem, perguntou vlvamen- e cobrl~am ooorpo mutilado de Ela.n. o era marquesa nl!.~olu- retomar Q. proccsoo e leva-lo guio do '.!>ateo das FIiha. Ar-, mondar s!lenrlo a Lathll. te o r.ardeal, ne11Se momento golpes de c,pada. Então o po- lamente. empora se tln,;,e o at.ó o rt•n Ma,. de Luvnes re pend ida.. lcobrlu a ra~a com o cap111 1 supremo que ele conr..aou 1 vo arrojou-se por uma ve, •õ- habito de <lar-lhe e/lSe titulo, achou nielhor r conrllln-lo F.ra um túmulo com porta do aeu haolto • a&lt1... 1 - Eu quiz aproximar-me, bre o paciente, dllac?r0u•0 em visto que :-~n marJdo se rh1rna- 1 com n r31"."hJ~~1· e e a!')olar-se Ptnparetlad~. Via-Ra a prt.-slo-1 respondeu Lathll, mu Impedi- pequonoa pe<laoo• e !oi quel- n I uc de Varenne, slmplOJ- nela <1u< 1nu,lh1a-ia inteiro.- nelra por uma Jantla gradn- (Cealúl11a __.., • • •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0