A Provincia do Pará de 02 de março de 1947

A PROVfNCIA no PAR.A Domingo, 2 de março âe 1947 •.•;r ~~' •.\'~ º U!u.i.1• MS(1~iad06 º) Fun.1adD em 1878 ..,.....,..,.,,_ IOAO CALMON e Co1:1stit11iç~o bra~il~ira 1 . . # • 1 Viagem aos Estados a autonomia mumc1pal A sorte do bberab mo esta brada Marialice PRESTES S1LVIO IvIEIRA 'fl.e.la.çà -0 A,:,.~ e Oficl– .).'L,s, tm ,11~ ç,róprta · •rraveS3a 1 e11.m;,o.t 8ale., 130110'. ._ Belem, (D,. Ordgm <tos Aci.,ogac!os do Brn.s!l) .tn41 .. ~ telegrafico, Pronn -- ll'Ull ·"' t'flOV1NCIA DO P.lRAJ rctetone• H-22 . _ . • -;:Jm (lo, ~ ):Jtedomi.nant.e.:i I eln os Prefl!ito:; sao eleitos, ex- T en(ta ,r.ru !A. Crt 0,60 ••• Atrt.~, da atual Oonatlt.ulQã,Q l"edetal , .:e,:;li.G apenE>.~ éo da C:1pital. dos ;;a;M Crt 1 -00 ··· ,M 5 lna.turu. l,., desejô ela.ramen~ ,n1.1\ifestado de _ests.noias h\dro:1,1inerais be~~- .wo. e,,, 14~.oo; ~eml'.stT&, 1 de dar a.o,. Mun1c1:pl:,~ ,, maior I flcu.da ., :1elo Go'-'":-no e mumc1- Crt 75 00 1 autonomia pollllvel dt! nia.nel.ra p!Oll que const:•.é,!-\:ll '.J;;srs on por- 'P..eure. ,ent.an ~ oomerc1Al ao Rio! qut " tom~tn pequenos nucleos ! toa mllH.6rf3, 1;1ed1ai,l; )'!ec.';r do ,. ~m s P~ulo· .. Serv1~s de Im• ; podet'OIO! dentro d!> corpo polltl- i l..1oruelho ce !'36gunm~.i N11•:t0nal. ,,... • • L'~·ltada M ISILA: Edi- : 00 da N&ção. R.ui Barbosa d!zla, Pod~m.'ls 11.ll~ s ~s• ·1.laT Eü!J. tre3 ~f.·.,-' ~,t~~'. u.la l!Q2, ruo ' 8 Rua I q1,1e "a autonomia do, munlctplos ! ?..;.pac_tof o. aur.<):~,~:i:11_.~. :i·•:]1'.,c;1pal: .1>-i!f.. ,t AhrlJ '33 :i • .s. Paulo /' a neeessld&dit oa.plta.1 n1. ~dU• o p:i ,1t.co , o r.:J •• ,,1.... :,1 ,,.,,o. e o · · ' c&~ deml)Cn.tii:a do '1)1ÚIJ" 11 João eoon:m'lico. Süb o a:: pr.do polltlco, O GRA . NDE ! aut>alho a! tnmi.vn que t' Muni- as fcrç11., iooais r,-~ arregimentanl, : clp1o ~ a mtnlatur1o da pá.trili. Um 6~ 0011,gr,.,g::i.m em to: ·º. ele s~us ! pais com.o o n0$IIQ, cte çand.a;; e,:- chefes e elegerem quem os propr10s l>RQBLEMA : ten,ões t.errtt.orla!s, dt transporte munícipes Julgam conveniente. ~ ! dtno1! fi u "ezes !mp09$1.vel, de F.ssa autonomia dá às populações 1 .-,•Jmas '\"llrios H de produção v1t- do interior uma certa liberdade ~""' eomPf""'lldendo • sttu~ rtegada nlo podtria, em rea!i- de escolha, uma auto-direção, -,,. •xo~t11tSv11 q-ue " desenha. ,, ô.adft, debta:r d& :1oneeder a cada porquanto aquele que for eleito '!)• .,. " ~nni,m14 1.m,1,,-,0n!~ com ! munlcl!)!o a :ma a.ut.c,nom1.a, sob o s~rá pela vontade_ soberana da ~ ...,.n,no pró'ldmo .1o 8 Aeôrdóa ! :i,enr. d11 Incorrer n11n1a talha tre- maior/a da populaçao local. Boa _, menda · •1ma orga.n!za:;:ão política ou ma a seleção de responsabill- -t• ~MhtnPJ1. t " nato.,..,.. &?)- ue contra.ria.sae a propris. eons- dade principal dos proprios mun~– c:~-1n1, (fllt • fato de.si ,em em ~tul~ geogra!iea! E dentro de cipes. Por outro lado, os prefe1- fl••-. •1•~ dlf'fl!I, ~ tndtnitamenlle, !$d& ~do yerif1r.amos também tos assim eleitos sentir-se-ão mais .. ,. , " !l!!lldõl , tort"' da bom.- .., divergenel!l.l'I de nmnicipio pa- :fortes, mais senhores de si, mais ,,,.,'\ ""'m O f!'. nnno Outra. prep r11, municlplo, cada qual com a:s seguros para enfr_entar quaisquer p!A •n-.• do B o B.. em reeente suas neceS!!idttdes, a,.,; sua!'l !ontes obras adt?-inistrB:t1yas, o que não _ ,,,._ .. 11 4 , 1 da nos nrln• dt rlqueza., as suM lndllstrias, o acontecena se tivessem sobre as . · .a, 0 'l'U ira .. seu eomerelo Oj! seus costumes, imas cabeças a ameaça de uma ~'.~..1, ~rt§oa do P..la. SA('l Pa.ulo, de ta! forma'q,ue não se poderia, demissão "ad-nutum". Em geral P •· •m • MAnlue li ago1' em de- Sel\\ grave ptcjul:r.o, centrallzar a são os proprios filhos da terra os ~e:•"'<<:~ nesta caJ)ital e.me.zõn!- atMdade polft!ca, administra.t.i- escolhidos, ou aqueles que a ela "" u-n"2o p;1.1avrM tffinquil!zado- va e econotnlco-financeira de tais se encontram ligados por l~ç2s ..... ~ •.numto l ,o!uçft.o desee pro- ceh.tlas. De todas as Const\tulções diversos,. 12elo trabalho. trad1ç~o ; .,._ fUn:.1 tal d11, economia. brasileira.!!, a atual é a mais ela- ou prestigio pessoal. Nem poderia ~- · '"" 1tmen ra a mais inclslva, a ml\is avan- ser de outra forma. /.'.~ ,Ama 7.õnla. Qa~a nuae 15 entido, e se libertou Quanto ao aspecto puramente H'A um m~. em entre-v:ist.a a "ô ·~té certo ponto de muitos n:i-e~m-1- administrativo vantagens existem f'.¾!<>h!"•, na ~pttal ft'dl'..l't\l, l) !Ir. celtos. No regime da Const1tmção nessa de.scentrallzação. Pais co- ~ ....._ · .., t d Imperial cie 1824 em todas as ci- mo o nosso, de vastas extensões, rr.. ,s..... n1.1 08.m&...,o, ,uni :m- i) l d . rtl s existentes ~quela um dos grandes inconvenientes !. A " · • d, Jl'ordl&n1Ull ·-· :Bel- ~! : ~~ que fossem l)l'iadas para a sua. boa direção é pareci– te-r-~. - t.nal!zando o i,rob!etr·,, haverii. eama.raa, à8 qua.ts com- sa.mente a centralização exagera– c,,-rlarou era" 8 nos..,s borneha petl& o coverno eeonomico mun1- da. Os municlpios distantes fica– f!c:irá. em breves dlu, (Õ'ra de clJt&l (!U't. 111'1'), Seriam tais ca- riam presos à orientação central tnercsd1t ge não for am])ll'Ml.d& m.uN eolettvM e composta.,; do e forçosamente esquecidos. Por • n'lbnero de vereti.dores que & lel maior que fosse a boa vontade -t' 0 • um regft'IU de Pl'Ot~t) .i. dlllflJ?l.&IIH • aqUele que obtivesse e o espírito empreendedor do go– bndeg6ria. maior 1:1timero de votos seria o vernante não poderia ele olhar Tambfm o 111. l"lrmo ?)atra. l~-- ( a.rt. 168). TUdo e que por todos os :setores da admlni!I• ....,...., do odmrnne com cr,ie en.. , ffSl>t'ito às f'unçõe!! pú- tração pública, em todos os de- Ci!!'l'\ • J)MlfhO!dadf dt l!eY toda b munfotpala, forma.çãc das parl~ment?6 e _repartições muni- • i, comft'ere. 1.blloh1da I podUl'1II pol!ctab, a.pltca.ção das c!pa!s· Dai, mmtas vez~s, a exis• euu rendas e todl\S ai! suas pa:r- tenc1a em lugares do mterlor de peta erueentt smtllPMidade 6 pe- t\oulares e utels atrlbuicões se- muitas irregularidades admin!11- !as m,!llortl l!eee~d"'d"'~ du nos- riam d&creta.das J:X>r uma. lei re- trativas, que forçavam os poderes sas próprias tnd~a,;, opma J)Or , gulamentar. Eram os Conselhos centrais, em épocas passadas, a um slster11a de defesa do prortuto Municipais eleitos pelos hab\tan- mil e uma providencial! no senti– brn~lle!ro, Mm o qual- tmpossivel tes do munieipio, -em ndmero pro- do de acàutel~r os inte:-'csses ~o reria a manutenção dos preços porcional à poptilai;:lío. No s!ste- Estado. At!, ta1efas pode1ão as51m · ma dessa con!ltltul~ão u provtn- ser realizadas com a descentra- que leva.rim a borra.eha s\lves- elas, hoje Estados, erarn dirigi- llzação que se aponta. porque os tre "'" elevado n!vet da stutll ex- das por um. Pre 8 tdente de nomea- dirigentes locais, usando de uma traç~,, . o que s!gntflca,, em. Oltf- ção do Imperador, (f<le o poderia certa autonomia,_ poderão da;r inl– ma analise, a derrocada de todo remover quando Juli_a.63tl comre- cio a obras de mteresse publico, o sistema econõmico da Ama- nien~. PIMENTA liUENO, no de necessidade imperiosa. muito Mnla seu conhecido D'l:REITO PUELI- embora obedeçam a um plano ge- .Sâ · d sr. Pirin~ Du.__ as CO, ed!çâo 185i, tendo em •tista ral cuja supervisão cabe aos go– • 0 0 ... º"" " Talor de83a nut,momla conce- vemos Estaduais, O interior do meguintes palaVTas, dlvulg~dM dida. arui Mttnici-olos, a!irmava: Edado necessita de saneamento, recentemente em artigo de :ma HSã,,, 08 muniÓtpios o primeiro de estradas, de s1.rviços de aguas, autori11: foco e elemento do laço social, da de hospitais, de escolas, de mil · "E' condição tmpreM!nrlt- agre;ação nacional e cuja vida e uma realizações, cada qual mais vel. que ge prossiga na açã.l, tnutto 1nnue na eorte da. nacio- di!icil, dispendiosa_ e imµrescind~- J nalidade". Salientava ainda a- vel. P!ll'a consegmr alguma c01- con unta. em beneficio da quele tratadista insigne: "Talvez sa é preciso antes de tudo traba– nrodueão e do consumo da que a lei organica devesse deter- lh0. honestidade e renda e;uficí– horracha nacional, que se es- minar O minimo de população ne- ente. E quanto a este aspecto foi +~ beleça. um regime de de- cessárla. para o estabelecimento generosa a atual Const_ltuição, p,:,is fesa . para que não se.iam de um ntunicipio, pois que a fal- g1uantlu aos municip1os a renda abertas as portas ao produto ta de rendas e de recursos de in- necessária para tais ,empreendi- teligencia é uma outra das cau- mentas. · concorrente estrangeiro, tan- sas que desmoralizam muito esta De conformidade com o art. 20, to no que concerne à maté- util e necessária instituição" (pag, quando a arrecadação estadual de ria nrima, como em relação 317, 318). Entendia. porém que as- impostos, salvo a do imposto ~e ao artigo manufatur11.do. uma sim como o Governo central pre- exportação, exceder, em munici– ve,: OU:) aqui seja fabricado cisa de delegados nas provlncias, pio que não seja o da capital, o em quantidade e rmalidade 9.l!sim também os Presidentes ti- total das rendas locais ele qualquer nham necessidade de agentes seus natureza, o Estado dar-lhe-á a– c~pa:es de atender às neces- """ munir.lnln« ., P.m n11triu1, loca. nm1.lm1mtA 30 nor r.entn dn AX• RECIFE, li - Foram :recha9a– dos longe os comunistas no Rio Grande do Sul. Quase não deram sinal de existência em Sa.nta. Ca– tarina. No Rio d.e Janeiro, 13eu candidato a senador foi supe– rado, pqr enorme d! stâ.ne! a, por um candidato 11ubstanels.lmente católico. Em 1\-:!ina:, Ger~:s, as ur– nM quMe não ttiman.m conhe– cimento da existência deles. Alí me~mo o sr. Pedro Alei:;;:o me dis– se que o partido cindiu-se ma– ciamente. Em Juiz de Fora, por exemplo, a. maioria dos comu– nistas acompanhou o 11r. Oetulio Vargas. Votou de cabrest-0 no sr. Bias Fortes. Aqui em Pernam. buco, então, foi um auténtico Itoror6. Anunciavam os ronian– dante:s do exército verml!llho dt!I eleitores soviéticos, no nordeste, 130 mil votos. Observem a legen– da partidária. e os sufr!l.gios de seu candidato, o prefeito Pelo– pidas. A este Jovem c11.pltão te– bano sucedeu o mesmo que se paswu com o outro major n!p6~ nico. Saem ambos amarelos do pleito. Yeddo, o nipo-gaucho da façanha pre:;idencial, e Pelopidas, o grego.perJI11.mbucano da pugna governamenta.I nordestina, emer– gem destroçados por tantõs pon– tos, que dá ams.rgura eontà-los. Fazia acreditar ó "Estrela Ver– melha." n&cional; q1,1e é a, "Tri– buna J>opular". do Rio, na. exis– tência, vital de uma forç& seria do putido, aqui no nord,este. Essa agremiação ambiciosa :s! lança às urnas, ~imultanearnente, com dois partidos burguesl!ls que r,e depredam mutuamente. A brecha aberta, entre o ~ssedismo e a coligação dos out.ros partidos do meio, era n!l,tural que beneficitl ise a fundo o candidato sovietlco - um homem inow e de inveja– vel popularidade no:;i bab:ros ope– rá.rios do Reelfe. Acrescente.!;e que dos dois candidatos burgue– ses, um, o :sr. Barbosa Uma, é desconhecido em Pern•mbuco. Aqui voltou após l!O anos da au– senc!a. Era um fantasma. lite– rário diante do povo, que o d~;,;. conhecia. Ca.boelos do lnierio::.– pergunta.m se ele é m~:;rno l!eU tio, o cearense, que foi aqui gc,– vêrno, como mandátAtio do di– tador Floriano Peil«)to, hã, 51 anos. O 51'. Barbosa é uma li~ que não tem cheiro de Pel'nambuco, de tt.l modo está. d;,senraizado de.ste m::.11sa,pé. Deputado fa:ata~se eleger, ficando no Rio de Janei~ ro, morando no Rio, como um peque:t10 soba da era das oligar– quias. De resto, o sol)rinho ,: u.ar– da, linda e perfuma.da, a ''pa– ti11e" dl!, tr:u:U~io polftlca do Uo, O outro Ba.rbo11& Lima co~tuma.– va faeer-se eleger deputado, na se~nda. República. sem nunca sair do Rio dfl Janeiro, Polf\.S co~ marcM mais estr&nhas à 3Ua ~s– sOa. Pinhel.ro Maehado eleaia•O Assis CHATEAUBRIAND (Copyright dos Dhl.rioa Associados) Eram esses os dois faceis, os clois candidatos 5opas que o par– tido comunista era. chama.do a derrotar em Pernambuco. e a ·derrotar tanto mais facilmente quando o pessedista ort-0doxo e o pessedista cismático r.ão são ín– doles d!nam!zàdoras das n1assns, como o comunista que pegou do galho, sr. Pelopides Silva. Entrc– tl\nW, foi r~pel!do pelas urnas de Pernambuco, de modo decisi– vo, o candidato de molde rus110. O que explica que o sr. Getulto Vargas e o Partido .Comunista não tet1ham logrado um só can– didato aos govêrno~ ::rovinciais, numa hora a qual deveria corres– pônder às tendênc!M de um e outro, no sent~ e.o plano es– querdista ? E' fora de dúvida que as campanhas de ambos se con– verteram sob csrto11 011pectos, em uma palp!tante e ineonte8tável realidade política soo!al. Qual 21, massa que não quer ver melho– rada sua11 condições rle subsistên– cia? Ccnsideravels corrente., do eleltore!l :,;e projetaram nos mol– d'e11 que o trabalhismo e o comu– nismo elaboraram par2.. a. demo– cracia. brasllt![ra. Não tendo, ).')Orém. o trabalhis– mo nem o comunismo P.leito um tlnieo go,•erna.nte. é evidente que quem venceu, do ponto de vista da vitória do nú.'llero, foram o~ candidll.t.o!I do liberalismo demo – crâtieo. O próprio E:r. Ademaf do aarros. em São Fa:110, não teria. .!!Upendo o ~eu ad\·ersãrio, ~r. Mii.rio T;wares. ctim a votação que alcnnçou no interior. se não !õra, o candidato, ele linlias mo– deradas, em certo ~entido 11lnd11. tra.dtclonafü;ta, em que o lldcr ~ocial proi.'t'essista fixou o ~eu programa. E' predso, entretan– to, que não 1'e eql.livoquem os J!– b:m.. 111 vencedores :,.e~t.i pugna. A teneir:1. :repítbllca que lheii e11.i nas mão!I 56 chec,,:rã n. tobrevl– vcr, nos quad~·o.3 do t::-.t~-~ avan-. r:icta. s:,dal tlemocmcia. Tem as. sim o llb~ralis~!!> um:i. c.erradci– rn. chanre: ou ~e :-cnova ou pe– rece. Não 3ti c!c onde n r.::i. mo– ~n. da r.ee! lo uden!st::1 d-e São Paulo trouxe o ieu urograina. de rtifornias. Mas li. verdade é que a.!! colaas transre11dentes que es– tão ororrondo no •·umlergrottnd" na::lonal, os nparelhoG de escuta do udenismo p::.1·ece1:1 s:.:tdos no re11l!tá-las. O processo do "dev:~:1·" hiJt.6- rico e social qua vemos, cv.da vm: ln:tll'l aeelerando~se, se a.figuro. um balbuciar de anjoi1 aos ru·ca~1- jos que i11spiram e conduzem a UDN e o PSD. Os resultado:; dos comicios, q1,1e acabam de se reri– llzar, n.xam linhas cled~h'M para o nosso fut.uro. Ou por elas cor– rem. 011 polltlc011 do liberoJismo, ou se evaporam. São os acontec1- mentM multo maiores do que eles. Estamos dentro do tumulto de uma revolução e nenhum chc- s. PAULO, fevereiro - No 65. 0 o hnmein que mais tolerem a andar do edifício Rockf!eller es– raizia dos tubarões do lucro cte tão situados diversos restauran– guerra, contra a. sociedade bra- tes pertencentes a entidades par– sileira desarmada. ticulares, entre os quais se des- A demagogia anti-liberal vai tacam o "Rockffeller Center Lun– cncontrar uma matéria prima in- cheon Club", o da "Shell 011 Co. flamavel. neste· mundo de fria Incorpored". da "Standard Oil crneldade, que contempla a jus- Co.". da •'American Cyanamid ta revolta das massas, pela qual Company", do "Time Incorpo– é ele responsavel, jogando, um- red" e da "Rockffellel' Founda– bai1do e divertindo-se. o indubi- tion". São salas de arranjo so– t:ivel é que a brecha entre o ofl~ brio, elegante. decoradas e mobi– clalismo liberal e o povo cada vez liadas éom muito gosto. mais se alarga, ha,·endo un1 di- O "Liincheon Club", onde tive vórcio entre os quadros• estatais o prazer de almoçar a convite de e partldirlos e os elemento3 que :Mrs. Friele, vice-presidente da exprimem a orientação dos 110- ".American International c".sso– vos tempos para uma melhor dis- clat!on for Economic and Social trlbuição dos fruto!! ela riqueza Development", é diferente de to– produzida através d<i própria ini- dos os outros restaurantes que te– ciativa privada ~ de uma com- nho visitado. Seu salão mede a– i,reensi\o mai~ humana do:s de- proximadamente setecentos e cin– veres do capitalismo. Elite ofl- quenta pés quadrados e tem ao cial e burguesia, se não se aco- centro um tablado giratório, que modaren-. com as fôrça:; viV"-S do é iluminado quando utiliz1tdo co– Brasil. com o que temos de e::- mo 11alco ou para dansas. Seus press1vo coma s1,bstânc;a nac~o- quatro cantos são cortados por de– nal. marcharemos cm linha reta grus, .!.'.?11 semicirculos e que per-. para a convulsão abert!l.. D<J rcs- mito ptrfeitn visibilidade de to– to, ela já se trndu:.-:. com :ror~as do o recinto. mesmo ás pessoas mais ou menos larvadr.s, no in- t:-ntaclas nas mesas mais afasta– comclente da ira a!:~'.-lH:i~r:,,,l dns eles. Grandes vidraças guarnecem multidões. que só ni:.o ac,1ar::.m cloi.5 dos lados desta magnifica o chefe verdadeiro parn. guii-la3, rala, cujas janelas são dotadas Porque insistir em cunl1ar Ube- de jog!ls de e~pelhos que permi– ntlismo, se este, pnrn o que con- b:n r-.))reclar uma vista da jane– tinúa a ~ervir, é cte bli:icla 6 :,11 io. r. ob.wrvar o movimento dar; protetora do egoísmo Gos ri::o.:;, n:1111. A p:irte envídra.çada. é or– que cacla vez sto r..:ai:3 rico:;. e n:i,menteda com flores e fontes, mo.is sórdidos, ·e muü; frívo!os e ciue complitam este llndo qu:it– mei~os co::~:::e;ntes das sur.s resp , C:ro, dando a tmpre~sã.o de um p::; nso.bi! id:!.'.i~:; ? 1 g;-i,nde jardim. Tudo é claro, num JUSTIÇA ELEITORAL ------ -·-··- - ··-·---- -- -··------ Reu-neoese, hoje, extraordinar''a- menteoJa-ibunal e ion I Eleitoral A SESSÃO DE ONTEM - .JULGAMENTOS Cc.m & prcaauc:a do todos os Jul- 2:cs e n do l'~úeura<101· Hel{l:i.~o.J, 11>b a prest(ten~ia do t'.e"~;.ntsr~~~or Ar- 1:tald0 Lobo, reur.'11-.s~. r·.1tCJ.n. o Td~ hunal Reg1o~al ~l~1~vial , Foi lida e aprovi.~~- n nta c'o. M3- sfi.o C};trA.ordtn:ir!t\ d1. vc:o?ro.. Dhtrtbr,!ef.o <!f! At~t~3 E,rcl~;.são. por fu.Ie-,~m~~to, dor, fl– l':.':torC's Ra!r.:iunão ?.!.,nctc!.1 Ec.rat:l e ,'Toão Par~ira ct:1 :.=.?!lva, 23/~ Z~na-0- bldos (proc. l .483-47) -- Ao de,sem- 1.>arg.ldvr Nogut!lra. c:e Fnr:'.\. t'.u~agi,.ns <lo Antes O!lclo n. 6-47, C:e !.3-2-17, d:i. CO• r.1!8~(10 Apurll.doro. (P~M. 1.,r7::.,~7) - Do Procuradoi· Rei;lcnal no ar. Or.– valdo Brandlú. Oficio n . 11-47. de 23-2-4.7, d,i Co– missão Apuradorn \Proc. 1.4711-47) •-· Do Procurador Re&lon:i.1 11,0 gr, Osvaldo Brnl\dlo. Oficio n. 9-47, de 28-2-47. da Co– missão Apuradora. (proc. 1.476-47) - Do ••. Procurador l'l,eglo;i,1'1 ao s:r. Osvaldo Brandão. JULGAi\IE:\'TOS ner.ur~ o (proc. !193•47) - !P.eeor– rente: Partido '1'rabalhlsta :Brasllfli– ro - Recorrida: 10." Junta Apllrado– ra (Muaná) - Relator: des. Noguei– ra. de Fa.rla - Prel1111lnarmcnte. não Para terceiro senador federal : José Auzu~to Melra. Dantas: 100 vo– tos; Joll.o Paulo de Alt>uquerqu" Ma– ranhão, 3~; em branco, 6. Pa~a ~up!entos do terceiro e11nador !ederal · Aclllno de Leão :Rodrlgua, 100 vo– .tat; Otavlo Ismaellno Sarmento de CMtro. 3~; em l>taneo, 6. Para suplentes doa aen11.dores elei– to~ em 1945 : l!!duardo de AZl!Ve>do Ribeiro. 101 votos; S!:nval da Silva Coutinho, 101; anulados. 2. . P11,ra 11, ASBembl61a Legtg!ativa : Legendas - P.S.D,, 100 votos: P.S.P., 30; U.D.N. , 2; em branco, 4; anulal!!os, 5. Nominais - Antonio Carlos <il! Sa– bola, 7 votos; En,éas Lalor Barbosa, 9; João de Paiva Menezes, 3: Llndol– fo Marques Mesquita, 61; Tem!stooles Santana Marques, 10; Aldebaro Cava.– lelro de Ma.cedo Kla.utau, 1; Cle.udlo Caatelo :aranc.,, 2; JQão Oarloi Pe– reira df! Melo, 9; lll1chel de Melo e Silva, 1: _;pa.ulo Itaguarl da SUva, il; l!!olerno Moreira Filho, 6; Erne1tino Souza Filho, 2. A1mnião hoJ• O desembargador presidente con– vocou os membrO!! do Trtbune.l para uma seaelo extrao:·*narla. no dia 2 <10 corrente. às 9 ho..,... tom alegre; no chão um tapete verde e, no teto. um belo lustre de cristal. Ao fundo. estão colo– cadas as bandeiras das Nações Unidas. As toalhas de mesa, pratos e talheres são marcados com as ini– ciais R. C. As refeições podem ser as do "menu'' do dia' ou "á lo, carte". Mrs. Till, encarregada do restaurante, concorre incan– rnvelmente para o bom aridamenc to dos serviços e para que todos fiquem satisfeitos. Tudo é rapido e feito por moças bonitas, .ima– veis e atenciosas, que servem com graça os pratos maravilhosamen– te arranjados, o que, :por certo. concorri:' para. que oi; comensais se sintam melhor ê. mess.. As coz!11has destes restaurantes estão situadas no andar Inferior e são dirigidas por Miss Howard, que se Impõe tanto pelo i:eu sa– ber como pelo seu trat.o ameno. Nota-se absoluta limpeza e per– feita ordem: mesmo na 'hora de maior movimento. lsto é, ao meio dia. e meio. não se vê uma.cousa fora do lugar Preparados em maquinas espe– ciais. os ingnidient.es são depois automaticamente colocados em .enormes r.alderões, os quai~ são levados para os foP."óel!I €letricos. Ainda automaticamente ias pane– las oassam. denoi::: de pronta ,i, comida. é enVto d!stribuida ,~ no, que as t.ran~porta pa1!;1 o r-·' andar. onde sã0 depositada~ r recipientes com agua fer"entl' comida é tào. distribu!da de ac,· .. - acôrdo .com oi: pedidos. Neste ll .'.' - dar, preparam-se também pro.to ,; ligeiros. ,;obremesas e ,iperit!vo;;. Um peneito sistema de renovação do ar evita a Impregnação de gor– dura, completando est.f' qmidro de llmpeza. e asseio. Todo o pesso~ r que aqul trabalha, desenvolvenc!o diferentes atividades. tem um curso especializado e segue suas próprias inclinações. Consegue;::, - temente, todos se sentem hem e se esforçam por ?nelor cumprir suafl tarefas, vivendo num am– biente de bom humor e alegria. Atenciosos. todos os que f)aqu! trabalham primam em correspon– der com satisfação ao~ meus re– clamos, ensinando-me tudo qmi'.,– to sabeni. Há um sem nume:·0 de combinações de saladas, s~.n– dwiches. pratos, :sucos de :f··u•·s e etc.. Os arranjos dos pratm; ~~ ,·< tlnguem pelo seu aspect" , co e peculiar. As iguari:•.,. nadas. são de tamanhn ; ·-..;:•·-, e, assim feito um prato, ~ , -·:- ve de modelo aos demai · .· •·· ,.. ao fabrico de duzenta, ~- ;, t· - .; tortas de maçã,, que tinha;,n r · n.– tamente o mesmo peso, o:c.· ·· · r e feitio, e, tambem, o mesm~• !l,– peoto, pois foram &SMdai; por igual, As camaras frig-0rifica.s de ca:·– nes, frutas, legume;;i e :flores são arranjadas com tanm ....,_

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