A Provincia do Pará de 20 de março de 1947

R!O, 19 (M.J - Os inativos civis ~ m!lltares dirigiram-se ao preslden– . 1 <ia Repúbllca, pleiteando equlpa– ·.çli.o de •,e;nclmentos de todos os :'Z~os ou clas~M aos dos inativos · J serviço público. , Imigrantes europeus chegam ao Brasil · RIO, 18 (M.) - Procedente de Oe– nova, chegou o navio nacional "Al– mirante Alexandrino", conduzindo 358 passageiros para esta capital e 1r,o para Santos, entre estes, grande numero de imigrantes de diversas na– clonaildades, principalmente tcheco– eslovacos com varias especialidades. Viajou tambem U""- imigrante Ita– liano de 113 anos,. lnvalldo e que 1e destina a Catanduvas. Do mesmo va– por toi passageiro o famoso cari– caturista. polonês ·stanlslaw Dobrzy– nsky, que exerceu !unções no De– partamento de Informações da In– glaterra. Dobrzynsky diz pc:~encer a famllta real da Polonla. O suplente pleiteia a cassação do mandato do deputado RIO, 19 (M. ) - Deu entrada no STE ur recurso oriundo do Território de Rio Branco, no qual o candlda– t,0 do PSD diplomado primeiro su– plente de deputado, pleiteia a cassa– ção do diploma expedido a Antonio Augusto Martins, deputado eleito pe– lo mesmo Território, alegando coa– ção • nulidade de ae• secções eleito– rais, nas quais teriam votado elei– tores de outras circunscrições, sem a apresentação da respectiva ressalva, contrariando, assim. os dispositivos expreSBOs da. lei. Alega o recorrente que numa das e.tas • adredemente, o presidente deixou em branco o legar destinado à Inserção da hora do encerramen– to _dos trabalhos. Os funcionários su– jeitos à prestaçãu de contas RIO, 19 (M.) - O diretor geral da Fazenda Nacional expediu nlrcular a todos os chefes de repartições su– bordina.das ao Mlnlst~rlo da Fazen– da, determinando que deve ser afas– tado do exerclc!o do carr,o, até sa– tisfazer a exlgencia legal de pres– tação de fiança, todo e qualquer fun– cionário sujeito a prestação de con– tas, que deixar rescindir o seguro de fidelidade funcional, por falta de pagamento do prêmio ou por deixar ocorrer o prazo de validade do se– guro sem providenciar antecipada– mente a renovação do mesmo. A lno– bservancla dessa recomendação fa. cultará à autoridade permitir a res– ponsabilidade prevista no parágrafo terceiro, do artigo 850, do Regula– m-.;;,to geral, de contabilidade pú– blica. Gratuidade do ensi– no secundário no Ri.o Grande do Sul ?tIO, 19 (M.) - Telegrama de Por– to Alegre Informa que o govêrno es– tP.dual decretou a gratuidade do en– sino secundário em todos os esta– belecimentos mantidos pelo Estado. Duplo crime na ave~ nida Brasil RIO, 19 (M.) - A policia contl- i suas diligencias para apurar os torta dQ duplo crime ocorrido na .nlda 'Bt41,s1l onde dois opern– fOr&m encontrados sem vida. Di– u autoridades que, a Julgar _pido tamanho dos ferimentos, os cri– minosos não se utilizaram de faca. A maleta em que os dois operários levavam seus Instrumentos não !oi encoailllda, l erá, para rormular suas acusa-1 Disse que as dUk 1 r . 10 ter– ções. contra o ex-ditador e seu reno, cheio de cglina ., panta- ~artrdo. · nos, explicam a falta •le pro- EXPURG~ . gresso nas operações i ulitares. )s calculos do sr. Raul Pila - O sr. Walte:r1 Jobim não seria infenso à idéia .Adiada IncidP·1~ , 1 . ~ 1, país, como poten·cia. -âdmini~trad~: falta de numero a e e1çao - ra das colonias italianas, de con- , f I vltes aos Estado:; Unidos u R edÍ.l'e os srs. F. da Cunha e La er s. s. e França. A conferenciâ RIO, 19 (Mend1onal) - Infor- Aqui nirvulam . d ma um matutino que, em virtude . " :um ores e que os · RIO, 19 (Meridional) - O deputado Raul Pila, do Par tido Liber- da d!ssidencia surgida entre os msurretos en~t d am esforços no tador gaúcho, falou á imprensa analisando as démarches levadas a mem_br~s do P.?.B, paulista, a sentido de evitar derramamento efeito n? R. G. do Sul, objetivando im9lantar o governo parlamenta– Comissao Executiva Nacional da- de sangue; entretanto, o porta- rlsta ali. Disse o sr. Pila que houvessem chegado a um acôrdo com quele partido estaria resolvida a voz do govêrno desmentiu enfati- o P. T. B. e a inova~ão estaria_ assegurada, "riois as répresentações, fazer um expurgo na representa- camente tais rumores nossi;, e daquele partido, consti- .--------------- RIO, 19 (M.) - :Terminada a reunião mini:,terial de hoje, levada a efeito no Palacio do Catete, o presidente Dutra passou a conferenciar com os srs. Nereu Ramos, Honório Monteiro e Cirilo Junior. Segundo se divulga, a conferência tem por obje– tivo tratar da composi<'ão da mesa da Câmara. terá a seu cargo apenas o traba.• lho preliminar. Segundo o trata– do de paz com a Italia. as colo– nias italianas deverão ter sua sor– te fixada dentro do ano· seguinte ao em que entrar em vigor o re– ferido tratado. Uma das primeiras medidas da conferencia será a remessa de co– missões de estudo às áreas colo– n!ais, para_cumprirem as instru– çoes que vao anexas ao tratado Se a conferencia de Moscou se prolongar, a dos adjuntos come– ça_rá sem 9ue aquela tenha ter– mmado, pois as duas reuniões são praticamente independentes. ção parlament[,r "_tri:i,balhista ", Informa-se que os ;eteranos da tuem a . m~ioria_ da Assembléia. dual. Vários parlamentares parti- expulsando de suas fileiras _os de- Essa. m_aiona sena reforçada, _com tão, sábado, de avião, para aquela P_!ltados d!!- ala Hugo_ Borghi e que guerra do Chaco, coroneis Alfre- a ade~ao da bancada comumsta. capital, par,i, tomarem parte nas sao em numero de cmco. do Ramos e Artu ro Bray, uniram- Todavia, embora !J.avendo fracas- solenidades da posse. AS ELEIÇõES DOS CAN- se aos rebeldes. sado a co_mbinaçao, nem porisso ASSEGURADA A VITORIA DIDATOS DO P. T. B. DE Ignora-se O paradeiro ·do coro- está perdida a possibilidade de DO P T B S. PAULO vingar, pois dentro do próprio P. · · · .. JUO 19 (Meridional) _ 0 de- nel Rafael Franco, figura de pró! s. D., há deputados que admitem PORTO ALEGRE, li!_ (Mend10- putad~ Berto condé declarou à do Partido Febrerista que acaba a idéia". nal) - Com a ~puraçao de nove reportagem que, durante a• ses- de aliar-se aos insurretos. Fon- Acentuou, outrossim, supor que urn~s. das eleiçoes suplef!lentares são do T. s. E., os srs. Lindolfo tes governamentais dizem que as o próprio, ~overnador, sr. Jobim, reahza_das domu~go em diferentes Garrido e Benedito Tolosa pre- últimas noticias recebidas da zo- não lhe e mfenso, pois ~e:111 sabe ~unlc1P_ios do Rio Gra1;,de do Sul, tendiam embargar O acórdão da- ele que, além de seus mentos ln- f~cou_ virtualmente ass~gurada a quela côrte superior que decidira na ocupada pelos rebeldes men- trinsecos e permanente~. po~sue a vitória do P. T. B. . ~aran}e-s~ manter a eleição dos candidatos cionam a circunstancia de se tor- fórmula a vantagem mest1mavel que as !J?bras eleitorais dar_ao, a do P. T. B. de São Paulo. Sabe- nar cada vez mais séria a falta de de se adaptar perfeitamente à Assembléia Estadual, mais sei~ de– S'.l que o prazo para apresentação abastecimentos, de vez que es- atual_ situação politica do Estad?, putados da bancada trabalhista. de ambargos expira a 26. tando Assunção em poder dos le- permiti~do-lhe governar tranqm- O _P. S ._ D., que esperava conse- Outra comissão para o ex-interventor RIO, 19 (M) - Anuncia-se que o presidente da República escolherá Pnt;a outra comissão, o sr. Alcldes Llns, ex-interventor mineiro. la uroflcuamente. gmr mais um deputado, elevando, galistas, fica assim controlado o · assim, para dezessete .representan. tráfego do rio Paraguai, através REGRESSOU O SR. WAL- tes a sua bancada, vê-se impossi- do qual passam os suprimentos TER JOBIM bilitado de concretisar seu desejo, para o interior. Disse, por fim, RIO, 19 (Meridional) - Por via em virtude do novo auociente elei- o informante do govêrno, que pe- aérea regressou a Porto Alegre o tora! que foi estabelecido.O elei– quenos grupos de rebeldes conti- sr. Walter Jobim, governador elei- torado compareceu, quase unani– to do Rio Grande do Sul, cuja memente, ao pleito suplementar. nuam a se render voluntariamen- posse terá lugar na próxima se- Ficou, assim, definitivamente ga– te às fô11ças legalistas. mana, perante a Assembléia esta- rantida, para o 'P. T. B ., a sua ---- ·- - ···- · ··- - ..-·-- · - - ---- •·- --- --- - ---- posição de partido majoritário. MARSHALL EM PRINCETON Nova Iorque - março Walter LIPPMANN /Copyright dos Diários Assoqjadoa) ainda não tivemos tempo de compreendê-la nem de preparar-nos para ela. VENCERIA O P. S. D. RIO, 19 (Meridional) - Despa– chos procedentes de Porto Alegre informam que o P. S. D. está vencendo as eleições suplementa– res no Rio Grande do Sul. Acen– túa que, segundo parece, esse par– tido passará a ser majoritário. Eleir,ões suplementa– res em Goiás NÃO SE REALIZOU POfi,· FALTA DE NUMERO RIO, 19 (M.) - Por falta de nu– mero, deixou de se realiza · hoje a eleição para vlce-preslden1,,;s e se– cretários da mesa dr,; C ã m a r a Para o pleito, fazia-se mi~ -.;,r a pre– sença de 153 represP.ntai.••• " a !lsta de presença. acusou o co...,:}) "tt::clmen– to de 142. Todavia, panv· 0 " ,e o ;ver– dadeiro motivo do adlamem" da ele!• ção, Justificado pela falta r\e nume– ro, foi o de não terem chegudo a um t,córdo as varias correntes. Tudo ln• dica que voltaram a ser considera– dos os pontos de vlst,a do PTB, que havia sido posto à margPm em con– sequência da. recusa. por ;,arte do PSD, em ce".ier-lhe dois 1 ,,;ares na mesa. Por outro lado, n~.o . 11segulu apolo geral a pretendi·· • .r " .! 1ção dos atuais secretários que, co·,-. o Infor– mamos ontem, seria por: n-A " itos to– mada como gesto desrrlmor" m ao sr. Honório Monteiro. A sessão de hoje foi aberta pelo precitado, que dirigiu cordial sau– dacão ao novo presidente, sr. Samuel DÚarte. A seguir, !oi este .,,:,posse.– do na presidencla. Ao st:.ud"'•lc>, o sr. Honório Monteiro referlu-s,•. , grade– cendo, à colaboraçüo que teve por parte dos deputados e da impren– sa. FALA O NOVO PRESID~NTE Usando da. palavra, o sr. l"amuel Duarte disse estar sobremodo honra– do pela sua escolha, conclamando seus pares a se esforçarem pelo cres– cente prestigio do Parlamento e pela vitalidade do regime democratlco que a Constituição d<! 8 de s1etembro fez renascer. Salientou a nec.,ssldade de todos voltarem suas vista~ para os problemas do povo, pro 0 •1.rando elaborar leis de acôrdo com o pro– gresso social, cabendo. 011trn<..: u, ao Legislativo cooperar com os õutros poderes, principalmente .com n Exe- "E' :preciso que compreendais per!eitamente, "dis– se o Secretário de Estado Marshall em Prlnceton, "a posição especial em que os Estados Unidos se acham hoje 110 mundo ... e às consequenclaa que da.! decor– rem". Pouco antes, dissera êle que dUY1dava s6damen– te de que "alguem pudesse pensar com conhecimento de causa e convicções profundas nas qtteeões lnterna'clo~ na!s bó.slcas da atualidade sem, pelo m,:nos, recordar o per.ode da guerra do peloponeso e di. queda de Ate– nas." Atenas, de acórdo com os conceitos do mundo an– tigo, era. um estado democrático. Era •um grande cen– tro comercial, a maior potencia naval, do seu tempo e sede de um Império criado pela Confédera.çlfo de De– les. As guerras do século V. A.e., primeiro, contra a Pérsia, a grande potencia · estática e depois, contra Esparta, Importante estado militarista, terminaram com a derrota e queda de Atenas no ano de 404, quando os allados a abandonaram e Esparta e a Pérsia contra ela se aliaram. E' lndlscut!vel, entretanto, que passou para os Es– tados Unidos o papel que a Inglaterra desempenl,ou no século XIX, Isto é, a dura e pesada "responsab111- dade pela paz ·e pela segurança do mundo", para em– pregar as palawas do Secretário Marshall. Teremos de aprender a assumir essa responsabilidade positiva de oposição e reslstencla à expansão da Rússia . De ra– to, a expansão ela Rússia não se deve tanto à fôrça de que dispõe o estado wvlétlco, nem ao poder da Ideologia comunista, mas à desintegração dos velhos estados e Impérios em tôrno 0 da União Soviética. Não é tanto o poder da Rússia, mas a fraqueza, a desor– dem e a desunião da Europa, do Oriente Médio, da China, e da Indla e de outras regiões, que cria as oportunidades, os pretextos e, tambem, as razões subs– tancias para ll lntetvenção, a Infiltração e a expansão da Rússia. 1 cutlvo, em se tratando da. ~uluc;ão GOIANIA, 19 (Meridional) - dos grandes problemas nar.loJJ<'l •. Es– Anuncia-se a realização, a 13 de tava desvanecido - disse • pelos abril próximo, de eleições suple- votos que recebeu das d1, era cor– mentares em . diversas localkiades rentes e esperavam contar , om o do interior de Goiás. o pleito foi apolo e o e3tlmulo dos representan- tes, de cuja vontade - vontade so– determinado pelo T. R , E., em berana da Nação - , procuraria ser virtude de estarem o P. R. e o fiel executor. Agradeceu as referen– p. T. B. em condições de eleger elas que, à sua. pessóa, fez o sr. Ho- E' êsEe o período que o Secretário Marshall nos convida a recordar quando procuramos compreender a "posição especial" em que se ,mcontra os Estados Unidos no mundo atual. De rato, considerando, conio é obrigatório, a In– gb\terra, com o "Commonwealth" e o Império Britâni– co, como Atenas, a Alemanha como Esnarta e à Rús– sia, como a Pérsia, as semelhanças sãÕ Impressionan– tes. Mas as diferenças são tão Importantes quanto as semelhanças. Naquele trágico períoc!o do mundo he– lenlco, não havia outra grande potencia, como existe hoje a América, que tlvElll8e hordado a mesma tradi– ção e estivesse em condições de restabelecer o equlll– brlo quando o poder de Atenas declinasse. Nisto con– siste aquilo que o Secretário Marshall chama de "a posição especial em que os Estados Unidos se acham hoje no mundo" e deste tmportantlsslmo fato temo11 de deduzir, "do ponto de vista geográfico, f!nanoelra, militar e cientifico" as "consequenclas que da! decor– rem", O continente norte-americano é, agora, o centro geográfico .das naçõee que se estendem pelas praias dos dois oceanos . E' o centro financeiro dos reglmens de economia nlio dirigida e das principais regiões ainda Incultas e atrasadM da terra, das quais é o princi– pal arsenal t a última cidadela. Do ponto de vis– ta -r,lentlfico, 6 o maior centro de desel'.lvolvlmento técnico. As cnnsequenclas dess9. posição especial não são a.Inda claras para nlnguem. -Nem o podiam ser, porque passamos a o~upar essa poslcão tão recente– inente, * lle r111ente • ü :11111c!Q iAe ~-- A deslnte11raçâo de vastas regiões do mundo em que temos especiais lnterêsses vai-se tomando critica. Temos de chegar à espantosa conclusão de que os nos– sos planos de reconstrução no após-guerra eram ex– cessivamente otimistas, baseando-se numa superestlma– ção ·da capacidade de recuperação dos nossos aliados e numa subestimação da extensão dos danos produzidos pela guerra. Tamben tivemos multa falta de sorte. A sêca do verão passado e o rigoroso frio dêste Inverno conetltulram uma calamidade, que os organismos de– pauperados da Inglaterra, d·o contlnente européu e da própria Rússia nl'l.o estavam em condições de s:ipor– .tar. O que sempre foi uma parada arrlsce.da em con– dições multo prece.rias tornou-se alguma col~a que se avizinha das proporções de uma catástrofe. Não há . multa probabilidade, como os politlcos gos– tam de imaginar, de nos entregarmos exclusivamente à agradavel tarefa de reduzir as nossas despesas II com– promissos • do· aumentar os saldos em dinheiro para o. nosso uso • gôzo particular. AI reaponaablll.dadN du Estados Unidos não estão diminuindo, emno podi,. r!., Julgar quem ouvlssé o Sena.d, ~ Ta!t. Estão, ao contrário, crescendo e com multo maior rapidez e em· multo maiores proporções do que qualquer de nós es– perava no momento em que a guerra acabou , Não hà maneira de !~Ir desoos responsabllldad88. E' lmposslvel evitar aa imposições hlstorlcas, pois os Estados Unidos absolutamente não poderão conservar– se t. margem, com segurança, tratando dos eeus nego– cios internos e fruindo as suas vantagens, enquanto e resto do mundo sossobrá na desordr;m, na miséria a na vlol6ncla de uma desesperadá luta pela simples so• ~IWIIIIMI . um rei,)resentante cada um. nório Monteiro. GOIANIA, 19 (Meridional) Acentuou já terem passado pela Instalar-se-á. sábado a Assem- presldencla da Câmara, personalida- blé . E t d 1 á t't · des Uustrea, tala como Antonio Car– ia s a ua • que ser cons '' Ul- tos, Pedro Aleixo, Melo Viana e, fl– da de 16 deputados do P • S • D•, nalmente, aquele a quem sucedia, 10 da U. D. N., 4 da E. l'.J. e 2 sendo todos esse nomes acolhidos do P. C. B.. com vibrantes salvas de palmas. Prejudicados os im– portadores com a sus– pensão da compra de r-:~mbiais 'li.l..O, 19 (Meridlo.:ial) - Em vir tude da suspensão da compra de cambiais pelo Banco do Brasil em Londres, a diretoria da bOlsa do mercado do Rio de Janeiro, aten– dendo a um oficio do Sindicato do Comércio Atacadista do algodão, en– viou \lIIl memorial ao rnln!stro da Fazentla declarando tJ.tle • re!ertda medida ara tfda eomo pr6J.udlcial aos Interesse dos Importado!'!;.::, com re• ferencla aos compromissos assumidos anteriormente, Isto é a 28 de feverei– ro último. Atendendo às pondera– ções do Sindicato. o 6r. Corrêa de Castro. tomou em consideração o apelo feito. A bolsa tendo conheci– mento r,ôbre v assur. to, resolveu a– aguardar a solução do caso que é éS– perada para breve, logJ que as au– toridades brasileiras divulguem no– ta .ou11 acabam de ,>Uvlar de Lon- Em seguida, falou o sr. Cirilo Ju– nior, que fez o elogio do sr. Honório Monteiro, que disse poder ser con– Elderado como um dos grandes pre– sidentes que à Caea já foi dado pos– suir. Em nome da UDN, o sr. Paulo Sarazate secundou os conceitos ex– pedidos pelo ·Hder da maioria. Disse que, multo embora não ti– vesse contado com os votos da UDN, por circunstancias conhetldas, o sr. Honório Montelro conservara-se dig– no do cargo. Concluiu com uma sau– dação ao sr, Samuel Duarte, fazendo votos para c:iue o n Jvo presidente consiga conduzir os trabalhos da Casa no sentido dq creecente presti– gio das Instituições democráticas. Re– ferindo-se eli;-g!osamante ao sr. Ho– nório Monteiro, falaram , ainda os re– presentantes Oreport Pranco (PSD) do Maranhão e Lino Machado (PR) do mesmo Estado. Seguiu-se o llder comunlstfl. Mau– rlcio Grabols, que saudou o sr. Sa– muel Duarte sem, contudo, dizer uma unlca palavra 21 respeito do 67, Ho• nórlo Monteiro, fato que .!oi consi– derado como um lapso por parte do orador. INTERVENÇAO DO SR. FLORES DA CUNHA Falou. então. o sr. Flcrcs da Cunha. ~uJu l!ielrM i}&lavra jll'QVPOll.la~ Aplaudida a extinção de vários batalhões do Exército acalorado debate, principalmente pe– la. Intervenção do sr. Horaclo Lafer, llder da bancada pessedlsta de São Paulo. Fazendo grandes elogios à per– sonalidade do sr. Honório Monteiro, "representante do espírito llberal da Faculdade de Direito de São Paulo". Voltando-se para o ex-presidente, que Já ocupava a sua c2delra no recinto, o ar. Flores da Cunha disse textual– mente : - "Senhor deputado Honó– rio Monteiro: agora voltado quase ao Isolamento da grande representação bandeirante, cujo braço não se ser– viu para a sua degola, concorreu entre tanto para. amparar o braço que a realizou. Eu o felicito, por deixar a presldencla sob os aplausos da repre– sentação nacional é ter conquistado .RIO, 19 (Meridional) - Foi ré.• um galardão na vida pública. .E6sas p~da a sessão de hoje do Senado. palavras foram recebidas com aplau- nao sendo e_leitas como estava na sos ~fli ~ve;;ts L'::.1i~das. ordem do dia as comissões técni- Depols de curta saudação feita pelo cas · O primeiro orador foi o se– sr. Rui Almeida, em nome do PTB nador Ham~lton Nogueira, que fez e dirigida ao sr. Honório Monteiro, o .n~crolog10 do professor Raul pediu a palavra o s,. Hora.cio Lafer, Leitao da Cunha. O segundo ora– llder da bancada pPullsta do . PSD, dor da tarde, que aliás estrelou ~:en:oai~!a1~~aº1:igas~~ ; 1 :::tº~; na tribuna, foi o senador carioca Cunha "afim de restabelecer a ver- Má 1 riod de Andrade Ramos. De– dade dos fatos" . PaSBou a dizer que PO s e. a_gradecer aos cariocas a a bancada pessedlsta de São Paulo I sua ele1<;ao, passou a tratar do foi, é e serà sempre solldàrla com a problema da inflação, para cujo figura eminente do sr. Honório Mon- combate aconselha a pr~t!ca ri– telro. Mas - prosseguiu - no curso gorosa da economia. Dai, disse 0 das negoclaçoes para a escolha do orador o agrado com qu l d último presidente desta Câmara, i< clara .: f ·t e era e– ba.ncada pessedlsta de São Paulo co- çoes el as pelo general Ce– locou-se exatamente na mesma. po- s~r Obino, que confirmou a ext!n– slção em que Já se colocara no ano ç..o de vários batalhões do nosso passado: não pleiteava cargos, mas Exército como mec'lida de econo– estava pronta a servir sempre que mia e em execução ao plano tra– fosse solicitada. Aparteando em tom çado pelo governo. enérgico, diz o er. Flores da Cunha: Na ordem do dia f i dld - "Mas não foi assim: "Continua o • _ o pe O sr. La.fer: - " ... mas não Indicava . 0 _ad!amento das eleiçoes das co– nome algum nem cortejava cargos e n: 1ssoes, por intermédio de n•que– se submeteria à decisão da maioria nme_nto assinado pelos lideres do! do PSD. De modo que não foi tal- partidos, o qual foi aprovado. ta. de solidariedade, mas uma prova rnsr:o:e de Interesse e de c.oes/i.o que ofe– receu a bancada pessedtsta de São Paulo, não pleiteando como nunca pleiteou, nem jamais pleiteará cargo algum". O sr. Lafer, enquanto falava, era, aparteado com veemencla pelo sr. Flores da Cunha que o, acusava de ter "abandonado o companheiro no curso das negociações". O que quero dizer e o que hum!ldemente penso é que está errado" - continuou o apar• teante. Lógico é que o PSD susten– tasse a candldatuxa do digno sr. Sou– sa Costa à presldencla da Câmara., e não os opoaltores, :nesmo que para sermos derrotados tivessemas que a– presentar outra candidatura. Isto é que é ser republicano". Demora\fos aplausos merect\ram estas palavras do si. Flores da. Cmlba., tendo o sr. La– fer a.cresoentado: - "Cabe-nos sim– plesmente frlzar que a nossa atitude é de Inteira solidariedade e admira– ção pela figura eminente e brilhante do sr. Honório". Em outro aparte, diz o sr. Flores da cunha que "foi abandonado. Mas, senhor deputado, porque então Infligir vexame tão grande a essa personalidade que ape– nas desponta ? "Em resposta, dlese o sr. Lafer: - "Não havia. vexeune" lembrando que o sr. Honório Montel- 1·0 nunca pleiteou a presldencla da Cil.mara, tanto que ele, como llder da maioria, levou três horas afim de convence-lo a que aceitasse o cargo. E concluiu: - "N:I o l)lelteou a ree– leição • nós tambem. nos submete• moe à decisão da maior!& do Partido" O SR. BARRETC PINTO Ocupou a tribt.na o sr. Barreto Pinto. que, referindo-se la .;!oquen– tes demonstraçõ~s de apreço tributa– das pelo plenãrlo ao sr. Honórlo·Mon– t elro. disse : - "até parecia que ha– viam se arropendldo da eleição rea– ~ada onten1" Protestou cJntra essa (Continua na oitava página) Baixam rapidamente as aguas do Paraíba RIO, 19 (M.) - As aguas do rio J?aratba que, em consequência da~ ultimas chuvas Inundaram varias e.I– dades fluminenses, continuam bal• xando rapidamente. Algumas cida– des Já se acham completamente 11. vres delas. RIO, 19 (M.) - Inforr,1a-se que 0 rio. Paralba continua decllnando. o govêrno do Estado do Rio está pro– videnciando no sentido de evitar epi– demias que pnderão advir das en. chentes e para isso mobilizou nu– ~i1~~~;sslmos servidores públicos de Foram intensificados os trabalhos. pelo De,;>art !\mento de Saúde Públl~ ca, de vacinação contra tifo e disen– teria, tendo sido Inoculadas milhares de pessôas que habitam as zonas do Paralba. A toxicomania torna– se um flagelo no Rio RIO, 19 \M.J -- O advogado Ser– rano Neves, que multo se tem pre– ocupado com os entorpecentes, Já tendo mesmo pedido à Intervenção do gov<Jrno para a solução do pro– blema, disse hoje. à reportagem, oue, no Rio de dia a dia, a taxlcoma– nla .fà vai tomando forma de fh, – gelo, acrescentando que, em vir• tude da lndlfeernça das autoridades familias existem, suas conhecidas; que vivem tão somente paar o pra– i,;er do toxlco. Adianta que, à falta. de taxices estrangeiros. recorrem à maconha, ou herva da morte, qull' proporciona os mesmos prazeres e causa os mesmos efeitos dtellStrosoa à.e auas v1tlmaa,

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