A Provincia do Pará de 06 de março de 1947

• Rua ele Santo Antonio, - N. 60- .f U D H o J E : A'II u E A'S ao HORAS ATE' SABADO UM ROMANCE l\lUSICAL QUE E' UMA FESTA! VAN GARLAN D HEFLIN MARTHA EGGERTH e as orquestras TOMMY DORSEY - e B0B C R OS B Y - flM - LI L Y, A AMANHÃ! ESTREIA! 1 crian- De quando ei:n quando no Mod\rno, no Olímpia ou no Iracema, lembro-me sempre desse bom velho. Certa vez IRA CE MA HOJE - A'S 20 IIORAS: ULTIMO DIA DE PAIXÃO DE OUTONO -coM– PhWp DOkN e Mar,- AITOR POPULAR HOJE - A.'S 20 HORAS: ULTIMAS DE ' Dorothy LAMOUR, em A MORTE DE L.fJ.1.1\.M : "O CRUZ E I R O" GUARA NI' HOJE - A'S 20 HORAS: ULTIMAS DE MOÇA 217 UM FILME RUSSO, E, A PT<:DIDO AMO K (lmp. até 18 anos) p o E I II A HOIE, A'S 14,30 e A'S 20 HORAS ULTIMAS DE CREPUSCULO é 1rma élo nosso contraê!e gar Proença, receberá, pelo aconte– cimento, os parabens das pes- Discursará o ex-ditador Rl0, li (Meridional) - S~gundo se Informa o sr. Oetullo Vargaa dts– cursaré. na ocasião da cerimônia do encerramento da convenção nacional do PTB, à 10 do corrente. --- ----------- ASSISTENCIA AOS PSICOPATAS UMA CONFER:tô:NClA DO DR. ALCEU MARIZ "Aspectos sociais da higiêne mental na assistência a ps1co– pat.as '', será. o tema aborda.do , hojt!, µelo dr. Alceu Mariz. na conferência que pronunciará na Socledade 1-.1édico-Cirurglca do .Pal'á, ti"' :.!U,30 horas. Pen outstas: ENTRARAM: Manuel Lopes <:la Silva e Lui2 Gonzaga da Rocha. SAIR.1-\M: Osvalclo de Oliveira, Feneira e Durval TJelte TOTAL: r~mradas, 2 das, 3. Indigentes: Manuel Oliveira. - Sai~ Entradas, l'.! -· S::,idas.. 15, PAVILBAO INFANTIL Entradas, 2 - Saldas, o. MATERNIDADE Pensionistas: ENTRARAM: Maria da Luz Cardoso Braz, Isabel Alves da Silva, Dionlsla Furtado dos Reis, Maria Emilia Coqueiro, Osvaldlna Gonçalves e Leonila Sousa do Nascimento. SAlRAM: Ràimunda Paulo Cabral, Pirei– la Pereira Sousa, Maria Pauli– na de Oliveira. Carmen Maga.. lhàe.i e Sllvll;, R. Pinto. TOTAL: Entradas, 6 - Saidtt~, 5. ORDEM TERCEIRA Pe.nsioniislas: TEIMOSA UMA ILUSÃO com ARTURO 1JE COHDOVA, t: - COM - NÓS VOLTAREMOS O tk.tn1co do Serviço Nacional de Doenças Mentais falará pe– rante elevado número de médi– cos paraenses, nesi;a :;;essão, a qual contará também, com a pre– sença de ara.dêmicos de med!ci– lla e ai.lvogados, especialmente convidado!< pelo dr. Prl11co dos ENTRARAM: Ceres Nerl: de Morim e Matilde Cosia. Pro4~ de lot PAH'BBNACK -- para a -- Arturo de COBD0VA Filme russo (lmp. até 18 ano) Saidas: Não houve. Indigentes: 1': !r R O ------- --------- --·- ···- ··· ·- ··- Não !louve alteração. O~a .MARTHA BGGERTH cantando "KUBELAIKA'' .J RIS HoJe, às 20 h 0 s.: Ultimas de Claudette Col flerr, em HOSPJ'f1U. bO INSTITUTO nos l\JARl'l'IMOS ESPOSA DE DOIS MARIDOS O dia de ontem 1101te hospi~J • pa~sou-"e sem alteraçao; não n.ã– vendo entradas, nem tampouco :mittas. 11.E G UIR: FLOR DO LODO com Ray . RLLAND • AMANHÃ, WAU'1r HUl!TON NO E GUARANI' ·i,:aey ASTOR Santos. presidente da reterld& ~ociectade. :) ,::~::•::•::•::•::>.:•tt•tt•t:•r.>.:♦::•::•::•::♦tt•::>.:>.:~•::♦::•::•::•::•::•::•:.~:-::•::•tt•!:♦::•::•::•::.:;.::♦::•:!•!:•: Paulette GODDARD KM MULHERES E DIAMANTES. . . . • ,.,_.:'i'Z~hf ... ~:EN; •, Dn 1 OUR ""'"'dle'f THOMPS ' ' 'FOGO DE com 8Ptty GRABLE e COl\t CAPITULO XXI O INICIO DA C01\1tDIA sivel, obter alguns momentos ele palestra com a princesa Maria, à qual tinha, segundo dizia, Misas da mais alta im- Era. com efeito a primeira portância a comunicar . vez que, publicamente e em Encaminhou-se para a prin– meio de uma grande soirée, o cesa Maria assobiando uma pe– duque de Or!eans s~ apresen- quena ária, mas como era sa– tava em casa da. princesa Ma- bido que mesmo ante a. rainha ria de Gonzaga. ele não se controlava para dei- Facil era constatar que ele xar de assobiar, ninguem se se vestira com cuidados espe- incomodou com es.,a inconve– ciais, exibindo um gibão de ve- niencia. nem a princesa Ma– ludo branco bordado a ouro e ria, que lhe estendeu graciosa– um manto semelhante de se- mente a mão. tlm cereja. Suas calças eram O principe beijou-a, levan– de veludo cereja, do mesmo do-a forte e demora.damente tom do mantQ. Contra os seus aos lábios. Depois saudou cor– hábitos, e todo o mundo 110- tezmente Mme. a viuva de ta.ria isso, ao entrar no salão Longueville, inclinou-se ligel– se descobrira e tinha à mão rament,e diante de Mme. de um chapéu de feltro branco Combalet e dirigindo-se dire– c~m um alamar de diamantes tamente ao mesmo tempo aos e plumas côr de cereja. Maços cavalheiros e damas que :fa– de fitas das duas côres por ele ziam circulo em torno da prln- adotadas saiam. abundantes e cesa Maria, disse : · ,:,.elos de elegância, de todas - Por minha fé, senhores e i:.:..1·.net turas de seu gibão e à senhoras, que lhes recomendo ?'UJira. das ligas. a nova invenção do sr. Sous- t,:-astáo de Orleans era pou- carrléres. Palavra de honra co amado, e ainda menos esti_.. que não pode haver nada roais mai'.o. Já narramos o mal que cómodo , Já a experimentastes, lho havia feito, nesse mundo princesa? bravo, ele::tante e cavalheires- - Nã.o, monsenhor. Tenho d1, sua condnta no processo de ouvido falar dela algumas pes– Chalals. Assim. o acolhimento aôas que empregaram esse vei– que teve foi um silêncio geral. 1 culo para vir saudar-me esta Ouvindo quando o anuncia- noite. vam, ::. princesa Maria lançára - E' na verdade uma coisa um olhar de inteligeucia à se- muito cômoda e se bem que eu vhora de Longueville. Duran- e o sr . de Richelieu não seja– _,,.. o dia tinha sido · recebida mos grandes amig•os, não pos– ;!iV,1 carta de Sua Alteiza Real so deixar de aplaudir essa in– -111.. Jvertindo Mme. de Longue- vençáo ct::i qual deu privilégio -~)~'\'~1.e de :ma visita para a noite ao ~r. de .Sellega.rdt.. Seu pai, e :lindo-lhe, se lhe fôsse pos- que é grande escudeiro, nunca Dlok HAYMES Pa11l LYKAS -- E r::-t:-m:-m:o,&;0::-::S •. ::s:.:;o.;-.-::,F:wO..::L•::-::H•::E•::•T::-:-I .. :-M •. r,,::,:;.;-..-.:•::•:;*;;,:w..r.-::•:m,w.;.s:,, [ ~~m: ::i~t~~tl~si!r~g~~~~= •• ___ _ _ ________ n municar-nos uma carta que it ;} J.recebe1:1 do bai-ão de Lautrec. :) à ES f I NGE ft i seu pai, que está, como sabeis. B V LH A n ! em Mantua, com o duque de n Ili ♦-:, Rethellois. ff ROMANCE BISTóRI o DE ::f - Mas, perguntou Gastão, :·: h podem essas noticias ser tor- t] ALEXANDR E DUM AS :' nadas públicas? H ;i -- Pensa o batão que sim e .-. Ip~dito na língua portuguesa. - Direito-s (le tradu('ã0 e • !'i reprodução assegurados a A PROVfNCIA no PARA :J o diz em sua carta. b em todo o Estado - Copyright Fran~t>-Pres~e }~ - Em troca dar-vos~ei no- X :} Ucla:; de alcova, únicas que ~:c;--r..tt..:W..m:1:1t-:t*:t•::.:i :-::~::-:; ..:; ..::•::•::•::,::•::•::1:>.: : .. i me interessam, uma vez que na vida criou nada semelhem~ 1 quem 1,ai está no nivel do solo. te e eu proporia de o produ- Tenho para mim que essa in– to de seus impostos ao filho, venção vai se tornar moda. pelo serviço que nos presta. Eu vô-la retomendo, duque, Imaginai, princesa, um carro disse ele dirigindo-se a Mont– magnifico, :forrado de veludo, morcncy e sand,mdo-o com a com vidros quando se quer ver cabeça. e cortinas quando não se quer - Hoje mesmo a u tilizei, dis– ser visto, e onde a gente senta- se o duque inclinando-:se . E se confortavelmente. Há umas estou inteiramene de acordo para se viajar sozinho e outras c.om Vossa Alteza . para quando somos dois. E es- E. após, volt ando-se para o se carro tocado por homens duque de Guise : que andam ao passo, a trote - Bom dia, meu prin~o. Que ou a galope, de acordo com as noticias da guen a? necessidades ..• e a retribuição - E' a vós, Monsenhor. que dos passageiros . Experimentei devemos perguntar. Mais os o passo quando estava no Lou- raios do sol estão próximos dP vre e o trote quando sai. Têm nós, melhor nos iluminam. o passo bem c:adencíado e o - Sim, quando não no~ ce– trote suave. o · -~ cômodo é ga.m. Quanto a mim sou uma que essas caa, , vêm bus- negação em política ~ se isso car-nos no ves ;j iJ-,lo, se faz continúa t erei de pedir à prin– máu tempo. onde não poderiam cesa Maria que queira pedir chegar as carruagens. E nota- um quarto para mim a seus vel é, também, que não exis- vi:,:inho<; Qmntz:f'-Vingts. tindo estribo nã') há poss\bi- Se Vo~sa Alteza dPseja i:;a– lidade da gente se Pnlamf'ar. ber a,; rrnv!àades;. nod"mos sa– Postii- a cadeir,t no chão --- is:--:o t.isfa,;er-)hf RecP,bi aviso dr chama-se uma cadeira que Mlle • .lsabelle de Lautrec,, renunciei à politica. - Diga, Monsenhor! Diga l exclamaram rindo as senho– ras. - Mme. de Combalet, por hábito, cobriu o rosto com· o leque. - ·- Aposto, disse o duque de Guise, que ldes :falar do tra– tante que é meu filho. --- Justamente. Sabeis que ele pede aos outros para lhe passarem o manto, coino um príncipe de sangue. Oito ou dez pessoas :fizeram a tolice de passar-lhe. Mas, há pou– cos dias, pediu-o ao abade de Rebz que, fingindo ir recebê-lo, deixou-o cair no :fogo onde i;e queimou enquanto o abade pe– gando o chapéu saudava o saía . - E fez muito bem. disse o duque de Guise. Curnprimen– tá-Jo-ei por isso na. primeira vez que o encontre. - Ousando tomar & pala– vra. disse :MmP . de Combalet, SPi q11P jú fez pior - 011 ! conte. cont.e, Mada– me~ exclamou Q iI. àe OW$e. U~.vid NIVEN :: •.. i~: :°! l n ... ;; •.. :-! ... 1-i Pois é . Nn. última visita ... i ue fez à sua ü:mií.. Mmt. d P !·: r·: • aint-Pierre, ,,m H.eims, ji:w- •.• tau com ela no pa1·latório e- f!u ... :...: trou no convento corno nm ~l --·~.,., 1 principe. Depoí · d o jantar. ei- :": lo con1 seus d1-;zesseis anus a !:i: n,;;.nuu ,. - , ·• 14,ut• • ·AH, ! v ,, M,oo nott s:f. correr atrás das .religio:;u.~ ri. u - A's 20.011 HonA • - . t:i o N, ., llNl; .{ agarrandoª ma.is linda, à von - i1 'fac. DNl; Universal Jornal, i Ate à Vista Querida* tade 011 contra a vont ade. bel- 1:: 5~J-~ - ~epor,.: Ao Redor. do 1 ' !} Jou-a . "Meu irmão ! gritava 1-: ,.-m,. ss - shorr: A arr.- de j - --- --- • ;•·e M , .•. 1 t p· . . . M 1 !•! Jugar golt - shorl; A P1 1r·1c" 0 Sa o P11·ata m~. de ºª h - ieue. • e l I t·! AHBOTT e COSTELI.o (!nt · j ·'- 0 : irmao! Que faz1°s? ! As esr,orms i·! ' e, 3,,o e ü·$ 2,-10 - de Jesus Cristo! '' - "Bom. res- ::h.Y t l • . A' ~Ol'•T -;-- ., ·,:. i ;1.oo e.ORAS: pondeu o bjlt,re, Deus. todo- !{ ~ 1S O eu os sen1 . N :tH> ,AL ONl; pode~<;>so, nao perml.t.irrl:!. que ::: PistolR P1stofon:·os sem se be1Jasse suas espo!;a,i; ;,e l;;so :-: p · t 1 não fôsse de seu desejo•· , - . i ;·: - e - - 1S ,O a !J. "Queixar-me-ei à rainha! di- l ::: :). T ,\ e _A R l u. J1wnd , 121 -_'! ; A a,·1.e de jogar ,, Zia · r 11glosa be1·3· ª ''a ••11 ° ·a 1 •,• .._,. !1.. -~ • 1 · olt ·- · ~ho~t - ,ª e . <,;1..1 • .., e t i 1-' A BATALHA l)A NOV/\ BRt;TANH.\ - ,. -- -·- · - rea.mente lmd:,,. A abade~sa :•!,\' TARDE - f'R$ 450 e (.;}t~; t,ll)·; 1ct·1· s· d teve medo. "Beijai aquela ;1 A' NOITE ' ' • 1 l 10 m.copa O lá também". di,:;se ela ao prin- ::; <cr$ 6.oo e cr!l 3,00 1 c,:r, L!,.'>11 e crt, 3,oo cipe. - - Aqueh.i feia, Irmã? :-: - -- ·--· · -- - · - -- · · - - -- -- - ··--- Mas ela é horrível! - -- Por isso i:: U N I V E R S A L V I 'l' O R I A mesmo, pois a~sim Pl:l,r•2cná :•: A'S 20,00 - Nac. DNl,· ~, 1 ·1"· t\ s ~o no HORA" •. que tudo foi uma infantilida- i i:: RK0-Parhé, 34 - renort.: 'd..C~•~;..,;.~ ; -SI: ' r.KÔ, ~Pa1hé, 35;?{ de . •. t /\ . , ' v· t Q "d ' l\lT G l ~ :_ E' rn,,,, 1110 pn,ciso que O ! Hnte _ a IS a, uen a J . d.01 )SlTO e o .ori ª* fnça, Irmã? -- Se não o fizer- !:•: ',I~p. at-é 10 ª 11 º"' e ' ü.m . ~, é 111 anos) • ••A p 2. ~' '1 · -- 2. e 3. epi:.oclios des a bonita se queixará. j f! rmcesa e 0 __ e ___ Jals~ ;;;!~~ i!i/~11 11 ~e~/~!t ~-=- Pirat a '. Cunüitos D'Alma jacta" E be.. A f i :{ <Imp. até llJ anos) 1 1Jm1> . oré 1,1 ano•} ?,{ • JJou-a · e a pa- ••: 1,;ntrar!~. - t',•'-' 3.•511 •· ' · • 3 'º ,; rece que gostou e i1npediu a i·i -----··---- :_ -~- .r.:.n ira, :, - t ,.\;, - ,u ji bonita de queixar-se :~AMA Nu í\. _ .No:- ·----- ·-· :.i - E como 8oube.stel> t uc1.o is- HMODERNO IND~'PEN7' -- · , ,_,,- 1· .~, • F._.•.stre'i'af. l.,l. so, bela viuva·/, pergv.ntou " •-: e = ,., -•· ,'-·· -~ ~ .,. duque a Mme. de Combalet. ~~"Amazonas dos Ares" _ ~1 ::.r ~-üliNf1 _ ii - M 1 me. de Sc.int-Pierr3 :f~ :~ ___ _ _ ___ M um reato a meu tio lllfüJ meu :.D O ]\ G • tio tem uma M frnqueza JJ<'la ;:~ J. 1: I N O -· M AT IN AL~ GP.,fi1 1 { S i:: rasa dos Guise qt,e só fez rir- ;.: -··-- xo -- --- - rom · 1 s,•s'e ,:,- - :.: sei !:~ IND.'RPENDRNCIA O }/.Tons tro e o Gorila Í:i :-: /:, , H'.fSo~;s CO:\ rTNr":\!'\ A r 411TIR JJ\' F..~ij !J.-l'~~-- ;i ( C ont inúa n,.1nanhã J ! :-!t ..::•::-::..::-::-::,::.::,::•::-::-~:•::,::-::-::-::•::·::•::-::-::•::-::,::•:;::-:-·-~: ;!~::·!:•!:•· :•::•::•:!•!:,::•:: .. ::•::•::.f

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0