A Provincia do Pará de 20 de março de 1947

Pãglna 8 A PROVÍNCIA DO PARA Quinta-Feira, 20 de Março de 1947 -=---------------____;_;;= ====""=-__;;____;:;....__________ ...:______________-:--___---"-___ =____.---..............----- --- e A. falta de combustivel ÍOT~cu aquele navio do Loide à fundea'.r em Breves ~enco:itrac!n.3 not~cia::; e!::ta-- do a:l:r:d:;::2-r e a c;:-:-.p2~a:\ ali, che– vam circular..cio e,:i Orno da via- l 6 ::.tse o comh:.::~th'8l i:e,~i:.:, à gem do "Duqu3 d:! Caxia:,", na- arrência do Lok;e neI~'.l capital, , vio do LoidJ Bra~ileiro. que d:;i- onde, p::lo agcnt3 lo:::c:.l, r.r. Dan– : xár_!t, em d.ia do principio co cor-· tas Lima, j!, h:wiam sh:o to:na– i rente m}2, o pol·to d3 I.1an1.-is, das aJ i::~ei:strill3 providência$. , com destino a esta canit:11. Co- A alvare::iga "Facifü:a", con– ; .mi.tmerit~ esta via1~:1:1 é renJi'7;a- duzll~.'..':o era:.-ide q:1antü::ir:e d~ : .,.la no csr.'"'!'°'O c 1-. c 111 ut,~o c,iz.s 'P.'n- co1r.~,:r ..1.:iti7el, h:ivia ~a:.:pado ele 1 tretanto:·;·" d<".t~ ;;~.r~?,d~- p;.r;: a noszo p()::-to ao cncontr·o do "Du– . chegada do "D~:q_ue d~ Caxias" que d~ Caxias". Lenta em sua ' não regi~ta:·a a cnt:-a:la de3te marcha, esta embarcaçlio Bomen- navio em :1c1~so port\, qu~ ~o- te alcançou Antonio LemoJ apôs mente aqui chegoa na últilr.a t~r- cinco dias ele viagem. ça-feira, rn, à no'.tc. -117 PASSAGEIROS FALTOU CARVAO Viajavam no "Duque de Ca- ·" • • 0 - O c:imandant~ eh H. Ll ;.; ··::c:r:1", (:'.·an:'.o r.::::~r-.•;.1 cem uma senhont de nessa sociedade, no ccquztd C:.z::c:;:... • ;,:::cb vice-almirante Francisco Pe:iro Radri,!(t:es da Silva n'.l piscina C>::':stal. - A' esquerda - O general Dimas Menezes, comandante da 8.a Regi.ão Militar, em palestra com o comandante Bloswell, do H. M. S. "Kenya." Afim de apun:,r os motivos do xias", 417 passageiros, a maioria atrazo da viagem, nossa reporta- dos quais com destino a portos do gem pôs-se em campo, apurando sul do pais. No espaço de quinze que, na realidade, a falta de com- dias, na viagem de Manáus para bustivel fôra a verdadeira causa Belém, apesar, do contratempo e '''Ir ,, on em opor oo e uza o henya do retardamento. dos preju!zos que um atrazo des- SETE DIAS EM ANTONIO ta natureza pode ocasionar, ne.! LEMOS nhum incidente foi verificado. Os Ao chegar a Antonio Lemos, pas~ageiros receberam tranqulla– t:orto de lenha do municip!o de mente a noticia de que não atin– i3reves, faltou totalmente carvão giriam Belém na data marcada. ao "Duque de Caxias", vendo-se O "Duque de Caxias" seguirá ::i corr.andante deste navio força- para o sul, amanhã. Aplaudidos por grande massa popular os fuzileiros· britânicos que desfilaram pelas prin– cipais vias da cidade - Homenagem ao Brasil - Coquetél oferecido à oficialidRde da, A l\'IISTICA DAS "CARTAS belonave inglesa pelo Quarto Distrito Na vai .. l BRANCAS"... Deixou ontem o nosso porto, ao meio dia, o cruzador británico "H. M. S. Kenya", que visitou os portos do norte do pais, num cruzeiro de cordialidade. Inúmeras foram as homenagens prestadas pelo povo e govêrno do Estado aos marujos ingleses durante sua curta permanência em Belém, destacando-se as que ontem se realizaram, como des– pedida do Brasil ao "Kenya". DESFILE DE FUZILEIROS NAVAIS As 8 horas, teve início o desfi– le da companhia d~ fuzileiros na– vais do "Kenya", sob o coman– do do capitão King, e puxada pela banda de música da mes– ma corporação. Tendo como pon– to de partida o consulado britâ– nico, na avenida 15 de Agosto, dirigiu-se a compànhia de "Royal Marines", para a estátua da Li– berdade, na praça da República. Durante todo o trajeto da pa– rada, foram os fuzileiros ingle– ses aplaudidos pela grande mas– sa popular que se comprimia na Interessado o general... (Continuação da primeira página! avenida 15 de Agosto, afim de pl'e::31:ciar a um espetáculo que se realizou no Pará, pela .Primei- HÇMENAGEM AO BRASIL Na "estátua da Liberdade, na praça· da República, formado o destacamento que desfilou peran– te as autoridades ali presentes, o capitão Bloswell, comandante do cruzador "Kenya", depositou uma corôa de flôres no pedestal do monumento, como homenagem da Real Marinha Britânica ao Bra- sil. Após, a banda de música dos "' Royal Marines" executou o Hino Nacional Brasileiro e o Hino Britânico, seguindo-se de novo desfile dos fuzileiros em direção ao cruzador. AUTORIDADES PRESENTES Dentre o grande número de pessõas presentes a essa soleni– dade) cl-2;:;t8.,CfU:.1os os no:."n(Y'> <~.2r meira Zona Aérea; capitão Blos– well, comandante do "Kenya"; do Quarto Distrito Naval ofere– ceu a oficialidade do "H. M. S. Kenya" um coquetel, seguido de parte da,nçante. Pela banda de música da Ae– ronáutica, foram executados os Hino Brasileiro e Inglês, antes do inicio da reunião. PESSOAS PRESENTES Além de grande número de pes– sôas da nossa sociedade e das co– lônias britânica e americana, anotamos os nomes das seguintes, que compareceram a essa reunião elegante: major Moura Oarvalho, governador do Estado, e tenente Manuel Lemos, seu ajudante de ordens; major Hamilton Gordon, cônsul britânico; general Dimas de Menezes, comandante da Oita– va Região Militar; almirante Francisco Peclrn Rodrigues da 1 (Continuação da sexta pág.) capitão King, comandant~ dos 1 • • fuzileiros navais britânico~ e ou- 1 os _Poucos :11111 cruzeiros que o té- t l . . d "K ,,_ G cmco deseJava. ros o wrns o enya , sr. e- M Ih 1 . .. " A t z t • · 1 • - ,as, o e a, seu cos a, orge en z, consu americano não demore. E veja os jog-adores neste Estado; sr. Eduardo Bug~- que você pode arranjar por lá. lho, cônsul português no Para; - Ah!, vou trazer gento bôa. capitão Bunn, representante do E o novo contrato, quer que eu as– Exército americano; coronel Si- sine agora ou na volta? néslo de Carvalho. comandante - Na volta, é melhor ua volta. da Fôrça Policial do Estado; de- E Acosta viajou. ?s .iorn_ais dis- putados Nei Peixoto e Luiz Cle- seram: - Acosta vai a Re~fe con– mentino; grande número de ofi- tr~~ar jogadores para o _ alssan- ciais do Exérc~to, Mari~a, Ae- duÓs dias foram se passando, uns ronáutica e Força Policial e o após outro8, semanas atrás de se– representante de A P:.tOVINCIA manas, mês depois de mês. E na– DO PARA'. da de Acosta da rsinal tle vida. um dia, rebentou· a noticia: - A PARTIDA Acosta vai treinar um quadro da De regresso à sua base, na Paraiba. Já está em negociações ilha das Bermudas, deixou ao com um clube de João Pessôa. m-elo dia de ontem, o nosso por- DA PARAIBA A PERNAMBUCO to, o· cruzador "Kenya", da ar- E, DEPOlS, A MINAS mada de Sua Majestade Britânl- Mas, Acosta não ficou na Fa- ca, após grande cruzeiro de apro- raiba, pois, um outro dia, ele que ximação entre os povos deste he- fôra l}uscar jogadores pari: n Pals- mismfério e. a Ino-laterra_ 1 sandu, escreveu ~de Recife uma . º carta a Carapana, convidando o ·· ···, .,. ·., ponteiro piiraense a ir jogar pelo ''k í' mérica, da capital pernambuca- na. · E, agora, parece que nem em ~ecife ficou Acosta, pois a noticia que temos é de que o ex-técnico do Pais.sandú arrumou as malas 1 ~º~~aj,?~f~~}!1_:1~S, _on_~.;~~~P~: ra técnico de suas equipes, desco– roçoado de ter Acosta nov;tmen– te em suas fileiras. E OS MAIORAIS, DO RIO? Essa história de Dimas Teles veio servir. para pôr muita calva à mostra. · As cousas que, linhas acima, vão contadas, por exemplo, estavam guardadinhas, como reliquias em fundo de baú. Ninguém as botava para fora. Os que PS conheciam, ficavam na moita, guardando segredo de tudo. Hoje, nã.o. Hoje, depois de Di– mas Teles, é que elas vão saindo aos poucos. - E há muita .cousa mais, nes– se particular!, afirma um que sa– be de tudo, em conversa com a reportagem, concluido: - E os maiorais, do Rio, que têm andado por aqui? Então vo– cês não sabem que com eles tam– bem tem havido muita cousa se– melhante? Francamente que não sabíamos. OS CLUBES PRECISAM TER CUIDADO O que é fato é que os clubes, os grandes clubes com os quais tais cousas acontecem, precisam ter cuidado. Senhores de patrimonios consideraveis, por esse patrimonio devem zelar a mais não poder. E' preciso pôr um freio a tudo isso. . Por que, então, clubes assun hão de_se deixar amarrar às mãos de O GOVERNO CONGELARA ~ O ATUAL CUSTO DE VIDA Declarações do presidente da CCP - Será negada a majoração dos fretes e passagens ruo 19 (M) - o coronel Mário Gomes da Silva, presidente cin c/Jp,' falando à imprensa, a propósito dos preços dos tecidos, i'ê– claron qtie estt!ve com o vice-presidente da Covaric, de quem ouviu c\:te 11 ca~emira produzida por. aquela fábrica em São Paulo, fica por so cn,zziros, r,endo, entretanto, vendida por 300. Depois de citar outros exemplos, o coronel afir– mou qu~ o c-ovêmo tem empenho en reduzir ao minimo o preço dos pl·cdutos b:í.sicos inclusivé c;~nero:i nlimer.ticlos. Afir:::r:.0:.1 que o presidente está dlspo~to a resolver, d:J modo de• f!nitivo, o problema do baratea– mento e do congelamento do atual custo de vida, bem como o referente ao abastecimento dos mercados consumidores, acres– centando que o ministro do Tra– balho delego-.1 poderes aos gover– nadores para reorganizarem as São Paulo será o... conússões estaduais de prer,es. Disse que o sr. Dutra aprovou a sugestão no sentido de não ser permitido o aumento de preços, devendo o assunto ser apredádo cm reunião ministerial. Decl~rou, por fim, que o govêrno está no firme propósito de não permitir a exportação de gêneros allmen– tielos. A MARGEM DE LUCROS PERMITIDA RIO, 19 (M) ~ Em suas de– cli1.rações à reportagem, a pro– pósito da redução dos preços de tecidos, assim falou o presiden– te da CCP: - "A primeira vis- 1 Continuaçã.o da sexta. página) ta, poderâ o povo espantar-se com a margem de lucros permiti– bú, possivelmente com acomoda- da pela tabela que foi aprovada. ções para 150 ou 180 mil especta- dores. Dos outros estádios, quatro Entretanto, se se comprar o pre– terão capacidade para sessenta mil ço por que eram vendidos os te• pessoas, todos dotados do apare- cldos e o que se vai pagar, ver• lhamento necesi;ário à pratica de -se-á que houve uma redução todas as modalidades desportivas ponderaveL Assim, por exemplo, praticadas no Brasil, inclusive pis- o tropical inglês, agora tabelado cina.s com as dimensões olimpicas. VARZEA, CELEIRO DE em Cr$ 104,00 o métro. era ven- CAMPEõES dido a Cr$ i.400,00 o corte; o O sr. Adernar de Barros, de-! fustão de 14 cruzeiros o métro, monstrando profundo conheci- custa, o corte, 48 cruzeiros; a tri– menta pelas coisas esportivas do coline fabricada no Rio, sua fon– Estado, diz aos jornaliS t as espe- te de origem custa 16 cruzeiros c!alizados, que II Varzea possue ' mais de 800 clubes que precisam e ninguem compra uma camiea de imediato aux\lio. por menos de 160 cruzeiros". - São os clubes onde nascem PROBIÇAO DO AUMENTO os campeões, clubes que nada pos- DE FRETES E PASSAGENS suem e que de um moment~ para RIO, 19 (M) - Informa-se que outro está? arriscados a ficarem a Comissão Central de Preços de- sem os minguados campos, onde l 'b te . disputam partidas, na maior parte i er?u reme r ao presidente da. de real lnteresst.: para o. Estado, Republica• um oficio encarecendo diz o presidente de São Paulo. a necessidade de doravante, se- Para esses clu)')es, meu governo rem proibidos novos aumentos de dará uma asslstencia eficiente e fretes e passage:p.s. provttºi~UCAC.~O FISICA DA Revela a propósi~o um matuti- JUVENTUDE PAULISTA :1º que um.a empresa ferroviária o sr, Adernar de Barros, sem Já elevara os preços das passa. perder o fio da sua,interessante gens sem autorização prévia, ji palestra, diz a certa altura: depois éie aprovado o congela• - Nós pre~isamos cuidar da ju- mento dos preços. Diz, finalmen– ventude nacional. Aqui em São te, que o chefe do govêrno apro~ PaulQ esse probuma será atacado . imediatamente. As aulas, de pre- vou ª ~ugestão, encammhando-a ferencla serão sempre ministradas ao mlmstro da Viação. à criançada, ao ar livre ou em ambiente extraordinariamente a– rejado. Muita v.mtilação, multo ar puro, será a exigencia .que meus fiscais farão em todo o Estado. Professores especializados serão encaminhados por todo · imenso território bandeirante para ex– pandir esse meu desejo, mmistran– do à nossa garotada os elementos indispensaveis !. formação do ho– mem forte de amanhã. -JOGOS ABERTOS NO BRA- !i:IL INT O Absolvido nimidade por una- Em sessão plena realizada on– tem, o Superior Tribunal de Ape– laçã~, por unanimidade de votoi;, confirmou a sentença do exrno. sr. juiz da 5a. Vara, que absoJ– veu o sr. .José Jacob, industi:-Ial e oroorietAr!n nn nrru,...,.,,,., À.~

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