A Provincia do Pará de 09 de março de 1947

_ ,t.X---,.t.J.,1..:r,, • \A-.. r,.., 1 -:O:- ~"008t l~ 1 t.uíndo a segunda operação <le ·! evacua<:l\(), 4iO ·a.merka1Jo:s · delxti– : r~o e:;ta..cídape na, . próxima :se- , mana: · H O , R. -:.l\ R ·I O: ·A·S 9,00,. 14;30; 16,30, ·13,30 E 20,()0 füA'l'INAL, às li horai: - "FOGO DE OUTONO" - com WALTER HUNTON -A's 19 e 21 horas - Continua o estrondo,o suceuo de Greer Garson - Gregory Peck 1 ,,.,.,.,..,..,,..., ..., uvAftAru - .uelJ)ea1aa n "CREPUSCULO" - (Imv. ..." lS UO.C) --- GUARANI POPULAR A 's 14,30 - 19 - %1 horas .Esirfla ! Judy Oarland Lily, a teimosa com Van Hefiln e Martha Eggertll A'• 14,30 - 19 - 21 horas Estréia! Walter Huaton ·Fogo de outono ~om PAUL LUJl:AII e DAVID NIVEN no romanc,e vibrante, intenso, apaixonado e p o E I RA a"!lalxonante O 'TALE DA DECIS-4.0 A'r l4,3o _ 19 _ u horas IR I S ·· com LIONEL BARRYMORE Dorothy Lamour, em A'• . 1',30 - 19 - 21 horas ARTURO DE CORDOVA, !!m A morte de uma Terça-feira - Robert Walker SENHOR RECRUTA e: a. lm"!lagável "trag~dia" de nm convocado com DONNA REED ilusão ARTURO DE CORDOVA CREPUSCULO (Imp. até 18 anO!I) Grande filme mexican• Sexta-feir;i! Lana Turner, Laralne Day e Susan J>eter><, ~m •'P:RAMOS TRES MULHERES", 6.•-telra, no Popular - O Gordo e o Magro, em QUARTO PARA DOU! - enrraçadbslma comedia, e "~UU MARIDO TEM SEGREDOS - outro rrande sucesso <Je gargalhadas 4. ª-Feira, no OLÍMPIA! BETTY GRABLE E DICK HAIMES N'o progrj'\ma, .roor especial gentileza <!~ s. Excia, o· sr. Interventor Federal: "CAPELA SANTA l 'EREZIN.HA no Pl!.LACJ0 Gl.'ANABARA" no tecnicolor MULHERES E DIAMANTES 11.v~Ô-Ãos FREQUENTADÔ·i>:is D-OOLtMPIA - A -g~--;;~cia d-~-~inema Olímpia avisa -~ue, a partlr"•~;~·-proxima quarta-feira, ·,,o, frequentarlol'e~ <,nr chegam mais tarde apreciar o programa complet<;>. fará repetir os complementos na sesslo das 20 horu dos dias utels, facilitando dessa forma 1 Lo a se queixar . e ' outros que :::::-::-::-::•::-::-:v::•::•::•::•::-:: ..::•::•::•::•::•::•:: .. ::•::•::•::•::•::•::•::•::•::•::•::•::*::•::•~•;.::-::•::•::•:t•::•::•:,1 t~ à 1noça enrubescida e atô- - Mas, continuou o r.onde 1 pediriam um milhão, em vez\:·: O NOSSO FOLHETIM Ü mta: . . de Moret, Jaquelino lhe fita e CAPITULO XXII _ Bom. cl is~1- "l\tonsieur", 1 dl o dar. não se sairiam talvez!::: _ _ _ __________ ij - Maden101selle. queira ter se ela. se contenta com isso ... e1>pero que O cardPal n:\o nos lt::io a contento. : g ;.°: tpor certo que h~_ ne~te mundo - Ela se contentará, disse alie aos.. restaurantes. Gast.ão mordeu O!; lábios. : ::! MELHA i.~ um homem que a nmte em que a encantadora. - ·Màs. acrescentou o Prin- ! Ele não havia aparecido um i :·: A S f 1 (i E VER f. vos encont_rou. sem vos t.er O rapaz sentiu logo sobrf!I cipe. se ·tór este O único meio 'instante siquer 110 cerco de La ::: :f visto. fez ~ Juramento de con- seus lábios o acre e doce dest+? de conter na Alem:rnna Wal- Rochelle depois de fazer-se pa- .:·: ROMANCE HISTóRICO DE * 1 sagrar-se a vossa pessôa a vi- amor que a antiguidade, qu~ lentein e seus sequase,: aqui gar quinhentos mil francos ::: :i , da _e a morte e que esta tarde, tinha uma palavra para. cada e.•t á qut, 111 na_- o __fará a isso ne- para suas despesas de campa- .:.•f ~- L E X A N D R E D U M A S ii I ap.os vos ter visto, renovou es: coisa e um nome para çada nJ:mma opos1çao. , nha ;; Inédi'-, na língua portuguesa. - Direito!< õe tradução e k · · ·• - ,. ! se juramento Este homem e sentimento. chamara Eros. · :·• " •• o ,·onde de Moret E enquanto cambaleante .$Oh V · t · · · · Ga · 1 • ,-! reprodução assegurados a A PROVtNCIA DO P-ARA •'• ' · ' · . - · amos.. m eu 0 1;1Pet, . ~-: 1 -- E;;µem. Mon.senho~, diz.º :i em todo O Esta.do _ Copy.dirbt l<'rance-Prl',o; 5 e ::i E sem esperar a. rnsposl,!l da o frisson volutuoso que passp,- ~.ao de Orleans, quem faia ª 1 ôuqne de Guise, que nao di>1- :·: ~l moça. mais enrubesdda e at:ô- va em suas veias e que parecia. e O sangue huguenotr · . 1 ~areis P~,capar esta. oca:sião de :::t:-::-::-::-::•::•:: ..::-:: ..::•::-::-::-:: :•::•::-::♦::.::•::-::-::•::•::•::•::>.: ,; nita ainda, saudou-a respeito- até à, ultima gôta faa;er afluir . - Acreditei, dl_~!le ~ P rmcl- 1fazer valer vossos direitos. sarnente. e saiu : seu sangue para o coração, pe sorrindo. qne havm t a.~t.o - Bastante rer.ebi da Ca:;a NP:;:te momento. o porteiro nerfeitament.e 3 palavra Van- Passando em um corredor Antonio de Bourbon, os olho~ sangue huguenote na)'; vern:s l•cte fxLlist', acentuou ''Mon- entrou por uma porta !::iterai thier e €stremeceu. Van th ier, sombrio, conduzindo à anM- fechados. a cabeça voltada. de Vos1-a .Alteiza quanto na.õ nu-1 .<;ieu ,:". pelas mãos d e made- e disse algumas nalavras em eer.ordam-se todos. era O ho- cámara mal iluminada. se- para traz, a bôca entreaberta, nhas: de Henrique ?~ .Nay:i ~To moiseile de M.ontpen:,ier. para voz baixa à sra. duquesa viu- mem de confiança da Rainha- gundo o hábito da época. o se apoiava à parede com um a Herlque cle Conae ~ lmica gczar a felicidade de vo~ pro- va de Longuevill" O1:e saiu Jo- Mãe. conde de Moret sentiu um bra- suspiro que lembrava uma. diferença que existe e que a ~3.r ,:iue não sou nm ingrato . go pela mesma porta. . Cinco ,ninuto.~ mais ta rd e ço que cteslisava sob o seu, de- Queixa, a bela. Marina retira.~ missa trouxe para um o reina- E ao SP,nhor tambem. meu ca- Os homens forma ram-se em foi Monsenhor GaS t ão ª quem pois, saindo de uma touca ne- va seu braço do dele e rápida do e para o outro ab,:;oluta- ro duque. continuou Gastào. grupo em 1orno de "Mon- o mesmo porteiro veio ímplo- gra de setim rosa. um sopro como o pássaro de Venus, lan~ mente nada, indo em direção do sr. de sieur•· . A certeza de uma guer- rar de ir juntar-se à madame narecido a uma :tlama que çou-se i;obre uma cadeira di• - Isso é indiferen1,e. senho- :11tontmorency, eu me felidta- ra, !:erteza que "'-' a('.a bou de de Lougueville " à princesa passava sobre seu rosto. ao zendo: · l'es. àcentuou o duque de Mon- ria sobretudo porque isso se- con firmar. pois ;,abia-se que Maria• mesmo tempo que uma voz de - Ao Louvre. tmorency. els aí uma grande ria uma bela ocasião de repa- o Saboiano não deixaria sus- -- Senhores. disse saudando um doce acento lhe dizia: Destacando-se da parede· novidade. Já se t em alguma rar as in.i usticas que _r,.té 2c:ui pender-se o bloqueio de Ca- os interlocutore.~, não esque- - Assim. eis a pobre Mari- onde parecia incrustado, disse idéia•do general a quem será tém sido feitas à Vn5sa r-e"sóa. sale. os esnanhoi~ retomarem çais que nada sei, que não am- na sacrificadél.. o conde de Moret, viva a, confiado o comando do exérci- Há no troféu de ::i,rmas de 1.•o.;- o Montferrãt e F~rna!1do deter biciono outra coisa no mundo Ele reconheceu a voz e mais França .por seus amores. Ao to a ser envia~o à It'.1-lia? , so pai uma_ esp?da de co;11d e~- o duoue de Nevers em Mon- qu_e set o g~ntilho. mem da I ainda este h.áblto queiman~~ menos há variedll.de entre - Alnda nao, diz ''Mon- , taveJ que nao r:ae pareceria tao n,a. êsta certf·,a conferiu a princesa Maria e que nada de madame dr Fargis que, Ja eles. Voltei há quinze dias sieur". mas é possível. sr. du- 1pesada para a mão do Iilho. "MonJié'nr•· uma grande im- sendo nada prometo :t nin- uma vez, na hospedaria "La apenas e me encontro preso a que, que o cardeal que vos ; Sàmente. se is,;o acontecesse. purtancia. Era impossível que guém ! i Barbe peinte'', roçara suas fa- três pessôas, ainda que ver– comprou por um milhão vos- ·1 eu teria o p~a:;,,er de Yer ª:º semelhante expedição partis- _com estas palavras. <? cha- 1 ces. dadeiramente ame uma so– so encargo de almirante para Ynsso lado. íazc1do seu:;: pn- se sem ele l, as.,im sur grande peu na cabeça. sal 1 1 saltitante. -·- o conde de Moret lhe es- mente. Mas, Deus meu!, não poder conduzir. como entendia, 1 rneiro::: exercício~. às ordens de posir;ilo no exercito lhe asse- com as mãos nos bolsos , d_a <'apa. é c~rto, diçse, curvando- se é impunemente filho de o cerco de La Rocllelie. com- tão bom chefe. o m 211 caro ir- guraria a disp0~ição de uns calça, como era de seu hab1- se sobre o hálito devorador Henrique IV. Tivesse seis amo- prara por nm . milhão o direi- mào, o conde c:e M.oret. · belos comandos. to. que parecia salr ela boc~ da res e111 vez de três e procura- to de dirigir em pessõa a cam- o conde de J-,,Ioret, inclinou- o porteiro vo:tou passado Apenas Pie sr ausentou e o prõpr!ft. Venu!I .Astartóa, ma1... ria fazer-lhes face. panha da Italia . ou mesmo ,:e . Quanto ao duque, como as um momento e P.lissr lambem conde de Moret. aprovelt.ando - :tv:ías. que? --- inquiriu a Enleva.do. atõnito, !Ianhou 5. pór dois, se tal fór nece~sá- palavras de Gastào lisongea- algumas palavras em voz bai- o espanto gernl oue causou Q indagadora elevando,-se sobre escadaria, chamou os condu• rio. vam sua sup1:ema ambicã o: xa à princesa Maria que saiu desaparecimento ,mcessivo da as pontas dos pés. de sorte que tores, montou em sua cadeira _ confesaí. Monsenhor. diz - AQui Pstão ualavras' quf' com ele pela me~ma porta. que viuva madamP Longuevill ~, ,j"- u,a u gr:,.do a ch, euridade ora- e sonhando em seu amor trl• mme. de combalet. que se ele $ão castelo&na 2:reis . respon- déra passagem à rn:i.dame de ori.ncP~a Maria e dP, Sua Al- n&z p1, desse ver brilhar · na piice f P-i:-,e conduzir para Q a dirigisse como dirigiu o cer- de11 . A oca.,;ião S? anr,,::nt,m- Lniiguevil!P . ,.ç,;a R:->a l --Mo;1siP ir". r;.t•·::;,Ye , - 1 0i'f,'.a os 0::10.~ c n•,1ci doí , dia- H0tel de Montmorene;·. co de La Rochelle. nem o rei do Vos,a Al tr za verã que con- Madame rif' Coml1a!'.'t ('i J; f' 1 ~·· ,) ·" '.i,,. fni c; --,.·:tn i>. 1,:.-:bd :· s ni:(',:: r• g: 0~ :. sev, dente, i nem a França não teriam mui servo memória. estava ~róxima dela ouviu I de Lé",tr<:,l: e mclinando-se an- ; i::i1mo uma fi eira de péro,as. 1 íConfüma amanhã)

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