A Provincia do Pará 09 de março de 1947

---~Do:.::_:mi~n~g~o~,~g~d=e~m~a=r~ço:_:de~_:_19~4~7_ _____....... __.--==-"'-'--------_:_:A~P~R~O~V~t~N~C~IA:.:....::DO:....::....~P~AR_A _ _.______________________ ag~a- 1 Comércio, Finanças e Navegação MERCADO OE CAMBIO TAXAS OPICIAII Comprac:iorts: • V\Jta Libra •..•. ••••••• Do r . . .......... , Pra.nco Fr ••• •••••. ':•.0714 18.31100 ..... F.JCUdas •• •••• •• •••• Fn.nco belp •••• • Ve.nd~rtnrf', : [lbn ............ . not,r .... .. .... . ~c,1rtoa IPortn • Llâ6a •.. • Escu doa fPToTln• ('UI) . ·• • ••• f'nncn frane4a .. . 0 ;4.71 04193 7\ 44lt li ';200 Oi808 o r.«- 0 1:7.'3 no ,uo tPOn Tt-umr ..,uu, Pa.m robl"'llnca., •encldu en1 s<tnJ, r ua n:no--:\ e cotas ll'Utm1vld • n 8 DCO do Brcll decü.ro •1 .-~du 11- ...... 11. ,,-uta pam. rntrec:, pronta a cr, õS.44.111 e a dotar a Cri 11:-:-2 O Banco do 8""11 dr:la,ou com– P!'lr Ubra. a •lata. para entre,;& pron– n à Cr\ 74 07.14 • n dl\Jar a .. . ~ IIJa Ta.na ,tu:adu pelo Banco do Bra– sU para cobra.neu n :::ictdu. remo– • • cctu, auioruadu: e t.,,ndru . . •• • . . • . • . . ts 44.11 Bem" •• . • •• • . •• •. 4.Y..31 f' rt, .. •. •• •. •. O. U.T4 t:1'"1J,'t~ ••••••••••• 04.:Z.71 ~toctholmo • . . • . . . • •. 5 ll.09 tJ b6e ·• • •• •• •• •• •• O 74,10 Non Yort . . •• •• •• . • li. 72.00 Buenos Alrn •• •• •• •• 4.$0.8'7 llonll"ruk\l . • • . • • • • . 10.&,,&2 BollTta • .• •• •• •• •• •• O 44.5'1 Chile .• • •• •. •• •• •. .o I0.39 Dfnam.rca .. . . . . .. .. .. 3.00,0G Tcheco 81on.quta •• •• •• 0.37.47 Tazu a!Lxadu pe!o Banco do Br&• 1 pua oompra de lec:n.& d• e:rpor• ucAo: tJlar A •lata •• •••••• Dotar. A e&bo • • • • •• •• rranoo, a r..ata •• •• •• •• f"'."anco autco •• •• •• •• • . ~Deo belp •• ••• • , ••. Corõia aueca .••••• •••. Ubra. à YU&a ••••• • • • •• L!bra. a cabo •• • . •• •• Dluma.r~ ........ . E."CUdO •• •• •••• , • •••• p,.-w, urusuato. à •lli. . . . Pe10 arsentlno. à •ts~ •. p..., cbUeno ••••...••. Bol1Y1.a ••••••••••••• C()r ~ec.a •••••.•••• PREÇO DO oca.o . DA ~t LONDRES: 11.U.OO 11.21.00 O. U ,.Y 4.29.+t 0.4l.f3 S.ll. &2 74.t'l.14 14.07.14 l .13.00 0 ,74,72 10.21.11 4.74.'72 . ..... 0.43.33 ft.J.S.'M P11.ATA A cotaç&o,onelàJ do ouro ttno por t1n(a foi &finda Jioje tm t.bllllnp. 172-3 d . ('Ontra 1U 1 --d i,or onça. ltM NOVA TOIUC: A cotaclo onctat do OUTO nno, foi atlJrada hoje em US.00 • a pr&\a cm S Q 90 12. por onça. NO RtO: O Banco do BruU afixou onttm r, precc, para a compra do IP'll1DO de ~uro rtno na NU d• 1.000,1000 em 'l"'I 2() 81.75. FLUXO E REFlU)(O DAS MARtS Dh 1 Prnmar, a01 41 m1nur.o. • U U,ST .,~=~· S.lnrnar. àa 1,33 • U 20,42 Dta IIJ· Pr mar. 1,21 • â..t IJ,i.J hora.a. B11tumar. àa 8,,S7 • U 11,11 hona. 0:a li ; l'T"tamar, l l~t t U 14,0d hona. Baluma.r-, U 9,11 • •• 21,46 horu. D!.a 12: Prt.11mar, IU 2.21 , U 14,4.5 hora,, Balsa.mar. U l ,Sl e U 22.12 hona. r... da lua - M.ln11,1&att a 14. MOVIMENTO OE AVIÕES PANAIR DO BRASIL S A C-hrpclu do Sul. •ta.coai.a - a.. rJndu. quJn&.u•fdru • •badoi9. V1a-BanaJru - Quartu • u nu– retru 1,; para o 8uJ~ ••coas.a - aa. rurda,, qUIDt.u•faJru A - .taa.do& . Vta-Barre.lru - Tuçu • Q\UiaW · ,,.1ru l"?lttadu d• lqal&oit, 'f1' lllbàbâ A aabad Ll'lba d• Porto 'Velho, w)II. ...... , ,.. - Obt1ae1u.. teroaa • .... ~ '" r-a~ l '\ Jdu - Domln,m I Q\l•'"W•ftt- \f1A02NS CSPIC1AJ8 --n nd!llnln • • • S:ivcg-a(;ii, t\l'rea Rm,Helra. •vrotJ DOUOLAI l'.lldt! - A·• fUC&l'"MNI, U fl;JO h para 81n Lu~. 'Jlnwt:na • ....,.... nalt•. Lapa. Bt:Jn lloriaoa.. • No dt: Janeiro t:a~t.·pa~~~·~:~n.~-:'.If~: ... - Aos dDtt1ln10.. Pltll Titr'Y:tda, Lapa. • Rtn de Jaaffl'O, ..., • btJ.. Tarifa• gun .. . . e 1•.S00,00 tmcomuda. kl C'rt 24.00 o ••lio que a&J ... I.UÇU•t~ITU. .la 4a Quarta, t.m Btlo Horlaon– t r tbendo p 1ettoe. f'Doomui– du • contio .para a q a> resu,.a a •ttulnle tatlta : =:~':da' . fcÍ1~UÔj g: i_~:: ARLINDO SEVERIANO DE MIRANDA. gerente co. mcrcial e financeiro da FABRICA CERAMICA DA CIDADE. LIMITADA, aos lermos do contrato soeis~ tendo entrado ao exercici~ do seu cargo. no d.ia 1.• de março corrente. pede a quem se Julgar credor da mesma soe'edade, que a– presente sua conta, dentro de seis dias. a contar da publicação deste. para efel- 1o de con r réncla e liq uJ– dação. puuolle em Port&lna - Vl& coata, qua.nu -reuu • dom.lnaoe - Via e. Luta. P-or1&lua. N•tal. lled!e. 8Ao Salndor • Vitoria. Acdtam•1e eneomendu e puaa- 1dro1 para o• porto. act.ma AVlõ~S MJITOS A Companhla eonunua m.a_n,,.ndo *'"°' nenbuma ahuaç.Ao n.o borArlo dntn dWI~ riagt.M •ema.nau obede– ceado • aceculllte norma : &alclaa pua 860 Paulo - Sut.u– fdru . •ta tJaroUna, Por-to Nacional, AnapoU.. t'b«ab& • e&o Pauto. Cb..-du d.e Mo Paulo - 8,e,g'\1D• d.u--tW"U 15&.ldL• .,.,.. o a to· - Terc:u-ret– ru - Vla Carollna. Pon.o ?C 'acio.a.al . ADapoll . Ol>r.rab& ,. mo tanru con~tnuam a, meamu Belt.-n-Rlo • eethn..SAo Paulo •. . • Crt t.lU..50. r.om dlre!to a u qWIO'I blll Hia pau. S 1 A .)rTl:uiro do Sul. lld3.. e ,oru ICbers.da.s) d.M•!elr:Ls. do P..lo. U 21.U --8utu--td--. • do Rlo, u 21.U bor-u, e do A.lo . •La Toca.a.tln.l. h li hona -Quart.u-td r-u - De Us.aaua. la 17 bon.a • do A.m&p6. .., 1l.a SAmAA g~.-fetru. para o Rio •la COlt.a, ia 2.10 hona Tff'ÇU-!t.iru - Pan Manaua. 4s a boru • para o Anlap&. b 6.JO b.o- .... &stat~fdn• - Para o Rio, •ta costa. u 22.10 b.oru. -DomlnlO, para o RlO. '1& To– can llu. ia 1' bor-u Pua o JUo feat'IUd,.._, - Quln– UJ•tdru, U 6 bor&I. Condus carp. • puu.adroa. rAIIAGl'Jl&OI, CARGAJI. VA.LORl:S g MAL.AI POl'l'A.11 OI a •lbea data c.mprta ta.um eo• nn para Lllb6a, Europa Cc.ntral e Pacltlco, com a XLM (Real Com· pa.nhJa llola:ndeu de Aerona•epç&o) • para Parta, Londres • outra1 ca• p1U.U europilu e alada para u prtnctpala cldadel da A ,ta • Arrtca. Cllm • A1r l'Tanu Algodt.o caroço. urob& •..•.•.. ll,00 rarlnha : Comum ....•.•.•••.•••.••..• . 1800 ~pec-taJ .• , ••••••• , , •• . •••••••• 21.00 Animado. Tabafo : De Ora IS0,00 • 200.00. a a.n"Gb& Jnalteran l o Cemiterio IConllD~• <la qalJII& p4sloa) doa be:nfettores daquela pta ln1- tltulçlo. .s a,jiJm tol telto. · A 21 de janeiro de 1863, era !Jrntado oont.rato enu-e a Meu. adminlstraUn da Santa Ca- e o conatrut.or Joaquim Ma• ria Oeorio, da cidade de l.Ja:bõa, representado no ato pelo cida– dAo l"ranclftco Antonio Peman– d61. para o romeclmento do ma.tertal destinado ao pórUoo e gradeamento do oemJtlrio. Pe• lo late ""Rlnl" chegavam a $ de AIO3tO a.egulnte, 281 pedras de cantaria. Tre.s mesu depob, a ~ de No,•embro, dava e.otra– da na ba la do OuaJará o bri– gue "!:111.11."' tra1endo m ab 200 pedru e o parti.o de ferro AsiMrn te,•e comeoo a constru– çto do an bUco portlco da So– ledade. talhado em cantaria de pedra llor.. da melhor qua11da– de. lena.da e e.scodada "'oom terra.menta maUI tina nos e.niel- de Nossa ... atóa que o prealdenle Jeronl– mo OMlho proclamou num doe seus ReJatórJoe, que a cape.la resistiria àa lnte._,.~ do tempo. B está quut a complNlr • aeu centenarto. Multa• sepulturu ja.n abandonadas. C>utru atnda tem quem u enfeite de fiONI no dJa de flnadoa. quando a Soledade est.i aberta 1 curio– sidade pübUca, • oe JDOIMD• l<>s artútl003 e,palhadoo no 00• mlt.6.rio de.,pertam a admlra– ç.Ao oolet-ha, Exlote, contudo, uma Npultu– ra rua. reve&Uda de moat• oos portucue1e1. clrcuDdada por uma lrf'&de de feno, que permanece conatantemente flo– rida e Uwnin.ada. E ' a de Ralmunda ObormoQL Plncac;o, a quem o p0vo at.11- bue vlrt.udea quasl dlYIDu, • tem, na oplnl.Ao dot: mala cre– duJ04, re&Jtudo 1numeros mt– Jagrea. Todos 01 dtaa b& Q\MOl se •Joelhe na eepultura de Rat– munda Plncaoo, para pedlr ou aJr&.decu al,uma lf'&9&. Slo og que nlo ae UQUI• cem da Saleda.de e N eoca.r• gam de esp&rrtr u flores e de acender u oeru que continua– damente renovam. Província .. AmMlo, umllarlodeAndra– do . . . Quue ..,_n • acndl• tar no -lmento futuro da eldade trllg jf. qua dNOObrla ~ tio 'rido. eoplrttuol 1 --·---li• nba mYOl'f'klo awntu no tren• mnbo adorno! ci,,o ooma, Ili&•; raYa, )llliaYa, p&raR da replll• te om DIODO .._ _, ru1o' ·-"'· CDfl"I& outra -. ... aulndo • f.,,-·• maio apa-' lllpante. Nlo - • &1"9, W>icam_,t.e por fu,_ _ O ~ . -mo -..iro ela ,....ilo, Do •• om quando lt. -– um ou ffl'loe alDJ)OOMN eape• parando a -em cio um,, Quando nlo t.lnbam ll&Jll>o, o meeanloo coctentan-oe em dl• mtnutr a vcd()ddade, abanava. a cabeça e o dedo, 10rrla e con• tJnuava. Ma.a parava para a-• pr honNL&mente quem tinha llllo palpito bom. - d-,.,.,ltu,a rlooou de• flnlll-le • poo.lra da triste old&do proYIDclana que nlo pude cooboeer em poucu ho· ru, ma.a que tio pealma 1m• ~ mo fllora. Hoje, quan– do me lembro de A . .. t ao• menta .10b os ~oos do jovem -..Jtor entusluta e do bom >olho proleuor de musica. Experiencia amarga (Oont.Jnuaç&o ela qulnl& p6glna> tou i>ervut.endo Juvenal. ltna– J!De 111!. .. A aargalhada r6&Soou de novo ele nlo 51,bla o que penu.r da~ queJa aUtude lntempest.lva, aen– tla-ae confuao. Mas depoil de atruru se,und01 olhou-a mult.o uno. Indagando : - Mas voc6 eo1.á rindo? IIU J>ensel que voei tOMe !tear lndl– ,nada l Ela o seaurou pelo braço, fi– xou nele os o1hos ne:rroa e per– ,untou : ~ td~•.,,~C: ou~e ta!At Z: ot.io o homem avançou pa.ra .ie como um louco. Mas ao (:On• trt.rto do que certamente e.qe . ran,elevou um& mm. d01 (li&... ~ - Vencido e humilhado, pi'o. meteu Y1npnça : - Voot vai ver do quanto fOU ~~~c~e oll~~ =.,~ rei com que a Eatrada te remo• va para o fim do mundol Homuo jl 1e wntJa aUvta4c). Deu u costu calmamente. lndt• ferente M 1>r•1u. e ameaça.a. o ma.rtdo de dona AUce, cwn• ~!~• ~:i,:.. ~~~Tàv~ conl<)U o caso e exigiu a remo• ç&o do acente. Homero t.ttta de aer remov1do e 1.sto o medico poderia fuer com um almples pedido 1 dlr,çlo. De rt t<>, er& uma coisa que o tnte.reSAAva tanto quanto ao ma.rido, a bem da "moral .. e da tnmqullJdade d011 aeua ,amores. De• dlu depota Homero reee• bla ordem de Ir para outra E.s• taçlo, um luaa.r qualquer perdi• do nos conltns db &lado de Mi– nu, onde nl.o pudeue ofende.r a "Yirtude" de nenhuma dona Alice. E ,;;e foram . Para Juvenal & \'Ida Fe tornou• tnalptda e vuta . EstloJa ·a-~e naquela triate ctd:ide.tlnh M: queclda de tudo e de todo,. A· cabaram•se os paMelo, de anoa pelo rio, acabaram-<e u corre.. rias pe.101 cam~. E Rnlla, &0• bretudo, a talta de Rtainn, ae.m• pre alegra e viva - aquela cria . t.ura adoravel e llvrP. qur g bto tlra.r puttdo de toda& :-, --mo• çõea, mesmo as mal, aparente– mente lruJgnlltcant que n vtda. oferece. MM o foto, nbrln-l!'te multo OI olhot1. d,-r:,.-lhf' um:\ nova experlt:ncln. tatcndn rt,m que ele compree11devr~. i,eln · ri• melr11, ver., a nec ldadr de ~ prevenir contra ª" má lln~ua"I, que punhun maldade 110 ,c,-nft• mentoe mW puro8, Jn\oc:A.ndo uma moral que só exl8tll\ para U&O ea:temo. Sent.la um certo nojo Ao pt,n• ur em dona Alice, exemplo nPr• leito de uma rai.a moral bur– rue dentro da qual tudo ,r& permitido. dude que se con.Mr• vu.&e e.m segredo. mu que proJ• ~n~m:~~o m:~:~r.1;: : !rancament.e dcmonslradóa. Qor– lame.nt.e eat.a descoberta lhe cauuva uma profundo. moaoa. '"EnLlo a vida WgL'\ camuna- 1eru:. e eaLA lmperlOAa neceul• da de enlela.r-ae numa rede de menttru e aparenola.1 talaaa ))e.• ra MI ler um J)OUCO de tranqul– lJdade "? A pergunta enchJa-o de eapa.nto. &ta prtclw mcnt.lr , maa e.le e.atava dJ.IJ)Oll.o a nlo ceder nunca. E J)Or que nlo lu• lar? A ultima hJpotue ftcou gra• ~:t.e~ª Er~~:~kf-~~u:: 1n1nho deecoberto. Sem aber por que, a.e:ntla-sc alegre, repen .. Unament.e. A experlencla era amarra demala. cuata.ra- lhe multo, f: certo. Ma.a valera a pe- 11a, Claro, vaaera a pena. •

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