A Provincia do Pará de 05 de março de 1947

aprofundar". Cuidando ainda do oroblema à& carne. em relatório -apresen– t!!dO ao govêrno federal, dizia o ent§o inter,,entor Magalhães Ba– rate: ''Os problemas fundamen– tl'.Lis da Dh8 de Marajó, de que dependerá a sorte da nol!fa in– dústria pa.storial. em função da qual está a própria t'!Mnomia do Estado, compreendem o das inun– ãações e o das sêcas anuais". E noutro ponto. salientando essa. anomalia: "Parece até pa– radoxal que a nossa grande ilha possa ser assolada pela falta tlágua ou de forragem verde, quando sofre de excesso dágua. em certa parte do ano". Foi para cuidar precisamente desses problemas que· se criou, no govêrno ditatorial, a "Comis– são de F.studos e Obras na Ilha de Marajó e Portos do Pará", no Departamento Nacional de Por– to• e Navega.ção. Segundo o men– cionado relatóric, oficial, conse– guiu essa comi11São, em trabalhos dirigido-~ pelo sr. Inocencio Ben– tes, a limpeza do Arar! e a dra– gagem de alguns t-rechos mais rasos deste rio, levando no mês de dezembro. no máximo da es– tiagem, as marés até a bôca do lago Ararí, cêrca. de cento e vin– te quilon:etros lia foz. O que este t-rabalho represen– tou para a p1;sca d~ nítida. idéia do que póde ~er com;egtlido desde que haja os meios de reRlizar as obras necessárias. O plano da reforida Comissão !nclula a llmpez1t dl' grandes de– saguadouros, abertura de peque– nos canais d!! ligação entre cur– sos dágua, constT11çã.o de uma eclusa e comportas em diverros locais, tudo visando beneficiar a indústria pecuária da grandP– llha, a maior do continenre, em cujos 47.964 quilômet.ros quadra– do!!, 18.000 sào de campos pró– prios para a criação bovina. A não ser essa citação oficial, MEXICO, fevereiro - Da visita realizada pelo sr. Alcíde de Gas– peri, primeiro ministro italiano, a Washington, durante o mês ultl– mo já se ocupou amplamente to– da a imprensa mundial, Cremos que entre os argumentos utlll.7.a.• dos :pelo premier italiano em fa• vor da causa de seu pais. deve ter impressionado profundamen– te o seguinte: "Se os senhores não quizerem que a fome atire a !talia noE- braços do comunismo, ajudem-nos na ardua tarefa da reconstrução de nossa terra". Com regozijo para todos os amantes da cultura.. foi recebi– da a deliberação do governo nor– te-america.no , s~undo a qual os Estados Unidos concederiam à Itália um empréstimo bem vulto– so. O propósito da cessão desse dinheiro a 5er empregado na obra do reergulmento material da pe– nínsula não so:nente se inspirou numa finalidade de auxilio e nos deveres de solidariedade huma– na, como, tambem, leva em seu bojo o alto designio de salvar, para todos os homens o tesouro insubstituivel que a Itália repre– senta na ordem da cultura. EMOÇAO DIVINAL o 'a.101' di. Itália n~ lhe l)ill- torno das escolas noturnas, a. principio despovoadas de fre– quentes, tornarem-se mixtas, sob o ensino das professoras dos turnos diurnos, acordando a desaparecida confiança e operando o milagre da atração pela sua segura e eficiente pro– dutividade. ~ic; .UV t...VJ.-. U.VC. .IJC \.{I ...H:;, l,JV.L O llGt veit, deverá dirigir-se primeiro à capital do Estado e às sédes municipais para com a, alfa– betização desses centros popu– losos obtermos o suspirado professorado volante. dotado de herois e devotamento, em condições de prosseguir a mis• sã.o pelo interior afora. progreS,50 do BraeU, e, ao meemo tempo. determirutndo o retr11,i– mento dos merca.dos l)restam111taa da Inglaterra, Estados 'Unidos, Oanadâ, França, Suioa,, Holanda. e Belglca, justamente inquietos com s. capacidade das autor:tdades brasileiras de trabalharem. com eles num esplrito amtstoso de Mais uma vitória da mestra– escola, a heroina desinteres– sada, por patriotica,. a serviço da prosperidade do t.orrão na– tal. OPORTUNIDADES COMERCIAIS Vencidas pelo apelo amigo, as respeitaveis educadoras des– conheceram distâncias, en– frentaram a mais aguda cri– se de transporte e sob a luz mortiça das lâmpadas e quiçá das velas. nas noites de gréve da Companhia de Eletricida– de, engrandeciam o Pará, en– sinando a empregada domés– tica, o réco-réco. o forjador da grandeza da pátria, dentro das usinas, enfim. o moço tra– balhador e iletrado. FIRMAS DA EUROPA E DO ORIENTE QUE PRETENDEM NEGOCIAR COM O PARA' Diariamente, a seu lado, pres– tigiando-as e com elas colabo– rando, lá estava a inspetora geral do ensino, os inspetores e~colares e comumente o dire– tor de Educação. Ensinava-se a ler e escrever, como exalta– va-se o civismo e para tanto conseguir tornou-se maleavel o horário e simples, com o in– dispensavel, a, programação. A metamorfose operou-se. O Departamento de Publicida– de -e Intercambio da Associação Comercial distribuiu à imprensa o seguinte comunicado, aue encerra uma serie de oportunidades co– merciais, originarias de varios paises. como a seguir se específi– ca: Portugal: - J. de Sousa Carvalho, im– portador e exportador de Lisboa (Largo de Calhariz. 17, s,e.) pretende relacionar-se com pro– dutores de madeiras do Brasil, em tor08 e pranchas, tais como ma– caeauba, mangue vermelho. sucu– i,lra, cedro, massaranduba. frei- jó e outras. · Espanha: - "Redisa - Madrid", rede in– ternacional de representações( R. Diego de Leon, 59, Madrid), com agencias em varios paises euro– peus, imviou uma lista de artigos que pretende "ender ao comercio 1'i·aslle1ro. Tchecoslovaquia: Prová-la ao governo, lncapa• - Kompen.~- Lt.da., de Praga, nada mais se conhece sObre o manufa.t.ureiros e export,adores "lT destino da Comissão. Obe.chihô Domu 3 - Praga - Idéias, bOas 6 mál!I, nà.o têm. Czechoslovakia) ofereee um pre- parado contra malaria - Atebri– assim faltado para a l!Olução do na-Bayer. enviando uma lista de problema. O que tem faltado, isso preços em çonslgnaçã.o. sim, é o amparo direto e efeti- Italia: Síria e Lib11,no: - Societé La.fayete, 11npprt&.9A,o exportação e representaÇôeS, de Beirute (3 Imm. Azem - Haouz Saatie Betrute) pr~nde rela-elo• nar-se com 11, pr!l,98, de Belem, ofe. recendo referencial! e 01Ítra11 in• formações. Palestina: · - A. Ashbel Lt.da,. de Tlll– Aviv, Manufatura, :répr~taçã,o e distribuição (P. o. J3ox 1770, Tel-Aviv - Palestina) deseja en• trar em relações com o com.ereto exportador e únportador, envian– do lista de proclutos. A correspondencia a que alu– dem as oportunidades co111erciais acima encontra-se na Secretaria da Aesociação Comercial (Depar– tamento de Intereambio), à dia· posição dos interessados em rela– cionar-se com as firmM e orpni• zações mercantis meneionada.s. Bem suprido o Mereado de Trigo para u-atispo:ne.r mereaaonas, que produzimos, alem de passa– geiros, numa das ueas mais -po- voadas da nação. · Corta. como tenho dito, ,•árias vees, a LeopoldinA uma da! re– giões mais esgotadas da monocul– tura cafeeira nos Estado!! do R!o e Mlne..s Q(l)rals. Não há. pensar em saldos na ba.Iança, dos seus negocios a,{lcita.rios, pela propria euwitão de grande ]>t\rte da zo– na 11ervida pelos seu!! trilhM. A11- sim sendo, que tem mais inteli– gente para fazer um governo que se preza do que emprestar re– cursos a essa Companhia, afim de que ela recupere 11eu n1aterial desgastado? A intervP.nção do go– verno é tanto mais legitima quando 11e sa,be que a Grã-Bre– tanha. pais onde a Leopoldina tem sua. séde, se acha impossi– billta.da, no momento, de suprir com uma llbra de emprestimo o erario da companhia. - "Deveria o govêrno. ouvi o o 11r. Adhemar de Barro11 tJbser– v~r ao ministro da Fazenda, ha– bilitar a Leopoldina de elemen– tos financeiros afim de que ela possa eletrificar ,ruas linhas, nos trechos de maior densidade de trafego". A.gora meter mãos A. 01>ra. e re– cuperar o tempo perdido durante três quinquenios de ditadura. Estamos aqui trabalhando sem planos, quando na Argentina e general Feron elabora um dos ca.pltulo1- mais ambiciosos da. his– toria do progresso nacional. D1r– se-ia que estamos esperando que doente do naniquismo polltieo e economico da administração Var– gas volte a infestar de novo Q país. Mas Getulio Vargas deve ser considerado como um general de "terra queimada", que aca– bou. Não poderemos por isto ofe– recer a esta criatura o lugar de médico de enfermo. cujas chagu foi ele mesmo quem abriu. A tare– fa de curá-las deve caber a outrem, que não ao autor de padecimen• tos que ainda nos deprimem e estiolam. As chagas de Getulio Vargas são de dupla natureza: as do cunho político e. as de cunho administrativo. Indolente, inepto e cercado por 95 por cento de au– xiliares incapazes, o ex-ditador entregou o Brasil às fôrças da Inercia. e da decadencla-. O libelo que contra ele formulou o ano findo o o;r. Guilherme da. Silvei– ra_ no campo I!nanceiro. foi um trabalho primoso a canivete. Ras– gou o pus das horrendas finan– ças da ditadura. Os srs. Corrêa e Castro e Adhe– mar de Barrot1 são o antl-Getulio no sentido da anime.cão das for– ças da economia privada, para que elas se integrem no pro– gresso coletivo, b11,fe,ladas pe– lo apoio oficial. O homem de go– verno, que considera uma em– presa de transporte!' ou de eletri– cidade como umll, inimiga, do Es– tado, só merece o tratamento de debll mental. E foi o que aconte• ceu até 1945. c,enl'J, lJ'OUv1e11- ao qu a 110!! coirpo15 judiciarios. A rotina da in~re– tação lesista mata o espiritó da lei e quando a lei deve regular o organismo vivo da ~oeled1ufe poli– tica, nada lhe ~ mal! gravemente arriscado do que 11, ineompreensão, a chicana, e o l!Of!1m,. da magis– tratura profissional. Ainda agora o procurador Ro– mã.o cortes de tacada, do Tribu– nal Regional, opinando &Jbre uma reclamação do Partido Democrata Oristão quanto à distribuição dos restos eleitorais - produziu um longo pa.recer, no qual tira com perfeição as interpretaç6e11 lite– rais da questão. Arrlmando•se nos elementos historicos dos tão re– centeE; debates c0Jl5tltulnte11, o :procurador transviou•se no seu JUl.3o. Intenta.ndo fortfficar-se no direito comparado, o sr. C6rte11 de Lacerda serviu-se da lei francesa de 1919 au!!entand.o-se porém da evolução de vinte anos de idéias políticas fecundi ,d.as por uma ~– gunda guerra mundial. Em 1919, tratava-!!e ainda, como observa o 11,utor citado pelo pro– curador, "de eleiçóeis proporcio• nais ", isto é, de uma formula que permitisse a repre11entaçã,o das minorias no amb1ent4! reaciona– rio do dominio majorita.rio. Des– de 1919 para cá. a questão foi se transfigurando no reconhecimen– to do direito das idéias disciplina– da.,; em partidos, de participarem da formação da, ·vontade nacional. A verdadeira substancia. do siste– ma de representação proporcional, está, pois. em que ele se refere às idéias e opiniões disciplinares, CO• mo dissem~. cm partidos organi– cos. Por iSIKI a lei eleitoral não acompanharia o desenvolvimento deMe pensamento se tomasse a eseravisar as minorias, por mais significativas que fossem, ao mito do maior número. vo do govêrno federal, sem e1 - Soclet-á Internacionale Com- qual tão cêdo não nos ser! po11- mercio (S. T. 0.) de Trieste (1:,ar sivel "eallzar obras de vulto e l go f'anfile , 1 - Trieste) está m- RIO, 4 Ul,lerlclional) - Infor– ma-se que o mercado de :fa.rinha de trigo encontra,~s-e plenamente suprido, contando com. 21.M0.9l!6 quilos dl' farinha. Além de&Se estoque, vArios navios carrefados conduzindo trigos estão a cami– nho do Brasil. - "E' juatamente o de que co– gita o góverno federal, abrindo k oompanllia crédito tão vulto- 1!1<1 em libras. respondeu-lhe o sr. Ciorr6a e Castro. O que o senhor fez em 40 com a Soroce,bana, pre– tende o general Dutra, realizar em •U com a Leopoldina, isto é, di15PenEar-lhe dos congelados em 11bra$ que temos no Reino Unido, uma. soma. que ela nos possà. de– volver em. 10 ou 111 anos, depois de consideravelmente melhorada a sua via perm&nente e s11u ma– terial rodante. PreciM a Leopol– dina, modernizar seu sistema de tração, pelo menos na Serra, até Petropólis. Uma vez eletrmcada a, e. ,tra.da ela 11e libertará. da pres- No claBsico sistema majoritario a representa.çfio ná.cional 0&bi11, ao maior número, sem gombra de discriminação do sentido dos Vo• tos partieipantes do e&::rutinio. Na modtrna interpretação do sistema ______,__ª_____..., de representação proporcional, os. dlversog matizes de opinil.o politi– ca. exprimindo-11e nas urnas, têm o direito de representação psrlt.• mentar. Cada cadeira corre:spon- - teresse.da P.m relacionar-se Cllm com as quais não pode agora, importadores paraenses, para di– como não pôde no pal!l!ado, arcar ferentes artigos, que relaciona em o orçamento estadual. sua correspondencia. vem soment,e de !!Ua historia ini– gu11.lavel; de sua contribuição sem paralelo dada à cultura, humana; de suas igrejas e seus palacioi;; de sua musica e de seus colégios e conventos; mas, sim, de seu sangue e de sua raça,, que cons– tituem sue. maior preciosidade. A's multidões de turisttts que percorrem a Europa não é des– conhecida a emoção de que nos sentimos presas ao penetrar no Pantheon de Paris ou na Abadia de Westminster de Londres, mau– soléus de homens geniais ao lado de jazidas de monarcas e de per– sonagens de significação apenas loca,!. e de Donatello: o Pantheon das gloriai; italianas, decorado, como nenhum outro 110 mundo, com obras de Agn.olo Gaddi, de L.a Robbia Orcagna, de Domenlco Veneziano, de Donatello, de Tad– deu Gaddi, dP. Giotto, etc.. Já se vê que a lista é incompleta; esse esboço. porem, dá idéia de algo QUI! nenhum outro povo do mun– do conseguiu igualar, tanto na história mediavel quanto na his– tória moderna. NOMES UNIVERSAIS O maior poeta do mundo: Dan– te Alighleri: o santo mais evoca– do da era moderna; São Francis– co. o "Poverello dl Assisi"; os filósofos que superam Aristoteles: Santo Tomas e São Buonaventu– ra: Vultos de primeira grandeza, que absorvem toda. a nossa admi– raçã,, não nos permitindo, se– quer, notar a presença dos neo– kantianos, que se achariam des– toe( dos no grande Pantheon de Flounça, embora entre eles exis– tam figuras amavels, como, por exemplo: Benedetto CrQce, com sua "História da Estética". PATRIA DE ALMAS José VASCONCELOS Cl''Uóéoto, hlstnrt&dor e dl;ewr d& Bil)Jlotece, Naoional da C1de.de do Me:rteo) !Cop:yrtght dos :OIARIOS ASSOCIADOe) um novo povo que col:1S8rva, em Roma, a pureza da verde.de eter– na, pois. não é em vão que & 01- dade dos Cesares é a, cabeça da, Cristanclade. o maior crime da guerra foi o de ter propagado & clesola.çlo num pavo corno esse. dai que a ardu& tarefa da reconsa trução mundial deverá ter, como seu ponto de prtrtida, a total rea– bilitaçl\O it11,liana. Entendamos• nos bem: eslla reabllitáção não deverá ser empreendida com a lntensão e o critério do conserva• dor de monumentos, ou do arque• ólogo. mas sim, com a !é e · e propósito de que a Itl.lia nAo é somente um museu que perten– ce à civilização, como, tambem, que é integrada por um povo cuja elevada missão ainda não foi concluida. TOSCANA IMORTAL de um panorama, surpreendente pelas co181!,S e pelas almas. Inte– llgencia, nós rostos 11e nota na França. como na Espanha é co– mum a nobre prestança; uma combinação, porém, de clareza. mental, gosto refinado e trato ren~~a melodiosa, em que ~ canta. e tem uma sig- nltic&ç - ... • ftl'iflca em nen– hum.a. outre. J)Al'te Ili lftundo, A não ser M Toscana. Querida l'lorença, n!nguem que passou por tua., "vie• deixou de sonhar com B&U proprlo destino, em que tua doçura, de mistura com a tua grandeza, lhe p,ropl ciavam coisas maravilhosa,s. Pa– trias das almas mais previlegia– das, entre a tua gente o genio plura.l se torna ambiente. Nenhum outro povo oferece-nos LEIAM: "O C:RUZEIRO'' Praças onde a, alma 11e eleva a passear em liberda.de de com– pl!!,cencia - tão distinta e supe• rior a el!Sa outra liberdade l!lem rumo e sem propositos nobres, que é toda a liberdade abstrata, toda a liberdade simplesmente jurídica. toda a liberdade seca, em suma. A tua é a. liberdade que nos consente desfrutar o ser em sua amplitude e em su11, profun– didade: liberdade da verdade conquistada,. definitiva e imuta– vel, liberdade da fé, a única total, a unica. dito~a. Unção de tuas portas e de tuas fachadas; alegria de teus jardins e de teu sol; irmandade de coi– sas e almas, como na mensa,gem dt Francisco de teu vizinho As– sis; gloria de teu ambiente; joia da arte e da sabedoria. O dia em qua tudg isso se per- 4esse, deverismos renegar a ci– vilização e amaldiçoar • mundo, culpado de tamanha. cati\stro– fe. A PALAVRA A' AMERICA Onde e em que lugar do mun– do, porem, será. possivel encon– trar-se entre outras inumeras grandeza., tmperectvell. algo que se assemelhe com a •c1'Jes11 dt Santa Croce", de Florença? E' somente ali que o coração estre– mece e todos os sentidos se agi– tam e se afinam à vista de la– pides que seg uardam despojos ou nomes de figurs.s de absoluta projeção mundial, como por exemplo: a. tumba de Miguel An– gelo, o mausoléu de Dante Ali– ghlerl, as tumbas de Galileu e de Ghilbert!, as lembranças de Américo Vespuccio, de Toscanelli Que tudo isto degenerou na in- Relembre o viajante aquelas a impressão de bondade nativa Cruzada. em favor da Itália, va com expressão tão refinada. eis que se deveria empreender e Igrejas em que a prece se torna predicar, se o mundo não se musica, como um consolo que achasse tão extenuado e se tor– abarca a inteira d6r, tornaó::i nado tão pequeno de tanto cres- chaç~o do mussolinismo? Exato. povoações da Toscana, ali Ç> hab!– P~r-6. sempre refazer-.se. porem. tante constitua um• ~rtl viva J>OeS.t. .,ala ~Ao _;SQ!l ~. - FL ;jl:P..... - tudo quanto perdemos em pro– fundida,de. Existencls, 6o& das grandes ur• bes moderna!!. Como sfri. posal– vel que se eleve del!l!leS desertos, em que se acotovelam milhões de habitantes, a)gum continent,e de limpida,s energias, suacettvel de empreender ou cooperar na o~ de Mlvamento de Milão e de P'lo– ren99,, de 81ena e de 1'oma, de Veneza e de Nár,oles e de Paler• mo e de Siracusa? Uma. Grécia melhorada pela, penetração do Oristanismo, eis o que é a, Itália. E' de aua raça viva, de rua gente, que todavia pode criar civiUZàção, que falem os Estados Unidos da América do Norte e a Argentina moderna, que devem. à parte italiana de sua população muito do mais valioso que possuem em matéria de cultura. Que o diga o México colonial, cuja arte conserva em tncontaveis aspectos o selo ita.lia– no que respondam os numerosos sobrenomes que por ali relem– bram a origem civilizadora de nossa formação nacional. DECORO DAS MANEIRAS Unia t'imérica, que por ser es– panhola é tambem lat.ína, deve .SIS hCt ~ -•--- ... ttores, crma.os 01.1 matenaus. tas, votam e elegem seus corre– ligionarios e legítimos represen.. tantes. As cadeirai; Fnbrantes em consequencia de, restris tornam e. ser di.5t-ribuidas proporcionalmente pelos candidatos, de acordo com suas opiniões partidarias. Nesse sistema não ha, país, cadeiras "dadas" de premio à maioria por que não se admite que votos crii;– tíios gerem representantes mate• rialistas ou que bancada conser– ''adora engorde os contrario~ com a absurda contribuiçã.o <le se.1is e• leitores. Eis ai o mecanismo de idéias po. liticas evoluidas; que o ;;;r. cortes de Lacerda, prisioneiro do circulo restrito das interpretações legis• tas, não conseguiu pe.netrar nem compreender. O seu :«lstema roti• neiro de raciocinar levou-o às in• terpretações literai~. dai resultan• do um parecer perfeito na ,;ua 11,b.. surdidade. · Aliás, meditando com m.aiec li• berdade de espirita sobre o pro• prio sistema eleitoral consagrado na nogsa Constltuiçã.11_ o ilustre procurador teria :not.ado que, em quatro _dispo11itivos que se comple– tam, ~1cou claramente definida. sua mtenção de repre-sentação proporcional. No art. 134 declara categoricamente que o r,ufragio é universal e direto: o voto é se– creto; e fica assegurada a. repre– sentação proporcional dos partidos paliticos nacionais, na forma que a lei estabelecer". Essa forma - fossem quais fos11em as manobras e cçnchavos nn, elaboraçii,o cons– tit-qmte. por força da daresa do inciso. só pode :ser a que respeite "in limlne", execute.ndo-o, o i;is• tema de rP.presPntação proporclo• na.I. Os outros artigos constitucio– nais si\o o 56, que manda eleger os deputado:; à Camara "segundo o sistema de representação· pro– pa1•cional" e o 60 que. ao imrés, determina que o Senado seja com~ posto ''de elelto11 l'e!!'Undo o prin– c!pto majoritario". Finalmente o paragrafo, único _do artigo 40 pres– ?.reve mais prolixamente g_u~. na constituição das comissões (par– lamentarP.l"l) assegurar-se-á tanto quanto possível, a :representação (Continb na quinta página) Uo concedido à mil.e da latinida.. de. Mais que ao império pagã.o queremos referir-nos à Itália que, desde a Idade Média a.té o momento presente constituiu a flor da civilização. Itâlia da fé; Itália da maxima poesia que o homem conseguiu produzir. Italia, d& arte. A primeira nação que, na corte de Castiglione, ensinou a graça e o decoro das maneiras, isto é, a roupagem da cultu• ra. Para que a. Itália quer ca~ões e couraçados. se seu ternperamen• to superou desde há muito a tor• pesa da guerra e se, na propria. ordem da guerra,· produziu Cesar, o maior capitão de todas as épo• cas?. Outros pavos se ufanam com razão de seus geníos nacionais. A Itália produz, acima de qualquer nacionalismo, genios que em se– guida se convertem em motivo de carinho e de admiração de toda a humanidade. Não existe em todo o mund• mausoléu mais comovedor e maiit sugestivo que o desse modesto. no qual, em Ravena, estão guardados os despojos mortai:, d~ Dante_ Ainda nesse detalh<>. a It:ili1, . demonstra q\19 j a ~&lá · ......... .._

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