A Provincia do Pará de 02 de março de 1947

t>ágina 2 A PRôVINCIA DO PARA Domingo, 2 de março de 1947 MUNDO PORTU a u~s I =,::,::-::-::-::-::-::-:;.::-::-::-::-::-c:,e:.::,::,::,:;.::-::-m:-::•::,::-::•::•~:W.-:SC:-mt-::-:t-:V-...t'.,::,::,11 Comemorasões do VIII centenário·!L9_];)~ito e O~~ da tomada de Lisboa aos mouros CASA DE PORTUGAL EM VIGO - TRABA- TRIBUNAL DE JUSTJÇA DO ESTADO LHADORES EM CRISE - OUTRAS Resultado da Oitava · Conferencia ordlnarla da Segunda .Camara C1vel, realizada em 28-2-947, sob a presl– dencla do exmo. sr. desembargador Nogueira de Faria .· NOTICIAS- ·LIS'.!3OA - Entra.mos no ano co• memora,tivo da, conquista desta cida– de. Não quiz o primeiro m_unlciplo do pais deixar passar a de.ta em cla– ro, limitada, que fosse a exaltações e- . ruditas e evocativas, de amblto sem– pre restrito . Sem exageradas exte– rioridades vai a Camara, com " aqui– escência CQmpreenslva •do Governo, celebrar o hlstorlco acontecimento. J: ~ai celebra-lo com dlgn.idade . A comemoração, de resto, nll.o per– tence apena• à capital do Imperlo, ainda. que .. entenda Imperativa a tn1clativa do 111unlciplo de Lisboa, e ■e tenha por Mgltlmo que decorra a cena onde " desenrolou o drama. · Sed, auperfluo acentuar que s. to– mada. de Lisboa aos mouros cimen– tou a nacionalidade. O gento poll– tlco. s6 s.pàNntemente bárbaro, do filho do conde D . Henrique, não concebeu o assédio 11, uma cidade fortificada rijamente e nll.o solicitou o· s.uxllle .. Cruzados de passagem, apenas .,... diversão m!litar, pars. 1ubjug&r lldlels na expansão da Fé. .A opule!NI Uaboa, o esplendoroso Te– jo. dtlatande horizontes para o Sul, deixariam aberto, como deixaram, o eamlnho do Algarve. A nova nacionalidade, soberana a– sora de oito séculos, viria a ter o aeu limite natural na faixa do Mi– nho ao Cabo de Santa Maria; se es– u obra a não pode realizar o pri– meiro rei de Portugs.l, ela ficou de– :senhada ainda no seu tempo. E tam– bem não foi por mero capricho que :O. Afonso III estabeleceu C1rte na .cidade do TeJo, e fez desta, capital llo reino. Lisboa val celebrar o seu oitavo .,ntenarlo • o pais a.5soc1a-se à co– 'b)emoraç.. 1 ·f tambem com dlgnl– d~de que o m fazer. Com efeito, um clOII mala .tptacat.&908· e Impressio– nante• núm_. de programa ■•ré. a *ta a Ll.&boa ao, l'll)r-tuitea de eerca de 300 munlclPIOcl * pail • dos l()ll&ea do Império, Ma l..nl• - que flcaré. hlstórloo - 14 aJgun1 mi– lhares de pessoas .. I04lo I Portu– pl que vêm à capt'8l •u«IU o pre– •~11ente Carmona e MtamUba.r ao s,ovo lisboeta o seu atto'O tompreen– tlvo de irmãos. TrMIIIOI _. presen– tee : galas, balsões e ..,...OU, .Todo o programa traç"'do pela Co– ~luão da_s Comemorações flcou ~n– iJlólonado à limitação dos meios ma- 1ierlals .Ainda que se justltlcasse, e ~ão por estulto patriotismo ,que o açonteelmento tivesse foro univer– afll•ta - tamanha foi a contrlbu1- 9liD de Lisboa para a empresa dos I>eecobrlmentos - a verdade .é que ,_ :época · não val para grandezas. Fa- : com o pouco - multo, julgamos . ald.o o pensamento municipal. E to alnda esplende a dignidade da ai1m1nllltração. O Estado contribui com cerca de metade da verba a des– liender, e o encargo que cabe à. Ca.- 1;11ara tem uma certa contra-p_artlda C,e receitas. De tudo resulta que sé.– ~•• e cantamente, os interesses da ddade não são dlmlnuldos, nem mul– to ))Ollterpdos. As manifestações cul– tural• de toda. -a natureza, ocupam, eomo não podia. deixar de ser, gran– de parte do programa., que não te– JnOII pi:'e1ente, mas cujas linhas ge– tals fixamos. Ezpoelção de arte, de história, de lleleza, conferência.a, espetaculos tea– trais, concertos llrlcos, evocações .11- wartils, dlsaemlnam-se e s.compa– llham dura.nte meses o desenvolvi– mento do Programa. As manl!esta– ç6ea slmbollcas, as solenidades rell– l!oaas, terão ainda slgn1!1cado espi– ritual, ~ que a~vém <!ª c;11tura em provtnclas - resumam e tranml~tem JULGAMENTO cultura posta em beleza.. Intellgen- Apelação Clvel "ex-o.fflclo" - oa- temente, não foi descurado o aspe- pltal - Apelante, o dr. Juiz de Di– cto espetacular e sugestivo, comum relto da Primeira Vara; apelados, a comemorações de vulto que não Sherlock Holmes Cabral da - C011ta e podem revestir-se. apenas d~ eleva- Izaurà Gomes Fernandes da Coata - ção .academlcl\. o Cortejo Histórico Relator, sr. desembargador Antonl– dlzem-nos que Mré. um dos .núme- no M.elo - Adiada para . a proxlma ros mais belos e impressionantes, po- conferencia. dendo antever-se um espetaculo, em Resultado da 15.a Conferencia. or– desme de arte, reintegração e de cul- ·dlnarla do Tribunal Phmo, realtzada. tura. digno de uma grande cidade em .1-3-947. sob a pre&ldencl& do do Orbe .. Nl!.o qulz a comissão _dei- exmo. sr. desembargador Nogueira xar de chs.mar o· povo ·.,.. que tantas. de Faria . vezes, em Lisboa, no recorrer de cri- PARTE ADMINISTRATIVA ses históricas,.!oi O rei ou O seu bra- Pedido de ferias - Capital - Re- ço direito_ à colaboração direta, por querente, o bacharel Hugo OScar .1"1- lntermedlo dos seus bairros .: a .no- guelra de· M{'..ndonça, Juiz -de direito ta popular, em grac111dade, alacrlda- da comarca ae Abaetetub& - Con– de, pitoresco e alegria cantante, ae- cederam. unanimemente, a contar de rã dada .Pelo desfile e exibições de 1 do corrente. marchas bairristas .. Uma · magnlfl- JULGAMENTOS cente festa no Tejo _ razão de ser da Reclamação Clvel - Capita.! - Re- capltal _ mais cortejos, . touro.das à clamante, a Sociedade Mutua Ope– portuguesa. uma Feira de Amos- rarla do Ar.ena! de Marinha; recla– tras, de significação ecbnóm.lca e ma.da , Alegria Ferreira de souza Bar– progrlssta, grandes competições des- reira . Prel1mlnarmente, não portlvas Internacionais _ tudo es- tomaram conhecimento, contra os petaculo de ar livre _ integram-se votos dos srs. desembargadores Cur– no pensamento fulcro do programa e, clno Silva e Augusto R . de Borbo– destlnamcse a dar vida a um nu- rema que conhedam para ·indeferir. cleo de realizações comemorativas Não votou por Impedido· o ar. de– que. _ em rigor _ nllo poderia con·~ sembargador Maroja Neto. ter-se dentro de salões, limitados de Idem, Idem - Idem - Reclaman– amblto· e de ·1otação, ·suJeltos apenas te, Mimosa Bechara; reclamada, Se– à expansão da Imprensa e da Radio. , verlno Fellclano da Silveira - Pre- liminarmente, não tomaram conhe- Como se Vã, por certo. slmple• .e- cimento, contra os votos dos sra. de– nunciado, as comemorações do VIII sembargadores Maroja Neto e cur.ci – centenário da tomada de ·Lisboa, re- no Sllva que conheciam . para lnde– vestem-s.e de dignidade e de lsençAo, ferir. Não votou por lm'pedldo o sr. predicados que nobllltam a _preald~n- desembargador Augusto R . de Bor– _cla, da Camara e aquelas 1nd1vlcl.ual1- borema. dades que aasumlram o _generoso en- Habeas-cor.pus _ Capital· .. lm– cargo de Inspirar, conceber, coorde- petrante. Samuel Ferreira de Brito nar e realizar o pro!'rama das Fes- a seu favor _ Negaram a ordem, una- tas de Lisboa de 1947. nlmemente. · . Embargos civeis - Capital·.- Em– UM ALFINETE, NO VALOR DE CEM bargante, Aprlglo Ferreira Cavalcan- CONTOS, DESAPARECIDO • te; .. embargada a .Companhia, de Ele– PORTO - O sr . Guilherme Car– valho da Sllva, Jornalista, morador na rua Passos Manuel, 241. participou à Policia que stia cunhada, sra. d . Alda Tlnoco de Magll-lhães que ,vive na Rua. Duque de Loulé, . perdeu ou lhe furtaram, um alfinete d.e peito. cravejado a brilhantes. no valor de cem mll escudos,. aproximadamente. TRABALHADORES EM CRISE ESTREMOZ - Há: um mês, apro– ximadamente. que mais ·de ·cem tra– balhadores rurais, na sua· i;naloria chefes de fam!lla, da freguezla de E– voramente, dest.e concelho, se encon– tram a braÇf>s com o desemprego. O presidente da direção da Casa do Po– vo da aludida treguezla, sr. Vicente de O!Jvelra, pediu provldênçlas ao presidente da Camara Municipal, sr.· eng. . Blcker Pimentel e ao . delegado. do Instituto Nacional do Trabalho em Evora, sr. dr. Alberto Monteiro, para que tal situação angustiosa ter– mh1e .ra.pldamente . DESAPARECE O DIRETOR DAS TER– MAS DE MONÇÃO MONÇÃO - Faleceu o sr. dr . .Mà– nuel Evangelista, de 73 anos, diretor cllnlco do estabelecimento termal. Natural de Fão, residia aqui hé. qua– renta e cinco anos. CASA DE PORTUGAL EM VIGO VIGO - Com a assistência do sr. dr. Manuel Anselmo, consul de Por– tugal, e de grande número de eoclos, reuniu-se a assembléia geral do Cen– tro Portu,mês. desta cidade, para e- tricidade Paraense -,- Relator, sr. de– sembargador.. Jorge Hurlev - Adiado para a proxlma conferencia. F O.RUM Expediente dP. 1 de Marco de 1947 Julzo de .D~relto da . Primeira Va– ra desta, Comarca - Juiz : Sr. Inas cio ·de Souza Moita. . . . Nomeando Bernardino Batista .da Cunha ,inventariante dos bens fica– dos por falecimento de ·JuHta, Mer- gulhão d11, Cunha. . . . Nomeando Antonio Henriques Cor– deiro, lnventarlante doa bens !lcados por falecimento de· Emllla da Con- ceição Henriques. · · Escrivão · Interino, Sampaio - Al– vará. ..Requerente, Raimunda Pac .checo .. Mandou que os autos b11,lxem a _cartorlo .para Juntada de -uma pe– tição despachada. Idem, Idem -- "N. A. Conclusos". Idem. Arrolamento· de· Arclno Ca~– ~ro da Ponte e Souza e sua primei– ra mulher .e.. Julgou ·s. partUha feita . Escrivão Pepes - No requerimento de Pedro Porplno .da·. SUva. " N. A·. Conclusos". Idem. Despejo, AA. José Vltor de Oliveira e sua mulher. R. Adriano Santos. Vista aos .autores. Assistencla : Alvará. Requerente Honorata Teixeira Ferreira. Deferiu. Escrivão Mala - No requerimento de Fllnlo Valfrldo de Campos. "N. A. ConclusóS". Esr.rlvão Leão - Requerimento de Casstano Valente. Identlco despacho. Escrivão Sarmento - Rescisão de contrato. A. M. S. Passos e Cia. R. --- ..,.___,_ u..,.,.,..,...a• Idem. Inventario diJ Otamno Jo– sé de Palva e rua múlher . Deférlu o pedido de fia , 48. ldem, Idem de Maria Paznplona da Silva Morelr& - .A' conta, ·Idem, Idem do dr. Pllnlo Nun~ de Araujo . Mandou expedir o s.lvara pedld·o ,depoai~ando-se no Banco do Brasil, em caderneta a jur011, a par– té dos meno.res Interessados, cuja comprovação deverã ser feita em Julzo no prazo de 8 dias. Idem, Idem de Manoel doa Santos Matos. Ao calculo. Idem. Alvaré.. Requerente - Ama– lia Paungartten de Paiva. Vista ao c. Geral. Juizo de Direito da Segunda Va– ra ac. pelo primeiro Pretor - Dr. Manoel Pinto Gulmarles de Vascon- celos. · Escrivão Pepes - . Reintegração de poese. -A. - Franclaco Henrique Se– rafim . R. - Alfredo Brito Cabral. Deferiu o pedido de suspensão do curso -da s.ção. Mandou ouvir a par– te contraria liobre ·o alegado na pe- tição de f!s. 30. . Escrivão .Romano - No requeri– mento de Artur Vieira & Cia, "N. A . Conclusos" . Idem. ·Inventario de Edwlge1 Ra– belo Mendes.· Julgou o calculo. Idem. No reque.rlmento da Equi– tativa, Terrestres, Acidentes e Trans– portes SjA - "N. A. Notlflque-se". Idem. Ação ordinar!a movida pelo cap. lzaltlno Gonçalves Nobre con– tra a Unllo Federal. Mandou que os autos fiquem sóbrestadoe em carto– rlo &té que seja designado um pro– motor . deata c11cpltal para funcionar nodc~1~:r~ão - Embargos de obra nova. Embargante, Eduardo Wesche e sua mulher. Embargado, Gastl– nelll Paraguaasú. Deixou de mandar desentranhar a escritura de fls . e mandou dar vista. à parte. Escrivl Sarmento - Manutenção de posse. A. - .John Engelhard. RR. - rnaclo Fernandes de Lima e ou– tros. Determinou a expedição . do me.nd11.to de levantamento de penho- raNo requerimento de Bechara Mat– tar . - "D. e· A.· Como·requér". Julzo de Direito da .Terceira Vara, àc . pelo titular da Qus.rtà - Juiz : Dr . João Tertuliano D'Almelda Llns. Eacrlvlo Leão. - Ação executiva movida .pelo dr. Marlo Braga Hen– riques contra Maria . Cs.rollna Guer– reira da Cunha e Silva e outro. - Mandou selar e preparar. Escrivão Lobato - Testamento de Ernesto .Coelho da Rocha. Ma.ndou tomar por termo as declarações cons– tantes do requerimento de fia . 10.· Idem. Inventario de Maria Guedes da cunha Munlz. Nomeou Inventa rlante o sr. Antonio José Cerqueira D~~~f~ã sarmento - Inventario de Benedito Alves de Souza . Vista aoa interessados. Idem. Inventario - em··vlrtude de desquite - dos bens de · Ma.rio dos santos N:erl Costa e Liberdade Sa– raiva Nerl Costa . Determinou aeJa cumprido .o disposto no art. 485 do c. P. Civil. · • Julzo de Direito da Qus.rta Vara desta capital - Juiz : Dr. Joio Ter– tullano D'Almelda Llns. . Mandando fazer os reglstrOB pedidos por Zoralde de Nazaré Gonçalves e silva e Mar! Anunciação de Castro . Arrolamento de .Raimundo Farias dos Santos. Julgou feita a adjudica– ção. DIRETORIA DO .FORUM Diretor - Dr.. João .TertuJiano·D'Al melda Llns. Retificação. Reque– rente - Amlntas Pinheiro Sampaio - Deferiu . Primeira Pretoria do Civel - Pre– tor, dr. Manoel Pinto Guimarães de Vasconcelos. Alvaré.. Requerente - Margarida Ferreira Barbosa. A' conta. No requerimento de Maria Luc! de Mendonça Rocha. "N. A. Conclu– sos". - - --1-:c 0 ... 90.- ... nt-"' _ n11,.1:.nP-in . A . - FATOS POLICIAIS I CRÔNICA DA CIDADE Colidiram as caminhonetes! na Avenida São Jeronimo ACUSADOS COQUEIRO DE FURTO OUTRAS CAIU DO\ OCORRENCIAS Quando trafegava a camionete cha– pa 18-45-T, dirigida pelo motorista José ·Oortês, cearense. solteiro, de 20 anos, residente à rua Dr. Malcher sln, pela avenida Bito Jeronlmo, . a– conteceu colidir o referido veiculo contra outra camionete que trafegs.va em sentido contrario e de proprieda– de de Carmona de tal. Da colisão, resultou o último Te!– culo sair avariado, sendo o motoris– ta causador do desastre, detido pelo segundo delegado auxiliar e ccndu– zldo à. · Central de Policia o.'lde foi procedido pelo medico de plantão no I .M.L:, o competente exame alcoollce no : referido motorista não apresen– tando este sintomas de embr!aguês como de Inicio !oi suposto. A's 23 horas de ontem, foi Jolto Cortês, posto em liberdade, sob fian– ça. OUTRAS OCORRENCIAS APROPRIAÇÃO INDEBITA E FUR– TO - Acham-se recolhidos ao xadrez, os lndivlduos Oscar ·Cardoso do. Nas– cimento, paraen.se , solteiro, de 18 a– nos. sem profissão nem resldencla, e Marcelo Ferreira de Aquino, para– ense, solteiro, de 22 anos de Idade, te.mbem sem proflssAo, residente po– rém, à rua Bom Jardim. 432 . O prt– melro é acusado de apropriação ln– debita e o último, acusado de furto de varlos objetos. Ambos estão à dis– posição do DIC. QUEIMOU-SE COM PIMENTA - Foi socorrida pela Asslstencla, Ma– ria Ferreira. paraense, casada, de 22 ano■, domestica, residente à rua Aris– tides Llbo, 429; :por ter em sua re– sldencla se queimado com pimenta. AGRESSÃO - A Asslstencla pres- tou ontem ,ocorro 11.0 ora.cal Almlcar Almeida, t,araense. solteiro, de 26 a– nos, residente no Quartel da Quarta Companhia, por ter sido vitima de 11._. gressão no Mercado de SãoBraz. eo– frendo em consequencla. ferimento contuso na região occlptó-frontal. CAIU DO COQUEIRO - O Pron– to Socorro, medicou ontem. Euclides Santos, paraense, casado, braçal. re– sidente à rua Amerlco Sant& Rosa, 288, que do alto de'um coqueiro. no quintal de sua TP.sldencla . .sofreu violenta queda. recebendo ferimen– tos ·contusoa na região superclllar e provavel luxação da articulação do tllaco-humeral. · FURTO · - Encontra-se detido na Central, ·Antonio Souza Santos. pa– raense, solteiro. 21 anos, resldente à travJ Lo.mas · Valentlniis . s:n. acu– sado de crime c\P. furto, caso este Já. em andamento no DIC. AGREDIU A MULHER - Apre– ·sentou queixa às 22.10 de ontem ao comissario Afonso Duarte. de perina– nericl& na Central de Policia, a mu– lher Odal!cla Ruth Bezerra. ·reslden · te à pensão denominada "Zezé", slt11. à rua General Ourjão. A'quela autorldadP. de serviço. a– legou a queixosa, que poucos mo– mentos &ntes Rolande Dald~.- hos– pede do Hotel Sulsso. penetrou em seu apartamento agredindo-a !hlcs– mente e ainda tnüt1!1zando-lhe 12 vestidos de· seda e um ~arlsslmo par de sapatos, prejulzos estes, avaliados pela quetxoea em 8 mil cruzeiros. Tomada as 'necessarlas providencias. não foi o acusado encontrado pela policia em seu hotel. tendo-se eva– dido. DEPARTAMENTO DE FINANÇAS Despachos proferidos ·pelo Diretor o sr. Artur eves, Diretor do N. 483; de Dolores Nunes de Departamento de Finanças exarou Lemos - Informe à DD. os seguintes despachos: N. 6622, . de Clsudio Mota de Em ofícios: Borborema - A' DD; para os de- N. 150. do DESP - A' CE, para vldos fins. informar. N. 477. de Clementina Tavàres N. 223, da SNAPP - A' car- - A' DD, para certificar. em ter– telra de empenhos e à DD, para mos. conferencia e pagamento. · N. 194, ·de Gení Elhe '- A' CE. N. 31, do DEE - Ao sr. Pro- R 478, de Peri ·Cirilo Alves - curador Fiscal, nos termos dores- A' :parecer do ·sr. dr. Procurador peitável despacho interventoriel. Fiscal. N. 339, do DES - A' carteira N. 391. oe Santos Pereira & Fi- de empenhos e à DD, para cum- lho - De acordo. Restttua-l;e a nrimento do respeitável despacho Interventorla Federal. · interventorial. N. 462, de Almelrindo de Melo N. 17, do Inst. GB - A' DD, Barata - A' DD, para dar in- para atender. formação e parecer. N. 150, 139 da DM - A' DD. N. 474, de Virglnia Monteiro - pera conferPncia e paga.mento. A' DD. N. 28, do D.E .e. p. 97, de Serviço Aéreo Cru- N. 71. da F'.F.P . . zeiro do Sul Ltda. - A' DD. Ns. 170. 172, do S.C .R . . N. 320, de João·oarmo Silva - N.11~. elo D.A. Restitua-se à Interventoria Fede- N. 48, do G .l .F: ral. N. 81. Snúde n. 2. N. 443, de Antenoh ·da Silva. N. 422, 451, 452, 455, 28. do D. Fonseca. E. e. 422, de Elmir Machado Guima- N.· 139. da D.M. - A' DD, pa- rães - A' carteira de empenhos ra atender. e àDD, para efeito de pagamen- N. 2392, do D. s. P . - Restitua- to. se à J:nterventoria Federal. Em memoranduns: N. 120. do Gabinete da S11oe- N. 4, do DSP - Para que este rintendente (Rio) ....:.. Ao sr. Pro- Departamento possa atender o pe– curador Fisc11l e aos srs. avaliado- dido constante do memorandum ' 'Não tem amparo legal''.' Não :foi bem recebida pelo ração feita era ilegal ou não públtéc a nota citlclal ela Pre- tinha amparo dei'\5e carâter. feitura Municipal sõbre o pre- Devia ter avançadO' um pouco ço do ca:fézinho mais. Que adianta ao popular · Procurando explicar a situa• ção, a nota eII) apreço declara que o ·aumento do preço de chi– cara .da rubiáce.a pelos proprie– tários de bares e botequins não !oi feito com a anuência do poder municipal,. nem· este, an– tes. teve dele o menor conhe– cimento. E nestas condições, conclue a _publicaçlo oficial, a majoração do preço da. chica– ra do café náo tem amparo legal. Ora. <iue · não tem amparo legal todo o mundo .nbe, por– que isso foi dito com suficiente clareza. Mas se não tem am• paro legal. reàlmente, porque consentir no abtiso, fechar os olhos à conduta dos senhores donos das casas desse gênero que continuam explorando o povo. A nota do sr; prefeito nenhuma importlncla· deram eles, de vez qué continuam ven– dendo a chicâra de café a trin• ta centavos, Em todas as casas que se ocupam deMe comércio o preço cobrado estai aendo e&se. E 118 o freguês reclama, pondera, di:aem que nada têm a vêr com a nota da Prefeitura. e que na sue. casa quem manda são eles~ Ora, tudo il!IO, . a nolSt!O vêr, é simple11tn11nte . es• pantoso. Em primeiro lupr, à Prefel• tura não competia tão somente o desempenho do comodo papel de dizer ao público que a maJo• chegar em frente ao balcão de um bar e decl8J'ar ao proprie– tário que o aumento não tem amparo legal. O mais qÚe _pode conseguir é arrancar um sor– riso de mofa do dono do esta• belecimento, pois que, se não pagar os trinta centavos; o ca• :fézlnho nã.o lhe é servido. A publicação que fez o po• der municipal sôbré o . assunto, melhor e mais compativel e coerente teria se mostrado se nela viessem estabeiecldas nor– mas no sentido d& : proibir a continuação do abuso. Mas não, o povo fica sabendo qúe '.é ilegal mais contlnúa. · pagando, Contudo ainda há rim remé.. dio para o caso e á. iniciativa da aplicação desse· temédio compete à policia. As nosas au– toridades policiais ·devem in• tefferir nele com a máxima. brevidade, - estabele~ndt;- nor– mas de coreção .e éuséiplina., sannado de uma. vez o mal. O que é ilegal implicitamen• te é proibido, e o que é proibi• do não deve ser praticado. Se alguem pratica um atl);' proi– bido, cumpre à autoridade, de . oficio, fazer cessar o -exercicto' desse áto. O que não:tem am.,Í paro legal não deve set tole~ rado. E ae, na realidade,o au.: mento do preço da chtcara de cafézlnho foi :feito sem aquele amparo, que mais espera. a po– licia de 'Belém para coJbir o a~? Q. . DIVISÃO DE RECEITA Requerimentos O diretor da Divilio de Bcl!:ei• ta do Estado proferiu os . &elUíÍl• tes despachos: PETIÇõES: N. 781, de OliviQ :Baat<>s & Oia. - Ao funéiônario . do ·Ponto · Jl'il• ca1 no Porto do Sal para desig– nar um guarda afim de assistir e informar. · N. 5t6, de J. ·Valente - A• 2.• Secção para extração do talão de serviço extraordinário e de– pois arquivar. N. 369, de Machado Jl'ilhos Ltda. - A• 1.'" Secção para llqui– oação do depósito e, à . 2.ª Secção para os deviC,os fins. N. 679, de Pacba · & Mutran Lt.da. - A' 1.ª Secção para ex– traçf.o do atestado pela 2.ª via do manifesto. N. 7M, de Martins Pinheiro & Cia. - Proce!58ado o despacho, ocmo pede. N. 788, de Irmãos Aumar - A' 1.ª Secção para atender em ter- despachidos fe.m as medições · totais, parolais e o corte. N. '170, de Valen.te Brito"& Ola, - Ao chefe do,~nto;FJ!Cal do Ver-o-Pêso para contém,:permi• tir a salda e devnlver· informa– da a 2.• Secção para. úiteritires de direito. . Território Federal ,do Amapá. (n. 336) - Secretaris. O:(iral do Estado - .Ao chefe áa i• Sec– ção para informar e determinar, de logo, em relação à firma in• diclida, providências · que; acau• telam os interesses do Territó• rio do Amapã, .nos ..termos do convênio existente. · TRANSMISSõES: N. 386, de Ozino de· Mórajs, 404, de José M. de Lima, 43Z, ·430, 438, de Adolfo cunha, 457, de Ague• da A. Nascimento, 434, qé Teodo– mira F. Pimentel, 460, tia · Jofo de Paiva. ~enezes; 440, 436, 428, de Joan de Vasconcelos J:2jniz - A• 1.ª secção. ~ 0 c Mnh,.,. ,. l?,Pllo. oara tomar co- 1 an!lxo, solicite-se auto~i~açl'í.o do mos.

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