A Provincia do Pará de 09 de março de 1947

Domingo, 9 de março de 1947 A PROV1NCIA DO PARA Pogina 9 --~ ......... ..;...- ........ ,..;;:........----------------------'----------- ------------ mércio, ·Finan a e ,.,, avegaçao O Cemiterio (Continuação da quinta página) dos benfeitores daquela pie. ins– tituição. E assim !oi !eito. de Nossa.º a.too. que o presidente Jeronl– mo Coélho proclamou num dos seu:.< Relatórios, que a capela resistiria às interperanças do tempo. Provincia (Contlnuaçlo da quinta pá/l'lna> 1e Amado, um Me.:rio de Andra~ de... Quase começava a acredi• tar no renascimento futuro da cidade triste já que descobria traços de vida espiritual! MFRCADO DE CAMBIO TAXAS OFICIAIS Compradores: Llbt·a ........... . A Vista 74.0714 rn.3soo 0.1545 0.7471 0.4193 Dolar .•...•........ l'•·nnco Fr. F...3CUdOS .•••• • •., • •• Pranco bel~a ..... \' ende<lores: f.lhra. .... . ....•.•.. Dnlar ........ . .... . Escudos , Porto e Lisbó" ..... E • eu d os /Provln- rtasi .............. . l"ranco Cra.neés ... . 7~.4418 18. 7200 o. 7609 0.170!\ 0.1575 no RI<I IPOR TELEGCAMA• ~arr cob"ancas vencidas en1 gerai, t'!ira, remessf". e cotas l'Utorlzflda:ii:. n R~nco do Brasil declarou vender li• r.r~•·. à vist~. para r,ntregn prout.a • <:'r:> 7~. 44.16 e o dolar a Cril 18.'i2. O Banco do Bras1J dedar-ou com• prar 111,re a vista. para entrega pron– ,., a ""~ 74.07.14 e o dolar a ... e•• 1s:ia 'T's ~as a f\xadas Pelo Bnnco do Bra– 'l' 1 para ~ob,.ançà.s ye:1cldas, remes– ~~g e cutas autortni.das: Cri'!' l."'!l'ir~~ .•.• . , ...... 75.44,16 B"rna .. . . . . . . . . .. 4.37,38 P, .r1s o. 15,74 P.,·uxel" " . . 0.42,71 t:.,.ockhc,;mo . • . • 5. 21,09 1.isbóa O. 76,10 11:,-,v;,_ \ r,rk . . • . 18. 72,00 Bl.leJJ.os >Jres • , • • • • 4.59,67 Montev1ci,•u . . • . 10.60,62 Boltvia . . .. .• . • 0.44,57 Chi!~ .0.60,39 Dlnamarc, . . . . .. .. .. .. 3.90,03 *r.,.tlec•"'I ~ 1 ovaqu1;i . . . . . . 0.37.47 Taxas ali ·mdas pelo .Banco do Bra.– "1 l para "" ·npra de letras de expor• t~ç•.o· 'C. llar l \-1.;t,i< •• Oolar, à cr ho .. 'P,:-anco, a. vi:-:ta. r · anco sulço . ..••• Franco belga . .. •• . • Çorôa su~c:i . . Llbra. à v1st~- tzlbra, ':!. cabo Dinamarca. l!:o:~udo •.•....•.. r• º" uruguaio, a vlst3 . . . 1-· ,,s0 argentino. li ,·ist0- :Pqsn ~llUeno t!'lllv!a ..... . Co,ôa tcheca ........ .. PREÇO DO OrJ&O E DA EM LONDRES: 18.38,00 18. 38,00 0.15.46 4. 29.44 0.41,93 5 .11,62 74.97,14 74.07.14 ~-83,00 o. 7A.,72 10. 21.11 4.74,72 0.59,29 0.43,33 0.35.76 PRATA A cotação oflclal do ouro tino por ~nça !oi afixada ho.1e em •hllllngs, 172-·3 d .. contra l6P '•d por onça. EM NOVA YORK A cotaçào oficial do ouro fino, foi •flxade hoje em $3!;,oo e a prata. em S 0.90 ll2, por onç 1. NO RIO: O Banco do Bra.111 allxou ontem " preço para a com pra do gra.mo de •••1ro fino na base e.e 1.00011.000 em ~r$ 20 .81,76. FLUXO E REFLUXO DAS M.6.Rf;S Ola 9 : Preamar, ao:: 48 minuto, • às 12,57 .,ras_ Baixamar. às 8,33 e às 20,42 ~101-'RS Ola lO: f'reamar, 1,21 e b 13,33 horas. Balxamar. às lJ,57 e às 21,18 horu. Dia 11: Preamar, l 1,51 • à.a 14,04 horas. Baixa.mar, às 9.18 e às 21,46 horas. Dia 12: ' Preamar. às 2,21 e i\s 14,45 horas. Balxamar. às 9,51 - e à.li 22,12 horas. Fas~ da. lua - Minguante • 14. MOVIMENTO DE AVIÕES PANAIR DO BRASIL . S[A f:hegadas do Sul, vla-coata - Se– gundas, quintas-feiras e 11abados. '!la-Barreiras - Quarta& e sextas• fell'as. Saldas para o Sul. vt,a,..coata - Se• anr,M~a nn1nt..At:.1'oh•1u: lt :11Aha.dnA. Pernoite em Porta.lesa ~ Via costa, quarte.e-felras ·e · ctomlngos - Via S. Lúlz, Fortaleza. Natal, Recife, São Salvador e ·vitoria. Aceitam-se encomendas e passa– geiros para os portos acima AVIÕES MISTOS . ~ Companhia continua m _anu,ndo sem nenhuma alteração no horário destes duas viagens semanais obede– cendo a Mgulnte norma: Saldas para São Paulo - ·· Sextas– felrae. via Carolina, Porto Nacional, Anapolls. T'b~rsba. e Slo Paulo. Chegadas de São Paulo - Segun– das-!eiras : Salda~ ..i>ara o Rio: - Terca.s-!el– ras - Via Carolina. Porto Nacional, Anaool!s. U1;Jeraba - e Rio. As· tarl!M cont.lnuam M mesmas Belém-Rio. ., Tlelém-São Paulo .... Cr$ 1.912,50, com direito a 15 quilo~ bag:\gens gratl•. S 1 A .;r•1zeiro ilo Sul. l,tda. · t Chei;adas 1 Segm1das-felro.s, do Rio, às ·21.15 noras -Sextas-fel-se, do Rio, ~~ 21,15 horas, e do R.lo. via Tocantins, às 18 huns --Quartas-!elras - De Manaus, b 17 horas e do Amapt\. às 13.8. SAIDA!I Segunc!as-felras, para. o Rio via costa, its 2.10 horas. Terças-telra.s - Par11. Manaus. às ·6 horas. e para o Amapá, às 6.30 ho- ras. · Sextas-felrRA - J>ara o Rio, vi& costa. às 22.10 hora11-. --Domingo, para o Rio, via. To– cantins, â-. 16 horas. Para o _Rio (cargueiros\ - Quln– ta1-!elra.s. às 6 horas. Conduz carga e pe.ssa.geiros. PASSAGEIROS; CARGA!!. VALORES E MALAS POSTAIS Oe aviões desta emprl!sa !azem co– nexões para Llsbôa, Europa Central e Pac!!lco, com a· KLM (Real Com• panhla Holandesa. de .Aeronavegação) e · para Paris. Londres e outras c11-– pltals. européia.e e ainda. para. as principais cidades da A.•la. e Atrlca. com a Alr l"ra.nce PASSAGEIROS DE AVIÃO --Avião NO - 88.896. chegado de Nova Iorque dia 7. Pm 1;rànslto pàra Buenos Aires. conduziu: De Nova Iorque para o Rio: Paulua Powell, warren Frank, Oue• rlta Frank, Orlgenes Lima. Nei Pon• de, Adhemar Pinto, Nhelda Pinto, Ne1 Pinto, Thoma.s Martins, John Martin. Anne. Martin, Dia.na Maltn. De San Jua.n para o Rio - Fran– cis R . R~ves. David Beatv. • iehael Beatv, Isa.bel Schiller, Oliver Alden, Frank H. Peflve:·. --Avião PP-PCN, chegado do Rio, dla 6, troUXI": Nestor Preiites Valente. José . Eurl• co Barbosa Magno. Maria Barbosa dP. Carvalho. Idalina dos Prazeres Lourenço, Homero cunha, Margari– da Moura da Cunha., Leda cunha Oldeney Santa Cruz. Henri Charles Trleechma.n, Paul Dekusmlk e Ida Cantanhede Perez. Este avião se.Indo dla 7 par& o Rio. leTou: ,Para Carolina - Za.dolt Pastor e Dougla.s Ribeiro de Sousa. Para o Rio - Celestino AlveF de Azevedo, Ab1!1o Melo l'le Paiva Ro– drigues, Dolores 'Fern&ndes Oonçal– ve1, Maria Isabel Medeiros, Maria Id&!ina Medeiros, Bernardete Medei– ros, Maria · Matilde Cordeiro da 001- t,,., Ma.urlclo Stambowsky, Isaac Ja– cob Benzecry, Olmo! Benzeery, Jane– te Benzecry, Alberto Coelho, Manuel Bandeira dr. Lima., Ja.mes Nelson Broock, ,, David Harold Borwick. Pelo· Dougla.s PP-AVP, procedente de Miami, ontem à tarde. chegaram a ,wta. capital em transito para o R.io de Janeiro, os seguintes passa– geiros: Russel Fernlndand Foss. Mary AI• len,, Foaa, e Nancy Lou Pose. Pelo mesmo avião seguiram hoje pelt. madrug&da: De Belém para o Rio de Janei– ro - Petronllo Barcelos. Ata.liba de R..,.,,.., 11:dlt&J' Pedro Pinto. com&n- "Cape Sable" - Esp~rado a 8 de De Cruzeiro do Sul - Raimundo Nova Iorque, via Cearà. e Maranhão. j Qulrlno Nobre. Djoss Albuquerque vai a Manaus e na volta carregará I Vasconcelos, Carlos Dlnlz dos An– para Liverpool e Antuerpla. Jos, Manuel Pessõa, Mamede Bada• VAPORES DO LOIDE BRASILEIRO rane, Antonio Alves de Oliveira, Jo- "Duque de Caxias•· - Saido de sé Francisco Rodrigues. . Maria Ro– Parlntlns a 7, às 12 horas, passou drigues. Ratmunda Moura. Francis• eni Obldos no mesmo dia e saiu de co Ferreira Limar. José Pereira Vla- 8antarém a 8, pela m anhã . na. Artur Jadlr de Andrade, Manuel Indo mais à• Ilhas. fica esperado Ferreira da Silva, Pedro Rodrigues aqui a 10. Atracará a.o armazem 5. de Paiva e João Pinto dos Santo1<. " prosseguirá viagem a Santos e es- O motor "Rio Guamá", chegado. calRS, provavelmentP. ontem trouxe : "Curitiba" - Sairá brevemente De Irltula - Ventura Ferreira, An- Algod!ío caroço, arrob1> ••••.••• 28,00 Farinha: Comum . . . . . . . . • .. . . . . • . • • .. . • 20,00 Especial ....................... 28,00 Animado. Tabaco: De crs 150,00 ,. 200,00, a arrcba. Inalteravel. ENTRADA DE GENEROS DO INTERIOR de Porto .\legre pa rn o Pio Gr andP. tonto R. dos Santos, Antonio Lima. NO Jl,U;S DE FEVEREIRO . santos, Rio, Salvador, Recl!e, For- Galdlno Santo,. Lourival Pina, Ral- Borracha. quilos . . 1.1138 .937 taleza, Sào Luiz e Belem. mundo Pina., Artur Costa, Antonio cacau. qu\lo . . . . 73.366 O "Comandante Ripper·• - r.stá Corrêa Lima. Antonio Brito, R?zen- Tabaco, qu!los . . 55.571 a sair a 13 de marco cto Rio para do Silva, A nd ré Reis. Maria Jose, Ar- Açucar, qullos _.. 5.960 Belém .onde fica. t'sperndo de 27, llnda _Corrêa. Luzia Cordeiro, Palmi- Peixes. qu!los . . 29 2Sl para reiressar a 29. ra R. dos Santos. Antonla R. · dos Plrarucú, qU!los . . 71.!IS7 O "Minaslolde'' - Sairá do Rlo, a Santos, Benedito Almeida, Rosa Ma- Cumarú, quilos . . l!>!I 10. para Maceió. Recife. Fortaleza. e ria de l.lma, Egina Cardoso dll LI- Copaiba, quilos . 5 ._575 Belém ma, Arclnda Peixoto. Valdomlra Li- Maçaranduba, q:• ,ofi . • 14 _2 4 6 Espe.rado de 24 a 25. carregara aqui ma, Izabel Ferreira de Oliveira. .F.:s pau rosa, qullos . • 9.343 e prosseguirá viagem após a necessà- . Arroz c:casca. quilo . . . . 784.195 ria demora para Trlnldad_ e Nova MERCADOS DE Gl:NEROS 1· Arroz beneficie.do. quilos 3l3.280 Iorque. . Algodão pluma, quilos . . 41. 088 "Pará" - Saiu d e Tutela a 8, às I Algodão caroço. quiloa . . . 59.563 5 horas. com escala ainda em São BORRACHA I Camarão, qullos . . . . 20. 705 Ll.il!!:, sendo esperado em nosso porto OntAm menos movimentado. • a 10. à noite. ou li. Atracará ao ar- · · mazem 3, devendo só a 13, regressar apresentou. contudo. alguma animo– ao Rio e escalas. ção no decorrer das operações. que O "Santos" - Procedent.e de San- ~a~ ~orl~~P.r~:s/~~f~rl:~s conserva- tos, está a sair do Rio. no dia 15 CACAU CACAU TELEGRAMAS para o norte até Manaus. VAPORES DA C. N. r-i. COSTEIRA Nova Iorque. 5 de marco. Mais animados com vendas real!- o mercado abriu noie estavel. eom O "Itanagé" - A sair do Rio, a 10 ou 11 fica esperado no dia 3. zadas a 7,60 e 7,80 o quilo, com bôa I baixa de 25 e 35 pont015, coundo-ee tendenci•. . 1 em rents.. por li.bra : NAVEBRAS SiA CASTANHA Para entrega. em: Continuando o me,·cado amerlca- · HoJt> Anterior O "Santa. Cecllla" - Saiu do Rio no dia 2. direto a Belém. onde é es– no desinteressado por produtos da Março .. .. 26.10 26.35 perado a li . Amazônia.. a tendencla é para bal- Maio . . . . . • ll!.15 Vem de Santos, com carga para l<a. Julho . . .. 24 .00 24.:K esta praça. Nesse está. lnclulda a castanha Setembro . • 23. 00 23: 3ll VAPORES DA LAMPORT & HOLT que só o mercado Inglês deseja ad- Outubro . . 22 .90 '33.:IO LINE LTD. qulrl-la. ---0 mercado fechou estavel -com O "Hants Country" - Esperado do Sul, em fins do corrente mês, vai a Manaus e na volta carregará para Os preços atuo.Is !oram todGs baixa cl1> 60 e 65 pontos, cotando-se guiados nas vendas para eutr,•g~s· em cents .. por libi-a: Nova Iorque. O "Jutah1 - Acl::-:.-~P A. <'tHgr en1 Nova Iorque para o Pará. VAPORES DA NOltTHERN PAN– AMERICAN LINE 'S IA ·aio Dran(:.o · -- Carre-~ará ~m tl06úO por;Jc., ~-'ar.1. Nn\<a. Jn; qu~ r...a seguu.d11 q•nr:-.~;0nri_ de março VAPORES DA SNAPP "Capitão Assis" - Saldo a 9 de fe– vereiro para o Madeira. O "Osvaldo Cruz" - Em viagem para o Madeira, acha-se em Porto Velho. O "Sapucala " - Saldo em dezem• bro para o Acre, está retido naquele rio. • O "Vitória" - Estã na Boca do Acre. · O "Culabá" - Saido a .6 de !eve• reiro pnra o Purús e Acre Já está- futuras, prevalecendo de 180 a 220 cruzeiros por hectolitro, para en– tre9:as até Já se !alando em cotações mo.Is baixas. --As últimas entradas f01·am · ..• 1.360 hectolitros. de Marabá, pelo "Parlntlns", para Pedro Mutra'1 Ltda... Pelo "Euclides da Cunha'' - 1.020. sendo, 575. à ordem, 424 para J . Ser– ruia & Ola. e 21 para Nahon & Serrula, e9. Pelo rebocador "Acre'' - A' or.. dem. 84. pela lancha "Idallna", à or– dem e 25, pela c&nõa "lars.". para a Emprêsa Exportadora Paraense L~. . --Pelo vapor "Santa. Maria". a 5 do Tocantins, 4.501 hectolitros. 3.551 para. Marcos Athias e 950 à ordem de Deodoro de Mendonça. sulca,';-do as a~.uas desse rio . BORRACHA O Casslporé - Acha-se em vias Os próximos carregamentos de ser- gem para o Acre, para onde saiu a 12 j sertão. são.: deof~;~~~r~.orlzonte·• - Sairá no dia O "Viking, a 12, com cêrca de 5-00 toneladas. 14 do corrente, às nove horas, con- A 20. 0 "Benjamin". com 300 to– duzlndo carga em baldeação para nela.das para A. e . Amorim & Cia., Porto Velho. e a 12 "Juru ary" 190 . O "Distrito Federal'' - Ssi_rá a 16, Coutlnh~ & Cli. • com • para as 9 horas. para Manaus, nao rece- PIRARUCU' bendo passageiros o ''E l'd d e h " h VAPORES PARTICULARES uc 1 es a un a • e egado "B J 1 ,, D 1 d t de Manaus a 5, trouxe 1.019 quilos praç:nA~~-n Am;rlm ª& 'd~~ saluesd: para Nahon & Serrula. Rio Branco no dia 6, trazendo um carregamento de 300 toneladas de borracha para seus proprletàrlos. Estã esperado a 20. Hlates "Coraçã.o de Jesus" e "Co– ração de Maria - Sairão a 10, para Porto Velho. "Rio Tapajós" - Do Tapajós é esperado pelo dia 20 de março. lilate "Mercês" - Fica esperado de Man8''5, no dia 11. tendo saldo de lá, a 7. O "Primeiro de Maio" - Chegado a 3. sairá à 11. às 21 horas para o Xlngú. O "União" - Do Xingú e Ilhas. estará de volta a 15 de março. O "Ida Carmen" - Do Balxo Ama– zonas é esperado no dia 10. O "Mõa". - Deve estar de volta em nosso porto a JS de março, vin– do de Manaus. O "Rio Mar" - Saldo para Ma– naus e escalas, a 2 d~ março, à nol– CAMARÃO A última entrada verlficada foi de apenas 300 qul!oa, para Giestas PI• res & Ola., pelo barco ''Santana", do Maranhão, no dia 3. FARINHA DE '.tRIGO O vapor "De! Mundo". esperado a 12, traz 20. 564 sacos, da América, para: HoJr A.nt . Março .. 25. 70 26.35 Maio .. . 25.50 25 .15 Julho . . 24.70 24 .3-!. Setembro 23.75 23.35 Outubro . . . . . 23.55 23 .20 Ano Pai. 8.M 8.811 Vendas na Bolsa 2.500 . sacos. BORRACHA cou.-1 Nove Iorque. 5 de março. Vigoraram hoje ao seguintes ções em cents.. por libra: Ano Ant. Pas. Hoje Disponlvel - Late x crepe . . . . . . . . . . 25 S. Plant Sheets . • . 24 Mercado calmo. . )li 24 25 24 OLEO DE ·CAROÇO ALGODÃO DE Nova Iorque,, S de março. O mercado fechou hoje estavel, com as seguintes cotações em cent. por libra: Vendas na. Bolsa. 3.750 sa.cos. Hoje Ant. Março . • 38 38 .00 Maio .. .. .. 38.50 38.00 Julho . ....... 38.50 31.50 Setembro . • .. 33 .40 32. 75 outubro ..... 31.50 30.75 Ano P.as. 14.31 14.31 14.20 H.00 14.00 PAUTA ESTADUAL DE CASTANHA Está. em vigor, deade 1;31947 : Oo Pará Médias comuns •.... , ....... . " especiais ............. . Miudas ........ . ............. . Graudas ..... . ............. . De outras procedflnclas Mludas Graudas 0 dia 190,00 200,00 185,00 225,00 :uo,oo ato.M tA. Pst .A.rá clP. volta a 20. R. D. Vicente, 130; A. Fonseca & Cia.. 300; Crl.sp1m Ferreira, 100; Car– valho & Ola., 150; M. S . Pinho & Cia .. 200; M . Ferreira & Ola., Hl5; João Lourenço, 450; Ribeirinho & Batista, 150: Ou!lherme Vieira. 434; Almeida Pinto & Ola.. 130; Pinto Irmãos & Cla., 100; Agostinho Bastos & Ola., 560; Manuel Ferreira, 180; Pires Ca– vada, 130: Agostinho D. A. Fonseca, 100; E. Nunes da S!lva, 250; Pereira Moutinho, 100; J. F . Dourado & Ola., 768; E. Santos & Ola.., 650; J . a . Ta– vares & Ola., 300; Rodrigues Batis– ta & Cla .. 180; A. B . Santos, 1173; W. f'"\ A 1,....,..,.,... "),::,n. I:' ... 'D49'1'hr. 1~• 1:)f_ e MANIFESTOS ··A 28 de janeiro de 1863, era. firmado contrato entre a Meza administrativa · da Santa. Ca– sa· e- o construtor Joaquim Ma– ria Osorio, da cidade de Lisbõa, representado no ato pelo cida– dão Francisco Antonio Fernan– des. ·para o fornecimento do InAterial destinado aó pórtico e gi·adeamento do cemitério. Pe– lo iate "Rival" chegavam a 5 de .Agosto seguinte, 281 pedras de· cantaria. Tres meses depois, a 5 de Novembro, dava entra– da na baia do Guajará. o bri– gue "Elíza" trazendo mais 200 pedras e o portão de ferro . Assim teve começo e. constru- ção do artístico portico da So– ledade. talhado em canta.ria de pedra !ioz, da melhor qualida– de, lavrada e escodada "com ferramenta mais fina nos enfei– tes e nas guarnições" . O gradeamento de ferro en– comendado na Inglaterra por intermédio da firme. "Single- hurts. Muller & Cia.", de Be– lém, veio pelas barcas "Princess Royal" e "Emily", chegadas em 8 de Julho e 19 de Setem– bro de 1853. Esse material custou sete contos e seis mil setecentos e .llet~nta e três reis. equivalentes e. f802.17.2. segundo o cambio da época.. Pelo brigue portugues "Eliza" já. havia chega.do a pe– dra de lioz bastarda para guar– necer a cortina em que ia as– sentar a gradaria de ferro. Encarregou-se do de.senho do portico o engenheiro arquiteto Pezerat. No ano seguinte, era feita a solene inag'uraçáo desses nie– lhoramentos. Em 1863, passava tl Soledade por vá.rias transfor– mações. Fol derrubado o arvo– redo de casuarina que enfei– tava. as alamedas do cemitério. As grades de madeira foram substituídas por parapeitos de tijolinhos conce.vos. A capela retelhada e caiada. Os enterra– mentos dos indigentes eram fei– tos às expensas da Santa Casa, sendo os cadaveres conduzidos em. 'redes que os escravos car– regavam. Mais tarde a •Misericordia comprou um veiculo apropria– do ao transporte do$ despojos funebres. fato relatado na cor– respondencia dos Provedores com os delegados da corte. no Pará.. A 18 de Março de 1890, a Santa Casa. fez entrega do ce– mitério à Intendencia Munici– pal de Belem. Cumpria desse modo, os dispositivos, do decreto federal n. 789 de 27 de Setem– bro daquele ano, que estabele– ceu a secularização dos cemi– térios. Do Têrmo da entrega então lavrado, constava, entre ou~ras cousas, o seguinte: dois caixões, sendo um de zinco e outro de _madeira. com os cada– veres embalsamados da menor A~élia, filha de E!pidio Ro– drigues da, Costa, e de Luiz Pe– reira da Mota, filho de Tiberio Augusto Freire da Mota. Os en- E estã. qual\i a completar o seu centenario. Muitas sepult1mu jazem ·abandonadas. outras ainda tem quem as enfeite de flores no dia de fine.dos, quando a Soledade está aberta. à curio– sidade pública, e os momen– tos artísticos espalhados no ce– mitério despertam & admira– ção coletiva. Existe. contudo, uma sepultu– ra. raza, revestida de moa.i– cos porturuese.s, circundada por uma. grade de ferro, que permanece constantemente flo– rida e iluminada. E' a de Raimunda Ohermont Pincaço, a quem o povo àtri– bue virtudes quasi divinas, e tem, na. opinião dos mais cre– dulos, realizado 1numeros mi– lagres. T o d o s o s d i a s h â. quexn se ajoelhe na sepultura. de ltat– munda Pincaço, para pedir ou agradecer alguma graça. São os que não se esque– cem da. Saledade e se encar– gam de espargir as :flores e de acender as ceras que continua– damente renovam. Toda a tristeza que me ti• nha envolvido sumiu no tren• . zlnho adore.vel que corria, pa•~ rava. pU.lava, parava de repen• te em pleno campo sem razão aparente, corria outra. vez, !E:• guindo a fantasia a mais apa.• ' zlguante. Não ei.,a, aliás, ' unicamente J)Or :fantftllia. O mecanfoo erà. tambem o bicheiro da região. r.>e vez em quando lá egtavam um ou vario. camponeses espe• perando a passagem do trem. Quando não tinham ganho, o mecanico contentava-se em di• mtnulr a ve'locldade, abanava, a cabeça e o dedo, sorria. e con~ tinuava. lllas parava pare. :rui,– gai' honestamente quem tinha tido palptt.e bom; Sua desenvoltura riscou de– finitivamente a poeira da triste cidade pro'Yinciana que não pude conheeer em poucas ho• ras. mas que tão pesslma lm• pre.uão me fizera. Hoje, quan– do me lembro de A ... é so– mente sob os traços do jovem escultor entusiasta e do bom velho professor de musica. Experiencia amarga (Continuação d& quinta. página) tou pervertendo Juvenal. lma– gine só! ... A gargalhada ressoou de novo ele não sabia o que pensar da~ quela atitude intempestiva., sen– tia-se confuso. Mas depois de alguns segundos olhou-a multo serio, indagando : - Mas você está. rindo? Eu pensei que você fosse ficar indi– gnada! Ela o segurou pelo braço, 1i– xou nele os olhos negros e per– guntou: - E você é ingenuo a este ponto? Pensa que dou alguma importancia a "mexericos''? Is– to apenas me faz rir, meu ami– go. E me dá muita pene.. E' tão sórdido e _tão baixo, que eu IIÓ posso sentir desprezo. Mas tam• bem me parece uma. situação co– mica. E, então, não sons!go su– focar a vontade de rir. Juvenal lembrou-se de que ele estava assumindo uma atitude identica à de sue. mãe, quando quiz reprendê-lo e que Regina fazia o papel que ele fizera. Nesse momento Homero en– trou na sala, atraído pelas gar– galhadas de Regina. Inteirou-se do que se passava. qu!z dizer al– go. mas Regina voltou-se de re– pente - e pegou Juvena.l pela mão, encerrando o assunto : - Vamos embora, Juvenal. Vamos dar um passeio, porque assim você se desanuvia ... e a– manhã dona Alice terá mais motivos para fazer intrigas . Depois, com uma certa malí– cia que ele nunca percebera ne– la. acentuou : · - Afinal. .. isto é um pou– quinho contra você. . . Que dia– bo de juízo fará dona. Alice de você? Pensará que é um slmplo– rio ou quererá apenas provocar– me. irritada por causa do· meu desprezo? Quando ia sair, Homero de- Ui.~? E' :gielllor do q_ue falar niãl da vida dos outros! Então o homem avançou para ele como um louco. Mas ao con - trarto do que certamente espe• rava, .levou uma surra dos <\i!!,,. bos. Vencido e humilhado, pro– meteu vingança : - Você vai ver do quanto !1911 capaz! Hei-de tirar você delta Estação, custe o que cU§tài:. Fã– rei com que a. Estrada te remo• va para o fim do mundo! Homero já. se sentia alivie.qo , Deu as costas calmamente, indi• ferente às pragas, e ameaças. O marido de dona. Alice, cum• priu, porem, a promessa. Cha~ mou o "amigo", o dr. Tavares, contou o caso e exigiu a remo– ção do agente. Homero teria de ser removido e isto o medico poderia. fazer com µm simples pedido à direção. De resto, era uma coisa que o interessava. tanto quanto ao marido. a bem da "moral" e da. tranquilida('l_e dos seus amores . Dez dias depol~ Homero rece~ bia ordem de ir para outra Es• tação, um lugar qualquer perdi– do nos confins db Estado de Mi– nas, onde não pudesse ofender a "virtude,. de '1enhuma dona Alice. E se foram. Para. Juvenal a vida se t.orno11- insipida e vasia. Estioli, va-se naquela triste cidadezinha es– quecida de tudo e de todo~. A ~ cabara.m-se os passeios de canoa pelo rio. acabaram-<;e as corre– rias pelos campo~. E sentia. so– bretudo. a falta de Regin? , sem– pre alegre e viva - aquela cria– tura adoravel e livrE'. que i;a hia tirar partido de todas "~ <omo– ções. mesmo as mais sparerit.e– mente insignificantes qu!' a vi-:'!!!. oferece. Mas o fato , abrh:a-1',q muito oi; olhos, <Í"'':a-lhe v·.,n, nova experiencia , fa.zendo .,,;m