A Provincia do Pará de 16 de março de 1947

Domingo, 16 de marto de 1947 CASTRO ALVES A comemoraQão de um ctin• tenârio põe às ve:zcs em foco n:l!n mome11to um 11omo ilustre e gloric,~o. mu quase esque– cido dá po;.terictade, que é as– ~lm ccmv!dada a relembrA-lo. Jt.11!.tlvam,nte a C11,stro Alves essa. hipótese não se vermca. Esses primeiros cem anos, vol– vic.los :;Obre o eeu nl'lscimento vêm encontr:5.-lo em plena atualidade, quo ,e renova. de geração em geraçiO, princi– palmente e!ltl'e o;s mulheres e os moços, que o Mm como o aett poeta. Aqu~1M éle · fo.là 11tta.v1'!11 de vêrc-0s ltricos d~ uma. 1ntensldad6 e de um calor, qUé exprimem i;enttmentos vivàG mente !lxperimcntados: aos lllttmos, al~m desses mêsnws sentimentos, lmnbrà os mais altos e mais nôbres ideais da hUJnllnidadc, mm1a J)oesia que • toae. e!t,qmmcfo, e ,1bra<;Ao. ', P<•ls, Ca3t:·ó Alves o oaw multo comum d e uni poet:t Jtnoo • d um poeh aodal, a xprl:tnlr-sc numa lit1g.:a qu2 t m. faculdade df! faé:Um~nte conqUlstar oi; espirit-0s, pel 1 dons 111 objetivação, rc- pre nta lo có!orido mui J)éuco vulr,are3, es5as cá– racttidStlcas dá sim. form::i. lo o 110 re elam a natureM do Mlll btl tiue sem dlfü,wdad• ~ P1' en · ti f n!IT~-U& Il n• torlal, tnh , com~ se dfa. o 1b ramcnto â. f10l' d pele. l ràu todo lmcnt<>" qu caracterl- 01 bom dn. !Uà onatl- tulç!o psicológicà. E como ess individualidade ,:,rri ~ de um poeta, a sua si!t ..ssinala-se ántes dó tudo Por óssa..,; Qun.li– ftd.,, mais próprias entre mer1dio11Ab ~uatortA1 111 ~ul&Wr,m e tlomlnuem bHe1lg6notas. Ma. n in Por lhe f lUm o<irMteristlca~ d 11\lt:ro dnero, e-.s entre nós me- ui ontradi,a;; e i! pre- to . 11.., nAle, com o tnesm dnlU de J)Cn'.elção, à poe5 óbJotiva e e, poesia intlm&, pro– Nnd , que mArca u n que IS&bem ,•oltar- s;;ibr me~ma:;. par& es lonflnttuô 11ndo lntert r qu Uimot, ~va Ca.stro Alve A sua 'P<)e• 113. · lirlca a5 vantagens incom– P raveb de um sen~uo.l xalt&– do, • Q.Oé !1• próptlo, J' d p0lJ de deflnttivamehte f tido na fonte& da. dll, rcoonh cl& Q.Ut unicament.e a mor bav ria dt ~ir. ''!oméfft~ ~ ~o epulcro H&o de apagar o fo«o que em rm1m t,r4e i.. noutro lu T! Homero P IRES 11:r• 1gualment4! um t.uditivo, e não podia deixar de o 11er. Era-o por nBtureza, mas esse sentido se refinaria ainda ma.is pel11, moléstia da que morreu. O ouvido dos tísicos ! Ao visi– tar o casarão ab1mdonado e 110- litàrto de. Bõa Vista, em que passara a infância, é c'astro Alves assaltadO por vozes ocul– tas t'!Ue o povoam.: " lA•m o teu isllenció - [ouço-i. a iiolldão". Be ouvi I!. f&n!arra tlô dott;o das montanllal p&nsAtivàs, ela lb chep aos ouV1do como dé n,atlihq, ''Làdrànd11 petas l)On de• (pehei!Os" . lU!colhJa rumores ma:1s lonatru!uos e lmperceptfveis dá naiuteià, ós mü too estaltdos o coqueiro ranger, e como ado de s:tlencto, onde vive em !Urtlina um o.rquerr.ração inteira: "8u:5m~ó J)rotunt\o 1 ~rwh [!1 nt.,; 'r~l-..e:i: um •tenclo ! 'tlllvez fuma. orqnestr6t D:'1. folha, d~ cálice, elas cguas [ <io Inseto. Do é.tomo à btrel~ ... do ver– [me à noresta" 1 tnm e dom: éJe auciittvó que lb r,emtlt1am itrer d lin• illª !;OllS de imita o- du.ç , que . oi~ t,M C'om ll! m 2. v,ritlcnr, qu ~ Y,101! S V , n\ e croiiltal'l'l l fnlln lr1l do incen.. d:o dê Arvor no tntmo d~ no~g~: "A nore t6 rurh1r! ma& reuna AI a v1to ttcun :!sp nt :i.do • uar. Ô Cltupendo dai tquelmàdu ~ de ciuebtadu em [quebrAdlll Galopando no "· OI M11rm NO& dtl, Ta,. hj, todo um ooncettó da na eta, J\armonJu que fftl.o nos ares, l'J ntnhoi d ave , auper– tlcle dog Jaro , na plum& erde du palnutrat. Ttnh& l te num :foi ttunMm. um 1sU me&mo ree<mhe(lia: . ti.e "Mal eu no tfu o - Tejo (uma 1111Jitldlo". VJaual como V tor . e !neta. como Vlt.or Buio um CO• lori.ta Snteii.ao, um de t1hista, tlea que estã indelevelmente marcada daa garras poderosas do genio. A sua imaginação era a. de um eiclor,e. Alguns p0etas 81' - gos, e Vítor Hugo entre os mo– dernos, foram os 11eus preour– sores nessa criação de seres é coisas descomunais. Em àmbós, algumas das fonte~ da itnagl– nàção foram as mesmas. Em menino, conheceu Hugo é. Es– panha, onde .se demorou acom• panha.ndo o pal, oficial ao ser– viço de Napoleão, e :ficou para sempre espanhol, no pensa– mento, na lingua, o gosto crfan– dó Hernani, Rui :Blàs, Avila, Saltabad11. Castro Alves, polo lado m..aterno, era neto de cas– telhana, e também ficou para sempre espanhol no sentimen– to enfático, na exploração so– nora da palavra, na emoção vlolE>nta, no btllho, na cõr, na paixlo. Dai, o stm gosto das figuras grandiosas e despro– poroiônadas. Na 1B1là i,oesta, os Andes se movem e mostram a Colombo a ampliação dos mn- 1·es americànos; Adamastor é maior que o rio seu criador ólimpico, pob que, enquanto a tcst-a roça o infinito, a barba rmcnas molha no mar; o cavala de Pedro Ivo galopá sõbre mon– tes de nuvem, donde despede raios com as patas robustas; o furacão fala, as Ilhas dialo– gam entre 11i, e o ééu chora belamente astros, a. natu1·eza inteira an!ma-3 , sent-e, oa :mi~ mais e as coisas antropomorfi• .. m-se. ôa jam .. , fnla,m, . . tan• [tam seus arnoréll" ! Mu é.ueb momentos de vlr– tuõsidades não são os comuns na poétlta de Castro Alves, que nos deixou in-..agens de delicll. 0 d _ , bele e propriedade, que ficnrMn iem imitadores. Aque– les mesmos a.stros, tão tormo– ~ m&nt.~ chor&,dó~ pelos céul, o famWm o olhar dos mor~ tos. O planetn. cm quê \:ivemos lndã. não t:eve repre~ent&ção mais pol!Ue& :no sistema do universo do que nesta tmagem: "E a. Tertà 6 como im tó frio– Crentô Dentro d& flõr &ZUl do tirma– cmento Oufo ~ Uce pendeu". Na idade•mêdià fala. o poeta em meio de um banquete: "Ou'Vil'l~0 1 '.Para. OU'\71•10 a, [trel;,, pensativa Alonga pele. 011va um rafo de Uangor•·. Pua 6le, A PltôV1NOL\: ·DO PARA UM DIA DE FELICIDADE (EXORTAÇÃO) PO LIDO EM ALMOÇO INTIMO NO DIA DA :fORMATURA. DE MARIZ FlLBO, PELO SEU PAE, El."1 U-12-935. Romeu MARIZ t>a Acac1cmlà Paraense de Leiras Eu nlo deria dker nada . . . No meu silencio de mudo comovido, Estaria e~plà.nadà A minha gratidão. Ao Jmgllo quérldo, Desta reunião. Tb&ó!r vós per,toarlaM Esta õbrlgatorledade, Este dever inqulsltoda.1 tle falar. Perdoariam 'l'al convençifo dé sooiabilldA:!e, Tão ba.na.1. Jterdcariàm, emoelonít.damente, Pa~ que sois, ao pae apaixona.tio, Cheio de uma alegria, Que em vez de elt'Oloilfr em rarplhada!!, Faz IJ chorar perdidamente, Lá dentro, o Mraçl.o! Momento descuidado,•• Que uonia.! Trapalhadas l>a vida em movlmentaçin .. • Eu não devia dizer nada, não . •• e• • • • . •,. • • • • • • •• • • • • • • • • Meu fllho! Màmiie, pa)Jae, todos de casa. Em exta.se de amor, indeflnfr'lo, Levantam para Deus a sm1. prece, Aeend~ndo o 1,,m!!, a. bra:i:a da: sm, fé, Jtela tua felfoidaile . A nemi, Mmpl\dedd1>, A De1tS. cu.ia bi >ntla.de cae, desce. Sóbrti nós, :r.erdldM Ovelhas deste humano rel!iniho, Semrire redimit!fts, !il(em!)re ,v.,rdoadas, I'elo extranho Perdli."' de quem 6 Mbe amar. Meu fl1110: Qu fdielllade, nr•b! lftlblr, ~ltr:i.r Jl!su pln:iculo da cten la. De bracii,s dtHloS Ao rllrelto e à jus~, - 'Um aleiJa,dt'I e um 06,0, Cuja missa T mos, põrém. que ouvir, eontrltante, Embora a b, lcuoiar, danados, De Joll.o Pe a o N~gó! ne amb03 va.H ser um l'!acercb!te, E a tn& consolencia, em retiüo, U. ele entrar, · De mn a. cegueira. de morte, Do outro, o alelJio. Aoe dois rnedfoàrá•. E ~tott certo, que o f ris, Com os prumos Das diretrfzeg e rttm09 Aneestn.. l>e l~i,ldas. oel'iezas, Dos teus li.vós e .m&IOl"aff Da, Jonrtrr.guü aldeias pori11runa• .E dos invios sertões Já dõ nordesté, Ollde o fo«o eeteste Crefta, eombure a natura& t6da. Numa f~ 4e dor e sofrimen , Negando a Mda doe ln emos, Para. o resur,tm, nw · ~4oartlo, . Meu filho! Ouve esta exortação Olhando o afetuoso atilho De amigos teus, leaes, Nesta satisfação, Juntinho de teus paes ! Ouve esta exortação, · Q e é uma reza :bita pelt'I coração, Balbuélàda. pela alma· em eontrlç,lo, •, Nad:i me peza Dizei-o, Qtte tudo deV'es, nesta. vitotla, Ao zelo De tua mãe. a ele tã.o somente .. • E' dela a tua gloria, Gloria, que esta tala.nge preSflnte, Quer tambem avocar o 9eU ped~o, No egolsmo fremente De um abraço. Meu filho! No caminho do destino lfa uma. encruzilhada de i'é:redas, Ve a mais trilhada, a mais a.berta., Segue por ela em busea Do veJ~lno De tu:t sorté . Caminha. aikrta ! E volvr,rá,. <'antinulo, Para o teu lar, já, cm1strurno e fclfo, •neontrarâs ahl, t" llD'l!Orll .jan.dn , Tua espos3, teus fllbo5, Ah! que lelfofdade ! Trabalhar para essa!! creaturas 'Viver com eJa.s em promis01tltbde, Num aconchego delicioso de . \"11nt Eu •ligo, t~m vald.:1,de : Sagne o .,xemplo de pa)'IM No bem querer dà tua prole sm~ifa. Vae ! ~ubirãs ""' ne.nha~!I, um es<:arJ1sd1>, E o 1mcrlffolÕ dP.!<;a subida, . Cl\tn-pe:nsar:i o ten cuidado ! AdC>,;a:rá a tua vida ! Ah! aue felicidade 1 Acaba.li rle rPcol1er a tua. he~nr.n,, A gr:\ndc herallC\a, que te pnd& dar. Elt a finalMade l Ets alcançado o ilia. •fa. e!<;,eran~. Ah! que fellehfade 1 Ji compu:i:este o teu maior 1>0erna ! 't's qm grande )loe , Merece11 uma estems. Quó versM! l'lue rlmario e garrldlee ! E' que me deste l!unyce, A minha :nêta ! Ma~,.. ~ii110·~,~-! ......••.......• De,•cis estar ci.nçados df'l tantá. talaria.. Poig bem : aceltae a minha. ,raildlió, Pela vot'lsa companhia ! '.De todoi; ds. familia o r•conheelnlento Vos tNtgo nesta hora . De infinita alegtia. E agora, Oh! amlg-ofl de rara compJa : 1tutilantes irmãos do velho Orpbeu Da l;tT:t, na clarhidencia 1 Erg'Uei coml,ro a vossa. faça '1 f'9nrotddadft Pelas conqulatas do Romeu .. Ah! quefell~dàdel 1"-1!-935. LOGICA LITERARIA Newt-0n de BRAGA MELO ARTE E LITERATURA - Página 7 CASTRO A,L VES, Alencar e Machado Pedro CALMON (De. Ace,demla Brasllelrn) l"ernandr.11 de. Cunha. pr.rlamen– tar notavel, e uma. das figuras de proa do partido conservador, ro– ra amigo e compactre do Dr, Al– ves (1) e aplaudira as pcosla~ de Ca11tro, Talento, não lhe faltava, sen1ío oportunidades, ajuda, esti– tnuló Anuiu com prazer ao seu pedido, de um" boa cai-te. t:le xe• ôomenc1a~ão para Jo!Jó rlf'> Alen– car, que era cómo 80 dlsseõSe, para. a lntellgen~ht do país. Munido de3- ta crectenclal, levava a certeza do triunfo. A 8 de F1tvérélro de ll8, com "-1!:u– !lên!i, Xnfll.nte dá Camara e mn,, t!– lh.i desta", embarcou no vapor francês "Plcardle'·, come.nd !'lnt~ Rasouls, para a Rio de Janeiro, ,. escalada, a gloria! f 2), Perdeu-se a carta em que cont{'ll a Franco Meireles. ponto por pon– to, M !lhpressõee da chegada ,., o exlto da prlmélms con,ersas. Mas pelM de Guilherme "' Augusto Gul– mara. ea, âatad as de :?4 ele Feveretrtt ~e lhe , e o rcscsljo tri,nsbotdan•"'• •· 11 lr:mt o. desta lelt ura verás quan to fonho ~Ido fel!z. Pede a Deua que me rontlnue II e.uxll\:ir para um dh eu '()Oder ser,.t,e utll" 13.1. A éxplosão de c'1ntentamento eru (!ue híi uma presunção reltz üà ?ltóil:1-. afirrnat!,·:.i, 1:: 1ncont~stn.ve1 v1tórla, resur,,,,.) s de:s dia~ do a n– siedade, ciúvlda, audácia, conquis– ta Não percteu toimpo - ~1e, qus na corrP.spondcn~Ja. doe amigos se con!e~ss:ra tão onucó at.\vo. Tr<>– ça.do do triângulo dn esp€r~,n ~~~ Alencar, Machr.do de Assis. o "Dia– rio do Rio". c,;,meçou, como clcvla, peh T!ata ao patr!aca no retiro de. 'rljue:l.. "escabelo e11tre a mo:,. tanlla e l'l pnnt3no", onde, respel– toSamenté, Iam bereher-lhes os con- dhos, a llt~ta.turà e à polltlc" .Amsrl]aVP- Alonc!'<r o ostra.élsrno de seu partido com s. lmpillllenclA de um den~ 1 >0orrente.do, As º Car"tás de Erasmo", em que f1zéra subir tt·:> lmpci ado!' o d.e~– gostot das opos!ções, Unham reavi– vado os écos de outras mensagens ãe eombrlo B,l~o. como o panfleto d~ Tlmnndro, ti. 5t\tlra de Jo~e Joa– quim da Rocha Landulfõ, a C!r• éula.r cte Ottont_ Egreaso do folhi>– tim. ché!e ão escola corn o "O Guarani" e º Irece1ri~'', comed2n– grato, roma::>clsta "s. :numa;,'' com • ..As ).l111s.s d~ Prat&", t; oea.va então &5 talêas fe1 lo.s d!\ pol!tlca n~ rnt• santrop!a, no pontificado d:tl. critica, nutnll espec!e de cUlm!nancla. lite– rarte. dond e a sul\ çoz balxav!> 00111 ml3térlos d& dráculô. Tinha, allâs, pouoa sa\'.ide, eecrl:vla multo e pre– llbravs a quecla do mistério de ZacatláS, pll.ra . qu~ retome.s3em as posições, e nelas se Instalassem por longo tempo, os conservaclores no ani.lgós dll Caxla8, gal. em che• f~ do Exercito em opernçôes ?are.t,:ual, :E ;to.ve . poli! em exce– lentes disposições de usplrlto para receber o moço enviado por l"ct• nandes da Cunha. Maéhe.do não era. e.penas a flgu– n, r,rlnclpàl tlo ' 1 Dlárlô do Rio", psrt o qual tu!:. em 1860, com Pedro Luiz ~ llernado a ·111me.rlles, & rtporta11em elo Senado·. Era o poeti. de "Crlsàlidas", dos "Vereoa i.. ôorlne.'', eo,n 11. re~po11sab!l!dade do ensaio llterarlo n!!. tolha. r1e :$ 1 r>1mctzco Ot1>vlano e Quto.tlr.o Do– "laluvi,,. Nlo que 11~ desse meuda – .iiente l crltlca, O seu propos1to dole lrm/\ lev•m-o a preferir e poe– ta. da9 "Orientais" ao poete. das ''Med1taçõea" . . . o poeta expllca o tiranmturi;o. . Sófocles pede as asa3 a Píndaro" . No fundo concor– dava <Jom Tobias e Bela:rmtno: cu- 1.ro exagcrav8, a sua metâfora: era. grnndlosri " de algum modo abllur– dc,. Verduras de artista precoce, alem de tudo tmbuldo de convie– ções m esslanleas. Nào era homem d r, querc~-lh<J mal por Isto: reg– pmta ,a o dellrlo rntorlco, porem nomo u r.;, ren0meno lncomunle&vel <me não lhi> oertnllava a eerenlda– rle lntlm11. Não ~entta a. urgencta. z,pvo!uclonarla de exttn~!r à es– cra.v!<fão, Ar,esar de neto de J)&'l'• ,Jo:"" !m. rosp Io1 sc1nr;r"' indiferente t, ~llu tlçàr> a bollclonbt1<. à vertigem ttemagoglc:.t, a.tt p r>. lavrl~do "teden– torº. Gostava de dar 9 seu ao seu clollo. Q '1'~" em Castro havia. de Huf;!o, ~m E~e. d e Q ueiroz h avia de :r:;010., 1', e!crla equlllbtlo, • fraee enxuto., o mun clo Inteiro. Quase .11.- r.t ~0u, pteendr:nnos çot.no el'tl\)re– ""'' tnr!a :iquel:i. tarde de ce.rmnat. a ~~t~ut~r o ºGonzaga" e varias poeahm a c~!!so,:tas no (}Uàrto dó hó• t <"l, janela.~ n!JertM par·a à l\lgazar– :r;, tl<'- feJk , com o poet.., féb;:11, 1111• r.n1n;-•do, agtgR.nta.ndo-se :li~ decla• mrv:ãr:i insplradn preso à su!. aten– dfo co,uo um colegial em exe.me. Resumiria : Castro Alves "perlen• ce li. ~•,e1·n ldacle" ( 5), A leitura 6olene de "Gonza;.n," fol ll" .salão tio "Dllidô" ~m 2:a !I!! Ps-:ereiro, p re,-,ntcs :,.lgun~ letr,~ do (le fn n,?.,, e ;,olltlcos do dle: 'lô'.mll!o Zaluão, Pln,'leiro Oulmi\ri!.es. ~Hlnt1110. ,ro,.,p t1m S l!nA., Oes~r 7'iin:i:to. Fc.nelr('. <"lt- !\Ienezes, 5Al• ""dor de M~ndonç.a. Ota·~ ta.no e S-\achad•.> í6). Era m:,gn!!lco; é lho dl•ser,im ~ah::rosamente. tuluar nromo-ren um banqueie pa"t""' f1'Ste– ,1a-lo, O aut\go condfacir,ulo elo Redfe, Lul~ Co~néfü1 <:los Se.nt~. o.ue 111 tornm.1pera 'JS estudo~. ca,i,tt.,, 1·a ..se. r.t1i',rava. pro5pere.n1ente A rn& $Uva Manuel n. 3, Insistiu pe,ra, que fosse seu hospede. Prhnói'O!!O amigai (7) Noites alegres de Feve– reiro, naquele Rio de 1868 desoprt• mldo pelas ótimas nc,t\clM de. guerra. es!ervllhante ele anima.CU partlc!ártr,, de paixão pelo teatro, de discurso::, libotals, de deacollt!!n• tamento ameaçadores! Dlvith\-~e entrn o tra1n d".ltl n. :fradeti e ú ~n1ô:-. tl5 !1egr.ictos. & ln• rm!ete.çlh~ de E,,gc11ta, cujo con"t• ~-10 ainda o 1nsplr~.. conforta. etn~ oria.gn. . 'l'eru tem;,o para p& U, lnson.,, na sua 111c0rnpleta poesi!,., E:;tê,. hora.& mortns'', num. ciuarfa:, de h osp edaria, 1',S ]1>nela!'I a!:lertM para " sHenldad.-, d'l. nott, azule.• da. E' ,n 11 Pt1-,ta. º: ~ ~evh-!e: Eu n-te e.o clarão trem,110 do.1 a8• [trn3 lá n 'altur& Pel~ janeh l'lberta. às -vlra,;:õss Lazues, - - A ;\ma11t~ sob.ti ! o p"lt.'l sedl!nto [d~ ternurà A mente no infinito sedsnta ao de {111:!i. :Perto d.:1 ea1 •lelnbro teu !.amsrtlne (terno A' tu~ e~r,ern nbrta a.1 tol!>e.i< de [set!m , Mas tu lias no Uvro, onde ~screve– [ra o !:terno Lett'as - que são tstrelas - - nt> {-:éu - :foll>.2. sem fim - •

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