A Provincia do Pará de 07 de março de 1947

~ PROVfNCIA DO PARA Sexta-Feira . 7 de Março de 1947 para n 1. ■ pr bl ■ m O Inter ventor - Feder..- l ! rerepdo:na:rá os a rtiR~ tas paracnses J oderá ser reduzido o núm ·o de marrhantes - Sus.. pensão de taxas- Não lidará com dinbeiro, o talhador Ampla exposic;ão do p eíeito municipal e do chefe --- de policia ;Segunda-feirrt pró>,.ima, 110 f>.1 - / lácio do Gov~rno. à~ 10.30 horn~. i o coronel Jose Faustm◊, mterven- i tor fe,ien1l no Er-:i,ado, ofr.rccerá ' uma rec:cpçií.o aos a rtista~ PLtracn- ; ses, reunindo as principais fign- ! ras dos circul(lr. :utisticn'> dri. t-"-T- j ra paraense, e!etiv,i,nclo, n~sim. 1 uma idéia manifestarl-1 pelo c,hefe ,, do Governo. npó~ br .,ves: dia1< d e sua permancnc!a mi Intervento– rla. Com 0 int.uito rle <:imrTr,t.i1,0r Rllll ite11çitr>. n rnn,~,cl ,l<Ji\6 F'n11:;tiun n1der Pç-.<J11 um cnnv i1,e a 8:iciedP– r\r, Paracnsi> <ias Bel A.A Arl e:-. afim rle que es:,:1 enttdac.e cn11voc_n~~•1 o comparecimento d" f f'US t1had011 Pal:icin ovo diretor do IPASE ruo, I! (Merldionall - Comunle,– a p.-esldtmcla do ln~tltuto dn Pr~vl– d oncfo, doa Servidor~, ,10 F."-t j.<1,,. quP. ,ietxou o cargo de pre~iden t., ,1 ~~ª" ~ntldade, pam exercer o mandato (' 0 ver'!arlor pelo Dlstritn FP.dP.r»l. o ;·. Os v,,lclo Moum Bra,11 d o Amaral. tendo transmitido aa !1mcõe~ ele r,re– ·•ldente do IPASE, ao dlr ~t.or do ln~– tltuto. sr. <:!Iro dos ."1njns. Apesar dos incidentes... (Contiouaçãn d:.i sexta página) brR. O primeiro te11to foi feito. As v:..htR ao arqueiro Vcll:1: l;:im au– ment.a11do, deixando-o doisconr.er – t : i.do. Velo o segundo goal e logo riepoi1l a 1ma saict.:i. do gramado. autorizado pelo técnico Dim11,s Te– J.,R. Mas jf• er11, tarde, Vellz, ~n1-i– nho. estr:igou turlo. Fez o jogo se transtormnr em violencia, <1ontan– do para ts110 com a bime.volench dn 'àrbitro. e que é mai8 grave, deu mar!l'em a que o Guaraní. já ·vencido, reaglsise e emp::i.t.asse o prélio. Mas. além d"' Veliz, grande parte de culpa, da degeneração do "match" cabe a jogadores locais. Tuta e Mundinho de há muito vl– nham jogando deslcalmente. Eli– ~i.o . imtrava. com o propósito de Yi~ar o adversário. E, depois da ~titudC! de Vefü:, eles parecera.m– nn~ verdad11lrns selvap.;ens. Vimos 'rut:i chutar a c:ibeç:i de Manuel Pedro e sair sorrindo depois. O árbitro deveria puni-lo com mais rlgm·, pondo-o fora de campo, co– mo tambem deveria ter feito com Veliz . Em seguida, aquele escan– naloso e dashumano foul de Mun– dinho, cois.-. premeditada, em Vi– rcnte. E Dante compreendeu que Já e1,tava sendo tolerante demais. Mundinho saiu. de campu e foi rntregue à policia. Depois o revi– <fo de Manuel Pedro em Tuta f! o médio paraensc tambem foi para tore, de campo. E este foi o últi– mo capitulo da série de incidentes e cenas vergonhosas. Felizmente, nos instantes finais, 'l jogo tor- ,_____ , ....... -~\,'""'.:-- - .A..J- Er-te !ornai tem noticiado. uJt.1- mament~. v:írlcs cas,m; de ar,reell• , iin d e carne nriunda de matança ,.1anfüistlna . Estii.. a;.-ora, a Poli– ';'" e1,.1penhach em dar combfltr · "SS'.) gênero de matm1ç;i, do gado ,,.,m cnm:, ao câmbio negro. l\nte,.· ela Policia \i1iclar esto , !• mpanl:la, rtivcr~as 1eu11lõ<>s 51" ·r9.Jizanm1 paro, tratar <fo p11Jp!– lantc assunto. DP al1tuma;s, partl– dparam apenns o major Guerrei• \'0 Brito. prP.fr.ito munldp1tl do B'!- 1"·m P. 1,1 coronel Joaé Verisalmo. •·:hefo de Policia. Outras. malR ,- mplas, contaram com II prf'scn– ra d08 srs. Flavlo Be~err'.-<. dire- 1:-•r do Matactoum do Maguari. Ru!mundo Brasil, f:uperintenden– t 11 da SAEP A . OS A, ECl'OS DO r1tOB1.E;i1.~ , o' maJur Guene1w <ie Brito e ,:oronel Inácio Ver1ss!Jno passa- 1'::im. ,mtã,n. a espôr os aspectos elo prohlem:i qU<' dissf'rnm ser t.ré ~: Primeiro. um aspecto geral df' l:\rg:a envergadura que implica na mclhorl,i, f' no aumento de reba– nhos bf'U1 Pomo na ampliação do11 tran.sµort,c:;. Segundo. o Mpecto que dlz J'fü;petto à distribuição. Atnalment.-. em cada matança, a quantidRde de carne va,ria en– tre 15 e 36 mli quilogramas. Dai sermos obrigado~ n. partir para a bas~ de um racionamento equi– tativo e J111;to. o c;oro11el lnárlo ,José ·verlsslmo. Chefe d~ Policia, e o Ma.lor Guerreiro Brito, Prefeito i\lnnlclpal de Belem, quando ontem faziam ampla cxr,osirão ~o l"l""' reporter, do novo plano para o abasteclmepto da, cidade. O coronel Verlssimo mos,ra a pla,nta de Ed.,m, onde estão assinalados os focos d" mat:iuça clandestina, multas vezes situadas nas proximidades dos talho~ 1 3 0,;~:;i reportascm Jog-o depois r)e SP- lniciarP.m essas cunver~a– çóes. qua~e t(ida~ de caráter re- '>eJ·vado. teve conhedmento das Acontece que. como o ma.rchan– tP. é dono da carue desde II bn– Jnn,;a. do Matadouro até o talho. tem o direito de retirar as partes de c::ir11e que quiser. vendendo pelo preço. que ent,ende . • N e n eçao ta do T oc ntins mesmas, miintcndo reserva. ·sobre o ass1mto, por solicitação das au– Loridade;,. afim de não prejudicar a execução do programa traçado oelos elementos do Governo. Ago– r a, já se explica suio di\Tulgação. Afim de obter mP,lhores escla- recimentos. ::i reportagem cte A O MAJOR-BRIGADEIRO SA' EARP, DESDE ONTEM EM BELEM, DECLARA-NOS TER ENCONTRADO ADIANTADA A ESTRADA DE LIGAÇÃO DE GOIAZ COM CAROLI– NA, NO MARANHÃO, E COM O PARA' PROVINCil~ ])O PARA' esteve. ontem, à tarde, na SAEPA, onde s:<? realizou miils uma reunião pa– nt tratar do importante proble– ma. Procuramos. então. ouvir o co– ronel Inácio Veríssimo e o major Guerreiro Brito que nos infor– maram detalhadamente os proje– tos traçados. Finalmente. o terceiro aspecto refere-se à existencla de talllor– nn meio da. cidade. Foram dadas ll<'cnç11~ para n funcionamento de 54 talhos. 11.lém dos de mercados. Cada talho tem em média 100 qlll– logramas dr. carne por matança. Seu lucro legitimo não pode ex– ceder a 25 cent:nos por qullogra– ma, como não há mais ele 10 ma– tanças por mês, cnnclue-se que o Incro bruto desse;,; talhos e de 250 cruzeiroc.. Ora. todos nos sabemos que é impossivel mnntei·-se um negó– cio, hoje em dia, p,1ra ter de lu~ cro bruto 250 cruzeiros mensais. ViA.,iando em 11,viao especial da Fôrça Aérea Brasileira. proceden– te de Goiania, chegou. ontem, à tard<' a esta capit:=tl, o major– brigadeiro Fábio de Sá Earp. uma das figuras de maior projeção da nossa arma aérea, e um dos mais Governo do Estado (Continuação da segunda pãg.) telegrama de Iracema dP- Alen– car, com anexo. "Como pede, nos termos da informação. 351,'0.456 - Departamento de Educação e Cultura. Capeando uma carta de Otacllla Araujo, com anexo lPedido de nomea– ção) - Não existe a vaga plei– teada. Arquive-se. 70i539 - Repartição Criminal do Estado. <Pedido df! nome11.ção de Egídio Machado Sales). Sim. Lavre-se o ato, 386/536 - Departamento Esta– dual de Segurança Publlca. (No– neação de comissário a Alfredo Pinto Coimbra, Sim Lavre-se o ato. novos majores brigadeiros F. A . B .. da porter. por Intermédio do briga– deiro Américo Leal. que o acom– panhava. referiu-se s. s.. de ini– cio, ao motivo ao q1ml se prende sua vinda inesperada ao Pará, declarando-nos: o ilustre militar, que se fez acompanhar de sua, espõsa. sra. Nilda de Sá Earp. e da srta. Ma– ria Eugenia Archer Plllar. ficou hoi;pedado no "Grande Hotel", onde tivemos ocasiãn de falar– lhe llgeiritmente ontem. EM VIAGEM DE INSPEÇAO Depois de agradecer os cum– primentos de bõas-vlndas que lhe foram formulados pelo nosso re- o DIREITO (Continuação da terceira página) tires, mandando dar vista ao mesmo e aos demais interessa– dos Rôbre as declarações presta– das pelo inventariante. Idem. Inventário de Antonio da Cunha Leal - Novamente ao dr. ~urador especial. Idem, idem, ele Rita de Cassia Lobato - Nomeou curador espe– cial o dr. Ferro Costa. mandan– do ouvi-lo e aos demais interes– sarln~ RôhrP- A..c: rl11nl~l'-'LPÕ.~1: n ... ,M,_ - Deixei o Rio de Janeiro, dias atrás, com destino a Goianla. com o objetivo de inspecionar a rota do Tocantins. Diria melhor as rotas, porque não somente à aérea se prende a minha inspe– ção, mas, também, à terrestre. Quanto a esta, tenho a crescen– tar que bem adiantados se acham E o FORO Escrivão Leão: Ação ordinária movida pelo dr. Afonso de Oli– veira Santos contra Vitor Hugo Mendes Carneiro - Os autos foram devolvidos a cartório, pelo dr. primeiro pretor. Idem. Justjflcação requerida por Manuel Nogueira. de Mélo - Identlco despacho. Escrivão Romano: No requeri– mento de Francisco Maria Bor– dalo - •·N. A. Conclusos". T..:1.,...,_ os serviços da estradtJ. de roda– gem que lÍg:;i rá c> E~tado ele Goiás a C:trolina, no Mar:anhâo. e ct,d SP. rliriglndo, provavelmente, ac> Pará. UMA GRANDE ILHA I'I.ANO i'RE'-ESTABELECIDO Inicialmente rleclararam-nos aquelas autoridades que "a apre– ensão de carne clandestina não Somos. assln1, hwados a concluir que o:; talhos dessa, natureza, não são senão um protesl.o para a exe– cução do d.mblo negro. tem sido executada por mera. ca- CONCENTRAÇAO DE , . DA sualidade como se vem afirman- do. Tudo fa?: parte do um plano Continuando, os Chefes dll Co- Após breve pausa. <::ontinuou: pré-estabelecido e dentro dele muna e Policia, dizem-nos: - Ainda não podemos dar pa - continuará o combate à matança ---· Como parte dfl, solução sm·- ra breve concluida. a ,;omunica- clandestina e ao cámblo negro, ge, então. a centl'allzação da ven– ção rodoviária para a Amazõ- punindo seus responsáveis, seja da da c.i,rne verde nos mercados. nia, pois muito dinheiro precisa. ele quem fôr. D modo. a população somente 0 govêrno empregar nesse ser- COMO SURGIRAM OS poderá abastecer-se nos mercados. ESTUDOS Para este~ de·,etÃ.o convergir as viço. E' pois impossível O seu o major Guerreiro Brito res- quotas de carnes e a. freguesia dos término nestes próximos anos, o pendendo a uma pergunta sobre talhos situa.dos dentro de um qul– que seria de importância máxi;. os pontos de partidas para os lômetro df' raio do mesmo. Isto ma para o desenvolvimento do atuais acontecimentos. disse: facilitará de sobremodo a fisca– vale. A Amazônia - continuou - - Iniciamos com as reuniões lização a qual será ainda benefl– é uma grande ilha dentro do da Comissão de Preços afim de ciada com a medida a ser toma- . • ,estudar o pedido de maj'lração do da, dispondo que quase todos os Brasil. Suas unicas comun!caçoes preço da carne, que nos fõra dlri- mercados, serão abastecidos por com o resto do país, são pot· mar gido por vários interessados. Co- carne de uma só qualidade, pri– e pelo ar, o que pi·ejudica o seu mo se sabe, essa Comis5ão foi de- melra ou segunda . pro11resso. Dai o interesse que to- clarada ilegal e enquanto o sr. O coronel ,José Verissimo coloca dos nós temos em promover o Interventor tomava as providen- diante de nós uma planta da ci– mais rápido andamentos das obras ci~s que o caso requeria, deter- de.de onde estão assinalados to– das comunicações rodoviáras e mmou que efetuas~emos estudos dos os pontos que possam interes- f iá . t . ti de gabinete, sobre tao importante sar à questão do abastecimento da ~rrov rias, -:- es as q~ase a n- assunto. j carne. tais como mercados. ta- gmdo Anapolls. em Goiás, - elo I DIFICULDADES lhos e até locais onde são abati- rcRto do oafs c.om o -nfenn Ver- A ... ..n.-J_... -....11 _, ..i.... -•--...a....._..,___ _,.____ qUP nos (fü:seram reQresentar fo• co:; ou pos:.lvds focos de 'inat1,111- ça e <ilst.ribuição cland!lstlna de carn~. Nossa. atençiio é chamada para o :fato de vários: daqueles fr'l• co;; estarem situado,; a dois p!!.B• :ios de certos talhos. Cnmo inque1·issemos o modo PI• lo qual puderam ser anotados to– <ir,s e~ses pontos, o major Oue:r– re!ro Brito, lnformo11-11os ter éa baseado p11.ra is;;o, ora. em d nün• elas apresenta.das, ora l"ffi nott~ cbs da imprensa. . - Estamos. agora, tnteress11d 11a. ave.riguação de..<isas denúncia e, l'.H\rf!. i1-1to, fol tragado o planr;, de ação a que no inicto me r~ferl, afirmou o prefeito municlp 1, O PREÇO DA OARNE SERA' MA.TORADO AO A uma perguntR. o repotti!t foi-lhe respondida flUF! em abso• luto o preço da carne não 11eri aumentado, pois a. sltu11.ção finan– ceira do povo não permite tal tna• joração que viria a comprometPt' a própria raça i,elo enxraquec1• mento das classes pobrei; imposlli• bllitada.s de pagar um alto pre90 pelo quilograma de eu prlneipa.l alimento . OS FAZENI> OS SER.AO BENEFICIADO -- Entretanto, oo no~so11 tudos, diz-noi;, agora, o chefe de Polt• eia, levaram-no11 à conclullão de qu:: o fazendeiro, embora não te• teja sendo prejudicaào com o atual preço do gado, não d1apõe de meios necessários para. pór em prática medidas salutares, capa.. zes de evitar um agravamento da, atual crise pela carencla total de rel)anho. Neste caso, resta ampa– rá-lo, e o Governo está dis:POBto fazê-lo. Com os preços atuais da carne verde, vlsceras, etc., um bol Que pese em média 300 quilos brutos, rende Cr$ 765,20 fazendo uma des– pesa de Cr$ 213,90, sendo, pcl• inferior a 2 ci:uzeiros o preço por qullograma. Mas a carne nã.o po– derá ser aumentada. Entretan• to. hã. alguma causa que, sem pre– julzo do povo, pode sofrer majo– ração. E' o caso do filet e de algumas vísceras. Asblm, o filet passará a 11er , 1 tm• dido a Cr$ 30,00, o flgado a 10, a. llngua a 10, o rim e o miolo a 3,00. Neste caso, o valor de um boi de 300 quilos brutos pas11arà a 884 cruzeiroll . !SENÇAO DE IMPOSTOS

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0