A Provincia do Pará de 20 de março de 1947

nará em sua regidência, à praça - das domesticas, residente nesta da Bandeira, 149 , 08 seu!! paren- cidade, à. travessa Bom Jar- -;,111s v1an:na, advo1:;ado, recepcio-1 • . -· -------,_ r- • · - tes e amigos. . ' dlm, 302. HOMENAGEM FERNANDO DIAS FERREUtA - Em virtude de recente decre– to _do presidente qa Rep11blioa, foi aposentado nas funçlies que exercia no serviço público fede- ' ral, o sr. Fernando J)lal'l Ferrei.-. ra, postalista H, que no momento ocu:pava. 11, chefia da !;a. Secoão da D. R. doa Correios e Tele– grafo!!. Por ocasii,o de suas despedidas aos companheiros dt! vida :run.– cional, os au:rmares da. l>a. Secção e demais funcionários postai,;, a.micos do velho servidor públi– co, pre11taram-Ihe sincera. home– nagem, fa11endo uso da p lavra, em elogio.~11.s re!er6ncias ao seu nome, os s,:11, José Pontes Nepo– muceno, que o substitue no exer– cicio das funções, e Angelo da Paixão e Silva, interpretando o pensamento dos eolep,s de secção. Por último, falou o professor Justino :Barroso. diretol' regio– nal .. dos Correios e Telegrafos, que convidou 011 dflmais funcionó,- - :r1QS a -acompanharem à. port1t o eotnnanhP-lro que ~ reHra,,11,. VIAJANTES . fJom destino a cidade de Ana– jás, onde exerce o cargo de pre- Quarta-feira, - ------ ------ FERREIRA GOMES, FERRAGISTA. S/A Assembléia Geral Ordinária CONVOCAÇÃO Convidamos os senLJrei; ,,eio~, nlstat. a sP- reunirem, às 18 horas do dia 28 de niarç~ de 1947, em nossa séde social, '- l'lla 28 de Setembro, n. ·377, nesta, capital, afim de julgarem l!-8 contas ~ ~tos da Diretoria, referentes ao exer– oicio encerrádo em 31 de dezem– bro de 19~,. na. conformidade do qu, dispõem os nossos EsiAtutos e decreto-lei "il. 2.627. de 'J6 de setembro de 111~0. 0'4 diretoreg - ALED PARRY, SILVERIO FERREIRA LOPES e WALDEMAR FER:RFIRA d'.OLI– VEm,A LOPES. OUÇAMA: ''RADIO 'fUPl" MARAVILHOSO! PELA PRIMEIRA VEZ CENAS NO GELO EM --'- TECNICOLOR, -em -- UM PRA ZER Sonja Henie '.lANSANDO NO GELO O "TJCO TICO" NO FUBA'! Nl'JMBRO QUE IRA' CAUSAR l!l>NSAÇÃO! UM - ESPETACULO MARAVILHOSO. ".:OM - MICHAEL O'SHEA e BILL SOHNSCtN , " WAltNJll!II, BftOS" ORGULHOSAMENTE APRE!IENTA O FILME SENSAÇÃO: \iULH ER l FILME QUE BATEl' I} "RECORD'' DE. BILHETERIA NOS ESTADOS UNIDOS E NO BRASIL, COM GARY COOPER lNGRID BERGMAN FLORA ROBSON )uarta-f.eira Quadro sem alterai;ao . ~,,,,.,;';;!~™1'~>!tl..,~ ~Q OPUI" A Hoje, às 26 hs. lJl,'.i'IMúS DO GRANDF; ESPBTACUl,O DA "FOX", co111, GRANOJOSO Rl,ENCO DE CEJ,EBRJDADE!I: HOJE! :As 15 ~ às 20 horas! /. "28th CENTUR.Y FOX" AP~ESENTA UM DO_S ~Alll Nl'JSQUECIVEIS SUCESSOS ,MUSICAIS DO CINEMA! Charles Boyer ÚLTIMO DIA! ÀS 20 HORAS SENHOR RECRUTA e/ Robert ,valker e Donna Reed - - -- - -- -- -- -- .. A M A N H à -- E S T R É I A! Barry Fitzgerald, \Valter Huston, Louis Hayward, Roland Young, Mischa Auer, June Duprez, Judith Anderson e C. Au– brey Smith, na famosa obra de R. Clair -- r.em -- Loretta YOUNG-Philips HOLMES SUPER - PRODUÇÃO "ME'l'RO" INSPIRA– DA NA OBRA PRI– o VINGADOR NO ESPETÁCULO DE -GRANDIOSIDADE SE!\1' PAR E JNCONFUNDIVEL BELEZA COM'. A CELEBRE MUSICA DO "RA-CHA-CHA", 'MA DE OSCAR WILDE (lmp. at.l lll anos) - um filmt: cheio d~ mistérios e 11ssa,6ina.tos, OJLde at vítimas morr,-m, uma por uma, segun~o :t profecia -!e 1 ,m11, Telha cP.nção .•. 2.º filme: LILY. A TEIMOSA, -e/ J. Garland e VAN HEFLIN PAIXÃO DE ZI GARO Hurd HATFIELD Donna O E Ai I .. IS A'i; 14.30 e às 20 horas ULTIM4.S :ÓE FLôR DO &'s 20 hora~ Ul,TIMAS DO TECNICOLOlf MUSICAL- DOMINGO! Rar MILLAND e Marjorie REYNOLDS, em 1 QUANDO DESCERAM: AS TREV AS l R E E D e GEORGE SANDERS L ô D O M ·u L H E R E S (! mp, aríi 1 8 ,inos, ! li.' DIAMANT E s RAY ~iiLLAND ~ PAl'i,ETff. 1' \:o · , · . (lmp. até 14 anos) / GOPDABD com ·BETTY GRABL~ A obra prima de FRITZ LANG, notável diretor de dran1as i 1 G -[ l o AN1 A'S 20 HO'll:,U - · tJJ.TIMAS nt: p • j }\ ll , , "TtTNDRA" - (Imp. ato'! 10 ~nos) - MY(•' D'F-L, CAMBRE; O d ~ "P t' 1 1 de mistério e pavor. -ma pro uçao . aramoun . ~ "MEll MAlitIDO 'l'EM SEGREDO$", e! -Tack '.flnlbert o Rei do Rl10! . ~~~ '"Ji~----~.,l,., ' ~ CAPITULO XXXI CONCLUSAO , J niente e expor-se um dia à co- ram-me de fazê-lo. Parer,eu- ! l lera de Luiz X.III. De Luynps me ouvir somente O nome I l O NOSSO FOLHETIM exigiu então d o Parlamen,t-o d' E'pernon e o da rainha. 1 : · qm; a s1>n t.rnça fosi::e ;•eforma- - Continuai, disse R.iche- - E ·o processo? E essa fo-1 da em proveito da minha.. a lieu. Vós estaveis ~ôbre o pa- lha solta ? Disso não ouviste~ .l, S f I NGE V E E l acusação declarada caluniosa, 1 tíbulo, Junto ao executor ? mais falar na casa do duque? 1 ~ Maria de Médícis e d'E'pp,rnon - Sim, haviam-me conced.i- - Ao contrário. monsenhor. inocentadlls e em se1r lugar 1 do esse favor, respondeu La- ouvi falar nisso varias veczes. ROMANCE RISTóRICO DE Coetman condfmada: thil, como tendo preso ou ao - Que diziam então ? i A I... E X A N D R E D U M A ~ _ Foi ei,tão qnf.illdo f'la com 1 menos contribuído para a prI- ,._ Quanto ao processo~ver- efeito desaparecf'n.. Ma.s para j são do assassino. bal de execução, dizia-se que o h édito na língua portuguesl\ •:- Direito!> dl' t-i'a'1uçãt 1 e qual prisão foi ela. conduzida I _ Muito bem. Assegura- 1·elator o puzera numa caixi- reprod11çã.o asseguratu>s a A PROVtNCIA DO Pl R-Á é 0 ciue já vos perguntei e vo~- ram-me. disse o cardeal, que, nha e o escondera dentro da rm t?do o Estadn - Copyright F11ance-Presse e ignorais provavP-1-mente, _µoh; ! no cadafalso ele fez confis- parede à cabeceira de seu lei-' _ _ ___ ____ não m.e respondereis .sôbr~ 1 sões. to. Quanto à folha volante, di- isso ? - Eis o que se passou, mon- zia-se ainda, estar guardada mar a carne do parricida por men i,e. . Era a am&..nte do du- _ De fato, monsenhor. Pvsso 1 senhor. Vossa Eminencia com- pela familia Joly de Fleury, t.odas !'l.s encruzilhadas. RPgres- que. Acusavam-no de t.er ~n- die:er-vos onde ela está. ou ao preende que quando se assiste que negava possui-la, mas à sando ao Louvre vi os suissos trado em entendimento com t t . 1 d 1 t· 1 d mf'nos estava, pois há nove a mn semelhan e espe acu o g r a n e ns ;i,tnc a o sr. queimuido uma perna sob as ele para fazer assassim.r o rei os dias, os meses, os anos pi)- d' E'pernon -deixara este mos- janelr.1; da rainha. Eis aí. Ela dizill a quem quize-s11e ou: a nos só º«;t' sab" SE ela,é Yi'- dem passar e a gente se reeor- trar a algun~ a.migas. Por cau- _ As~im é tudo O que sa- , vir que a rainha-mãe estava va ou mor ,a. . 1 . da dele frequentemente toda a sa da má escrita do notário beis ? ' no "complot", mai:: !J.Ue Rava1l- - Deus :pernuta, Q,H:: e a :vida. Depois das primeirás ~a- houve enorme dificuldade _para - - lac o ignora.va. 1 exi:sta 1 exclamou v cardeal 1 cudidelas dos cavalos, infru- decifra-la, ma$ enfim puderam - Sim, monsenhor. se não _ __Que é feito de.;sa '!uu- i com uma Ié tão viva que se 1 , tiferas porque não puderam ler aí os nomes do duque e que ouví contar varias vezes podia dizer que a n ecessidadE< como foi partilhado O tesouro lher ? Perguntou o cardeal. · . ~· _ 1 r . destacar nenhum membro do da rainha. ~, • 1 d " que ele tmha que ~la " vessE' reunido com tão grande difi- - l' 01 presa a "Uns ias an- · · · da, através d9,s barras, por on– de se Jhe passava o beber e o comer. - Chegastes a vê-la 9,i ? Pergmnou o rardeal. --- Vl-a, monsenhor. Consen– tiam que as crianças lhe ati– rassem pedro.s, como se ela. fosse um animal feroz fl úomo um animal fero-,; ela rugia di– :zendo: "Eles mentem, não fui eu quem o ai;,sassinei, fora.~ eles, os que me meteram aqui'. O cn.rdeal levsntou-se. -- M 11l'l nem um instante t, percler ! Gritou. E ' dess~, mu– lher que p t eciso. Depois, a· Lathil: - Curai-vos•. meu a.migo, e uma vez curado não vos ln• quietai.~ com o futuro . - Com uma tal promessa eu não falta.rei a, isso, monsenhor. Mas, acresc€111to11, é tempo .. _ ......: Tempo de -que ? Indagou .R.ichelie11. - 1 eo_rpo da vitima, no momento - Ea folha escrita ? tes da morte do :r"ei. era para me1;acJe ao men~s de em qué as aberturas feitas à - A folha escrita, o proces- -culdade por Sullf. · . . sua crençri. -- Q 11 e findemos, monse- i navalha nos braços, peito eco- iio r~tomou seu curso. Como os - Eu o sei. O príncipe Con- - · ~JI O sei, ela ficou 11 ª -pri- E acrescP.1-itou : nhor. Sinto-me enfraquecer 1 1 xas punha-se sucessivamente cavalos fornecidos pela juris:. dé tem p0,ra ele .só quatro mi- sã? a.té 1619 : mas ness~ :8'~º _ sempre reparei q_ue füiJJ~ f' • - • bom, vou morrer ? chumbo derretido, azeite fer dicão eram magros rocins, sem lhóes, mas isso me inquieta. fm transport".da d_essa pns...o 1 0 corpo '-'Ofre mais a alma :ce- li: deixou cair com suspir<1 vente e enxofre acêso, esse cor- forças p9,ra separar os mem- muito pouco. Voltemos ao nos- para uma outra. Nao pude sa- , siste u a cabeça .sôbre o travesseiro.. po, que nã.o era senão uma fe- bros do corpo da vitima, um so vel'dadeiro easo. Dilzei-me se ber Q_ual. Conhecei-a ? __ _·Está bem. monseilhOr. O cardeal olhou em torno ,ida, cedeu à dor e pôs-se a gentilhomem ofereceu o cava- no meio de tudo isso não ou- - MOI!Gei;ihor, recorctai-vo~ disse Lathil, ela foi encerrada dele, viu um pequeno :frasco gritar ao carrasco: · lo em que e~tava uiontado, que vistes falar numa. certa mar- que em 1613 :;, sentença foi num ln pace, onde seus ossos que parécia conter um calman• - "Para, para, eu falarei!" no primeiro a rranco levou uma quesa d' Escoman ? suspensa pe1o Pa rlamento que estão se não estiver mais sem te. Derramou algumas gotas O carrasco parou. O escrivão coxa. Como o paciente vivesse - Ah ! Creio qu1>, siin, res- paralizou t.odos os inquéritos carne do licor nnma colherinha e :fê– que estava ao pé do cadafal- ainda, o carrasco quiz acabar pendeu Lathil. Uma mulherzí- - vi,to a. quaHdade dos acusa.- - E.! SLJ.be.ceis onde erl;. ~sse lo bebPr a.o :ferido, que reabriu so subiu e numa folha de pa- de matá-lo, ma,s os fâmulos de nha um pouco corcunda.. cha- dos. Esse - visto a quahd:,.de in pac.e ? Perguntou vívamen- os olhos e soltou um nov.p sus- pel separada no processo de todos os :fidalgos presentes à manoo-se no st>u nome simples dos :l.cn ,sados era üma eterna te o -·- .,·deal. pi,:o, já aliviado. ! execução escreveu o que lhe execução saltaram por sôbre a Jacquelina Le Voyer, dita de ameac;.:.>.. ,~onhPci morto, de --- : -·"" foi •~oüs c1·u1do espt::d- O cardeal pôs então o dedo i ditou o paciente. divisão, escalaram o patibulo Coetuman e não d' Escoman. Luynes toqo poderoso, podia-se almer:.~e, mónsenhm·, n um an- sôbre a sua boca para reco• 1 ---' Bem, perguntou vivamen- e cobriram ocorpo mutilado de Ela nso era marquesa a?isolu- retomar o processo e leva-lo_ gulo do 'pateo -das Filhas Ar-, mendar silencio a Lathil, re• te o cardeal, nesse momento golpes de espada. Então o po- tamente, embom. se tiv2~se o at,é o fün. Mas. de Luynes rependidas. 1 cobriu a cabPça com o capuz , ;,;upremo que ele confessou 1 ,,o arro,ion-se por uma ve7. sô- habito de dar-lhe esse titulo. achou melhor r2concilia-lo Era um túmulo com porta de seu haoi.to e salt,... · 'I - Eu quiz aproximar-me, . bre o pàcie.nte, dilac3rou-o em visto que :::eu marido se ch;, ma-, com a ra 1 ."::J-:a-r..1ã.e ~ B,poiar-se emparedad;:1 . Via-ise a prisio- j res,ondeu Lathll, mas impedi- pequenoa pé<ia.gog e :foi quei- v~ ts1tB,c de Varenne, simplei.- nela r1ut: i.nuWisa-la. inteira- neira por uma janela gractea- (Continua anianbi)

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