A Provincia do Pará de 09 de março de 1947

11.óo a comentar !alhos de a11- s11nto, as peripeci&s do jogr, ,,orl'iquP.irn r avoengc>. Na pr"'– guiçosa em que. a ~achim bar. dormitava. o ,;elho ~ rijo é~– pitaJi5ta. dest~ndendo o~ muF– culos. num gestn d"' quem dl!– i,eja conter um tropeeo d.os ano!\. e~fôr<;ou-se pm· im~dit um longo boce,io espontaneo ç, irremedi11,el. "Dormia •.'. e,c– cfa,? l!.rt.ieulou indiscreto UJI\ ,iovem deputado. Que Mé então. i::om palrice eloquente. com– pr11z~ra, (l e~piritô dt> umi.. l'(l– da. fü• senhor!!~. vogando •n– tre o palpite d.o bicho, o cint>– ma i o <trraial.. circulo ·ieio.,, qu~ per~orrera t11 nta-~ \'. .a. fertil e fmil. en<1uamo :, ne– blina inEisten.te. ce.indo li rr'1- n1 ,.nlansu ri • pre~ç n a hora.li do seri\o. " lo, nl\o dor– m!!l, r~d:ngum o ancião ll de~– fltztr n r>f Pito vt> A1tqt1ela PX– pressão impulsiva. doP neri 0 M 111,~~01.. Pen!ava. refler,la no~ dPPtinor !l~ patri::i ,. o. mP11• olhm; in~tintivamentf eerrn– ram-1,P. para nã,o , erem a horri– ,.,,.1 l'lzinh? 11. parque rnarch• e~ta infeliz Republica. Náo o\;s– tantl", meu amigo, ,·i com o, olhos da 11.lm ~. com o 0ll10~ do r.oracão. rom o• olhi,:, tJ.n 1Sent1ment.o... <' quedei-me nes– sa dormencia aparente d• ,... ,. lnP. rlfisp!'rtanun 11quelep; 1>lehi,– te& r,maclt,res da manilh11 ". Oh. "· P.Xf'iR. deH' t f'l'Yi~to ,:,oin~ ~x – traorõinari;u ... disse numa JJ8l'– Vll irnnfa n proprosltár io par– lamentar. .. Não. ID"l1 1.miRn : • I! d a d ~ P x I r a o r d i n ã r i o, de e iuexor:n:el l'.etençâo do i,~11 ful.;01·. nna . t> • 1 ~ t. 1" a, !na fatal . sublime. tulminanfe. úm– ca. ,·i ~peniu. a '-'P.l'datle. f' a~– l!lr!r, riria. ,.rr ·t r-•e ~11m– letad11. ,:ob:>rt.11 <;om a hot,ifarra º"·' m1md in1mr. trMealsndo a m•t:F"'' a ~a r rnclir.p ct2s an,re– nas. edtR '!"Obre pat)'m. 1llt>11 amigo. ~.Fl.t rle~graeani, l'~fa. M· tf' l'PKinit> 1\liP.nadn, onde l'l~ prohomens ,, os superbt>m ..-n s ise conglobA.m r omr, n um mani– comin ~" lx1 tir-o. inft'i·nal. d,. • aqul'la f"mo~a auror:i,, que ,. conto com.o o creRpusrnlo tunetf'O de~,a lnn g11 naitf' vali,urgi qu P dura já Yinttt P ~•i !i.nns·' ... A figur:i rio velho. Ct'lm 11 vasta barbi, branqu•- jirnt P. Pstarn dt ·, llOlt'n ma.gestosa. ~ junto. na me~– qutnez àl' Jua. filauci~- vui11 , espremido no eunichisml'l d 11 idéas. atrelado ao l"&lurdlo -de•Pngonr.n tlfl~ s1mtim nti,•. o deput:i,dn. 11 esboçar lil alv11- ritt' dP um r!~o bonifatl'iee. :,; grBllvrn. ~f'>ln·re: ·•v. 1 ,xr.ia . v• tu1fo negro. 'E' namraL ,,11, ro– mt'I os velhos. -- com os l'liho, mitivagn~ do Dl1%ario. eom irisi!.o esbatida das edade1. l'i– sàe decrepita, visão ean~ada e. por que não dizer? 1:isáo imp,r :por quP não dizer? ,,iEào impit– trtotic.i. '' . . . Viera ao aneião a ,,ez (i!' rcorrír. ri,o ama.rao riP. c11en1 rê e de quem i;ente ele– ~·.:-,:aret;er. na ;,ngustia esverót•- ada a. WD& ~ wa tie, conduzindo-a i.s refregas. por e m!nhos acert-tido1. Des– ••ulpo :u, leYtsndadel' que pro– feriu. m IJo r111e med1t Q– brl" san111 incurav..,J ctue f' l\lutn, pela epiderme do or– ,;ani mi, republicano: qu pen– "' na loucun ~ mk do diri- 1ente> de, naçlo; no tlplco mal 'l Pnrrb • f'tlfJnla n QUP inr <'CJOn o tntfrior d 1·e- lT\ , J)l'lniie Pm I ucto 1~;.o m"'l aro, pen.w • «i1J1te! no rem dlo pa f'Omba ttt ~ Mr~in,ruir s <'11r& 1· maleha. Jru, t'i i)('lr mim. Jn um, fflfl'll M , ltffl de a re l)Orqu• ,, ni n,- 1"ndn " no . pa~ indlOAm QU" e a pllqu , mnist.r11m 11coniçe- lb m, pon m - ti(Ura rUa ucu111 do nnciio cre - eo. Iluminada "' m~ rnlfica . o~ "lho faulho R. 11 YOc uluJ1111- 1 , numa expr t o tum1Jlt 11e - 11 dt h rol an 1ao um m - nlnr-, um om n f' • o- 'lar-,11111 ~ ••• Juven~1 :riê'oü- e in s'iiên~10 p 01.· nnA lnsta.ntes. depois esclareceu : - Ma11 você não compreende. R ina? o que sinto (, medo de •1~-la ma11:oal1a e (lborreelda cô- 111la o - M .do de qu ~ se voe~ nlo tem culpa ri!! nada? Ora es– ta , Então .Juwmi,1 ~e (lbriu de uma vez. E.-,per11v11, que ,ll!lR fl– ellME' indignada e :,,m·presa. ma" Regina i-omou nmR at,itude in– t.p!rament.e Inesperada : :ron,– peu m1m11 g1:1rg:, lllacía ê11t1•1;pito– ~R. segurou-o pela mio e f!.rra~– tou-o pua rientro da C9.M. 1Ti– t11ndo: -- Aurlla ! Auend ut.a P.f1..,, Anreat gariielhacla r.ontinuava :rea– ,oando pel~ casa.. 01, c11belos • · ,:,ud\am <>11palhado11 ~los om– b1'0H, 11 ,. bega dobrada parn tru 1 ·ocli'n·11. em tornn de J 11venal. CJont M'f'-~P. eom dif!euldade p11 - l'll ('Olitinua.l'. : , _ \rf'j:l. AÚl'l'P ! DrmR Aliei' nds ,.~pnlhAn(lo Dor ai q11,. l'1t– <::n111:imí n~ nona P',gins , <'.encUado mais tarde. em con– ,:eq11encia de um motim popular, foi rer.on.struido. servindo ,uuaJ– mentP. de séde do Instituto Pa– raense de Educação e da Aca– demia. Paraense de Letras. Depois desse cemitério, i.ugei– t.o a toda sorte de profanações. tal o abandono em QUf' vivia, existiu 11m outro. nas mesml'l.s condições do primeiro, sem· r>.f'rcf!do '! ~em eapebt, chama– do •·cemit-ério M1micipRl". en– era.vado na rua de Silo Vicen– t.- dt> rora, entre as estradas da Constituição e da Vala. chama - das hoje Gentil Bittencourt. e Conselheiro Furtado. fazendo fundo r.om a t.r:tvessa "Chafa- 1·iz do Bisbo"' , atual Dr. Morais. Afon e:,te esteve na cogitaçê.o d11 Oamara. 11 abertnra, de n11- 1;ro na e~trada. de Si'l.o .rosé. nas proximidades -do Convento. onde ho,ie #, o Presidio. Depois de con:;,trido o muro, foi o ter– reno Julgado improprio, \! aban- --------------- --- Solitário B li an Leit de ANDRADE NETO e> D .•e, 10. l A O•A H'l'O 7 SW"fO-.A 'lO C'Ol'l>-~AO, ~ô TZMPl,0-~ .•o ACOMPANHO O OV T O DA l't•A L Dl'-NTI\O D A MlNH'- A'JAU • 05 E 'íft!!MECIMENTOS DO SEU SER DENTRO DO tiro ,l!!'l't. ·-' :-Sl' "'- 1:IOlm.RA :t.u: 8!:0UF POR TOOA A PARTE. .!\ lll!;Nf!IAÇIA O D.\ "t l'RF.:SlôNl.'-"- N'!\O ME A:BAN DQ?,, !. l 40 l Jfl rIVEl· 0 1"0' Çlt, 'TE SI> 11:Rff!n. ( ~')M' PP!1QU'@:~r,u 'DIANTE DO M!:U OLHAF DESLUMBRADO E FIXO. li'.fT A 1'1tNlf0 V 'O Dlltlll!R-f\'F: pqu1 MIM DO Ml-.TO DA MUl,TtDôl':,"' Al'JIP:::s.u,. .1 EU A TEN'HQ Vl l' f0 A' Ml tf FSPF:R.'\ N'AS El'!TRADAS 0!".S}!:RTA!! R .r. 0 PR , 'DI A ', P 13folANDO MOMF:N1.A :-:-E.AMl!''!{TE PELO Mll..ACRE í.}J, :'.~'C'ARN/IQ1'.0 J>ARA 8TTJll',GTR. DIAN'TF. DE llll(, N O M.AI8 COMO UM/\. CR.T.,,Çli(I DO MF.lT ESPUUTO. NÃO MA.IS cn. O l!MA .'\P.H:IC,\0 l-'ANT.~S'IJCA. MAfl COMO {TMA REALIDAO~ - AllTô c<OMA F, TANG-IVT;:l. . SIM! EU ... TENHO VISTO. A. -"'UA RF.PRESENTAÇAO ESTARA' COMIGO . 1'1ST~RA' C:OMIGO A'l'E' A CONSUMAÇÃO DOS StCULO!'i, MAS PERMÂNF.CP: JI.A' rrlR.PlV!:LAtM, COMO OS TE$0UROl3 ST.IMIOOS N08 ABISMOS DO OCE}.NO. GOMO ô, ,(;JIEl)O~ A!Ul ~'Tct.DOS Pl':L}. MORTE, r:o~o AS MARAVILHAS ll ,S AP-\Rl!CJDAS NA NQTTE DO"' TEMPOS, POlll l'I O AlC.\NÇARF.1 D"f'-"1 -LA NINGUEM ALCANÇArtlA DE8C'1V •F;-LA .. , FL.,~ DABJA A JMPRESSAO D11: DiTAR ~ATNDO DA;,; MA~ l)(> CRI~,r.>Ort P., A A 1" TA A VTDA !i'l,A TDIA A GP.,AÇA E O TRE8í! R DO QUF, ~AO l.'t'.)Df MURCHAR O'llQ ~ l O " AR D ·r TIOltl O OA O TA ·tDAD ELA SEl'llA RIMPLRS. NATURAL F; INOCENTE ,. AJI l'IUAS PUPU,• .\S p o n 1 i,;r, . ~:STARIA IMERSO O SEGR DO DAI" JDADFJI K, NO SEU ROSTO ANOiUCO . SOllBR/l n:s: ur,Ll 'l'RAOtDl.4 DESCON'RECJDA 'E'. PRoXU, 0 .i nAVJ:IUA D J: POR . EMBORA INTERMITENTE E puGIDI0, O TRA Vt; :i,," ANGÚSTIA. M 1",A EU C U ITNHAIUA SOJm-,;; AS !,Gt"...S, COM ELA EU CAM:J:NliARlA ROBR:J AS NTTTTEN:< E E$,.Alil,JA CAl:UO .•: S~CHJRO A' '1'11':rnA D()S Pm::.~ !P!CJO. POUCO JMPOJ:ITA QUF. O Sli1U ~ORJUSO f'(>88F. POP VEZ.E!. JND&fi'INJVEL ~ TE:RE,t1'1Cô CO),JO $E DILUl BF NA CURV ~ HARMONJOSA UM \ AUEACA E Ul,U..M.',.LDIÇAO '. . . . POUCO U,fPORT.\ QUF. AO EN'CARA-tA. EU RFN"f!l-RE .AS ,-•EZF."I UM r:!,LAl"Rl O, RECONHECENDO, DE REPENTE, POB. BAIXO DI!' SLA FACE ,10VJAL E PURA. O ASPECTO GELADO, IMPENETRAVEL F. C:RUFT, o., MTLl'lNAJ!. l:Sl"!N6F.!. .. F.LA NAO SERIA NE'M Dtl: HO.TE NEM DE ONTEM. PORQUE 1':STARIA P.-\'RA .At,éM DO TFMPO E NÃO f;F, TDENTH'lCA.RIA noM NBN'R PMA j A PARECERIA ARREMESSADA., AINDA AGORA . DO PA 1'l HRO E TFtAI?.:fA., TRARIA f'OH Ç'F,'R!F":r \, NA CAJINE T OCADA D<! MAIOR LUNAR E NO E~?UtITO CORTADO DF. NOTUB,NA FP.ÕÍ -CH"l':ZA. ALGUMA COU(:IA DO TEMOR DA PRlAmIR/1 MUl.EER .ANTE A EXPLOSÃO DA CõLFF!... mv;~JA. F.LA Mr FAIUA OONHECP.P.. A Jl:XALTACAO J'. li PL:!!.NlTUDE, O 'f:XTAl!lJ: E A. TB.A?>l'Bl"IGURAÇAO ELA TORN.AR- -ME-IA VISIVFt, O INVISIVEL F, AUDTYl!lL O INAtTDil.:"EL F. EM MIM NÃO MORARIA MAIS O PAVOR DO SIL'ff:NCIO, DA SOLIDA() ): DA MORTE. 1U.8 D!SA. J\fULJ'Pl'.R f,' UMA ALUC!WAÇAO UMA ALUCINAÇÃO DA MlNHA ALMA ANSIOSA O E 1NTEGE,AÇAn, DA MINI{,\ POB:Etl: ALMA :U.lFt'ILA1'A F ENFERMA . -------------------------------------------- humanidade e cavalheiris- mo'". Em pouco menos de seis me– .-;es. a febrP amarela devas– tou 506 vidas. O problema do cemitério oú– b!ico qt1e de há muito vÚ1ha agitando os circulo,; social e administrativo tevl', em con~e– quencia. solução imediata. O presidente .Jp,ronimo Coêlho 1w mesmo tempo que proibia de m a 11 e i r a e a te g o r i e a. os enterramP.ntos nas i,;tTe.ias, mandava cercar e destocar o 1eneno do antigo "Cemitério Municipal" à run São Vicente de fora. que consistia, ~egun– dn air expressões do próprio t'On~elheiro, ·•apena.~ lln l:llrreno iiespl'el'ado. aberto e cxpos- 1-o às profanações. e unde so– mi>nte se sepult1n•11m os e.s,;ra- 1•0&. e algum miseravel 011 ne5- "'llido... Cercado o terreno e ,·onstruida uma capela :-oba in– vocação de '·Nn~~a Senhoi·JJ da Soledade ", o gowJrno promoveu !t inauguraçào oo cemlterio 8 de janeiro de 1850. '\ lwnçi,o da capela. quP. ainda hoje sub– ,:iMe. foi nada solenemente no domingo, düi 7 de julho ~P.gnin– .,._ pelo vigario da Freguel'ia d:, T1•indade. padre Manoel ·-~AffHel' d 11 Cnnha Pinho. o f'nrarrei;ado da construçào 1oi o c,i.pinto JoaQuim Vit.orino de :';011~r, Cabt:al. <'ll jo., restots mor- 1.;:üs repousam em artisr,ico mausoléu eretr, na arra do &enhm- Sfmto Cri~t-0. 11 c;..j:i Ordem pertencia. Data nesse eµoca. o úficio qne o presidt>n– t ~ ,íei ·onii.io Co{;Jho f<!lderecon a. Gamara. recomendR nr:lo r 1uP lJ á o P e r m i t i sl'ie inscriçõf'!.< ,,;t,;t.mni~• 011 r:,ptrnfio., :<OIJ•·f' :is 1-ep11lt.urns. "H in~ '·termo~ nào fos~em con,1míe111·.e~ ., ornprln~ d ;,qu.•le .,.,tabe!Pci– m<"n t-0 ;·P]kinso." ,\~ nbn1~ da c·11n~t-rnc.;â.o dn ,,emiterio df' ·No!.SR Senhora da .3o lNlndP.. íonrn1 ou;ada~ ,,m ··-iro ,-.onr..os d,... rPI~. !rnoo o ~o ... '. •"rnn p.rov1ncüd rlt!'uendult) r: \1rr:.:.1r< <le !--fd~c.cn1n~ rr·dJ 1v1s. ··r·ncto IJ l'P~I ~nte pago c.mn do– n R.TJ '.:t:i:-. ~1~1.1·t,1c u lr. r r, ~ll'l'' '" f-lllP .frronüno <.:ol'– frlo Í'~1i-;.,nt }í)1L dP ;nfrHo , fol·-– T O opostção. nto só do clero co– :Y1 0 { 1 r pfl~ ,t.::n~ ~rrici ::\ ~ rh1 r•ld&de •:.l'· r!e~ej~\ 1n o rP,tRbelPl'i– m!':nto do costume doR 1>11t.erra– rne?ltO!'- na~ lgi·pjs.~. Eriim in– vof'Acio,, .. º" uso" imemorl is e r,r i,tica, d!' W'nP.rancfa,:. ant.ig11i– d~de". Porem. a toda• ll~ re– c·1RnlRr;õrc:_ í'f' r - ze Sllr<lP o ~jcn~e– !heiro. A 25 de :\rMÇo riP 185t), i'nt 1<urnvado ~ '1"~!;'11!ament~ d ?- 1-\oi e(faci<>. ,iJ1 ~radt1 pel~ Rf'– f-.nh.1~ ~0 n . 1R1. d ? f) de Dr-iren1- bro ,ln nwsmo 11110. Ent,re n~ dispositivos r\p~~n Rr"cluçJ" fil\'11rnv t1 n nhriff:Jt.oridnrlr tio 1cnterramento no <'<"mitério é.e todlo>~ a, pcs~oas b.lecid!l~ nll. ciehdl> 11P 'RP!Ptr': mimt.id :,_ 11 r,roibicio do• -:epulta1Y1cnrns Xl6l .interig.r das í.ire,Ja.. DM "1o.i foram demarcada~ M a.reas para as J.rmanda.des da "Sant.a Case··. da ··01·dem 'l'e1·c1>it-a do Carmo•·. da ··Militar do Santo Cristo " e dR "Ordtom Terceira de São Franclsc:o da Pen!ten-– da ... Ern Dezembro de 181>0. e,;~ t0.ndo a provincitt. sob a a.dml– nis,.r11. c;ào <lo pre~ident.e l''a.l!H• to Augmu.o cl'.\11,ulnl'. pa:<.~ou ._ Soledade ao domínio da Sante Casa. com a obl'igacàu desta pai;rar à Camar11 de .Relem. o fôro anual de 100 t'eis por bra– ç:1. rie frpnt.e do terreno, O !lcabfl mento do cemitério fica~ ria por <:ont11. da Misericordia, aplicado nn~ obra.~ ,, delegado Que lhe deixara o cld11dáo Vt- 1,ent.P. Antonio de Mirandll.. u111 fCon t,inúa na nona r,áglnai :fll Uf.;U.Ji U IJ .:IJCJt,U X'Cpl·\':'~t"'U• 1ativo11 de r,a<la terra. .seja um ct11to 1s.u,-;tr1aco. um&s tuva1> llun1aras, uma ceramica por– lugues.., uma renda belga, ur.n"– i.eda lth.li1rna, uma blusa iugo1,– lav.,, sein falar de obras ma1is artillticas. Ma~ aqui não sem.ta a minlm11. 1>firticlpação humu,na. ueuto Rt}S calxeh·os, tinham o mau humor e- a grosseria dos vendedores dos ba7'ar(~l'\ de ci– dade grande. !.füll a desculµ11 do cansaço. Almoçam.o& numa sala cheia de caixeiros vla.iani1>11 gordu– chos. perto da est0,ção. Carn1: assti.Qa. arroz. feijão e uma gi,,– linha. cujas pata~ erguidas pit– i·eciam pedir desculpai,; pel11 sua maereza. Nf'nhum legun,e. nen• huma fruta. Toalb ~s mat1.ch11.~ ERA UMA VEZ ♦ • ♦ Regina PE 'CE ll'tl ra .~ PUO\'JN(;:'ll, Du PA kA ' ) Es1.r. va. Já. ,;e ,1 prox!mand<.1 a hora áe movlme1iHH' H.: l{r1.tndes máquina.~. tJlll'f1 a lrep id.;,c;àc, lebril dr :n11i~ 1m,11 e1apa de 1.raba!l!n. (.l di1t passari, .sob rnrw d f'P,,t,':o~.,1,1,u •·h1110 ,jl;' ,n– quiet11çóp~ µ(•la~ amcuça~ qu logo ,,e ,·onrretfaarmm E. c\t re– pentP. queJ.)J'audo à expP.r.iarlva \'l,!l{!"U :no~a que (>! f'el'CIP 11, ·•_;fltll – lha.~. honve o 1.nm11!to. 11 vio– (Pncia. i) (ll'illf;ÜO ! E a t'll!!>IT'lli çáo , o - ,,,;,•om tn·n~. o Nil nr;:I d mon.- . A. noit•· ··t1u d 11111.1 li h , rentancio es.:onrtf.r • de,:otd m dos h onwn P ,,re,·m a de, •·0 111 l'll.t o Ini- m igo m!li •" ,ro, n M 1·• ,q pe1111-, ot1na tii~tún ~ d11 Bra1i– f'a d NeYP. t om uma prmc:f.~ll llP 1.lôlllr d 1i !'l'é'?ll IPt 1 ha\T l'ia dt p11:-::., r , nm a r,h li - ti11 (!,, Prineipl' r~n(:anrnoo . .. Pn :,,.,, i'H tn ... ._ e O.õt :ato • .lm ~opro o,, nci. ,.a.c1,a lu o ntnr• rwc,inu•l11o. toi eoi,:i pa.,,ia i.t>il'R. :a incla rwo ,.ra ehe~od a hor {in rl ......,,,rq. r MP~. :·ufini, . lt,~;4rui ti lUS ~-– e ,, "Prnvincin ., rr,:sur1nu 1 A<'.ornc,n nnm mundo cilf n•n te. nnd·:n ciitf't'~JH '? ' Dn~s .llfl'- : n~ ín 1iv<'1.,, p~~., Rrnm peJr,, Hi~-.,.-· ;ória sP.m chegar aos seus ouv1- rtrs. E h lC!n se lríln~formou . .. O muncto q_ue deixara. afl Ptiorme<·i>r, 11i10 ·1.inha aQt111,I ~ •·nas. nnn i:tlil ~ e -.a,; í-ào ll l– iR ~ ! As mulheres não 11.ndav11.m 1,,.1a cidarl,· oom P11•n óel!f'nvol– iura com qm· hoie i-e movimi>n– t.Am. NaquPlr> ;empo. o mundo ~~bia <,ui• n ,iemp'r,no "'ra 11})!'– n:..~· umn if'm~ 1h'a arro jeda d 1,m ,0~ho Joi•co. rào louco ']t:.antr, " t>Xp@l'ÍP.llCÍil. l''!&liZ?- - 01, pe:r ri Pnii~ta :t?Ji!'no. ,ie,~– rendo s de,.enas de JnPtros den– rro de uma cratera do V,:i,uvio. nnn1 ()(" 1;?r Y:P •12.:r-ob:-i.1 sJgo auc h1t:-sl'':\~,;-3-;--_,s~ 8 Ciênch"-1. E.-.;– sas, :.s noticias que assombra- ;·am oi: ~us leltol'es, quando "Proviuch, .. dobrou · a úl1'iniP pa(Jlna cte .- u µrhne1ro capitu- 1,, líoJl' Ho.it: e,,; a,•íõe~ í:t1J·- 1•m o um11 rapíàez nu11- - ~, f- o~ t:écn.i,~uf inda não esU\o r;rnisf eitn, ! liu– J• ra!G-. e l'nl for1,,R, a1.ó11111.:u, "m bo · ti! ro• nu m J)4!n , A h ,p r1 ~ ~ - r anto, tu- ro. Qllt' ,,11a,s pil ·in ~ :-.e•IUJJ!'t- lr – nham. ent.t·e rmal'; 11otk i11~. nm , omentárlo f elí 1, ~ob!'{" um t,.to c,;1>neroso. Robre nm no,·o bene– til'io à humanídroe, .sobre um11 l't"V<"laeiio nobrt> ! AR di~c,órd i>< , ,p 1.- ·"'111. nilo \iu <" ns m.i~iirüi~ que nà.n contou. qne pos:,,1 m. 11 orr. . t.r11nt·fmT,1 8, :--e em nnti – cia11 de paz e de hôa von;,a– ,Je. A ·Prot"in~ia ..::o '!?ürà1 ·• t:1.côr·, •3t,:1 n1t1l~ fot·t.1:1 Í'.' n.1 ~,i~ bonitr:.-. F! d isposta. a })fOSf.f'-R'UÜ\ deAi e– nl€l'"Sll.. na 3U~- • rl'rrt>ira. r·.on– t.!:l.nrio a .vid~ c:e::;t:-~ por 1 ) que. como tocio.s os povos. sofre. lu– la e ri. . • vi-~ tu·u:a: c:ut c nu t a• p1.,;1• tura em particular que tinha. como uui,;a vantagem ser ~11_. crtto em· francês o que. pense• va eu. supr!rli. a falta de oril!'i• naliclade! Meu mal'ido saiu~se melhor da pi·ova escrevendo com a rapidez do 1·elRmpago e1·am 1,ão couf u :so,; que uns adjeUvo& con,.pridoi; que pareciam pro1·undissimor,, - Aqui é tuoo dificil. cont-e.– tava o 1'al}1Hi. Não hé muito Jn– lereHse pela arre. Agora, outra, noite. um orador de São Pau– lo veio fazer uma conterenl"ht e fiquei n1u.ito SHtprr,~o vendn t:ento e clllquenta pessoas pl'e– sentes. Porqui> sabem. em r;reral. " i;ó cinema e radio . . . Conwir– sa sobre futebol. . . Agora para a musi,:11 a ai:moi;feri, usté mui• to melhor. 'l'emos uma orque11- 11a e e>'tá andando muito l.,em . .. S1Jbimo~ i.o Cuni;ervatorio. Um senho1 com pele de perga– minho_. ca~ Joi, brancos e .sor– l"i:so, wm vi,ic, liC\ no:<."o en• cmnro. coge:.ndo um pouco. Pa– recia isair de ·um llvto õe An,i– r.olf' Fra11ce -·- Que fl.lei;:J.'ii, !>Hl'8, nós •• , t'eµe\.ia. ele . 1\1ostro1; renaro~ dr (()rrn;;- 1.ura, e , pn-a1-0,, auwgrafados de um ca.nt or celebr!\, ne um cornµosiwr "nmít:o <'Onbecido llO p ~Í~ lt11Pil'O" t' (li' U!lla YlO• Jmh,ta "interuacionalmente a• 1>rt:r,i.1Hla " que comec:a.ram . t,0- ,j, o, 11'1' ~ 1,tuc:lar nc Con– ·.t>1·va.10riu ru; A-., Sim. eram ck A . . . Nao o sa b:amof 1 Mn trou-no~ ·• A B1blimec.a " , <lu:t" Õ\IZia~ e mf'ía d t' iivro:– \'t:1.Uslo~ ,,<>ure nrn 1ca, Fomrns. ~m scfUida . vl11it- r as .;ala!' ttite ti nh a m ü11d11 um um nome. "DeúW,\.lllos ,,ada ~ala a un1 .;nmck eonipos1«:,r <Ili no,;aa lUl'a " . >. , salinha::; pequena~ eram l'Pfrrv11o~s nus alunos. <1ne o jlr,.,H\JÍl\rrl j)ÜH\O, Na~ ffillÍl>rer. profos~on,s e11cmavam r 11di~ lllentos d m11,1c-11 s menln d lrald ~ A~ ~111m1, ~a tam pe– ;w~amenle Minh filha , apre.,ento11 o \'li!hinho. urna rnlteírona m • !{ra rt1mprimem-0u-nox, e con• r.inuon fogo a s.1,h1, para d11- .. pt-1·c, de um 1) quena lour . Na 1<ai1< maior duas moç:i,; muiw bornrn~ wcaTam a. pri– nJP!rll ,;infoni r:'!e Beethoven c1uatrQ m!los. enquantn outi·as· rn nuuol" vam P. l1cgrPmenH.>·. S11rg·iu cir l'f'l)f•t1•~· 1;m 11- v,·o qnas1> tão grande qua,n to 11e bi;.ixo e foi pre<.:J~o Sf'l' genial outra ''"~;... ·'De la musique avant to11to c-ro~e .... ··. Obngad1. Ver,~iDe l ' Salmo~ ,·11:'.f~:Jlr b c,o· <~nn, ,. ,Hloravel 0<'.•:1 j'•if'nrnPnrn de mo– •.•» muito mnços e· n•lhos muito l'flho~. f'ii.,~amo.< r-m frente & \l<TII\ Jivr,ui,, ondf' !J~ y1~, muitae t.t'Ftdncó?s dn ilH:;lf-~.,. ~ n1ai0ri.~. ct~- ,,um~ da· Liii., do Rego. .Jor• ,conlinua na 1.lona página>

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0