A Provincia do Pará de 06 de março de 1947

'~:~fa, e füculta1 a retirada de ·-r 'Xi ctar- <uas magnificas bibllo– ~% nar:i leitura ctomtclllária, · · ·1~2r · o-a mais agradavel e u,:m,tudo. aos estudantes. .-·'.':;l•ioamente, erll, a lng!ater– --u que re;;lstravi::t, a ~sse respeltr.J, u mainr movime11t-0 de livros. HoJe , os Estado& Un!dns. além r:las suas soberbas bib!!otéce.s o!i– ciaiB. c'a mais opulenta do mun– do. a Library of Congress, na capital federal. às municipais com todas as comodidades man– tidas à custa, de um impost.o éspec1al, o penny-rate. apresen– tam uma Infinidade de bibl1oté– cas públicas livres "free puhllc Jibraries". e não menor número 1nstitu!das pela fllantropia do rei do ferro, as "Carnegie f"ree Libraries", afim de ótimos labo– ratórios, escolM, museus, insti– tutos científicos e quanto possa proporcionar aos me110s abasta– dos os prazeres espirituais da •"ida. Há muito exen,plo bom, dentro e fóra do pais, para nos animar– mos a dar no Pará, um passo mais, 110 acesso as obras didati– ca& e da cutura em geral. 7Jeterminação do chefe da Nação sobre o abo– no familiar RIO, & <Meridional.> ·- Odete ,"lanto Rocha e out,ros •irigiram– ff; ao chefe do govêrno recla– mando sôbr<' a concessífo do abo– no familiar. No processo, o se• cretário do _presidente ela Repú– blica, despacl1ou ; "Sol!cit.o ao ministro do Trabalho. de ordem do presidente da Repüblica. que sejam considerados oi; elementos constantes do processo e promo– vam-se as medidas necessária~ e com brevidade. aflm de que o abono familiar atenda realmen– t;; às suas finalidades. e Eeu pa– gamento efetue-se regularmen– te", OUÇAM A: "RADIO TUPl" cterensores aa i;ese. E certo que não se limitam os pactos federais à or~aniz3:– ção dos poderes da Uniao. Ha, além disto, coisas fundamen– tais, que têm de ser firme e uniformemente estabelecidas P1t1va. Foi "Voto vencido o do exmo. llr. desemba.rgador Augusto R. de Bor• borema e o julgamento foi presidido pelo exmo. sr. desembargador NO• guelra de Faria. presidente do TrlbU• n~~lxou de votar, por 1mpecUdo, o sr. desembargador Antonino Melo. oara toda a Nação . Tais são ACORDAO N. 19.516 Ôs direitos e as garantias dos Recur&o crime de Alenctuér. cidadãos, que, no interior do Recorrente - Manoel dB Pald.o, E t d ã d m ~1 vulgo "MBn~co". mesmo S a O, n O eve • - Recorrld1t _ A Justiça Pública. car no arbitrio dos poderes lo- Relator - Desembargador Jorge cais. Tais são a democracia e :a:urley. O Siste ma representativo, pois · Vistos, relatados e discutidos eates autos de recurso crime da comarca perigaria e deixaria de existir de Alenquer, em que é recorrente a democracia na União, se OS Manoel da Paixão, vulgo "Manéco", Seus membros Se Pude "•em or- e, recorrida, a Justiça Pública. .,,, ACORDAM, os juizes do Tribunal ganizar autocraticamente. de Justiça do Estado do Pará, por Mas, neste caso, justamente maloriB, dar provimento ao recurso t t d li it ~ à Interposto para, modificando, em t)Or se ra ar e m açoes parte, a pronúncia, pronunciar o réu àutonomia estadual têm tais no artigo 121, parte geral do Código restrições de ser expressa. Daí Penal, visto não se achar provada decorre O P rincipio segundo O nos autoa, a· qualificativa do paré.– grafo segundo. Inciso II, do referido qual aos Estados é licito tudo artigo 121 do mesmo Código, não quanto não seja proibido pela p1tssando de veementes 1ndlclos a au- constituiç ão :federal. torla do crime atribulda ao réu. Custas, ns. torma da lei . Pouco importa, pois tenha o Bel~m. 12 de -fevereiro de 1947. - estatuto de 18 de setembro (aa) Nogueira de Faria, presidente. l d i 1 - Jorge Hurley, relator - Curclno a.dotado o reg me presi enc a : Silva._ Augusto R. de Borborema. - ele o adotou para a União e Raul Braga - Maurtclo Pinto - Inti.• não para os Estados, já que elo Oullhon - Antonino Melo, ven- na -0 1 ·ncluiu expressamente tal cldo. Discordamos assim da clalls~n– cação !elta pelo despacho de pronun• regime entre os principios ela, como da que resultou do voto constitucionais de obrigatória vencedor conslgn1tdo no Acórdão su- E t d pra: Dos autos nada se colige que observancia para os s a os• autorize, com critério de juetlça, a Esta, é a boa doutrina, que reconhecer a autoria certa do feri• :;,té agora somente politicos, mento que vitimou Antonio Lopes Correia. o crime resultou de uma mas não propriamente consti- luta de que partlclpatam três ou t.ucionalistas, ousaram contes- mais pocsôM, em melo da qual a tar . Para dei;fazer, porém, coníuaáo -reinante não permitiu A • qualquer de.s test.emunha.s lnsuspel- qualquer resqutcio de duvida, tas ver O e.to do ter!mento praticado vejamos o que sucede na fe- 11a vitima, bem como quem a pratl– deraçào que :foi o 1nodelo das c,re.. Trata•M. assim, inconteste.vel• mente, d1t figura delltuosa dB "rixa", outras e tem sido O nosso pa- previste pelo art. 137. paré.grafo únl• radigma : os Estados Unidos da ro do Código Penal. Nem se preten• América do Norte. da, como pensa o exmo sr. desem- Temos ª 11·, na Uni'ão. 0 l"e• t,argador Raul Bre.ga, que a rb;a pe– nal dependa da expressão vulgar do gime presidencial tipico, só ex- termo: animosidade entre pe~sôe.s ou cedido, ao que parece, na sua.. familias gerando desejo de vingança. Em direito penal. rixa i a disputa en• sistematização. pela nossa tre mais de duas pessôas. que redun– Constituição de 1891, onde os da em vias de facto (Von Llzt, tra– neófitos foram além dos mes- tado de Direito Penal Alemlio, tra.- dução de José Hlglno. iomo II. pa– tres Pois, contrariamente ao d.grafo 92 J, ou. segundo Georges Vi– que geralmente se tmagina, é dal, é úma luta, uma batalha entre muito variada a organização vârta1< pessôe.s, explodindo sublta• mente, por efeito df' um movimento polltica. dos Estados, na. gran- Impetuoso de cólera, ,em intenção àe república do Norte . Em nltldamente determinada de matar ou l d t l ferir, consuma.ndo-se, porém, por a guns es .es. por exemp O, 1 golpes, ferimentos mats ou menos certos secretários, como o dali graves ou 11. mortt de um <:1u de d· RIO - Fevereiro - Merecem grande maioria, de analfabetos. louvados os recentes esforços do O analfabeto, de fato, diminúe a governo a respeito da alfabetiza - força viva de uma Nação. Em vez çã.o de adultos. Com efeito, dos de aumentar-lhe a produtividade, grar.tles problemas do Brasll, ne- pesa-lhe na máquina econômica . nhum sobreieva em importancia o Incapaz de compreender, nada da instrução e educação popula- cria. Não tem 1deai11. E' um in• res. Nada menos de 21 milhões conformado. Muda de profissão de brasileiros vivem mergulhados como quem muda de camisa. Não na negra noite do analfabetismo se radica. Deixa levar-se pela ma– (Recfüseament.o de 1940). Desses, ré dos acontecimentos. Não cola– cerca úe 8 milhões pertencem à bora. Vai de salto em salto, de categ0ria dos adultos. Pode ter- desilusão em desilusão. Uma. Na– se al~um adiantamento material, ção de analfabetos é corpo só. como temos, pode até mesmo pos- Falta-lhe espírito e alma. Por suir-&e uma populaçãode homens consequencia., a consciencla de seu robus',os, meras bestas de carga próprio destino. O problema não (o que não é o nosso caso), mas é _desses que não tenha uma solu– nunca se terá real progresso e ci- ção adequada , se as nossas élites ciadãos na acepção própria do ter- e principalmente se os nossos bur– l!llO, s,~ e. massa do povo permane- gueses, à custa de cujo incrivel éér iietrada. Oa americanos, em egoismo JA cedemos tanto terreno Natal, estimavam a capacidade aos comunlstits, dispuserem-l!lo a produtiva do trabalhador brasi- sair de seu torpor e colaborar, ve– leiro como correspondente à lj5 luntariamente, com o governo. da de um americano. Multo re- Haja vista o caso do México, onde centemente um jornal americano o analfabetismo vai sendo elimi– escreveu que a capacidade de toda nado espetacularmente, graças ao a população brasileira corresponde patriotismo de seus filhos. Muitos à. de 8 milhões, apenas, de habl- brasileiros se espantam do pro– tantes. Sabe-se que os argentinos gresso dos Estados Unidos em re– subestimaram tambem a capaci- lação ao nosso . E' verdade que o da.de dos brasileiros, devido à sua pais deles é rico e accessivel, o cli– \'.IOPUlação negra. E ' que, na rea- ma ameno e o homem enérgico. 1idade. sabem que a nossa popula- Mas tudo isso não bastaria para ção da côr • constltuida, em sua fa~-los prósperos. E' preciso que se saiba que, inicie.da a coloniza– ção em 1607, já em 1636 fundava– se ali o Colégio, hoje célebre Uni– versidade de Harvard, bem como escolas elementares em todos os lugares importantes. O corpo le– gislativo de Massachusetts, em pleno alvorecer colonial, exigia que cada comunidade de 50 casas sustentasse uma escola. Todas as coloniais recem-fundadas torna– ram o ensino compulsório. Em consequencia dessa difusão de cul– tura, ainda que elementar, apare– cia, já em 1639, em Cambridge, o primeiro jornal que se viu a. luz do dia na América. De resto. todas as colonias americanas conhece– ram jornais, magazines, almana– ques e até mesmo livros de mérito duradouro. A primeira biblioteca da América surgiu em Boston, em 1656 e a primeira. constituição es– crita do continente, fruto da cons– clencia politica de um povo em marcha a:scencional, apareceu também na Pátria de Lincoln, em 1787. A's vésperas da Revolução libertadora, Boston possuia 5 jor– nais e Philadelphia 3. Esses fo– ram os fundamentos . Hoje, o coe– ficiente de alfabetização dos Esta~ dos Unidos é de mais de 99 por cento, a tiragem anual de seus li- 1-ros alcança a astronômica cifra de 60 m!lhões de exernJ)lares e ~- e1rcunst1.nc1as e con11M1u!!ne1as oo tato culp01!0, Faltando a.o serviço o motortete. do seu carro, o réu, reousava-se a gull– lo, alegs.ndo não estar . h&bllltado, mas os pà1SSagell'011, alegando prteiaa• rem vir para. 11u&11 ocupàções, 1na111tl• ràm ps.ra que ele flze111e a viagem. Diante dfJS6& l111118tencl&, vl&&ndo aer útil ao povo, nesta cr!ae de trans– porte, 6 que se resolveu guiar o vei– culo. Nessa ocasião desaba forte chu– v1t, e ele guiava o carro com pruden– cia, com marcha. reduzida., &t<\ que, pelas reclamações doa pusan1t01, que estavam sendo molhad011, abriu um guarda-chuva, à me,nelra de pâra– brlza, sem, no entà.nto, pre,udtear– lhe a vlslb1lldade, e continuar a guiar sem nenhum acidente. Só quue no fün da via.cem ê que. par& não oolidlr eom um bonde, pro– curou montar 011 trilhos, derrap&ndo nessa. ocasl&o, por e.tarem os trilhos escorregadios, 1ndo o carro de encon– tro a uma. palmeira da avenida 18 de Novembro. Ist.o 6 o que eetf. Pl'O?ado dos au– tos . Vê-ae, pois, qµe eaea culpa 6 mini• ma, porque, pretendendo eer útil à coletlvldáde, . 6 que se abalançou a conçtuzlr o veículo, e, se nlo :!Ora & chuva, que molhou oc trtll:1011, e a clrcu1111tt.nel& da a,))arlçlo do bonde em sentido contrlrlo, o acidente não se teria realizado. Ainda mais, o réu conduzia o 0111- bus em marcha. reduzldA, o que re– vela & sua prudencls. e cuidado. Todas ell8&8 clrcUMtânclas :ravori– vels a.o réu !azem com que A 11ua culpa seja considera.d& m1ntma, o que lhe 6 reconhecido por eat& decisão. Custe.e, na forme. da lél. Belém, 15 de fevereiro de 1947. - (aa) Curclno Silve., relator desltna– do - Jorge Hurley - Raul Braga - Mauriclo Pinto - Inácio Oullhon, vencido. Absolvi& o réu, por não es– t1tr provada a tmprudeliela, nem a lmperlcla, nem a negligencia, Fui preaente, Loui-engo Paiva. Este Julga.menw foi preeld!do :n,elo exmo. sr. desembarpdor NO!l,le!Í'a de Faria. FOR UM EXPEDIENTE DE 5 DE MARÇO DE 1947 JUIZO DE DmEITO Dft t.• VARA., desta capital - - Juiz, dr. Inàcio de Sousa. Moita. No requerimento de Peri Ho– landa. de Aràujo ~ "D. A. 8!.m, prestando &6 declaraçõe!; legais". No requerimento de Lulz Me– deiros Lobato - "D. A.• por dep., citem-se os interessado~ e o dr. representante do Ministério Pú– blico e da Fazenda Pública". Idem, idem. de Cario& Oardo!o ......,..,a:, ..... ~ '-'4 ,;.u0 'C4.I.VD U.l:'Dl<~L!.CP:l.:u1, !J'Cl'.I.U Chefe do govétno ao inicio da cons– trução de caeu popula.res pela ins– tituição. Ignora-se o motivo por que a irnportanel& nf.o fol entregue, uma vez que se trata de Iniciativa. do próprio presidente da República. - "D. A. Como requer, designan– do o dia 6 do corrente, às 8,30 horas, para a vistoria. dando-ii;e ciencia à parte contrária". Escrivã Sarmento: Inventário de Emll1a. Fonseca Dtoni11io - Em declarações finais. Idem. Obra nova. Requerentes - Manuel Joaquim Esteves Cor– deiro e sua. mulher - Requeridos - Mimosa Bichara e seu marido - "Su.bam os autos à, Superior Instancia, no prazo da lei e 1n• dependente de novas intimações". Escrivão interino Sampaio: Ar– rolall".l'!nto de Bruno Sagratzht - Mandou entregar o documento pedido, mediante recibo. Idem. Inventário de Leonilia Nunes dos Passos e seu marido - Julgou por sentença a adju– dicação feita. Escrivão Leão: Inventârio de Marta Queiroz Nunes - "A' par– tilha, às 10 horas do dia 10 do corrente, intims,dos os intere11- ~ados", Idem. Imissão de posse. A. - Raimundo Pa.ntoja Reis. RR. - Humberto e Alberto Leal Bara– ta - Mandou que o autor, no pra.zo de 5 dias, supra. a omis– são existente, para o que. deve– rão os autos, em diligência., ir ao c-0ntador, para a conta dM cus~ tas de exceção da. incompetên– cia do Jutzo. Idem. No requerimento de Rosa Maia. Rodrigues da Rocha - "N. A. Conclusos". Idem. Inventário de -Angelo de Sousa Pinheiro - Mandou que 08 autos l!lejam apresentados ao dr. curador geral. Escrivã-O Maia: Inventá.rio de Vicente Alves Pereira - "Venha a requerente por melo de eeu advogado e procurador legal– mente habtlitàdo, para residir em Juizo". Escrivão Pel)Es: No requeri• (Coatmlia na otta.n ppigtna) lremeienao prestaçoes ae contasJ - I,..' D. D .. para exame e con– ferencia. 15 - da e. R E . em Soure (solicitando pagamento) - A' D. D., para atender, em termôll. 158 - da Divisão de Material <remete expediente) - A' D. D.. para. atender. 156 - dá Div. do Material tre– metendo conta da firma Silva, Silva e Cia. Ltda.i - A' D. D., para conferencia e pagamento. 400 - do Departamento de E– ducação e Cultura (solicita Inde– nização) - A' carteira de empe– nhos e à Div. Despesa para aten– der o pagamento, nos termos da informação supra. 358 - da Div. Fiec. Tomada de Contas (remete petição de J. O. Pinto e Çia. Ltda .. d-rraça) -- A' D. F. T. Conta.!!, pars pro– cessar a cobrança nos termoi, do respeitavel despacho Intervento– rlal, retro de 26 ultimo. 157 - da Div. Material (remete empenhos\ - A' D. D., para atender em termos . S.n. - da Santa Cai;a de Mi– sericordia do Paré. (remete cen– ta) - A' D. D., para efetu&r o pagamento de Cr$ 22f,80 á San– ta Casa de Mlsericordia. do Pará. por conta dos vencimentos do funcionaria Raimundo Chagas Bezerra cujo desconto deverá. 11er em três prestações iguais. 457 - do Dep. Ed. e Oultura (comunicação de funcionarlo li– cenciado) - A' D. D., para os devidos fins. 21 - do Inst. Gentil Bltencourt (remete segunda via da renda) - A' Oo11tadorla do Estado para os devidos fins . 115 - do Dep . de Agricultura creniete copias de termClS de con– trato) - A' O. D., para exami– nar e proceder as anotações de– vidas. 460 - do Dep. E. Cultura cre– mete prestação de contas) •- A.' D. D., para exame e conferencia. Memorandwn: . N. 18 - do Dep, Serviço Pu– blico <pede pagamento de venci– mentos> - A' D. D., para os de– vidos fiI1ll . Petições ns.: 495 - de José da Cunha Leite (pede pagamento de credito (res– to a pagar) - A' D. D., para in– formar . 292 - de Alberto da Silva Re• ~nte tpede pagamento de dife– rença de vencimentos) - Ao pa– recer do Er. dr. Procurador Fie– cal. dó Brull ·- Ao unclotiar:lo em aaa a:e uaonto1og1a serviço no Cais do Porto para u- Pará - (Recebimento de circ • sisttr e atestar, neste e na. ee- la.r) - Ciente. Jl>.rqulve-se. gunda. via do Mantteisto as me- P'aculdade de Direito do a,. 1 dlções totais, pttl'Clali e O corte. rá - (Recebimento de circulãr) • 789 - de Afone;o Costa & Ola. - Ciente. Arquive-se. _ Ao chefe de serviço no P. l"is- Departamento de E<iucagão e ] do V P d 1.. Cultura. - Capeando oficio n. 35, c& er-o- eao. para es,... da. Faculdade de Direito do Pa- nar um guarda afim de atestar, nei;ta e na. segund 'Vta., do Ma- rá, com anexos. Tirar copia da nifesto, as médlQ6ea totail!, par- circular anexa e remeter ao DO. clais e O corte. Departamento de Agricultura- Em petiç6el: (Recebimento de Portaria) - Ci• N. 608 - de R.almundo ~- ente. Arquive-se. ro Lobo <encaminhando requérl- Comando Geral da F·orça Poli• l.llento) - Informem ao DR e o!Jl - (Certidão de tempo de DFTC, suces$i?ahlente. serviço de Alcebiades Monteiro> N. 399 _ de Julia. l"erreira de - Remeta-se ao Museu Ooeldi, Holanda. <requerendo moritépJo) de acordo com a 11egunda par~ _ Ao parecer do sr. dr. Procura.- do despacho proferido no oficio ,... 1 anexo, da Secretaria Geral do dor "',sea · Ministério da Guerra. N. 4 93 - de Oeva.ldo D'eça. Comando Geral da Força PoU• 'Falcfi.c, (pede pqamtnto de dffe- eia] - Manuel Bernardes de Li• rença de vencimento.<;) - A' DO, par& informar. ma - Encaminhe-se a certi<W,o N. 3'7 - de Carolina à9 oam- il.nexa à, Interventor1a do Est-1- poi; PrOtlllç& - A' vista. dás in- do do Amazonai; com oficio da. forma~ões 11upras e tr~do-11e IF. de pen,ões a.traza.das, pacue-se à DepartamentiJ t'ia,s Municipa,Ue · t 1 rt 1 d dades - Antonio Barros de Sou- requeren e a mpo e.nc a e qua - s~ Baraun· a 'Hepresentação trocentos e oitenta e nove cru- ~ zelros e cinquenta. centavos ••• . • contra prefeito municipal de A– <Cr$ 489,50). fui\1 - Ao funcionário Moises N. 496 - de araziela )?ires Oreidinger para fazer um resu– Leal <requer ps.gamento de apo- mo deste prot;esso e sugerir as lices, - A' DFTC, para infor- providencias que o assuto requer. mar. Departamento de Educação e N. 2030 ··- de Francisco Montei- Cultura - Maria de Lourdes SI• ro Nogueira & Cia. (requer pa- rotheau Correa - <Pedido de pa– gamento de diferença de •••••• g~mento de vencimentos e diá.– Cr$ 1.800,00) - submeto à con- nas - Santarém, ._ Ao DF para ~lder,:i.ç!o de a. Excia. 0 sr. coro- esclarecer por que :l- professora nel Interventor Federal. I Maria de Lourdes Slrotheau Cor- • rea não vem recebendo, conforme N. 448 - de João Rodriguef: diz, seus vencimei1to~ " niarlas. 9oelho - (pede ,pagament? de Departamento de Educaçã.o e . Exerciciol'i ll'indos J • ·- Re~t1tui,.- cultura _ Pedido dP, detividade) se à, Intervent-0ria Federal com _ Informe e opine O DSP. as informaçõe& prestadas_. , Departament.o de Educação e N. 463 - de José Abtllo Lopes Cultura _ Manuel Quintino da (pede nomeação para. a DR) -:- Conceição _ (Pcd\d,; de efet!– Para. melhor esclarecimento 11011- vidade _ Acaré) _ Ao exame e cite mformaQê)ei; do Dep. 8. P.). parect>l' do DSP . N. 507 - de Judite do -Oarmo Departamento cte Educação e Sil•a (pe~e pagarnento de, nm Cultura __ Ligia Gomes _ (Pe– mês <!e ~ encimentos) -- A 'J?D. dido de efetividade -- Cametá)– pa.ra mformar s,obre o requerido. Ao DSP para dizer a respeito. N. 420 - de Amintor Vlrgolluo Deoartamenio de Educação e Amaral Basto! (pe~e pagamento cultura - Alzira Teixeira da Sil– de crédito) -- Restitua-se à In- mo <Licença narii tratin· de in– terventoria F,deral, com as m- teresses particulare~ 1 _ Diga o formações prestadas pela Conta- DSP sobre O que ptide a profes– dorla _ d_o Estado. fazendo constar sora Arlete f.'ranco do carmo e ~e of1c10 de reme..,,;a . o saldo da sugere O DSC. , erba na presente data. Departamento d,. Ectuc 0 .çãc, e Em memorandum: Cultura - - Rosalva de Lima Cam- N. sln, do OIF <Conta&- do "O va - íPedido de efetividade - Liberal" - .ft.' carteira. de empe- a. e. de Odi1,elas - Ao parecer nhos e à DO, para cumprirem. i)SP. "Alfabetização de adultos" Nação. Em todo esse estagnante fixlante e tn;.cessivel o preço do periodo não surgiu um exp<>ente livro no Brà$il. Ltnçamos aqui em nossas letras, artes ou cle11cia&, um apelo pela. introdução, i-em de– digno dos grandes vultoe do Bra- more., em ntiaso páis, de umà ini– sll do passado. Foi como se a vida ciativa semelhante à dos "Pocket da Nação estivesse suspensa.. en- Books" amérlcànos, com ou l!em travada, amord11.çada, estrangula- colaboração de capitais estrangei– da ! ros e a despeito dos protestos de tro. Tratava-se de uma. ••queime." de livros usados. Entramos e exa~ minamo-los. Tudo vendldo a Cr$ 1,00, 2,00, 5,00 e até 10,00. os mais caro~. Verdadeiras velharias sem valor literário. Saldos que atra– vancavam estantes. Refugos do P.&l'.lirito humano. Lixo •:la casa. Pois bem. A caixa rP.gistradora da flrma tilintava sem cessar. Gran– de era o movimento de compras Essa, é a situação cultural do nos– i;o povo. esse bom povo que. à fal– ta de dinheiro para pagar os bons hvros as verdRde!ras vit.aminas do espírito, contenta-se ()m into– xfcar-se com o bolor das livra– ria~. . Ten. Cel. Adalardo FIALHO <Para os "DJários Associados'') gumas de suas Universidades J)Cl!• suem até 50 mil alunos. Quâo diferente é es11e q~adro da politica 11eguida. no Brasil pelo português colonizador! Venha isso em nossa defesa, em– bora já tiveissemos tempo, dei;de 1822, de nos resa.reir dos prejuizos causados pelo feroz isolacionismo de espirtto dos luso-coloniais, que emperravam, senão proibiam quaisquer manifestações culturais dos nossos ancestrais. Enquanto que o inglês fundava u ,ou 18• lentas à base de representação po. pular local, propiciando-lhes •nt• pla liberdade de falar, de 1mpren. sa e de reunião, bem como pau– tando todos os seus atos pela maior toler!l.ncia civil, religiosa e racial, o português, ao contrário, centralizava o governo nas mãos de capitães-mores (mais t&rde nas de Vice-Reis) nomeados pela co– rôa, suprimia as libe;·dades. impe– dia fl propag.'.'.,;fo de industrias e d.e ei;col11.11, ~ ~"demente os colonos, 1mpunhe. a religião ca- E que farta foi a tntromis...o;ã-0 meia duzia de livreiros 1nteressa– tólica, enforcava os patriotas e fi- des&es t iranetes na vida da Na- dos em am<>rdaçar a cultura bra– nalmente tentava, à. última hora., ção, nestes cento e poucos anos sileira, pará que as suas burras reduzir o "statui;" pólitieo da Na- de sua independencia, tanto nas continuem àbarrotadàs de ouro. ção, caso único na História! Ore- províncias. cómo nos Estados, ou E' preciso que tenhamos e ,;em sultado é esse lastro de ignoran- na propris, corte, como nas presl- tardança. o "Livro de Bolso", eia e de mlnoridade cultural que denclasl mesmo que seja. impresso no es– se observa ell). nosso povo, ao pas- Penitencia.ndo-nos desse passa.- trangeiro ! Num pais de 80 por so que o americano, cedo acostu- do sombrio, devemos agora presti- cento de analfabeto&, l nm con– mado aos 1dea.is democráticos, ce- giar as providencias do governo trMenso, quiçá crime, o pagar-se do amadureceu a sua consciencia para eliminar a, 1gnorancia em 25, 30 e 35 cruzeiros por um bro– civico-politica, alargou o 1,eu espi- nossa terra e mais do que isso co- chura ordinária! rito e passou a bater-se por 1deais operar ativamente com ele, auxi- Quando vemos livros monurnen– cada vez mais altos. Os proble- llando-o voluntariamente. K' pre- t1üs com.o o "'I'he Story of Man– ~ª' de instrução e de cultura, não ciso ganhar, agora, em velocldB.- kind ", de Van Loon e outros da hi duvida, eatão=~timamente 11- de o que perdemos em tempo. Po- coleção "Pocket Books" serem pa- gado• ao ~ma leo que a Na rém, nesse caminho de recupera- gos. aqui, à razão de 7,5 cruzeiros çã.o .;dota. Cada a . na derru- ção, não ~ aó a pura e simples o exemplar, compreendemos a r,i- bada dos 1deats dem1'e4ticos CO!'• alfabetização que deve l!lirar-se, tuação privilegiada em que vive responde a um retrocesso na mar- Deve-se tambem ampliar 01 co- o cidadão norte-amerlcB,no e qual cha da cultura de um povo. Cada 11hecimentos dos alfabetlzado1, "'- -razão do progreeeo de sua pá– ttrano, cada déspota que sobe, ca- propiciando-lhes meios de alar- trl:i. da liberdade que se suprime cor- gar a sua perspectiva intelectual l<~ petáculo doloro~o as&l.stlmos, responde a uma luz que se apaga de estender, enilm, a sua cultura . rtar. ·:, tt;;,z. na rua São ,Tosé, quan– na consciencia da Nacão. Ha.Ja I Entre E'sses mei::;s, não vemos do, tl.cidentalmentP, passa.vamos vista o decantado regime do Es- outro m8is pndcrri~::, que o bl!.rn- I Pm fr~nte d~ uma l'vriuia oue ne– tado Novo, verdadeira no\tr, 'JU~ 1 ttflme-nto tlri livro. , ii-ocla com )ino~ u,-ados . Verda– deac:Cl,I,, durant.i a anoa. ~obre a C0m efeito, é .simJ;Jlesmente as- deira multidão formigava lá den- Não lhe falta vontade de elevar o seu espirita. Escasseia-lhe. po– rém, recursos, diante da ganan– cia dos exploradores do comércio de livros. São, pois, merecedores d:i mais o atual ministro da Educação vem irestr ita aprovação as medidas que tomando para a alfabetização dos nossos iletrados adultos, as quais, somadas às que ordenaram a aber– tura d e 2. 000 t'SCOlas primárias cm todo o território nacional, na. gcs, tão do ~eu antece~sor, o mlnistrts S;iusa Campos. •·êm 11creRcf'nt;:,r, ao livro ·'Educação , f:ultura •· r:1.0 gm,,.,1.-no do general nutra, um::i. pá1rina de esoecial 1·eleva.

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