A Provincia do Pará 16 de março de 1947
. • • Domingo, 16 de março de 1947 CASTRO ALVES A c:omemoraelo de um cen– tftn,rto Pile ls VC'lca em foco n"Jm momento um nomo ilustre e glor!o,o. ma, quuo eaQue– cldo da roostmdade, que , ... &lm conV!dada a telemb<i-lo. Rllativam,nt. a Castro AlYN htpdteie nAo ae vu1tlca. :Esse5 ;,clmelroo cem anot, vol• l'ldo3 Góbre o etu 11&3Cimento ft:m encont!'!-lo em plena at.ualldado, quo ae renova de pn,çlo tm s,,raçio, prlnet• paimente e:itre u m\llheraa e os moço&, que o 14m como o 8eU poeta. Aquela& fie tal& atta-.ú de - !lrlcot de uma lnlenatd...S. • da um calor, que npr1mem ,enumentoe t'ltt· 11\ffllé U))lrlméftlado&; to. 111Umo alfm d mésmot aentt.mento.s. lt:mbra os mt:.S altos e mais not;res idea.Ls d:i IIW!lAllldade, numa J)OU!à qw, • Ioda ê!llqdt!lcl& e vllnçlo. ••, pc11.i, oanro AhN o cato JIÀo multo comwn de 11111 poeta llrlcO • do ut/1 poeta -.ai, à upl'llnl?•M! nut!IA li · que wn , tt~<l&de de r.tllilwlie cor,qulaur ot etp!rllot, , J)llõo ..... dona cio objoÚnçto, re– p.-ntafio e colorido mwto JIOUó6 Yllltar , !l •*'" ~– raci.rull~ ds tõrllla lõtO Mt re.eam & iaturua cio uu tfnlo que m d!Jléul<l&de H •prtendt. ti era mtrc:adatnen kft• IM!ll, tnllt, como dlt, o Wllf)eHmen!õ A tlbt dA peU. \'fflà fio Inala alio lltÁu lôdó<I °' te11llmcnlo que -..wr1- - OI llomen da 1\1& COMI• tu!çio ps~lóg!co. E cotlló - tnd1vtdua1idade et• • de um poeta, a CU& pot lá Inala-se anie. 4o tudo por qU&IJ• c1a4.., .. mala pr6pnu entro nwtdlonala • equo !Or1'1u & OOnqulfWotn doftún&ttm tfttfu,tftelú. NIU n m pclt' Ido lllt talltm Oll'actetúllcú 4• 61,ffó lfntro, • entro rido mt• noa mcontr&dlqaa e mais pre• d . Ht. nti., oom os r11.– d0ftl do i,drftl~lo, à poesia obje 'lá e , pOdla 1numa, pro. "'1\d&, qué marca .. nAture-.. que a&bom voltar•• bro Ili ftletm&a, p&ra lonrwi,,o mundo 111i.nor que ~. Leva Oaetro Alves à aua s,oe- 9ia llrlc& aa nn1tr na IDt<ml– p&ravela cSa um MIUU&I dalta• do, e 4116 tle próprio, JA depola dt deflnlUnftltnte lttldo nu fontu do '1d&, teoonheel& que unleomente- • 1110ti. haveria de aun.,.ir, •8ornente .,.,., do teJJUlero lllo de •P&flU" o to,o que em 1mun arde•. • l!Olllro lu1or: •Naa ...,luplu <l&t noltu an– (dalUJU O-,ansueazdenleemmtnhaa 1 rol •. Na próprt& naturora, e como um retlao de ai mMma. dea• cobri& como que wn fluido uni• venal de laac!Yla a anlmor a crl&Çlo ln~: •• ~ amor qu aonham u IUleraa 1 A brisa 6 de vollU>I& em cal&- (Itlo•. A m ulher devia uelm rer,n,– ae.nt& r. e representou com o maio r vigor, na ,1d& lntenaa– mente vlVl4o do Outro Alveo • na aua poma, wn papel de ,.pllal preponderancla. Rapu que ainda nAo conta,, vinte ..,.. do ldtde, era eac:andalo• a.mente. ecm nenhum dl&farce, em cldtdes ainda mola pnmn– clana., do BrMU de há mala de oitenta anoo pauadoo, o amante de wna tini, Euaenl& O&mara, o •piuaro maldllo•. & •tuna da noite•, a "bacante doa a.mores·. e que tem. na lmacin&çlo • na obra cio poeta, mala que nenhuma ou~•. uma lnllutncla pod=,a e lrrulaU· ...i. Antes dela, concomllanl&• mente com ela e depois dela, b& vú1u out.raa. 'Madonas. querubins ou Mada- uenaa•, a tod.u u quals tle &mOU com & lntenaldadt do aeu tempera– mmlo. Poucoo ~ t.erlo, relatlft• mente, talado lanto em oel<M • cobelos feminino,, duu fe• c:und» tontea de laaclvla, co– mo outro Al.,.. no, ..... poe- -· Aulent.loo aeiuual, tle t.lnb& prot\mdamente d..,nvoh1clo o oenUmento do ollalo, que lhe permitia. lltDl a pruença d& mlllher amad4. eenUr-lbe na auaenda 0.1 perfumes: •LonJe de U eu bebo oe teua [perfUmu•. mstJnsu1a em c&d& pertwne & aua ftaa-Ancta caracterutl<a: •ora o cheiro , laacho e pro– l-te. Or& casto, tntantU como a tno• (=cta•. •Ora propala o., oenauala lll• l1doo D'alcova ele Nlnon ou lll&r· lprlda. Ora o ~ divinal do !eito, On<!e aonha Oeelll& tdomi,– (cld&•. :Numa alcova~ logo percebido o lreocal&r da .... neta e du fl6ru. o que lbe fUla o 1&D1Ue oorrer mata Vivo e aeJUUa1 nu -..laa. QuaDclo a &DWll& lhe IUlia, recordava.a, pelo olt.ato: •Inda a almot&do, em que pou- l... te a fronte. O t&u perfume pndlleto nata•. Pertencia à raça de Ro!lnat, 'IU• tini!& ...., nevroee: • •1u perfun chante em 'mo! (OQIIIDI& 11D alr 01-dult·. Homero PIRES Ih laua,lmenta wn audlU.o, e n4o podia delllr de o ,er. Era-o pot natu:rua, m&a eenUdo ., reflD&rla álnd& mata pell molHtla de que morreu. O OUYlclo do& tlalcoa I Ao vUI· tar o cüat&o áb&ndonado e ao– Ututo d& :!ó& Vista, em que peMàl'a a lnlAuota, 6 Outro Alvu -1tado - -n>iea ocul· tu que o pc,1'08.m: . ,.la-me o ltll !llellelõ - touço-le • a>Ud&o•. se ou'16 a tantana no dor,o d&& montan11a1 J)tiu6U•u. e1& Ih ~.._ &o& OUY1doa c,,mo 4tot de malllhu. •X.dran4o pe!M l)Ont.. doO rper,edor. ~lllta õà rl>moreJ llláJa IOl>alf>4u01 e IJ!lperupllnt, da ualutot3, oo mwitooo eatalldoo do coqueiro a tanaor, como utadb ee l!llencto, onde vive em fllrdlnt tltt'.a orque.ttação lllt.t!tt: ·e-uro profundo I mar111i. c11,a11te TtJm 11111 sJIMiflo ! 'l'lllv.-. [Uma orquútrà D:> fo!h.a, do cálice, d:,., ~guu (ó<> lrueto. Do itomo A ulrtla... do ver– [me à !lornta• 1 traM tllt-1 dona do audlllvo 4Ut 11\e pern111111111 tirar d& !ln· 11\l& som de Imitação e rtpro– t!U~. QUt reprwnum os co1- t0mo ela& .., •• u..... m • nrttitar. • de que NO nem• pio, 1 Ytr&os, qllt tflAltJII e tteptlãlh t. mantltl do lncen– diO de AtvótU bo lntertor doa no ~ = • A tlOtnt& rulln<lo &t tom&& (c:una At a.!U IOSC&S O Pvlló r.– -psnlado a ,tttar. O lllàmpldo t1tupendo du (Qulllm&clu ~ rnt0I dt quebr&c!U em (quebradu O&JOJN1ndo no ar•. ll'ot Mvrm•rlOI 1d Taru M todo 1ll1l COllOffl O da na11tt • ll&tmont&t que t.UO 1J0S ar.., noe ntnhot da& ,.....,, à OUl>tt• t1ctt doo lalOO, na pluma ,.,da du JM1n,.iru. 'l'1nh& l°"""menle .. - • t tol tambim, mn Tllua.1, • fie metmo • rtconheela: •Maa W DO UU Y&alo - ..Jo !uma mullldlo•. Vllllal como Vllor Jrlqro, e &Inda como Vlt« m.,o 1111\ CO• Jorllt& lptenao, um cluenhlau, um pintor, que o era trualmen• .. COID & - com O plncal OU oeanto,aci-niiorcmue ttpoi cio lnte:1or, culelot antt– COS. JJ&Nlu• abandonadoo, n– ,uraa blllltcu e de pereartnc,o, oam que )amai• houves>e apren– dido o-· Mas eMe tenlOrlal, _,. au– dllln>, .... vi.mal, tambtm oabta, como dJMemoa, volt&r– oe protllndanu,nte .Obre li ma– mo, e Mlltia e ptutava a treft Interior, a dtlv!da CODllanl&, e J)&I'& ..... temvela preocupa– çóea &COnaelhaft oo vlajonte d tea mundo& que &eendeae a lf lJ0 COraçio, Dr, meam& IOrte que o aeu mestre mi.o. tle tambim àa •ezeo a debruça.a aObn o mlathlo doo no.... d • ttno,., e U&1m como o outro lntem,p,a: •ou va. l!elJneur, ou n la ler- Ire dana lea cieux ? tio Por aeu lodo persunta,a tamWm : •Mao qll&lldo oo nndanla ru– lllnclo, p,w&m n'alma, Quem pode r...,...-dar a tn– lmul& lanterna• ? Dolado de tala qua lld&du. outro Alvo reau.ou, dentro ele bn"f'O anoa, uma ob ra po<!- Uea que e.sU. indelevelmente marcada du garras pod.eroaaa do genlo. A aua lm&slnação era a ele wn cielope. AIIIUN poet&S ;re– goa, e Vltor H11Jo entre os mo– dernos, foram 01 &eU1 precur- 10tt1 nessa crtaç&o d aeres e oola&a d.-munal8. Em ambOO, algwnu d33 tonta d& lmagl– naçf.o torem u memlú. !:m menino, conheceu Huao • Ea– pa.nha, onde 1e demorou acom– pe.nhando o pe..l, otlc1al ao ter• vtço de Napoll!io, e flc,,u para ~mpn e,pan!\01, no pen.,&• =nto, na llf1,lla. o gosto cl'lan– dO Httnan l, Rui l'lla,, ATila, 8& 1tabad.ll. Outro Alves, pelo J.a4o ma terno, era ne-to de cu– lelbaua, e ta~m !lcou para oempre e.!p&nhol no senUmen– to ent,taco, na uploràção ,o. nora da pa la na, na emoção ,toll'i\!a, no brll.ho, na cõr, na palx&o. Dai, o ae u goato daa figura.a ,rand!Olal e de5Pl'O· ;orctonad&a. Na """ poeeta, o• Andes ~ mon·m é mo.ttra.m a Colombo a ampU.açlo dos ~– rei &!!\tricanos: Adamalltor é tnator que o do MU criador ollmplco, pot5 que, enquanlo a te&I& roça o Infinito, a be.tba as,e:nu molha no mar; o cavalo d• Ptdro Ivo galopa .Obra mon– te& de nuvens, donde dl5ptde ral05 com 113 pata. robast&a; o furacão ta.Ja, a, Uha5 dialo– gam entre 1I, e o otu chora belamente astro.a, a natureza tntetra anima•!I, ,ente, OI mnl– mala • '-' cõlaú antrnpomorfl– zalh-!e. "OarueJam. . . ta.Jam... ean– Ct.am seus amores" 1 )Ias vi&ea momentos de Yir– tuoild&du nto do o, comuna na poética de Outro AI,.., que noa deixou lmagena de dellc&· dna, beletA • propriedade, que fic&ram aem 1m!tâdores. Aque .. les me.smcs &atroe, l&o formo– wnante choradoe peloa céu,, Ião lamWm o olhar doe mor– tos_ o pl&net& em que Vivemos a!Jldl n1o ten repr,-1aç10 mau poética no &tstema do unlverao do que nula lmasam: •i: • Ttrr& • como IDaeto tno- rrento Dentro d& fiõr aZUI cio ttrmD.– lmenlo Ou.lo "1loe pendeu•. N& ldade-m"1la fala o Poela em mdo de um i.nqucte: •Ou'rio--o I Para OUvi•lo • .... [trel& pensativa Alongo pela 0t:IY1 um rato de Clanror•. • ... o óleo, que lava os pb do ccr·1to, li' uma reza t&mWm de pe– tcac1ora•. K J)&I'& 6Uvla, &Joolh&da aoa p& de Wrto monbundo, 01 ..u, prantoa Ião óleo umldo que derrama àa plante. cio amant&. ee podemos enumerar u tma,,Da vlolent&a de outro Alves, não noa 6 pou!Yel lazer o mesmo com a sua crtaçAo 11- rlca, cuja rlquna corre parelha oom a. ternura e o mJmo da tnnnçlo. Para ele nem aein– pre a arte &e repreeenMln. em toda a. sua. cruea. Duenove anoa antea que 2ça de Queiroz COnclenaaooe Dum& frMe todo uma teor!& eatalco - •eobre o nudes forte da verdade, o man– lo dlalano da fantaata•, J' cas– tro Alvu a. hal1& renlado em verso.,: •um dia o arttata, num mo– imento Juctdo, llnb-e .....,.. ele pedra a loura (A.,pula Amoroeo en.obeu, I>epola. ourpreaol. .. viu-a Inda (mala langul4o•.• l!onhou mola douclo oquelaa tor- (Jnu h)brlcu... Mala DUU aob um ... ~ •• crtttcos M que, -a lbe ne– (OonUnaa na oltoYa pqina) Há falta de documentos no Arquivo ERNESTO Público CRU Z {Para A PBOVD«>I& J)() P.UU' ) m pouco tempo ealen na Blblloteca o Arquf..., Pdbllco d- lllt&do. um dtllgmte pu– qulador cio - ~ bfa.. t.órtco. Oomo todo& oo hlltoJ1a,. dorM que H priam cio oficio, ta f. procuro de clocummtoa. Queri& tolhev oo - ~l– eoa manuoct1too. Pmellv s,n,– ftmd&mento DOO aesredoa cio &r• qulvo colonial. Inv..llf&r, con• clulr, ~ , tona paro no– .,.. antlleft, oo totoo o oo Ylll· loo que enchem OI clola KCU· loo a,11adoo da rtst«I& da ca- :1~"":; =:; oo ~ p&dre~. O&m&rlO, tal era o nome cio blatorl&clor que Unb& an mlnba tl'ento, pe– dlu-- mia .... oo DWIUIUI• too cio NCU1o lCVII. Era au -Jo aeu d-Jo CO• lll!r, avolwnor um bom doeu· menttrio IObn .. a- do Pldra Antonio Vle!ra, em Be- 1-. o &DOt&r oo detalhea m&la iDlereMantes da -m do lam0to prepc1or em terru do Orlo Pari. Com que a&llaúçlo me falou o padre oamarao de .... vinda & Belán, para Ollud..- &qUeiOI ID&DUlcr1lcw llo ~ como a n t I e o •· IMdantemonte, a m&lor eJD091o de wn lllatoria– c1or; 6 aelw' o dooumenlo que aoper&nçadamente, onuatt... ,...,,te. procura há mullo tem– pe. &!1,6, quantu ,..,., nu li• nh&a qu,..1 apagadu deaaa ma– nuacrttoa, que resistem a tnte– perança d.. KCU!os, a algnltlco– ção de um motim, a .luat.lflc&· tlY& de uma aventura &ud&cio• • • a tradução de um gesto, a lnlerpretaç&o de!lnlUva do mn epbódlo mal colhido na tradi– ção popular, e dtsse modo. ele– felluo&&.metlt& ~ noa com– i,tndloo hl&l6rtcoo. Ter diante cios olhoo oquelu - era, pa– dre Oamargo, a recoml)eJW, da penos a "ft&lem que &cab&Y& da far.er, deade o alio Amamnu &O llt orai pa.raenae. outamente, quando_, enconlrv no noao Arqal..., pu– bllco, os c6dla>s que ali deviam ~ com o cUldado e o c&rfnbo que ae d1-naam &00 teeouroa deua ~e. Jonco utoft da uua,iDar a decepçlo que o a,uardava. Tiff ele revelar:lbe - ema,. p verdade : -No - Arquivo há tal– to d..... documentoo 1 li &ate a admtraçlo cio meu Interlocutor, exp llquel-lbe àa caUAI que ortc.tz, aram o 4-– -ecimenlo de la ntoe e proclo– ooo m&Duacrlloo. Na noite de 7 de 1'everelro ele 1725, nautrapva nas prox!– mldtdea da b&ta de Japertca, entre outraa, a C&llOa onde via· Java o tabellto Anlonlo Mar– qua de Auvedo Melo. l'ul& oate parte da comltln de Joio da Maia da Gam&, governador d01 E,t&doa do MaranhAo e ~ Pari. Era cootume do Joio da Gama. todu aa ,..,., que ae transportava para São Lula ou Belán. lev&r conalp o arquivo du duu cap1ta.nlu. Dessa vez, tncumblra o nota- (ConUnna J>a oMlioft ~) A Pml~Ot\: DO PARA ARTE E LITERATURA- Página '1 UM DIA DE FELICIDADE (EXORTAÇÃO) CASTRO ALVES, Alencar e Machado Pedro CALMON (O& Academia Btt.a11e:1ra) Romeu MARIZ Da Aca.Gtmia, Pa.--aenn d• Luru Eu nlo c1nta d.b:a nada ... Meu fllb.o t No me11 allenclo de mudo eo1b.orido, Ettarta uplaA&d& Ouve esta uoriaçlo Olhando o afet.uoto atilho De aml,01 teu, Jcad. Nesl& 1&llita9'0, P'e.rnaDdet da CUnba, ~tlll.mtn• tar notan1, • uma du tlrun,a de pró& do J)U1.ldo OOD.Mn"edor, t6- ,. aml10 • com,-dre do Dr Al• •• (J) • ai,laudlra a.a J)t!CIIJU de Outro. T-.Jent.o. nto lbe taltan, MDlo on,ortunldad • •Juda, u. tnulo Anuiu com PrattT ao aeu J)ecll dO, da u m b6ft caiu. de re.• COD' le.na. &(AO pa.rt, Jo,6 da AI.ri• car, que era oomo ae dl8NIIM!, J)ara • lbttJl1 nda do paá. Munido det• li t~ericJ.al, 1~•••• a cuu-za do triunfo. A IDIAlla .,..tldAo, Ao i,qilo oaerldo. DestareunUo. Todo!! •óti perdoarlom Elta 6br1ptortet\&de. Este dtTtt lnqullltorial De falar . Pttdo•r laJb Juntinho de te.tis pae:1 ? Ouve tsb. u:ortaçlo, Que ~ um a reu Dita pe.lo oonçlo, Tal eonYdlçlo de aoeb.hillds.dr: , Balbuclada pela alma em cont.rifJO . . . Náda zne peu Dl,el-o. A a da Pntnlro de aa. com "Eu· !.nll Jru'&.nte e• C&in&ra e uma rt– lh,. d ta''. embarcou no ns,or trsnc6a ,.Pltardlfl.., com&nd•nt .Ruouls, para a ruo da Ja.ntlrO, a MC&l&da, a. clorlal (2) Tio ban&l- l"ad.Cl&riam. e.m«tonadamentt. Pus. que sols. a.o pa.e apa.b:onado, Che..lo de ums ale~. Que tadô deYH. nesta Tftorta., Ao ulo De tua mãe, a ele U6 somente .•• E' delA a tua &lorla. Qae em ft'Z de ext>lodtr em ~lhada~ Fu f thonr perdidamente, Gloria, qae esta falan.,e prue.nte, Quer tambf..m a•ocar o i,eu ped~o, No e•oRmo fremente Perdeu •&e • carta t.m Que oon a P-~noo M~te.l ponto por pou. IO, M lmpl"MIÕH GIi cbe.&MS& e o nlto da prime.Ira, con•.,.... Mu pe1aJ de Oullbume a Auru1io OuJ• maralet., datadu d• ::!4 de Pe•ere..lro l'lfl lhe u o rt;oa5Jb trann,ottl"nt•, "M'w lrmlo. d U 1e.ltu.r. •mt qua11to te.Aho P.tdo fel!z Pede a De\11 que mt c01iunue • •uxmu J)IU'a um dlA au podt.r T"•te utll'" ()). ,- f:rJ)lodO de C:'lnttntame.nto e:!I cu h urfll\ presun lo te.lia d T1t6rta., at!rmatho e: ln6oft t.He.l ntõrla, raumt•lht an dla dt ,n. slcdade., d'O•lda, •ud6da, oonqule• u.. Nlo pcr'1eu tunJ)O - tle, qu• nl\ oor-rt.-,l)Ofldcnda d01 •mlCos • ccntt'! ,.. tio POUCO •U•o T'r'a· eado do t.rUftruto dl\ uanc&a. Aletlct.t, chado de Aasi., o "'Dta– no do J\JO"'. eo.mecou. coma d 'f\A, peta •lita. ao ~trl•c. no tellro da n Juea, "eacabelo entre a mon– Unba e o p~t.ano'". onde. n d· tMame.ntP, 1 m bere~r-lbes os con• ae 1hoe . • lltUAtun e • po11tloa Li ~entro, o e~lo! Momento t.'!esca.ldado . ,, Que a~onla! Tn.pa.tbadat De um abraço. Meu filho ? Da 't'lda em mo'ffm ent.açi .1'1 .. , Eu nlo dCTla dh:er na .da. nio .• , No caminho do de!tlno Ha uma encrutllhac.b 4e ff.f'eda1. \ '6 a mah trilhada. a mah aberta, Serue por ela em boca ' ' " Me·~ iiu;~!· · ·· ·· ·· ·· .. ·· Ma m!r_ JJ3. P-3C., todo,: de eua. Em ez-t.ue de amar, lndefin.!do. Lerantam Jnra Deos :r. STI!\ pr-ce, Aeendrndo o h•me, a br:t.tA Do Te.Joel.no De tu11 tarte. C."lmlnha. alerta ! E Tol•erás. nnundo, P:an o tétl la.r, JA con.!truh!o • tettõ, Êncóntnri.5 Ahl. te encorajando. cb Sl11' (#, Pela tn:s. fellclc1ade . A Jleu&, compM1edd,.., A Deus. cuia bondadP cae. de-st.e. ~Obtti!: nós. pttdJd.a.s Tua HJ)OU.. tebs flth0t . Ah I que felicidada ? Trabalh:tr para essaJI erêatura..s Onlhu deste humano re'b:.nbo, 8empre redlmlc!As, ~r-mpre i,t:rdaad , ~~;.r :O~e~:~e~efíd:C,tsc;! 11 :-'~imu. En lllro, Mm vaidade : Ser,:te o en.mplo de J!!>J)M So bel"'\ querer da ba prole •m.i.t111. PPlo cxt~nbo P~ dt qaem 96 a:sl)e amar. Meu Ilibo: Vae f FublrA, um i,e.nba.sco, um ~arpado. R o 11.:attlflcto de!b m:lblda, Cnmpen•ri o ten ouidado ! Que fellnlffalte, nr•te S"Dblr, plpr '.kU pln3éu1o da eltncla. J>e 'bncot dados Ao ,Jlrelto e l Jusffta. - Vm aleljado e am d,o. OuJamhu AdoçãrA " tua Tida ! Ah f que felfcJdadt t Acabu de receher a tua buanu.. A JTIU1,_de heranrA. que te pade dar. A.tn& .rl&.-a AJan r o oatncl mo d e NU partJ.do oom a tmpacte.n& de um deua •oorrent.ado. Temot. po~ 110• ou•tr. eonlrlbnte, Em1J.ora • bale•cla.r. danado,:, 1! :lt a np aU~•d• 1 · Els ale& nç.a.do o dia. rtA ~ 11.ea. . A h! que te!lcldac!e t Atl "Cart.aa de Erumo... e..m QUe httr& IUbtr ao lmptndo, o dai• toato& d&a OJ)l»!çõea,, Unham rn"1• •ado os faoe c!e outru me1\.l&#ffl,a dt k>mbr1o utac,, mo o i,,annato de nm&nctro, • 16u ra de Jot.t Jc,a. qulm da ROl'ha. Landulto. a Clr• eul&r de Ottonl. E«ne&o do tolh► tlm, c1'ef6 d6 MCOla oom o "'O Ouaranl" • "lracuia... oomedl•• arato. rotn.ancl•ta "• Dumaa" com "AJ lnnu de Prat.a'", go1ua tnt.&o aa tauu tel1u da polltJc:a na nu ~ aantropl•. no pontUlctdo da crlUo., numi. ..~e de· culmlna.naia llte– r&na dond e a 1ua •oa b9.lla..., com mla:tf.tlot dt oriculo. T1aJ111, a11'.a, pouc a NG de, escrt•la multo • pre– llbn..-a a QUeda do mllttrlo dt Zacartaa, pt.n. que reiomuum u P<>'le6et.. e ntlaa M tnatalaue.m por longo tempo, ot conaut&dore.s no amJ1os de Oa.xlu, 1al. em dle• ta do JCttuc.U.o ttn º"~ Par&l'Ual, n poli em t._. Jent.N ctl,J,oalçõea de MPlrtto para reeeber o mo00 enmdo por P'tt• n&ndoe d.a Cunha. De Joio Peaóa o N410! De ambos YaH tu um aaen4ate, E a toa conRlencta. e-m rdl4lo, Já eomt,uuste o ftu tnalor poetn.a. t E's um. rtande J1Mt1, Mereces uma estema.. n. em 8: C::a:,~,e morte, Do 011tro, o aleljlo. AN dois medlearb. E Htou eerto, qae o farú, Com ot a.pnm.09 Da.s dlretrf.~es e rumot1 AneenrA• De lbllpldaa Offtesu. Dot teu, aTh e ma.loraet Que ve.rso■f que rfmarlo e pnidlee J E' que me deste Elln,'fce, A minha nHa ! Mas: ~ ·o·re~·1 •• ·• •• •• •• •• •• Dn"I• esta.r c&neados d~ tant a talaria ,. Pol.9 bem : a.eeltae a m.lnha , ratfd.lo, Pela •ot11a. eompa.11bla ! Du IOftr\nqnll aldelu porit,,o-a E dos ln.tos aer16n lá do llorder.e, De 1odot da familia o recoDheclm.ênto Vos traro nesta hora De ll>flnlla aler,1& . f: arou •• 0 11te o foro celeste ere.ta, eombm-e a natureza t6da. Nama feola de dor e ootrlm,,nio, Nepndo a Md.a .Oh! amit-ot de ran. compla•ae.ta t ::t~:~e:.~!i'n::n:f!"rº Orphe• ErKUe.1 eoml•o a vo1M ~ de ,enrosl.11&4e Pelu eonqnlttu do Romeu . dOI ln'femos, Para o resur,lmento da"1dadoa,rUo, Ah! que fell.oeld&de ! H-1!-9S5. LOGICA LITERARIA Machado n.&o era apenu a n,u– n. prtn.ctpa.t do "D1"1o do ltlo", i,,.ra o qual tuta em lMO, oom ~ro Lula ,. Berna.do 0Ul1na.tl , • rapc,r&aat.m do Se.nado. Jtra o poeta de "Crlt6lldu", dos "Verao1 • eortn.a", eom t. resr,on.abl!ldade do en.aalO ll tenr1o na tolha de :rtancbc,o ot.a' fla.no • Qutn.Llno Bo– ....iun. Mio que a d. t mwda- 111nt.e l c:rlUca. O atu propoatto - no folheUm auatero - fora a.n– te.a um.a con rn.o&o doa malote, nomes da 11tuatun. corttemJ)(lffl.- 1u• com a fonn& dbcreta do Jul• same.nto, do ,omeau.rto d• apr .. aenta.çlO. Tomua a.ulm ao Pto• prlo Alentar, a AharN de Ase••· do, a JUllque:lra Jl"relte, • Pacun4• V'Uela, a Porto Ale.srt, como Jndl• CN da no,a arte, upuaera-lhee o ..Wo, a or11tnaltd&de, • S)Oltçfo, o pen.umanto, e ucondando.o. um taato n.a wa nunm de ln~eo, ad.Jd1'fWll•lh-. tobrtamente., • ta• ma. &tu crontcu dt 18Ge e n cotaram-M l lmpori;a.nda daquelte autor• como uma Mtampllb& otl• dal; u..ram o pN!inlsto dM Hn• t..nça.a llneorrt•ei&. Ma.a a 1a.lerla ooms,ortan outroe 1t'D.loa. &a p&• laffa dt Alencar u:tsta a s,NIC4de:o– cta da ffltta, o l.noomodo de att– nr... lil.aeha4o de ANla em t&rt1 de O&na.•al pera O bor'bortnho da rua do Ou.-td.Or, subir u oecadaa d• "Awr. tr-6.r• Pro"9n~ux". ho• tel d.e et.rtua e taJ)a.18 alecr•. oade Cuuo " b.a.pedera Cflft Xu• 1mla (4).e alJ ncar horu a flo ou•lndo-lht o drama. Deu nottda d.lato em ~ ao eolltarto d.a TIJuca, no Dlir1o" do d1a 21, Newton de BRAGA MELO Nllnca 6 demais repetir que o ut, como l6du &à outraa ma- ~~,_:: C:~1!1.,~·.. ~ olal Isto, entretànto, não a1g. nlflca que a mentaUdada do arttata oeJa um- fator d..tltuldo de aentlclo ou nlo exi.tente. O artJata eidote, como realldacle atuanl&, como fund&menlo In– telectual da própria arte. Re• preoent& um mundo de tenden– olao espont&ru,aa, que na luta contr& u lnfluenctaa aterloru oonaesuelml)6r,u-.-..c&r&c– tertsttcaa man:antea. A pslcolo• ata do artlat& e, -6m, • antea de tudo, forjada no melo oóbre o qual la.nça D0'YU dtretril4 Tõdaa u tendenctu naturala não COD1111Uem fugir à •prea– alo" do aoclal, que acaba ae:m– pre por triunfar em malorea proporções. 811& tntluencta .o– bre o artista 6 declsln. Par laoo a arte tem sempre um eentf<lo humano mn rélaçio ao am– biente em que ourp. K e llffl• tida • compreendido peloo ho– mem de rua epoca, • por todol oo eutroa cuja cultura oo man– t<!m ligedoo A ret.lldade blató· rica. Na literatura. eu. proceaao M clataca • .. torna m&la com- r::=~ oq~:ua~:,::: nuammte an oontacto com a agltaçlo social cio exterior. Tem neceald&de dlaoo : & Uteratura ~~ - ~ ~~"= ~ aéompo.nh& I' e oe:ntlr de perto u muta ções e 01 conflltol 10- clals. 1!:18 porque, como lnatru· mento de critica. 6 a literatura, aem dõ-rida nenhuma, um doo mola eficiente., por ..,. bMt&D· te obJeth'o J)&I'& dlur claro o ~ :t:;. ~=-e=~ o lado verdadelramenta erl&clor: r:-~~~:r~ tido mal1 fadbnente que a pin– tura. a m6&1ca, ou a eacultura, :n:i-:::: !.1~!t:J:'~ J~~ to oa lnjuato. Lltoratur& ~ ' mala proprtamento aquala fôrça crta– dofa d& llteratctra dirigida con• tra o retro,rado, o r-irlo. Moderno , tudo o que ae opõe a Yelbàa !cljlu e reoullantemen– te a -.elbaa fónna& Principal– mente a -,,,lha&~elaa. e !6rma,mna ape- nu, um reflezo. ae póde chamar moderna a Uteratura que N ai,rtMD.ta tm J1cm>I mo– delos, mas defendendo t.tae.1 Palu • antlq\1&4M, pn.clU • ;:~~ :~ tm:'1t!º~ :~=: ~~~~ fln&lldadea. ll !J?eclao aba' .. ~.::~~~~~~ ao: mu tombml ae eatf. ele acõrcto com a cl!nda e a rea– lidade de aeu tempo no aeu ~=i: ~ al- lUDI eacr1torea modertlOI, Oen• te que fes de eeua Unoo qu&I• cola& mal& que dJAlotl<)a e dea– crlçõca, dando Ubenltde a e.te upecto verdtdetramenU crtador !ª.;à':.tun. que '~ maior nllrnero de eacrltoru ch&m&doo moei.moo. nln1um 1::: 1:nt:ii!o~:,.,Podi~e :: = J~.:.:~i:.Ji:1~ de ccnuenadores, porque na verdade é o que d,o. Eacrevem =d~eª1m~Zn~~·e e:::. •os e.stllqe de encadernaçlo. 2 só. Não compreenderam que a ~,~::..~ ::U~ª.: ,';,,,":'-- IP&ra A. PIIOVIKOL\ J)() PAllA.') cu Um uma Uteratur& moder• -lia, e. oo Utên.toa modernos des– te ou daquela ~. do oo que penAJ:n de determ.lnada manei– ra e nlo os que escrevem em determinada lln1t1agem. Llten– tura moderna i algo mais que escrever blatórlaa : , uma atl• tud•. A queatlo, Portanto, de aaber (de um modo geral), se a llte• ratura i ou nlo uma erpressão soolal. •em dúvida QUe nl.o com– porta mais dlaouas6es. l!:vtden– temonte , . Reforçando : evi– dentemente n&o põde deixar de eer. Se a llleratura 6 fel~ pelo homem, e se no homem o que pena& &ntea dAle proprlo ~ &U& comunidade, como dtsia Oum– plaWlald. claro está quo a llle• ratw-a. ou melhor, a arte. mea– mo nu NU mantfestações mala orll!lnala, é a exm-easlo do melo, da aoclodade. Fóra da!, eer!a admitir 11Ue na ldêlaa llterúl•s cáem do e~ coqio a chuva. ou como bolldoo llumlntdoo. Penso que não b' o oue dlecutlr oõbre 6- auunto. l!latf. tudo dito e comprovado. a ~~;aq~~o!e ~er ~ tendenct..a? De uber &e a IJ– teràtura deve ser posta a servlç0 de uma td& não Utttirla, aue J>OrTentura oeJa conatderadA 1lUI A vida doa homena ? Bem. lato parece uma queatão nAo de lodo reoolvlda, lato e. que põde dor motJvo a dlacu.uões. Da minha parte, penso que a llteratuB 6 aemoro tendenclooa. Se ela pretendo tmpõr uma ld& tida como revoluctonúla por ser ata ld& conb-irla ao que existe de utabeleeldo e de comum no oocleclade, certo que tem umà tendencta a qual 6 lnherente; ao 6 contra est.a l(Wla, .. pretende ... Ol)Õl' l ten– dlncta cham&da revolucionf.rta, claro que tem umr. tendAnola ~ mu lcualmente vlt&I como a outra. Na blpótme ainda do que da– da llla'atura não obJet.1-,,,, de maneira CODaclente e pr... ta. beleclda, combater Isto ou aqui– lo, nem aalm ela deixa de ter: uma tendencta, embora pustva. Porque 6 tmJ)ooa:(vel fuer lite– ratura eem louvar dotermln&doa prlnclptoo moral& ou aoctw e conatquentemente mostrar " In– ferioridade de outros. Nlatn, a =~ '°::.Pl:1~ mootrv u ctar.. ou orpnlza– dameme Ollà tntençlo e talvez Dlo a tebha meamo de modo COIIIC!mte, maa, a Intenção ezlate. Deade que .. peme nhte mlll)clo dutmlforme e compli- ~~ ~~: h& partido, A arte pela arte.. . Torru •b1lrneaa e nto sei mala que, alo &clmlr&vel.s tantulu da lma,lnaçlo humana. O homem, no seu estórço J)&I'& o pezf cllo, a !c>do tnatante IOie à realld&- ~~:av-:i. ~ .c!,u n!:i~; Pelo caminho do aboolUlo, e .. eoquece que ao tmpur.... Pio a rado de ser daa próprtu cola&a e que o al>&o!Ulo 6 1ll1l tonbo dlV!no do rubjetlYO, ªEx nhll nhJl", dtziam OI bo- = :1~P= eJ:n~:'t! Preaentea. Nto é J)OIS!vel tuer arte pela arte, porque a arte vem do. homens e 01 homens se aaita.m no melo daa necual– daclú, emoçõu, ldflas. Quem l>Oderla enl-endef a arte ae ela ~~ 'tete un1:r~~dr::: cedental , por certo nA.o MrJam oa homen,. Os homena têm co– cetrn,, dõr de barriga. e morrem :~ 1 ~:1.enquBn(lo como qualquer J uato ~ concluir por luo que, a arte, particularmente a lltc- ratura, tru sempre a marca du ld61u e hAbllol de um melo d&– do, nlo podendo, por f!ae mo– tivo deixar de eor tendonclou., ativa ou P&a&lvamente. A quea. tão oqul, deixa de ..,-, portanlo, • a de aaber ae a literatura deve ou não, ter wna tendtncta, por. que 1sto ela tem venha de onde ~l~i ~d~la~~ 'te'f1! literatura? Ou dtr(amoo que o mundo , tio complexo e conb-tdlt6rio que a confualo noe tml)tde de encontrar A' tendtncla verd&det– ramente Justa que uma lJtera... tura deve seguir. e dbae modo negarlamot a ju,tlco de tbdu, ou dlrl&moo que t.6dàa olo na mesma medi<!& Juata,, ou então, tertamoa que fa.Rr uma anillae ctenUflc& da aocled&de par,. deacobrlr com uattdAo a ver• dade que deverlamoe admitir. A prlmelr" hipótese é contormla– ta. De m odo alrum reaolv" a quesl.lo. A segunda, noe lev&rla a aban donar a literatura. p0r.. que não aerfa nela pr6prl& que lrlamoo enconllv o que buac&- =Ó1;:.':"'.!' ~tfc:'.'-:::. traa cleticlaa. Porque rr6 ae en– contrarlamoo a Justlça do deter– minada tendAncla, em face ~ ~~= e du a,plraO(fes E ela o que finalmente nos prova que a arte e a Ut.eratun. Mtlo llg&dao de fónna lndlno· !Ovei ao melo, à aooledade. Por– que a6 no Mtudo dett&. podera– moe enoontn.r a rulo de 11tr claa tendwclu hunl&nat, do penaamento, d& prôprl& ar1e, ll6A .,Oln:'AOE JlfO ru.JJALII.O "'•tt ulbenncla, QUt V , )b. com Jutta rn&o at.r1bul l ld&da (Unha MacbMlo 21 a.D091), concor– do que o po eta b& d.t nprtmJ.la oom oa an.oa. Ent&o con.. cu.11' ... pan, c o mpl.etam.mte ~ ~ ll• rtc& da Ua,ua dtamattca", Ma& proclaman: "Ac.he:t um poeta ot1· stnat... A mua d.o ar. Outro AJ. "'• te m fet~IO J)roprta. 8e • adi• nn.ba que • eua eaoola 6 a de Vlc• tor B u10, nlo • porque o capte ""11.mmte, mu por que uma ln• POEMAS A OSCAR WILDE BKUNO DE MENEZES Noite. Luar florente. Sonhei com a minha luo. Era ela 1nteara1, Todo ela o meu amor, a UIIÃO, o duejo. Na palaqem lunar, que torn&ft o du bfbllco, E!& -.elu 6111rlndo, No aeu perfll de lenda, Tot&Jmente mulller, nplrltualmente amada. Enquonto o plenllúnlo rendllllava. o cenirto. Tecendo um &Ivo crivo, Com 01 deaenhoe 4u fronde,, Pondo um ?Mtflho opaleacente a6bre as iguu, BJa. como ae f6ue flóre& vl&io marinha, :Smerg1&, clamando, do !are, uul da1 nuvena. E eu, num h!Me mi.tlco, • A &!ma tran.flcurada, no anâlo de quer~•!& Senil• oa dedol de anjo, da mlnh& excelaa JÚa. E u suas mloa tio mtlgu, Que IIÓ merecem belJoe, Deacendo, lmaterl&Jínente, pelos meu. cabeloa. :s como, no meu aonbo, aeus olhoa me falavam - Seu. olhoa, que parecem oa vUrat., de sua alma Que ela lntelro revelam, ' Que dlzém da emoç(o que lhe cauao a Poesia Olhoa que acariciam, e que rezam, contritos ( Neata noite encanl4da, Q,Ue a!ndo hoJi me fnaplra, E que eu vi mtnh& lua, como aempre • sónbel : - A Unha, a um tempo curva, e breve, e delicada Dos aeloa se aninhando no aconch'co da blu.., O aprumo natural do busto de eacultura, O seu conJunto, ennm, De mulher e quimera, que tanto me fascina. Que noite, para mim, mlnha divina lua 1 Sonhei que eraa real, Que rne eatend.lns o., braços e chamo.vou por mim Que vinhas tod11 elJ)lendorotn, Numa réstea de lu~r. numa fuga de _,t,M,. Assim como eu te espero o nunca chog~ M !.. . dole lrmt 1.,.ou-0 a Ptlfertr e ,-. ta du "Or1aUala" ao poeta dia "Med.J~•••... o POeta apU. o d.ratnUúrlO, . 8ótoe1• Ptd• U uu a Pfn4al'O"". 1'0 fundo eonoo,... dan COM ToblU. Belanatao: OM– tro ena ran a aua mlt&ton: .,. ipandtoeo e de al.,um modo ab9al'– do. Verdur.. de HUda pnor,ee. atem de tudo trabuldo de óOD~ Cõea Me:aala.nlcu. KIO era ~ d QUtreT•lhe ma] por lttd: ,.. J>dta•a o dtllt1o N1.0f'loOt P1fta1, como um tenommo l&oollllualele•IJ que nlo lhe pertut.n • Nrald.a• de lnUrna, N6o Nrltta • a:rs•d& tet'OJudonam d• ertt~, • • crntd6o. A dt neto de ,-. 40t torro., foi HmP,8 lndtf.,.t. • e.bulle&o abollctonta , • •ff1118'81 d.-rn1 1011ca, ao palaffUdo •reda· \Or... ao.ta. . dt dar o NU M NU dono. O qu e em Cutro haria ._ Ru10, em ZCa da Quetl'M ha.U 4• Zola.. 'fttd r1A a,ulllbno. • fl'aN e.nnua, o rnunao IAttlN). Ou.Me nlo eomswr ndtmot co1bo ,.,... IO\I toda Ml:Uelà, tarda de CVna.Hl. a MCUtar o "Oonap" • ftN8 Pot,IWl~l\O q\W 'lodOM--– ttl. Jt.n lw a. i, t.ta a ll....,_ n da retta. corn o ,otta f bl'U, uv:– m1 do, a,1,-nt.ancto-M u. o la• ffi&(io ln.çlrada. J)fteO • Na •~ olo como um COlta:tal an eaama. Ruumh1a: Caatro A1t"ee ªPa1.d• ce l rtemtd e,. CS). A lrltun 10\mt dt "OonDS&• rot no aaJAo do -r:>tirto• em u a. Pantt1"1!, s,ttMt.Dt.el •I.IUna iur.. Cio de fam•, • poUUooa do dia: mo Zatulo. P\ntietro Oulmuta. lntlno. Joacrutffi IJe:tt, CtlU' Muulo. F'e.rtfira d Man dei, III J• fador G• Ml.tldO!'lCI,, O\ a.U.no • tacb"-dO {ll. -- 1:Mlftlnco; • UM, dllMram uloroa.unenu. St1ba11' promo•eu um bt..nQuet.a para r~ ja-to O anttit0 cond11C1pu1o de lteclte. Lula Com611o doa eaa-. (1\1 la.ttrroml)tt'a OI MtuGOI-, caa. n--u. monn PN)l"J)tnffltn\e ln.. sn.. Manuel n. 3. ln.alaUu _,. QUt f aeu boape,d Pr11!DONIID amt,sol C7) No ite. ales:r- de Pn9- retro. n aquel e R.to de JMI dt.toPrl• mldo pe.lu õU ma.e nMlctM • guerra. e ar,mtha.nte de anlm&Clô J)arUdirte, dfl J)tlJd.o pelo taatro. dt dl.lC\lnOI llbert.Ja, de dttreoa,ten .. t.ame.nt.o amcaç&doreel Dt•lde• entre o trato d.OI M9• ttad t o amõr. 09 n oe. a ra– quleta;&o de au,enla, cuJo eon'fl• Tio ainda o lnsplra, ccntorta, .-... brla1a.. Tem tempo para t,ffltl.r. IMOa.e. na 1ut. 1ncomp1tta ..,_._ • boru morlu", num cua,to dt h09'Pe(la.t1a, ü J&llelal abft1N pan. a unntdade da noll9 a.tftlla• da, • • o "Poeta": e N•&._: Eu Ti-te ao elario t.rtmulo deli a,. (troe 1& n'altuft Pelt Janm ebtrt MI -.tnt611, cuu-. - A ama.nte tob e peite Mdtn.. rc1e ttmUft A rnent.e no Infinito Ndtn.ta aO de ou. Perto do candelabro tw r.a.maruae ,_ A' t.1.1a tlt,e.B abt1a u folbu Ce [Mtta 1 Mu tu Uu no llTto, on4t llm-tte– (ta o flwno Let.ru - que lo eltttlu - u (céu - rolha Hm na - . Clam TU .. de utroa fffl ••tro MIi' (Pf!.DN,ffleftto .,,... a.o,ndo o rfl)O&telro da lleda DU... [401_, B u ou.ido te.n:\o.•• "' ataM (- .... Nu -rlraç d.a nol\tl o relltlrW (do Dela, Oceano de tu• Uma, do ...._ u--. Eachla a n.a urna de HDUm•ie • [ ...... A.a noltee era~ nlD.boa da un.a.nMI (a'ooullaeff, O monte - um bfa.eo ffl\lldo - [t> UN&do-. ·························"'''' '''"'º O hino em que trabalha cba:ma- M "Pe,.adelo dt Rumal'6"' : ,__ ta-o d• Ne&da do "Dlirto do Jllo• - l rua do but"tdor •· IO'Me • loJu de mod.U d4i madamt J.,_ -pbJne - (8) na tarde dt , 4e .,._ ço, quando ae multlpUcua pela et- 4adt u manlteataçO.. de Jubilo pela "p lf'm". A -.quadra ...,,_ altdra ,m ·10 de F••«tlf'O 1'0lllpe. ra .. correnta que lhe tn.neefta o nc, arront.ara u bat.ertu 4a •-– talna, paaara lAtnptdamm\.t ..., o toao de dUNDt.aa ~ ..... dtllnutt E tlt, que depele .. canto do •pertp1..no audaa" 4--– ra de e•oea.r a IUl'l'Ta. • ~ •-– rentemente lnaenltnl de fate torrado d.e p,ad.t1.ano aa tua JIOllla 4a n4a9'0 dOI nepoe. dt UNl"la,– Cio Ideal, .. urepela dt e,uuiu,.. moe btUooa. Infla o peito ao ... :1':~:'.;: .:!: = tal: Ao 10m dot rt.nchOI dol C:.": Que eoltoe pM1e1.1D noa ..io. ,.. e--. Ao murmw1o tr1ate d.o catiffi no Que -,a_. p ito. NPUlenll, lSIIOINI Acorda um d.la llum.alt& NDtlDd,e Qut a morw Yibra-llle o .,.... - Tnme--lh• o manto doe •IGl,W" (– g o "11 urano N lbt acun oa .. "Qutm • que aoor~ a ~ [-– Quo a lata ru,p do ,_ [ .Brada &nOIIUlie 4o 4t11r10 • .. ~ &mundo o ansue 1.b• ..,.. ..., ,_ l>IM!oondor•qu•-•-– Dlu:1. 6 •t.ntol. que do ofa: ,_. [,-1 Porque 6 que a brS-. ~:r'.::;; S O •11 UADo N .. ...,.~ •·eumetoJ acutar tu ~ · c– sumc101 da.lhe dO ..._ • --. 8Ue.ndol · • e..... - O 8nlUllla e-• l>oUID -IIO 'O•lolllo- 0-.U doo A.nd• : •• da IIIJa o&» [U..... Do Oueubara ..- maMlo M 1n11••• Trt!me, e d4ade1..... o ...a 1...... O Yll Urano N lht ...,.,.. .. i,ta... ····································-- P.-. •ta ane. eet&D.611'11 .... [tol PMO, abrt O peito pua A t.:1 Talns a1on o pa"1JIIIO tia ,.,.. 1- Aoolt.e alU90 Hwnalt6 nacUda. atml pela campa doa ...,.._ dlmlpc]otnmodOI~ lnlll &lm! pelo W00 dGI flltww t': O ri! -- U do _.,.i..: 0 •Dt&.rlo'" aalu ClllllD •MI 119- mtaUru trofee em I de ..,,.. OUU'O eootou •..,...:-.ao• putllCG" tD) ,._.. pelo laa ...,_ rl'lro que CAtarla fllll d..acordo Ola • Dru· tr.erut1Ua., - lua rwpu. • . (l'oaUnua na oüara ..... •
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