A Provincia do Pará de 07 de março de 1947

Página 6 A PROVtNCIA DO PARA 1 Osvaldo Sousa apitará o jogo Clube do Remo x os ·nciden es, pezar grado I enamen e, CARTi\.Z ,1~ ~~~~~ DO DIA QU ELA GENTE BAHIANA... Nlln FRANCO Qua.ndo o Pará. pela vez primeira, participou das disputas do .mpeonato Brasileiro de Futebol e, após vencer os pernambucanos, .oube il. nossa equipe ir até Salvador, a entestar-se com o "onze" )ahiano, Franco Mártires. qu<! presidiu a delegação paraense, de volta, !!1 conversa que mantivem;:is e:,tão, teve oportunidade de referir-se om expressões da mais viva simpatia, à carinhosa hospitalidade da ente bahlana. Franco Mártires veio de Salvador encantado com os ,ahianos, não se cansando de exaltar o quanto eles souberam aco– her com o melhor de sua simpatia e de seu afeto, aos represen- ntes do :futebol paraense que até ali foram. - Parecia até. - dizia Franco Mártires. - que nós eramo11 ba– ianos tambem e que a torcida de Salvador se sentia, por isso mesmo, brigada a torcer por nós. Tempos depois, transitando por ali, de rumo ao Rio, com uma ,.Jegação do Clube do Remo, tocou ao crnnlsta que estas linhai=: ra- 1~c<t a alegria de conhecer, de perto, a acolhida amiga dos bahianos. ·or:im-nos horas inesquecíveis e..s que ali vivemos, cercados do cari– !-lo espontâneo, da solidariedade afetiva de toda a gente de Salva– Pt., desde as mais altas expressões da administração e dos de~portos p, tP.rra até o povo anônimo das ruas, a torcida simples e cordial das rquibancadas. como nos trouxe saudades, por isso mesmo, a audição dos lan– ,~~ Lodos da peleja em que se empenhou, ali, ante-ontem, à noite. ,ntra o valente Ipiranga, o esquadrão do Remo. Com a palavra dos 1C't1tores que, de Salvador, transmitiram a descrição da pugna, che– " -.-~-nos, perfeitamente, o entusiasmo contagiante da torcida ba- 1~na. E 011 que estiveram ouvidos atentos aos receptores hão de ter ,,otado um fato que merece especial registro : - o médio ipiran– '1e.nse Raimundo, à certa altura, num fance desleal, jogou ao chão, ·,achucado, o meia azul Dilermando. ,'.'!~ ■ de o Jogo a grande Sexta-Feira, 7 de MB.rço õe 1947 Esporte Clube Bah a l ,. d estreia e orcida a Veli fe co t do setransfor s ofim SALVADOR. ~- - - <Df WAL,- 1 nid"' Euclide5 ria, Cunha para pre• FREDO REIS, distribuído pela senriar o prélio, que terminou Meridional) - ,logo - Clube do "Om JJm empate de dois tentos. Remo x Guarani tendo um transcorre, cheio de in- Local - Camilo da Graça. ,;identes lamentii.,·eis. que Podt• Renda - Cr$ 45..410,00. riam ter sido evitados se o .arbi• Juiz - Dante Correia da Silbva. tro não t 1 vesse sido por demail! regular. complacente com os falto:,'.);;, ini– REMO - Veliz (depois Valter1: Isan e Expedito: Modesto. Manuel Pedro E' Vicent'.': Ita1;Uari. Gejú. Palito. Dilermando ~ Boró, GUARANI - Reiú~r. 'Boli•,.ar <depois Nilton1 .- Va.lder; Manú tdepois Correio). Beno e Sabino; Casemiro, Mundinho, Elisio. Tuta e Aurélio . ciais. Tendo toda;, a~ desvantagem. de est.nhR. o i:J11b" paraens'! só não SêliU vencedor n.o emb'tte ri-? on– tem. graças ao ge.sto anti-esporti– vn do seu ar,meiro Veliz. no se~ gm1do t.~J',,'o. Js!uma carg<J. d" po1,tEirn r.l'nhoto rio Guarani Ve– li;,; foi .atingido P. cai11. Levant,rm-.,<>. enrnnnto o sen ad– ''ersário e~tav;:. no r.hão ,. atirou– Primeiro 1 emon - Goal - Palito. :Pina! - 2 :, ? . R.emo. lxO. 1hr a PP-lota na;,: costas. T~so quar - Goals - Palito e Tut, .::1 Anormalidades - Mundinhr:i 'fui expulso de campo. por ter atü1- gido propositadamente M médio Vicente, depois de ter Veliz E.gr" – d!do Aurélio, atirando-lhe a Pelo– ta às costas, quando o ponteiro do Guarani estava no chão. O Remo retirou de campo Ve– lill pela sua atitude deselegante e Manuel Pedro foi i'xpulso ".l.e <.:am– po por ter atingido o meia Tuta. violentamente. X X X do o ecore já era d"" dois a : r.er' ." Pois daquela. multidão toda que se comprimia no estadinho da ,raça partiu, logo, de par com aplausos rasgados a Dilermando, a : us formal condenação ao gesto brutal de Raimundo. E, dai por 10.nte. não faltaram os gritos de "fóra, fóra Raimundo!" A cada .,13. que o jogador bahia.no pegava, a vaia estrugia de todos os can- F." preciso que se aponte esses gestos à torcida paraense, 11,J,?ora ,,, uma bõa parte dela deu para se desbordar, descendo ao gesto oleque do apedrejamento e da agressão física a players e juizes de ~tros centros que nos hão visitado e dando, com isso, um triste, um ,,loroso espetáculo da nosl!a educação i!sportiva. TITULARES E RESERVAS DO CLUBE DO REMO, COM A BANDEIRA DO SAO CRISTOVAO, NO CAMPO DA GRAÇA, EM SAL– VADOR, POSAM PARA A OBJETIVA D_E JOSE' BRITO, DOS "'J JARIOS ASSOCIADOS", ANTES DO EMBATE DE DOMINGO ------~- - ULTIMO, CONTRA O GUARANí, CAMPEAO BAHIANO ------- Estreou. ontem. na. bô;; terra. a equipe do Clube do Remo. d0 Pará. enfrentando n. conjunk• do Guarani. Uma bóa assistência çompareceu ao estadinho da Ave- favorave! ao seu quadrn . E 0 pü– hlico r~u" vinha aplaudindo o r.lu – be pRraens?.. que 1:azi;, uma bel2L exibição. jogando r;orn classe e en– tusiasmo. dlsput.:rndo 11 pelota com o máximo ardor. não toh~– rou a· falta dP, '!diz. felizment!'. r"tirado de campo. numa demon"– tração de q,.1-~ o Clube do Rem" não <;ompact.uA, com indisciplinas. Foi este a;,o <:ie Veliz, certamen– te. qu?. influiu np resultado do .iogo, na su;,_ r.ompleta tra,isforma– ção e nas cenas feias e deselegan– te$ qu€ se verificaram depois. O público. que não incentivava o Guarani. ~om a atitude do arquei– ro visitante passou ll. fazé-lci. ~ os indioc. Ioràm recuperando a fi.- (Çontinúa na oita,·l!- página) Que os exaltados daqui, os que pensam que, ~im p:rocedendo, ,t,ão zelando pelas côres de seus clubes, quando, em verdade, estão ll diminui-los, meditem bem sõbre o gesto superior e digno da reida bahiana. E. sobretudo, que procurem imitá-la. FORTIFICANTE PULMONAR EITORAL VIDA-SAN COMBATE COM EFICACIA GRIPE, TOSSE E BRONQUITE Pela • • r llle1ra ve . , a e Pais oel em luta domingo uando retornarão os cracks do' Os bicolores ' 'pivot' ' .. o tetra-cam eão , u o sem

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