A Provincia do Pará de 06 de março de 1947

Página 8 A PROVÍNCIA DO PARA Quinta-feira, 6 de março de 1947 ----·------------------------------------ ------ - - ------ ----------~--------------------------~-- ------------------ ------ 1 O Esporte Clube Bahia, que estava indeciso, jogará domingo com o Clube do RemOJ ma saída em falso bou ao Remo l CARTAZ DO 1. DIA li UM JUIZ PARA A FIFA Nilo FRANCO Não !oi. aliás, 11m único o juiz que o Brasil deu à entidade m.áxim.a. dirigente do futebol no mundo. Foram cinco, um carioca, um paulista, um bahiano, um pernambucano " um paraense. Este, porém, o árbitro conterrâneo Alberto Monard da Gama Malcher, é o que mais de perto nos toca em tômo de cujo nome e de cujos méritos vai girar o cartaz de hoje. Não resta dúvida que, mais que ao moço juiz é sobremaneira honrosa aos desportos de nossa terra, a. inclusão do nome de Alberto Malcher, no quadro de juízes da Federation Interna.tional de Foot– ball Association. O futebol nortista, aliás. desta feita, levou a pal– ma ao azulíno, VP-ndo três de seus juízes, o bahiano Osvaldo Sousa, o pernambucano Sherlock e o nosso Malcher. rol dos cinco mais completo~ árbitros brasileiros, ao lado do carioca Mario Viana e do paulista João Etzel. A inclusão de Alberto Malcher. já o dissemos linhas atrás, hon– n mai-~. até, que a êle próprk,. a todo o esporte paraense, proje– tando por todo o país as nossas mais largas tradições atléticas. E' o reconhecimento pleno, formal, dos méritos inconfundíveis io · da inteireza moral de um dos valores exponenciais do nosso es– porte. E~tndioso das regras, preciso nas suas ma.reações. criterioso romo os que mais o sejam, Alberto Malcher se faz credor da admi– ração mais aHa, não somente nossa aqui, mas dos mais adiantados centro1< do setentrião. até onde já o tem levado a confiança da e. B. D., entregando-lhe a direç!io de jogos do Campeonato Brasi– leiro de Futebol. E nunca o jovem árbitro conterrâneo desmere– reu, pela mais leva !alta. a essa confiança. Sereno, reto, imparcial, .iama1s as 1 paixõ,s,s em conflito, no gramado ou fóra dêle, refletiram, ainda que indelevelmente, na sua atuação. . I 'i ehz rilha te no penultimo minuto e espetacul·ar víto , 1a Jejú Dilerma d os goleadores do 11 azul o Remo P,spatou: onteb. no- PALITO SOLTO vamente. de 2 a 2. na Bahia. Todos quantos. estiveram, ouvi- O center azul corre solto i,elo dos atentos a.os receptores. acom- meio do campo. rumo ao goa.1. nh. . · 11 . • Gregorio, porem e~tá alerta e .ar'.' i pa ando o pre..o. atraves a.s b t -lhe O couro. lá pertinho 1 emissôra.s da ··bõa--;:erra•·, pude- re ª ª 1 be . . R . da meta. . .. rarn m a.c;uilatar como o -emo • cacuá. e Tutr.. envolvem 1!:xpe• fol o ~ande. come- q Remo foi I dito. mas perdem quase dentro da adm1ravel hos no'!en~a· minutos I area. do prélio. ; Grel!orin dá mão perto da gran Tend0 pel:i !rente ,:m. :adversá- de áréa, sem resultad..,, rlo credenciado. chel:o de largas cacuà atira violentamente e .S:- Do5sibilidades. que, não faz mui- pedit.o defende, de tabtt;a, · · , to. empatou. d') m1meira espeta- i cular, com o Fluminense. super- OUTRA l'i\LTA . i campeão carloca. um adversário nE PALITO i que, na. B:s.hla. tem sabido hon- 1 Boró e Palito combinam. Entr:a rar, por ~ua tndõmità bravura. Gregorio no ls.nce e P~hto apli– as tradicõ?.s mais altas daquele ca-1he foul. E' (• proprw Grego– grande Estado. ,:,~• arulino~ não rio quem "'ª! r.:obrar: dando· a 5e atemorizaram um só instante. 'Passarinho. A bola sai pelos fun– preliando r;om a mesma i~al dos . . . E t ••lau b d Falta de Je,m em s an.., ·• ravura., com estemor seme- que bate O tiro. livre. Jsan salta lhante. e defendi?. . .... cacuá recebe "' da. a Dedé, na extrema <;squerda. !v!odesto faz falta em Dedé. ç cuá. oate. A de– fesa azul faz a barr~;ra. e o tiro passa raspando por • ehz, Senhore~ · do "placard •·. por 'J a 1. em g,:a11de parte da fase final do Jogo. mna saída em fal– so de Vellz, tal qual acontecera no primeiro "goal" da. fase ini– cial, roubou-lhes 11. 'llitória que Já ~e lhes estava quase certa. Ainda assim, o Remo está de parabens. PASSARINHO F~'IA' IMPEDIDO o árbitro regista impedimento de Passarinho. . Um juiz assim só póde merecer o aplauso e admiração gerais. , Um Juiz que se respeita tem que, fatalmente, merecer o respeito l rte toda gente. F! Alberto Malcher é um desses juízes. PARA O CHOQUE DE SABADO AI está Flavlo Costa en,re os seus pupilos, momentos antes de começar O ultimo - "apronto" para o grande cho(!ue de depois d~ .amanhã, com os paulistas, iniciando as finais do Campeonato Brasileiro de futebol Honra lhe seja feita, por isso. UM MINUTO DE SILENCIO Controlam os bah1anos. :R,ai• mundo estende a Dedé. Entra Mo• desto e desarma o extrema local. dando a. Manoel Pedro, que perde. -------l Pelo esporte menor \ --1 SANTO AMARO X CANUDENSE - Domingo último. na vila de Val-de– Cans. cle!rontaram-•e os quadros do Santo Amaro " do Canudense, saindo vencedor. na luta principal, o Santo Amaro, por 3 a 1. o "onze" vencedor estava assim eonstltuldo: Tlco-Tlco; Massa e Chico; Ceará, 'Pastel e Vital; Paturl. Plrl!o, Lobo, Muniz e Jesus. Na partida. secundária. verificou– ,,. um empate de 1 a 1. TREINA AMANHÃ, O LUSO - Co– mo acontece toda~ as sextas-feiras, n Luso A. Clube reallzará. amanhã, à tarde, no campo do Liberto, um en– •~lo de conjunto. Seu diretor tée- ... ~,,..n ,.....,,,.;,. -nn'I" '7'1nR1:11n int:o1"1Y'IÁr1in Q. Fala de tenis, a a • SALVADOR, 5 <Meridional) - Antes de se iniciar a partida des– ta noite, os qúadros do Remo e do Ipiranga mantiveram-se. no • meio do campo, em silencio,· du– rante um minuto, em· memoria de Rubilar. CRUZMALTINOS x P SA D Toda a assistencia os acom– panhou nessa· homenagem de sau dade ao grande esportistt'. morto. ' E 1· . , 'b t ,, CAMISAS BRANCAS ffi 1ge1ro a e.,. papo ' SALVADOR, li <Meridional) em luta domingo pr • x1mo ,, . .. ... • d F lt d p } . O esquadrão do Rem:, entrou em ou V1 o u on e a u a I campo tra.jando . camis;t branca, e o5tentand_o lut.o no braço. Dentre os auxiliares diretos do mado esporti:;ta, cinco minutos OS QUADROS · ·. presidente Brazão e Silva na. [ de "bate-papo". mentora regional figura o sr. SALVADOR, 5 (.Meridionali - Fulton de Paula, a quem o novo I· DISPOSTO A TRABALHAR Os do4' quadros alinharam. com gestor fêpêdense confiou a. dire- a Beguinte constituição: ção do Departamento de Tenis. -Jamais nretendi. - com.ecou GOAL DE DEDE' . Manuel Pedro passa a Vicente. Entra Cacuá no lance e estende a Dedé, que corre e chuta forte, balançando as redes de Veliz. Es• tava o Jpiranga. vencendo por lxO. O JUIZ NAO VÍU O PENALTI saem os azulinos. Palito iriveis• te mas perde para Gregorio. Há um penalti clamoro:so de aregorio. que o juiz não viu. DILERMANDO PõE FORA Há uma falta. perto da àrea j;e:– rigosa bahia.na. Isan vem bater o tiro e Dilermando põe fora.. Agora, Dilermando manda Urtt bom chute, mas Heider. d~!~... Ita vem no ataque e atira., ,J_ bria=do H ider a intervir no'i"..-,

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