A Provincia do Pará de 08 de março de 1947

P!glna. 4 Sábado, 8 de março de 1947 • )Jroonteit\ 01Jt1rA O nsino da pueracu 1 urgão dos •· Dia.rios A!sociados "J Fundado em 1876 escolas e agremia~ões f emi· in s 1001 FEi ortina e para salvar fuma em José Henrique GURJAO Par& A. PROVJNCIA DO PAR.~ , ., Diretor:- JOAO CALMON Redação, Administração e Ofiei– nM. em sécle própria: Travess Campos Sales. 100/ 104 - Belem, Endereço telegrf<fieo: Provan - •· AA jo ·em 11 vem aprender o vigllancia atenta às mães, afim RIO. tnarço. Telefone: N-22 modo d. cria:- lactentes, como de evitar w adolescente a aqu!- Na eerimónill de 7:iatistno dr; Venaa avul~a. Cr$ 0,50 - Atra– zactos. Cr$ 1.00 - Assinaturas: aprendem a. l~r e escrever·•. já sição de hábito'3 que possam de- avião "Gatiri'!I, Bernardes", afirmava Pmard. E' profunda- generar em vicias condenaveis; doado pela Campanha Na- Ano, CrS 145.00: Semestre, :S ';'5,0~ ment" tri!lte para u'a mãe o reco- mas como poderão elas desempe- donal de . .At>i.o.ção ao Aero- nhecimento de q'lie :,. "11ª cnua- nrar tal Yi,!:ilancia, :se não dis- clube de Coryntho. Minas R!!pre,'!rtznt(l comercial no Rio e em S. PauitJ: "&r,:lços de !in– pr!!ni,v. r,1mir.::ida" rSILA\. Edi– fic !n Oclcon, ~!\la 802. Rio e Rua sete d Ab:-il. 230. !l.º. s. Paulo. cida:i~ par:, crfa:' o filho q in- põem r.!e arma• necessárias para Gerais, o sr. As.,is Chateau- su!!clente; e a 'lituação torna-se lutar e vencer? briand. disse as seguint.?s alnd11. ma!!! a!Htiv:'!. qu1:ncio ob- Por que não incluir nos progra- palavras: eervando outra.s criançM c~dias, mas oflr.hl, n en~ino obrigató- Me1t caro presidente. De nós chega ~ conelu~o de ti.ue ::,, ~•1a rio rtessa clisclplirni ~ n~o se dirá que preferimos os O ENSINO ~ doentl:t e rr.al r\est:n,olvida ck- "'º' meln das lições rlP. pueri- ~antas milagre!r')s de casa. aos ;•!d:, à, :gnorand:a do!! m~I& rn- . cultura, as menina:, de nossas cs- heróis e voluntários da pátria. ._ . . d . . ; dimenr.sre, prtndpins rle pt:e:i-1 cola3 !:ão adquirindo o hábito de Temos na. pequena le!l'iáo dos r, ~XpôSltat, . .t": ln')tlVOS ~nv1e • 1• Q ·. li ~ . · d , dl · t . d E.. ~ ~ 7 1 cu uura. uanta:; cna.nças, c:::e .cai com os pequenmos e uma "Diários Associados·• alguns com- ,i pC1C\ • • r!' .OI a ctU .a -o" :\') , .., 1 ! - j · t Inte~vc-.tor 1 F•t::1 -, r, .... d!-n;l- , «"-Yao a erros aumentares e erros 1, oçao mas conc1en e do seu fu- panheiros que tombaram. na flõr i-~r.•~:; -~ t:i~a '-;~~~~~m';- uro·,o-1 <!e educação, \irão futt:.ra~ente tt_iro papel na s?ciedad_e ou 11a dos anos. e com u·ma invejavel w ,u. ~-o':~•t:and•.> ,., f"",oi;,~ç~o ti" 1 un:n('nta,. ,:, n~ero, dP. a:i;,iltos n~a em ~ue tera? de mgressa~. folha de serviços ao pa!s: Pai\'a rl~GPr,·, ,, 111 , e, icm :i. Faculdade , .-o"rednr41:<>: root 'v~do unlca r, ex- Eauc::ir pois as maes nos pre_ce1- Meira. Antonio df' Alcanta.ra Ma- ri 'F"l fl d P . dá I rlu~n·ament..e. pela f&lta de e.o- tos da puericultura. é garantir a chado. Leonardo Truda, que todos f' 1 o-(• !l , 0 ·.ª';"·,. tnar• 1 nhec!ment.O$ dr,. '':,,ii,e ri.e bem dim!nuiçâo da letalidade infan- foram nossos chefes. Depois de :;em :a uma t-=:r:" rc,ex•Jf'S. 1 1 .• • . t l · i t 1 i J t T 1 . ,. • · er p_;• 11. cr an(\a . " 1gno:rllncht 1 • e enr quecer o pa r mono na- perto de ij00 má.quinas. batiza- • 11, J. IC!lll( o e ·'-"U pst..,no, . .. ~1 ... "l ' ... d r clonai h j '"'-b . 1 .., d ., enunrJou ., <r D•~•-- 1 ,, ca-·"'"a"- / "'' qu .. , v~ a ma,o. ,a 11.s rn,.,!'!; • • mos o e o ·..,.,. r1e ..,ernar es , • - ' JJ •·•" "·;~ .. a re,peito da a-:-u, ài, cria,· o~. - - - ------------- ------ - ------- !-, \'Rrias raze>es c;ue ctemnn<;, ram, 1 ti'h , ;. lô 1 • d n·. mo em q·ue ei a ' ' • . '>. St'!m , v.mi, um os 1 " 5 5 · u• rin · r ,,o=r grande~ fatore, da morbilid11.de (\ Oll.rtlde> no.; d~betes que _f,ssa~ mortalidade, infantil. Não ,., di- o esta o gu d rra razfie,.., ~r•tabeleceram. cont.mu1t- ,,. 8 ue, ess.. f t ,~ ~rm .~o Br,isU os grandes pro- ,.; . q . __ s a. ores OCOtTem bl!'ma, do t\roclnio r.ducatlvo re- unicamente n1ts ela.o.ses !nferio– . . res ,. nlo Instruídas da rocteda- DOROTHY THOMPSON nuzidoi; ainda a um artificio de de. t be n 1 1 (Copyright dos D!nr:os A~soclados, 1:-,~tJt.uiçõe:; e programas inefi- ' 1 nm .m. nat !! 1 ~ "0C ª 1 es- ri... ntes. sa gnoranc1a em s"1as ':'li. zes. .Mal crc'>nico, iá. fôra ele denun- Preperar. ª mull~er, par& & arte "' 'l.do, Pm t~rmos exor1>'.':slvos, de bem eriar os_filhos, li uma ne– pe,~ célebre reforma do ensino, ces:ldade que nmguem mais eon– J Rui Barhosa, nM re<'.'uados tes,a. E como resr,lv~r esse i,ro– idos 0 ,. 1882 ; blema? Incluindo nos prorrama!I de noss1ts escolas, o erulno obri– ga.tório de!Sl!L disciplina, A pue– ricultura. cujos cenhecimentos devem ser difundidos l!Õbre todaii u formas; J:>Or todos os matos e atr11.vés d~ toda;, ai; camadas so– ciais, para, oue l)Ossa. a mulher no dia de a.manhã. desempmhar com conci~ncia e habilidade o seu sagrado dever de mãe. O en– sino da puericultura na,s escolas ganha em economia, extensão e eficiência, da.do o grande nú– mero de alunas ,iue por ai tran– sitam anualmente numa idade propleia pua o aprendizado, mer.: cê d" seu esplrito em formação, ainda imento de erros e precon– ceitos: e dai Irão elas irradian– do pelos lares e lugares onde se fizer necessarlo 01 conhecimentos que aprenderam nos bancos esco– iAres, i,od1mdo assim penetrar em t1>rreno seguro e desempenhar com ~gura.nça a :sua nobre mis– são de mãe. Outros agrupamen– tos existem, · que bern poderiam incluir em seus programae, a di• vulgação de tão uteis preceitos entr'l'I seus associados, tais corno: associações femeninas. agremia– i;ÕM npe~rias, centros de es~ tudantes, associações de elas.~'!. etc. Entre r,5 meios educaUvos temos: propa,anda. escrita., ar– tlgoi; de imJJ?'ensa, projeções ci– nem!lt<irraf!cas. palei;tras pelo rá– " A ,-ndrtde é que i, emino está hOJ'l à nrl?. do llmlte pns~:vel B uma nação que se pr~~Unlt> Hvre. e civllb; da: ~ que há. decadência, em \·ez de progresso: é que somos um povo dP analfabetos. e. que a mllllsa. deles. se deeresse, é em proporção desespera– cleramente lenta; 1, que a instrução académiea està in– finitamente longe do nivel cientifico desta. idade; é que a Instrução secundâri11. ofe– rece ao ensino 11nperior uma mocidade cad11 vez menos prepara.da . para o receber; é r1ue a. instrução popular 11ão pass11- de um de~ide– ratum". .tssa situaçãs- q:ic RUI via. hà. 5~ 1tnos, o f'nisin:, secundâtil'! so– frendo pela. imprestablldade isubs– tandal dos ml\tod0s praticados na escol"'- primária. e llemelhan– ttinente :i. Instrução superior de– P •1perada pela Insuficiência ra– rl1c::i.1 rla. .Instrução preparatória, r-ermanecem, aconselhando no Pa.r~, a evohu;:~o progressiva do r-1,sino, ou a 1111lturi\, de que é ):,<\sica a preparação primária •''!dl' vez meno;. cuidada eficaz- l1"11t.e, NOVA YORK. fe\·ereiro. Hcom a .ajuda de Deus, reza. e proclamação do presidente. de 31 de Dezembro, •·esta. 11ação e seus aliados: arrancaram d!' ueuR Inimigos a rend!cão final e 1n– eondicional. Portanto. nós Jun– tamente com "-ai, dP.mai:; Nacões Unidas. Iniciamos a edificaçã~ de nm mundo em que a Justiça su– bstitua a !Orça... Com a Divina Providência com() nosso guia. re– alizamos grandes progressos na tarefa de traduzir em paz per– manente a vitória mllitar. Em– bora ainda exista um estado de guerra, é possivel declarar que .•• as hostllidades terminaram·, •. , Em contraste com a gratidão do presidente pela ajud11. de Deus na consecução da vitória tnilitar e com o crédito que reeonhecP. à Divina Provid~ncla por orientar– nos no sentido da justiça subs– tituindo a fôrça há a mensagem de Natal do Papa, ao mesmo t.em– po mais hum!Ide no tom e mais precisa 11a descrição do estado do mundo. "A humamdadP. mal .acaba de r;air dos horrores rie uma guer– ra cruel, cujos ~esultados 1;nche– rain-na de ang11stia. e agora con– templa com espanto o grande a– bl.smo ~ntre as esperança~ de on– tein e as realidades de hoje, a– bismo que ois esforços mais resis– tentes só podem. transpor com dif1culdades. porque o homem. que é capaz para a destruição. nem sempre é capaz para a re– com1trução... Ar~im, • estruturação da. car– r,.irr- do professro primArio devi!'! ,, 11tececter a do pro!elisorado de r1Jltura geral para. o 1m11ino de r.~iundo gráu, a.Iérn do11 motivos ry ostos, por ser um imnumi.tivo dio. t.tc . "Uma coí.8a não padece dú– O Decreto n. '134. de 24 de Ja- vida: ou fruto 2 de vitória têm neiro do corrente ano, fragmen- ~i<lo ..t.ã ,. 110 ,. niio ção de todas a!I promessas de an– te.o; da guerra. Nem a justiça nem a lei 1mbs– onde cada govérno se funda na tltulram a, fôrça ne:s,ses países, propaganda controla.da pelo :f!:5- tado, no.s tribunais irresponsé.– veis, na polícia. política, nas tro– pe,s de choque de partido e nas baionetas. ••• Nem o presidente. nem o !!?'. Bymes acreditam que o tratado italiano represente justiça ou ao menos prometa. "paz permanen– te·•. Nenhum dos dois jamais o defendeu como sendo outra coi– sa senão o que ·é - " a melhor coisa que podíamos obter". O tra,tado italiano não Pode ser de– fendido em função de quaisquer padrões, etnogri.flcos, históricos, de defesa., e econômicos, ou mes– mo de interesse próprio funda– mental do mundo ocidental. Não o defendamos pois, em nome de Deus. ••• A Justiça e a lei qu~. só elas, podem suhst.ituir a, fôrça, os acôrdos internacione,fg que va– lham mais que seu peso em tin– ta só serll,o aloançados dentro de positivas estruturas de refe– rênei1t. O grande mérito da Carta. do Atlântico era. oferecer um pa– drão, pelo qual u Podia.m me– dir 1ts propostas e adotar deci– sões baseadas em princípios, em vez de barganhas de feira de ca– valos em que ~ões int~iras fi– guram como cavalos. Sua aboli– ção deixou os aliados 11em qual- Assis CHATEAUBRIAND ,T. E. de Macedo SOARES (Copyright doa DIAR.!08 ASSOCIADOS) por inspiração direta de v. excia .. " guia Imparcial, o rondutor isen- e degejo intimo de quantos foram to dP. p,iixões e interesse~ d;,. RIO. março - No momenu, companheiros nos "Diário, A~- oc•inião pública. Na •'Ga11:eta d~ em qut': 11. in'lprema pa~lista co– sociados" e no fóro do Rio de N'oticias" forj0u a, primeiras ar- meça a publicar oi; tremendos Janeiro. ma.s de chefe cle Jornal. No& documentes que mostram os pe- E' seu padrinhn ,:, dr. Ribas 1--niári'ls Associar!or, ·' br~ndiu ,,s- culatos e malversações do sr. Carneiro. jur!scon1;ulto e magii- sas arm:;s com uma meztria dn• Adernar de Barro~ na ~ua passa– trado, vocação de sabedor do cli- gulBr. gern pela. Intervt':ntoria do Es– relto, que nas sua.~ mãos ele secta Vdo t:-obalher r.onosco nas hiclo - advogados, polltico5 e é a. talagarça mais fina e me.!~ co,.ldi,ôe 3 deli~ada~. c!e mandatft.- jornalistas interes5ados na nova leve que uma inteligência BUtil ::':-i 6 ,, uma cli,~!d~nch aberta no :n,entura dlío andamento ao pia– poderia tecer para vestir r, cor- ,;nlégio <1" ac!oni.~t:\s ct·o ,Jorn:>l ., _ no cte anunciarem •·urbi et orbi" po da justiça. Esta respeltavel tien·rytamo-·n. nn resultado final ll eonformldade <ie todo-~ os par– senhora encontra alfaiates incri- de ur.. 18 eleir.::fo movimentada, t!dos com a situaçào criada pela veis, que costumam cobri-la de para 8 diretorh d<:> nosso matu- r.:.anifestação das urnas em 19 de madapoláo e chita dessas mar- tinn r.a,Jor'l. r-;I 8 P. 0 dr . Rihr.~ janeiro. Esse i,lano visa amole– cas populares. descobertos aqui Carneiro n:pres.'!m avam a di,• .-~r A resistf!nei" do sr. pre~ide11- para enganar a nudez do povo Eidência. N,:, curso dos de'Jate.,. o:; tP. ria RPpúbliea e diminuir a durant<?. a guerra e depois dela. procuradores des~e :;chi:mtf' arr<'- re,'urmàneia d'is clas~es armadas O Lucien Ladong Ribas Carnei- gacam bravio::.. parn né>s. 05 pu- por uma .solução de relaxamento ro corta vestes transparentes de nho 3 . • . Olhamos Alfrer,o Pujnl moral. que em gi mesma não é panos diafanos. de rnusselinar; ca- P. Pl!ni,:, Barr€'tn e ,·er!fi~amr,s (!Ue ~oJuç1'io para coi11a alguma, pord ras. com que. ele faz 11. capricho eram de rendas r1~ veneza. Nf'>o qu<?. ~eja qual fôr 11. pusilanimi– o figurino ideal e catite da Jus- pareciam advo:;;ados. mas pala- 1 d :i.de , o comodismo e o espírito t!çà. i:linos corte~es e sr.nl1orl~. Senti- 1 d~ acomodação dos chefes das Cada sentença sua é um mo- mos um ft'aco pi:!lo cavalheir::smo , , , de'.o sugestivo, bem talhado. solto dos dois ga!anteadores. crne esi:ri-' Noticats l\fibtares por af, afim de que a ilu~tre miam ns floretes. elegante:;:, C3- dama se apre5e11te aos nossos beltos. delkio~o,; dP. \'erve. 1,1;1?1- olhos, sempre em dia com a mo- dando-nn, €-~tcicarlas de mestres da. lrrepresensivel de chie c de d'armas !mpecavd, cahrme. Que tesoura segura. Q\l'! V n (.a m n i;, rl.-2<1Rrra1Hl" dR dedos ageis. que gosto apurado maiorfa. Yot:?-mo~ em Gabriel e não tem o no&o impecavel R.i- Rih.::!~ Carnel:·o. par1;1 diretorei.\ bas Carneiro. Se a just!ca an- d'"O ,Jorna1··. Eles mio ~airl;'.ll'l dasse todos os dias vestida por eleitos. mas nii n foi pnrq11e não essas mãos, seu prestigio seria nos tivessi,m ~a bld0 conqnistar eterno e sua sedução lrresistivel. o.s dois feiticeiros. o r.ert0. po~ O terrivel são os alfaiates suhur- rém. é 'lU? três mesec; mai~ r,arrle banas que surgem para envolvê- Gabriel Bernardes era eleito di– la nas estamenhas gros:1eiras, in- retor tesoureio da <>mpresa. repre~ ventadas pelo máu gosto dessa s,c:ntando a dissidência ,,encicia. gente. Que mantos diafanos. de tons sensiveis à nossa fantasia e ao nosso sentimento das coisas µerfeitas. não descobre o pari– siense Ribas Carneiro ! Dentro daquelt': fragU bambú que era Gabriel Bernarde:;: mo– rava um coraçlío de leão, envol– vido numa. tempera de soldado. Matava-se por uma bela caus1:1., que sabia. defender dando-lhe o melhor das suas energias indo– rnaveia, da sua crespa cultura ju– rídica. Os que o .não conheciam de pert,o, supunham ']Ue. para 1tdvogar, recorria ao pai. Enga– navam-se. As fontes de Gabriel Bernardes eram o seu sentimen– to do direito, a sua experiência do fôro, a sua. educação e a sua bib!iotéca. Nasceu advogado. com a voc11.ção para debater o direito nos pretorios. Ingressando no jor– nalismo, seria o doutrinador se– reno, o articulista objetivo do fato, o manipulador do. comen– tário. o.nde a gente adivinhava Conquistara. com um belo pena– cho de adversário leal, o cargo que pasrnrh :i. ocupar. Serviu os "Diários Associado~·· num O'!rio– do crftico da nossa vida. Às ve– zes tinhamos todos r, receio que ele viesse a hnque?.r, não por falta de enenrl1;1 mor:i.l e de com– .b1,tividade. n1a,, pa::qu" a saúde lhe mingu:i,v:,. dia a dia, a olho~ vistos. Venceu, pod':' dizer-se sozi– nho. etapas durissimas de orga– nização a .que emp~-e~tou o últi– mo sopro claque! dinamismo lr– redutivel. Era um cheie. no senti– do daquele quP. comanda. que r:lâ ordens e se faz, obedecer, pelo .sentimento de autoridade que de s! emana. Gabriel Bernardes, na. carlingR de um avião de Corinto. é uma divisa para a. frente, que o drver não tolera a contra-mar– cha.. Foi um csplendido piloto d~ tormentosa náu b::1t1da por ven– davais, que a sua coragem soube dissipar e vencer DEPARTAMENTO ESTADUAL DE SAUDE Vários despachos de ontem O sr. Waldir Bouhid, Diretor município referente ao mês de do Departamento de Educação e ! janeiro - A sub-secção de Blo- ....... ~,~ ...-- ---.e--h-. --••- _.._ 1 fil..,..,.,.f,(""i "ft li!!. 1:i'1"\ir1~-..,inlnrr-lo , Continua çào da tA,rceira pag . ) Terce!rn ~arg,onu, ,Jnse VlanA d~ Almeldn. 8 on. Tercelm ae.rgenv, Geor!t" d~ OU• Ye1'" 'M"Jo, ~ !!ll Segundo ■arg~nto RAlrnundo lilll• va. 6,01). Terceiro 11argttnto Artur Oorrêa '1!!. Silva. 11.on . Terceiro sar11ento Amertc!'.I Bru!– l!enM Rios, 11.00. Terceiro sarg~nt'l Raimundo da Luz Carmo. '5.00 Segundo aargentn Joào Corrê& da Silva. S,50. Terceiro aargentn :R,almundo d& ConcelçAo P'a vacho. 5,50. !,egundo sa.rgento Carl01 doa San– tr-,s Dias. 4,50 Segundo sargento Miguel Al~ea de '3ow;a, 4,50. Primeiro sargento Paulo e!& l!lllva LopPs, -4.00 Terceiro sargento Rairnund<! Al'res de Sales Rezende, 3.50. (Nota do D. o. t,., de ontem). APRE.'3E?<"TAÇõE5 -- Apresente• ram-se ao Q. O .. dla ~- o prunelro· tenente do B. 1. Je11u1 Tocantins Maltez, por ter de •egulr t)ara. ,, Mu• nlc!pio de BraganQa. onde ex!>l'c" o ,:,argo de delegado de policia; o pri– meiro sargento do 8. 1. Marcor, 'Quln– t!no Dloge. por ter sido dtapensado do cargo de delegado de policia. do Munlclplo de MuanA. e o c!lbO do e. e . G .. Benedito Vucon~-elOll, l)Or t-er– Mncluldõ a ronvalMeen911., ern cujo g,:,7.0 se encon rr& DISPENSA DO l'!ERVICO ?>E E-.5- CALA - o Com,mdo concedeu 5 d1as de dl~p~nn do 11ervloo de es– cala ao primeiro snrgeato do C , e:. G. WIison Lopes Telxelra. LICENÇA - Foram concedidos :!O dias de lin<!r ça, para 'tratamento 'de saúde 11.-0 soldado da C. G, Manuel ·de Sa.nta11~. F&rla~. FÉlUAS - o c;omando coacedeu_ao. c~bo do e e. o., :e.,nedlto Vascon– celos. o J'.l!!tlodo de f~mu, corres– pondente ao ano de 19". REQUERIMENTO DESPACHADO– F•'.>tam de11pach1tdo5 pelo Com&ndo o·, r11querlment011 do primeiro sar-gen~o Paulo da -811'1'& Lopes, ter– ceiro dite, m·1slco Joel Galvão da Cruz. goldadOll Waltredo Se.bel, Bl– tel I.ope;, de Sous~ , Joa~ Pranclseo Gome-8, Marcelino Bra111. Caceb, Ca• u,•o OU:<. :trarias, Abe1a.rdo ,\lvee Corrêa. Jo~I> Martins d,. 811n, todos pedindo engajamento. "Sejam ins– pecionados de 11&\'lde". OM~jjcio 'Lopea d011 8antoll, -ex- diferentes rac,;ê)P,:o; políticas no estadu;,J como no r rleral -- nin– guem mais poderá obscurecer o fato: Adernar aprooriou-se e des– viou dinheiros públ!co~ confia• dos à ~11a l!l!ard,1 como Inter– ventor no Estado. Desse modo Adem11r, que entrar~. empobreci– do. para. o govêrno < como se pro– "ª com documentos irrecusáveis) sala rico e prospero •como tam– htl-m .~e prova, al>undantemente,. ' • 0 g o ninguem mais poderá obscurecer que as urnas. por um monstruoso êrro de pessõa, elege~ ram um peculatário para gover– nar São Paulo e que a compla– cênC\!a p:eral. por interêsse ou por incurável passividade. levaria o Brasil a se cnndenar por senten-· ça. contra si mesmo l;i,rada, aceitanoo a desmowlizaçáo da autorldade e a degradaçáo dos poderE-:1 públir:os, abrind0 na vi– da. naclon;il umR •:rlse de lndig– nidadP e di-~pre:,tfgiu. cu,ias con• ,;equência~ ninguem poderia pre• ver. Não se :suponha que o,:; abuso, e crimes praticados por Ademar na. Interventor!a. su,;cetiveis de apreciação moral, escapi;m en– tretanto à ~ançã.o legal. B~nedi• to, Peixoto e muitos outroi: mi– llonârlos d::i. ditadura. caminha• ram cautelosamente, i;em deixar rastro nas trevR.S dos poderes ir– responsáveis do regime getuliano. Mas Adem.ar, por sofreguidão e imprudência, emaranhou-se nos escrúpulos burocráticos. A con– tabilidade legal funr:iono11 para, o conter. em meio de urna núvem de comprovantes. Desda que a cumplicidade poli• tica não funcione. é absolutamen– te certa a demonstracão Judicial do crime funcional praticado por Adernar. Mas, se intervier a cum– p1icidade polftlca, nào mais po– derá.. impedir a condenaçào de Adernar .na. consciência dos pau– lis.tas e da .Nação brasileira. Como di.c;semo , advogados. po– lfücos e Jorna.llstas ansiosos ne!o restabelecimento em Siio Páulo áos costumes e licenças do tem– po da ditadura. - estão apre– goando falsamente i'i',comodações escané:lalosas · que, na 'realidade não se" deram. Ess·es mesmo; as: sociadós do que ei,peram venha. ·par af, e11tão baralhando e con..· fundindo os fatos mais cornezl~ nhos os fatos mais comezinho~. as realidades mais simples ligadas ao inqu~rito polictal-admmistra– tlvo que apanhou Adernar. . Os nossos confrades do "0 Es– tado de São Pauto·• publicaram 1:.a íntegra a denúncia oferecida e.entra Ademar e que está. na raiz de todo o processo. Nas pró– ximas edições desta. folha preten– dem.os esclarecer e sintetizar ta.is fatos, tornando a questão tão

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