A Provincia do Pará 01 de março de 1947

A PRO\rtNCIA DO PARA Sábado, 1 de março ile 1947 Página~4________________ ===::::::;:-~~:;::;::;:-::;-:;:-;:';::~::;::;::;::;::;::::::::::::::::::::::::::::::;__:;:._::;._,-=:::------- ------- ~.;:;';;;~ Perspe~~~~}B~golitica IJDeixem 4:stahra· J;:•:!!'a ~ue Jtedaçio. Admln!Jtrac;lo e Oflcl• (Para os •Diários AMoclados"l I a & o a 11u, em lide próprl&: Trav– Oampoo Sales, 100/ 104 - Btlem, Slldereço telegriflco: Provan - a A ZONA IRAGANTINA E C aparelhamento de suas rodovi~ Bruno de MENEZES Para A P1lOVINCIA DO PA.M 'Telefone: 24-22 Venda avulsa, CrS O,SO - Atra– ados, Cr$ 1,00 - AMln&turas: Ano, CI'$ 145,00: eem..ire, CrS ?MO Representante comercial no Rio e em 8 . Paulo: "6erv!ÇOS de Im· ff~~~:l!"~~'. ~~ G<te d Abril, 230, 2.•, 8 . Paulo. RESPEITO AOS MORTOS o abandono dol cemltertos e a. defl-'encla do ~Iço !unerarlo, em Belem. au.m tam a proprla dt!-01.a.eio da mo . o da Soledade eaconde no ma– tag,1 e noa destroços dos oeus mautóleos, a asonta lenta do seu d...,pareclmepto do coraçlo da tl~ente ha de esperar ain– da multoo a.nos, o ato de mloerl– cordiA que lhe remova 01 ruto& ugrndoo para o outro cemlter!o em função. Esl..,, o de Santà Iabel, recla– ma proY1denc1u de toda a nature– u . no oenttdo de coloca-lo • al– tura dos !óros de dvlllaçlo da caoJtal paraenge. A admlnlatn.çlo Rodrlcua doo Bantes d.... ,t.ou -lhe •lo: comple– iou o ~dil da frente. murou-o. = ~~~u~~~~ca!'C: la. e o ajardinamento du entra– da~. organizou o quadro du al&– doras. prenarou a aqulllçlo da area que limita com a Oreehe &tnta Taeslnha, e&c.. Consqulr• o ea!orçado Intel· ck:lle c:italocce e reculamentos du prlndpala necroi,oles d& Bu– rooa. e havia deliberado conatrulr mil pequenoo depoottoo para oua– das. po&6lbllttando àa c1- po– bn a pouuJ-101, dJvtdir a are& to- ~:~~t!u::::~~~ ~: u-...,t1"11o-u e facl11tando o tran– ,,. ~: irutal&r ttumlnaçio JrOPria e :-n r ~ato fronteiro para floro. ccr~ '! "rnament&Çio de aepultu– n ": e <i!vPTsaa medJdu outru. E udo ts.so tratia uma prerialo l'!e rer"1ta. modesta ma.a de cober• tr·a · str nte du desJ)elU. 'Pr -ua Yf'Z, o aervtço tunerario cr ll,I .:a rom o atruo de NCW()I.. --r,.r"'s ..... ,..~veis aoe menoa 1 ro-..·... nl\d"" reduzem a rnator1a dti r..,-mla~'> a gepultar OI aeu.a ,...... ~ r11er1c'tl3 como mortoe que nl"? t~:n criem lhea chore. Os Jndlr·nt.e:1 alo envol~ 1lOI p· ""º~ ~ npoa e 2611m attr&dol n:- ,.,n. quando hoje em toda a pa.r. ... < 1 cnten'Ca e pr1me1n eh .. , 'r.am margem a um de.– tr ,1n1td? numero de catx6es, pa– u --a mma. ftll.zea na Yida que a •-· 4.c nlnla... -, ~ '\.nLa I.zabel, nlo foi atn– r'· • 1otado o uao de carretu pc-a o \lll))orte dos u.lxõu. qua con– th .uam C'arregadoa l mio por es– treitas ve.rcdu, • dera.m aumlço ao'" '!&J' tnh01 com areia, cal I ree– pectlv-" r u:lnhu, pe.ra evitar o a·-.· '-h1-.1..n·co h&btto de outro mo– do dt' -n d'! modificar, de muttoa ~~s J;,!:;~r~~ar;:; 0~_: 'bre o cabl:lo ao baJur à aepuUu– ra. Dir.cm que a i:,alaff'& cemJte• ~ d::r:a~~U!-:natei:n~: mela do crlsllanlamo tomou a aluai algnl!~ de campo aanto do descanço etano. Entretanto, na capital do Part, oe aeu, cemllet1oo ..tio intt– ando de dlreçlo, admlnlatraçlo e pollcta, que compete prtnth'a– mente ao 1overno m~ ;ro– Yldtn<:lar. teetemwlbando o nceeo roapdto aoo morf<la. ~tnvene grave crise a mina de Mono Vellio ..o, :li (Meridional) - ......... um dNpa,Cbo de •.io Jlort.aoDW, a -~ .. M1DM de Morro v.. ao nra.... sranff Cl1N. 4MP«I .. ando om"9aM fl tnbalbadone o Que "tm cauando aiann. m\re • 1l'OP\l]açlo, ..... mak,11,a ~ ha• bltant• fl._ dM aVfldad.N .. po- - - ~ RIO - Fevereiro :_ A ex– c~!o de Pernambuco e do Rio Grande do Norte, estão defi– nidas, pelas escolhas dos seus reapectivos gove.madore!. as situações polltlcaa dos Esta– dos . O general Outra sabe agora - pelo menos ao que .se a!lgura à primeira análise - com quem terá de tratar, do Amazonas ao Rio Grande do Sul. Empenhando-se cm pre– sidir llvrea pleitos, em não per– mitir a preMáo da poderosa máquina do governo federal em favor de nenhum partido. de nenhum grupo e de nenhum amigo, con5eguiu natural– mente redobrar a própria au– torldad.e pollt.tca. Quem seco– locou acima dM disputas par– tldári&a, tem o direito de exi– gir que o deixem trabalhar em paz, à margem das paixões de toda e,pécle que dilaceram os polltlco., mais lnqulétos, mais Imprevidente•, depois da.s compulaórta.. féria. da Dita– dura, do que nunca . Nào é !a– cU conhecer o ,r. Outra ; na aua invariavel dlscre.çáo, na aua natural modé~t!a e na sua própria lmpasslbllldade, há al– guma coisa de enigmático, de eallngltlco, que desorienta, e por nzea, lembra, sob alguns upectos, trai.os p&cológlcos de l"lor!ano Peixoto.. . Entretan– to, Interpretando-o aqui, além, pelaa auas rara.s palavras e pe– lo que no governo reflete mais diretamente a aua ação pes– aoal, o que se pode induzir é que, chegado ao Catete. teria traçado um plano lógico, cla– ramente esquemattzado; re– construir primeiro a fachada polltlca da caaa republicana para depois cuidar com artnco de re.!uer-lhe o Interior. Isto é, dar-lhe água, gaz, eletrici– dade, moblllá-la e prover-lhe a Indigente cozlnha . . . Desde que o problema básico do Bra– all era realmente a reconquis– ta democrática, estava certo o ar. Dutra. A atuação do go– verno do centro, antes de com– pletada a eatruturaçào con.atl– tuclonal doa Eotados, teria de guardar forçosamente certo caráter de emergencla. de ex– perlencla, de reconhecimento do terreno. Estancar aa fontes doa matores erros e abusos, amparar o que ameaçava vir abaixo, retocar o mais urgen– te, els, pois, a principal tareia do prlmetro ano de governo. oa profundoo males de longo regime de poderes dlscr!cloná – r!os aó se podem corrigir por um trabalho paciente, multa. veze• de sacr!flcloo e renún– c:Ju, a exigir o concurso de to– dos os homena de bõa vonta– de . Ha•erla talvez outra tera– p6utlca: a da reação violenta contra tudo e contra todos que trouxeue.m marcas do passa– do, aconteces&e o que tlveue de acon~er... Método h erói– co, por lato meemo. extrema– mente perigoso e que, de cer– to, nt.o se continha no alnal da vitória do ar. Dutra... Corusegulu o candidato tri– untante naa eleições de de– zembro de 1945 galgar em paz a segunda grande etapa da re– cuperação democrática . Terá Justoe moUvoa para Julgar-se cont-ente de 111 mesmo . Agora, se lhe abrem novaa perspectl– 'f&a de governo: PQlltlcas e ad– mlnlstratlvaa . Vejamoo rapi– damente o panorama polltlco. A primeira col•a que se depa– ra ao ar . Dutra é a mais com– pleta confuaào partldá'rla. Nenhum dos dois partldoo do que ae poderia denominar de "centro democrático'' ganhou multa col&a, como tal, no plei– to de 19 de Janeiro . Quer o P . 8 . D . e quer a U. D. N. somente alcançaram os gover– no., doe Eatadoe por melo daa mala eat.apatúrdlaa comblna– çõea, que •• teriam extremado, parece, na Paraiba com a alia nça entre uden!stas e 06 chamados qucremistas. . . O RIO, ~6. triunfo nas urnas para a che- No batí.smo d.e ,e:U atnóe.1 !la dos cdcutlvos locais não da companhia Nacianal ck corre!pondeu, senão em raros Avtaçdo, o qual teve lugar casos, à vitória nas legendas no Calabouço, o IT'. A1rls para u vagas do Congresso Chattaubrian.d. abrindo a ce• Federal e para as emblélas rlmónia, df.z.se ª" .,egulntu c•taduals. Quer dizer Isto que palaura,: os governadores dos Estados Queremlstas Joaqulm Pedro de não podem contar com as Salgado FUho e Lulz Slmõcg Lo– maiorlaJ das A:sembléias. Sob pes. Treplda.nte democrata auto• este aspecto, é ca- · cteristlco rit.âr1o Joio Ne\·es da Fontoura. o caso de Sã.o Paulo. Como go- ouvtdor da pro\·lncla de G!'lo vemarã o sr. Adernar de Bar- Pari , Colaru Morelra, Pernani– ros com um Lcg-i_slat1·10 adver- bucano dcsenra1zndo de ~ ro que com ele não queira Lourenço de Malta, no clima ·r10 transigir? Como .se refletirão catnrlnenae. Ivo de Aquino. 3er&– no Congresso Nacional e. por- fico samue} Duarte e Bnstlico t~nto, na polltlca da União. as Pltnlo catanhede. condições lnsóHt:ls da polltlca Como o elenco de padrinhos. de de São Paulo? Situações aná- que u: entelta nl'!Sta ma.nh ~ lumi– logas ã. paulista :;e desenham nosa a no,5sa campanha, po:i~rla• cm outros Estados. A polltlca mos montar um corpo de "'b31let" brasileira, pela longa deturpa- rusm, e transplanti-lo ao tropleo. ção d:1 federalismo republica- AlJnhadoJ aqui eles fulguram co– no, tende fatalmente a gravl- mo gemas preclOMS ao &oi. Quan– tar em torno dos grandes E s- to art.l.rta capaz de !ue.r PUS""...5 tados. Para evitar esta velha ,•uiado.5, ao som destu orque:i– atração magnetica havln ape- t.rM qce puxam à dana e levam na.s um melo eflci2nte: os pa r- lrres-lst.lveis oa pare,5 em torvell– tidos de âmbito nacional com nho ! Foklne, ,e ,·h•o !Ora, pro– definidos programas ideológi- duzlrla para o nolso "'bouquet" cos e perfeita dl.sclplina . Os de padrinhos uma da.quehu com– polltlcos, atordoados com a 11- poslçõea que ruspendlam Ana berdade que o e1ovtmento de Pa.wlowa, a divina Ana. aos pa- 29 de outubro lhes permitiu, ramo.< da graça e d, glórla. não squberam aproveitar a Temos no patrono do J>rimdro oportunidade única aberta à avião -Jacinto Machado Bltten• regeneração de nossa vida pü- court.. , o ,~nlo da ln!a:it~:i. o bllca. Cpntentaram-se com os relà.mpago de Itororó. o poder simples rotulas dos partidos, !ulm.Jna.nte da oCen.s.iva M ca– mu.Jto mals preocupados cm pscldade excepcional de coman– salvar o que ainda lhes pare- do. Quando a gente Cala em Jc.– cla Ütll a eles prõprios de um cinto Machado tem a certeu. de passado, de que a nação se lt- estar no qulldrUatero, em cujas berz.ára ou em conden á-lo ra- batalha, ele venceu aempre, com d.lealmente do que com as rea- admJn.çA.o ent-erneclda de Caxias lldades presen tes e os t ranses e honr& para o Brull. Quem o tão !:iceis de serem entrevts- batiza ~ o 5en&dor por Santa. Ca– tos do futuro prõnimo. Tudo tarlna, sr. Ivo de Aquino. Este ho– tsto não passaria de um jogo mem é o que o sangue pemam– puerll, sem consequencias pe- bucano .sabe guardar, uma vez: rigosas, se os nossos quadros tra.na :plantado, o que ele trm de poliUcos não se tl\ 1 essem pro- grjlci050 como perfume, cõr loc&J, fundamente modificado pelo e colorido humano 1.:· o 11enador advento de elementos ainda ·Ivo de Aquino uma das per1JOna– tão dóceis ou tão inconslsten- Udades mais a.traentes do Pa.rla– tes antes da incubação da D1- mente da Terceira RepübUca. Em tadura. Na desordem dos par- será encontrar um sermlntoo em tidos do centro democrático Santa Catarina, questão dl!tcll multlpllcam-se os pequenos estado nativo. Mu um Pru.,,stano, agrupamentos, efemeros por logo encontraremog na tl,ura do prõprla dettnlçã.o e, sobretudo, vice-presidente Nereu Ramos, adubou-se lmpunem,ente o que 6 o che!e do .. Dador Ivo de éampo para o alastramento do Aquino. Bles conatltuem um bi- comunismo. nomlo, uma amlade e um con- d Iraste: o ca11&'flal pernambuca- .~ melo _e semelhante bal- no ae ro!lete no r,er1Jl do pedrj– burdla polltlca, como se or!en- nho do •Jactnt.o Machado", en– tar o governo que, sem embar- quanto que a tAmpera pruaatana go do no.sso presldenclallilmo esti !undlda n -· hr N de principio, tão de pel1o· de- R&m ra O & we er ereu pende do Congresso? Onde o i,,. Ago se dllputaram .. part11 majoritário que lhe elelçõea para conmador da e&n- . ta Cat&rlna o teuto-bnallelro sirva e :ul>'2rte no Congresso Irlneu Bomhauaen e Nereu R&– Naclonal . Nao se prendessem mos ..te tndulldo ,,. flfun, d tanto os polltlcos a pequenaa um' doe aeua 1 a vaidades e pueris pudores ou tes um ~ ~: s-:::i• não ae Iludissem tanto com as por'.que dt"l"lortandpolta :: c11a: própr!aa posslb!Udads, a saiu- pecó quem n1o 6 •ramo• , pt ção era fácil : a criação de um .,,: v..eta _, aelva. 0 pru,ao~ grande partido nacional com cat&rlnenae n&o era poúm Bor• um programa menos retardado nhauaen mas Nereu ll&mot: A1n do que os do PSD_ e UDN e da bem' que o "'· Ivo de Aquln~ nova técnica de açao, que pu- conserva a doçura do mel e daa desse concentrar as várias cor- aoca. dos aeua antep&aMdos rentes da opinião democrátl- temperar O punho de !erro~ ca. O surgimento deste parti- borduna do chaftllte Nore do Implicaria naturalmente a u. estruturação de um outro em Com o deputado paraibano Ba- termo., análogos, o tnbalhls- muel Duarte, batlamoa o •cu– mo, 5uponhamos, mas planan- tro Pinto•• Zsae era o mate rutt– do ambos acima de pessõaa, de lante capltlo d& lnd1lot<la lnte– mltos, de duendes que não re- lectut.1 d& Paralba. Ultra-u slstem à luz do sol. Reataria• Epltacto p_,. em raJ&d&a de moo a tradição do Império e lntell1tncla. OoffftlOu minha procurarlamos dar à nossa de- terra como um trecho de cantlo mocracla representativa o sen- helvético. Pre&ldlu em 1913 às tido que a assinala nos palses eleições mala lh-re& que a~ on– tldoo nol.adamente como exem- tem vira a Paralba. Fllóao!o, so– plos de cultura polltlca. Na clólogo. Jomallata, Cutro Pinto luta contra 2 grandes o.dver- aacendeu todoa oa cumes do e&– sárlos aguerridos, os extremls- plrtto. art010 e fino, com a te– taa ,;õ teriam que perder O nuldade de um Arlel. Seu padrl– tempo conqulsl.ado pela lné- nho rlvalla& em !orça da lnte– pcla ou pela dlspllcencla dos ll1!ncla e brilho artlltloo com o democratas. Mas, em vez dá ::~;lrld~ !v1~e1!1s.:ta. ~! (Conllnú& na auta pigtna) coqueirais de hmb&u. E' o únl- VIDA MtDICA Assis CHATEAUBR1AND oo paraibano que nquf desem• barcou leve, sem um crime de mort.e ou um Uro de cmbox.ada na bagagem do emigrado. Creio, entretanto, que o:; lroaxe na. oomcl~ncla, J>MA a!lrmAr ama– nhã a paulista!". fluminenses e cariocas que. qul!Uldo 5e nasc~ no Pl&ncó. carrega-se a ft.lmn tinta de Eangue. que se derramou ou ainda &e terá de dcrrarr.n:-. Pedro Let\o Ve:o:o c!'a o reb-..n– to fidalgo de dua'J !aml1.1as rlo ~&tridado do Norte. Se!J avó pa– t-:rno tol o conselheiro LeAo Ve– ios.o. grnnae do lm~rto. Seu bi– avó materno e.ra. o conselheiro Pedro Autran. brilhante escritor d.as Jelm3 j'gldJca.a pernambuca– na!, cattcrático de Direito In– t-rnnctonal da :Paculdade do Re– ct!e e autor do primeiro trabalho dessa dL'Jclpllna. citado nft.5 bl– bUogra!l&s !ra.ncesu e amuica– nu .O pai de Pedro Leão Veloso era o nOS&O mestre. o mestre de duu gerações de JornaJlsta.s. Pe– dro Leio Velo!O. OU Vldal, re– datDr-chde do "'Correto d& Ma– nhã.", era um destes anicull.st .&s que guiavam a oplnlA.o pübUca do seu t.empc. levando•& para as direções a~ onde ele que.ria con– duó-la. Ainda eatou \'endo em 1921. quando regresgel da Europa , Pe– drtto Leão Velo50. como o cha– mavamoe, vindo ter comigo no Jockey Clube, a um cncont.ro que ele provocara, por intermédio de amigo comum. De Parla e.scre– •ert. dura.nte a guerra &0b o p.,eudõntmo de X . . . , cr6nica.s po– líticas de&SU que chamam a cUti05ldade doa: pTO!iMionals para aquele que a.s redJge, sob a capa de um anonimato indecifravel. Diplomata. fa.zia queat.Ao que nunca a autoria do seu nome toa– se revelada, noa artigos de guer– ra, que ma.ndava, de fora. com uma linha de independ~ncla. a qual flcarla memoravel noa anata do Jornnltsmo ca.rloca. Se como polemll!it.a dol!i assun– tos fnttrnactonal.s o secretirlo de legação em Paris Pedro Lelo Ve– loso deixava intrigados quantos o 11am, como diplomata sabia casar os contra.stes, menol!i concillavcls, me soluções fellua e harmon1o– ·su. Negociava com tanto d~ ar– ruei& como de perlci&. E onde quer que eatlve&M, a dignidade do BruU 1& com ele. Tal o 5eU duplo ...-redo. O padrinho do av!lo, que leva o nome de um dos nossos últimos mlnlstros du Relaçõe& E.terlo– rea, ~ o ar. João Neves da Fon– toura. Todo mortal, que traz à boc& o nome de Joio Neves, devia tmedlat&mente colocar no pano desta, o violino de Paganlnl e um raio de 501 do glnto )atino. ouçam-no, que ele ~ mata do que um trlbuno, porque ~ todo o Rlo Grande com a DOMA opulenta eloqu@ncl& merldJonal, ao servi– ço do direito, da Juatlça e da ver– dade. Rio Branco, ge vivo fora, J.be entregaria, ao pa.rt.ir , u cha– ves da sua e1o1a, como ae u con– !taaae ao melhor do.< dlaclpulos, servidores vtnte anos dela. ndetonao Btmõu Lopes !oi um d0& bat.alhadores lmpá'fldos da cauaa da Republica. Não •• li– mitou a servir o regime republi– cano, f&81!ndo-lhe a propaganda. Proclamadu u lnsUtulçõea de– mocr,ticu, ajudou a cona:tnú– lu com fervor e patrloU&mo. Na. puta d& Agrlculwra abordou amplamente aa queatões ligadas &O nosw engrandecimento ngra• rio e pa.storlal, com pulso enú- 1100, Uno seguro. e expcrl~ncla de um des5es !atendelros de ,,1. do IM1a do campo gaucho. Amava a avlaçlo e dos seus pro– blcmu cuidou como poucos civis em noS1Ja terra. Quando 5e tra– tou no Banco do Braall, tm 41 , de ofuecer 12 aviões a esta Cam– p8nha.. Ildefonso Simões Lopes deaembe.tnhou a enpada oaa reu– nl6e3 de dtret.orla do Banco, cm RIO, Pnenlro - A mlaalo do ln- oe ruume em procurar, Rtnpre que pou1vd com 06 re– cur101 de aua ctencla. reln\.osrar o organtmio humano 11a - do eouCbr1o !lalolõc1co quue lna– llnglvel da normalidade. Oonae- 1\Jlr • harmonia per!elta de or• gantano compluo e varla•el, co– mo o do homem. f iarefa tio Ingrata e dlflcl qual a de 'ffl'• d&dtlro moJoelro do COTlJO hu– mano que tentasse aJu,t&r pe– ç.. mlntma. e - dell– cadlaalmoo para. em dado mo– mento. faur !O&r a. bora certa ~ oaudt. denda da quantkiade de hormo– nlos aecretada por certos orpos. !l'OUOII aloe terão mala presteza e eflclenclu , a vontade Mrá mala f.lrme e maJs lntenaa a e– moçf.o, aempre que o produto desta ou daquela glandula eatJ– nr faltando ou predominando, no funcionamento 1,ral de n<>&.sa economia Interna. da. Felizmente. porem, nem to– das elas sã.o tão fraca.a que e,;– capem, totalmente. à correçl.o. peloa métodos da moderna peda– gogia. Basta que tal& crt&nças re• cebam. desde a prime.Ira idade, cuJdados m~lcos e educação ea– peclal. Para tuo, pode•se contar com 05 chamados •&1nals de alar– me·. facilmente reconheclvcta por pglqulatras e i)licólogos capecta– Uzados, que ualm poderão. pre– cocemente, reconhecer a.a crUU\çaa perversu, rebeldes. de &ate.nw . violenta.,. Impulsivas, lndltercu– Les, anomall38 que lndioam & ne– ce.Mldade de ,cu afa.slamc.nto ime– diato do convtvto da.s claMel!I nor– ma.is. H'A nlnda. a.s crlançaa re– conhecidamente doe.n\.es que pre– cls&m receber cutdadoa mMJcos adequad03 a !eU eatado de nude, afim de nio se trans.forma.rem. de.!lnttlvame.nte. em c.lementoe noclV03 e perigosos para a comu– nidade. A dellnquencla lniantll prolifera. espec.lalmente entr-c a., criança., doentes. Thomas Wood, presidente do Comi~ de Educa– ção d• Aosoclação Médica Amé– rica.na. ~a.11.zou. r,centemente, um tnq-uérlto. ooa Estado.< Unl– doa. e demonstrou que, dentre 06 qulnz-: mtlhõcs de e:.cotaru da– quele pa.Ls. cerca de quatro mJ– Jhões são portado~s de vea:c– '8.çõcs fldenotdcs ou ~m Jesõea aparente, da., :unJda.la.s: tres bt• lhões &presentam leMCS do alate– ma O:!lieO, ae.ndo que '16'l"• deles. ou weja. doze mUhõcs de cr1an– çu. &0Crem dos dentes. Em face de clfraa tão u:aaeradas de crian– ça.a portadores de if&VeA lesões que pcrt.urbam o desenvolvimento normal de seu orga.n.lsmo, ex– pUca-se por Que os psiquiatra.a e educadores amerlet'.nos estão tn– tereaaadoa numa campanha em favor do exame m~!co obriga– torio da população escolar de seu pnt.. INFANCIA ANORMAL !'01' !atai d•!ormldade protla– llonal. ~ OI mMtcos OI olhoa ...,,pre volt&doo pua as de!lclen• elas !laica• e palqulcas de nosoo organlamo. a!lm de corrlgtr os de.feitos e fT703 da na\ureza, e melhorar as oondlções da Tida do homem. Cada um de nól it a m,ultante do conjunto de carac– tttft. n~ e6 morfolÕIICOI, como !lalo)óslcoe • humorala. que ln– •1vtduc.Uzam a pe.nonalld&de ,ue dl.'Jtlngue una doe outroa. de tal &0rte que cada qual po.sgue tem– per:.mento proprlo e lncon!undl– vd. !orça YIT& que ,o-t"ttn& e preside. a~ • morte, os noeaoa destinos. O temperamento - malna Pende - • o traoo de unllo ent.re a forma e a funçlo, entre o cor– po e o e,plrlt.o. g• !acll, pola. de compreender porque o lm1duo - sempre na d-ndencta de auas condições ltalcu, Tudo o que tomoa. penaamos ou Caumoa, e ncoroamente dlrlcldo e conlro– Ja1o pelo !unclonamcnlo, mala oume.noa corr-eto e ctncronl– bdo. de nouoa o~. espe– cialmente da sinergia du cha– madas glandulu de r.cttÇ&o In– terna. Bo.sta que haja pequeno de&vlo ou lrre1!u1Arldade, para mais ou para menos. na tunçio da ttr~kle. para que M modl!I· que. tmedlatamenU, 1lOIII& ma– Leira de ser e de reagir, alleran· do-se nouaa atitudes em face .ice ratoo da vida dlarla, poli es– ta proYado que tudo, em n<lo, aau– de • doença, t.lecria • triata&, ba& dlaposlção de eaplrlto e mau ~'---- ..... Ela porque mM!coo • psicólogos estio agora lntervtndo, decisiva– mente, na soluç&o de ,•arlõ5 pro– blemu d& moderna pedagogia, espec.t&lmente em relaçlo com a educaçf.o du crianças anormais, aU. a,ora mtreruee a ae.u triste destino de elemenloe deaaprovcl– lados e tnutela para a colcUvtda– de. A obeffvaçlo rl1oroaa doa chamadoa "en!anta dl!!tclles" es~ areado feita, com os mais animadores reaultados. em latx>– ratorlos e c11ntcu mhilcas-peda– eóllcu destinadas a apurar aa causas doa d,wvlce de conduta de me.norec deformad.01, tl&ca ou moralmente. As grande llnhu de rehablll· t&çlo da crl&nça devem ser. pois, traçad.. denlro do quadro da Mecllclna e da Pllcologla, clen– clu que multo se aper!elçoaram, dlspondo hoit de m:ursos th:nl– eo& que Ih pe.rmltem atender aos reclamoa da cba.mada t.era– l)@ut1ca pedagóctca. Por melo da aplicação de um grupo de tutu, 6 !acll utabelecer o per!U pstco– lõC'tco de cada clança, o que per– mite, desde IOfO, sua exata clas– slttc3çlo. do ponto de Vista men– tal, desde os ldlot&a aú oa ,-u– pernormala. !'.ases exam , rea11- adol 1latemat.lcamente, ett,cem de tmportanci&, de.de que se aabe que a ultlma guena demonstrou. por outro lado, aa vantasem d&a eecotu vocaclonals que se destJ• nam a orientar os adoleacent.e:a na etcolha da profl.sd.o que maia se adapta .. caracterlstlcu ln– dtvtduala de cada temperamento. lU a1nd& que atentar para os CUOI du crta.n.ça.s que estacio– nam numa du fases de seu.a de– eenvolvtmento tlalco e mental, de tal modo que suaa reslste.n– du orpnJcu e monm nlo :se mostram auficlentemente !orte.l ,._ a _,__ M W. i)el& ld- •· Les t.nfant, nerveu..t", co– letanca de tra.btt.lh.01 rcaltza.– do1 Pt.lo l n.1tltuto Rouu eau, d't Univer1ídtttle de: Oenc:-– bra, U46, A leitura deite tntcrelSB.nte vo– lume, intltulado .. Lcs anfanta nerveux"'. recentemente publlca· cio JIO< .... lwl.ltuto ... .li:d...a- Leonidio RIBEIRO (Para oa "Dl&r101 Auoctadoa) ção Eapeclallaada, de Cl<!nebra, auge.riu-me es oomcntarSoa, bem opcrtunos e adequados 1\0 DOMO pela, que, 1nte11ffl'tente, atnda nlo J)O&IUe eal&bcleelmen– to• médlcos-pedagó«lcoe kl!n– Ucoe .. "Chlld'• Ouldances Clt– nJca" amerlcanu arora tambem inat&lad.u. em lf"Ande numero, na Sulça, e cuJoa prlmdros e– sultad01 pratlooo &Ao relatadoa neate u~ tio bem documenta– do. A tnlctattva da crtaç&o de&&ea tnatttutos n& Bulça, deve-se ao dr. Repond. que 'Vl.s1tou. antu d& guerra, oa !:st&d.01 Unidos. afim de emldar de perto a orpnit.a.i;to e functoname.nto du cllnlcu de ped&IOJla corrett••• apa.relh.a.d.u com mat.eriaJ tknico s dt.si ,ondo de pe&00al e,peclall, .a.do m pst– co-palolofla lniantU, Por esaa forma. !oi J)()Mivel d brtr, na.a escolu, oa menor port&dorea de t&raa !talcu e deflctenctu menta.te e mor&l8 que o toma-• vam lncompatlvei& com a edu– caçlo clu c1aaaea du crlançaa norma.ta Oa antigos sistema.a de reclusão, am~. caat.1101 cor– pora.li e outra.a punJçóea, eatl.o hoje completa.mente aba.ndona– dos. por &e.rem ddSclentes e a~ preJudlclals. -nheceu-se que u •crlançu proble~• .,..m vitimas do manl!estaçõe Pllco– lóetcaa anormal•. aceutve1J à a– ção bene!te& da tenpeutlca men– tal quando conJupda com a apli– cação de rqtme& eapectata da educ,ção. Na Bulça, ezlatem ho– je numeroaaa !ntltulçõea deue genero, e em pleno funelona– mento, pan o fim especlAI de descobrir a1 criança, Denota.a e defletentes. EM& re1.11iaçio per– mitiu J)Or outro l&dJ.O preparo e tonnaçio de num, toao COTJ)O de l.'Jtentes e3pecil.'.t.zadoa em pa1- co-patoloaia infa.r1tU. que &e en– oampll ~ IM trAllallie • nemerlto de rea.Ur..ar o dl.ag • oó&tlco e apllea.r &5 medidas t.c– rapeutlc , adequadM a. c&d.& CM<> concreto. Pelo novo método de analise, paCcologtca, é lacn duco– brlr oa varlad03 complexos mór• bidoa, uaim como oa conflito~ ln• umo., re~pomaveJs por certos de• saju ta.mento !amllla.res que pro– voc&m tltud• lncompeUvela com o meto ucolar. Numero:;a.s ert nçu puderam aer assim de– volvidu â vida normal da AOCle– dade, completa.mente a.llvladas de suu neuroaea. A comunidade se livrou do peso morto doa lndlvl– duo3 tn,•'-lldoa e lnute.11 e a hu– mAnJd&de aanhou novo, elemen– to& de trabalho uW e produtivo. lt5!a. conqulst& da clcncta ~ t.a.n– to mal.a de louvar, neste momen– to. quando oa aba.los con&equen– t.es à suern e as condlçõea tre– pidante.a da. vida moderna, com u excitações provocada.a pelo uao do radio, cinema, avlaçlo, multo tem concorrido para en– fraquecer o amblenwi Ca.mlllar. EMa. 6 a razão principal do a.u– me.nto aempre creace:ntc do nu• mero (1e crtançu ab&ndonadu. pelos proprloa pala, e que ,·lo conatltuir a !onte primeira dos que entn.m em conflito com u lels da.a aoctedadea modernaa. o autorttarwno doa meat.res, com A dbc::Jpllna rude e rlgoroM ::e::= ,~~:~ :.;:~r:;~ ment.a comJ)feuores da peraonaU– dade da crlança. • pavor que lhe tnaptram certo& Cl!Ofe.asores de– mul&do TUJ>ldoa e atA mesmo deshuma.nos, els os mot.tvos que explicam oa caao. !:-equentes de lndiv1duoa que te npresentam com aentlmentoa dl interiorida– de ou alo portadorca de anguaU& e revoltas recalco.da.a. A tragcdla Intima que acom– ~ aullat _,. _..., 1111• prol da doa;&O. como se se tra t.a.s– ~e de um serviço de guerra. A homenagem que h('tje lhe rende o sr. S.algado Filho é o que pode br.vcr de Justo e tnerecldo. Quem o trnz a1ul e. esta benção ~ o ministro Plratlnlno de AJmelda, rouburla encarnc;ão de ma?;ls– trado, Ol\ Justiça mlllt.3.r. e que .!!rvlu o Brasil na carreira que 2bn-;ou, oom de,·ot;to, inteireza mo:-al e forte culturo. do direito. D. Joio Becker era um dos ct– vUtz.ados do Rio Orande. Ca.sa\'a. batizava. crismava, fazia oon!ls– .sôes, re:r.ava o Padre NOSIO e en– slna\'a-o ao Vigário. filosofando stmpre. De ralzca gcrmlntcas, o sangue levava-o da rasa plant.. ele humana para & metatfstca. g era nas construQ6es: desua que o seu talento mostrava o que era capaz de produzir: unu. safra ge– nerosa e !ecumja de td6Jas e de reflexos. Ao temos o h'blto de !alar da nosu. fauna dom~stJca. Austrea:esUo de Athayde. meu companheiro de mais de um quarto de s~o. 6 gato de casa. Somente devo dizer que este bi– chano arranha, mas nlo leva. a pele. Tem um elan JornaUaUco lrreprlmlvel. Na.,ceu homein de Quando ,e füer um lnquérlt.o 'lustres, ao puao ~u• oulnl objetivo das condlQ6e& de saiu• enumeram como nrdada- lo• br1dade das dl!er•nte• reglõe& cos d::aea Inimigos d& aallde. am&Wnicas. ent&o poderemo~ 1n- f Subentende-se. por eue fato, vuttr os principais problema.a de oue dc•ennJ.nadu c.1rcUDl&an· cada uma de auaa z.onas. incJutn- clu atmostfricu concorrem »-· do o tt:rrttório paraenK, ra sanear aquelaa ~. en• Nlo hi neQ'ar que os de mals ~u:n:=a~ =~• ur~enu soluçlo oerlam 0 • de M- beneficio d& unidade local ' em nttarlamo. lnotzuçlo, allmentaçlo. Daf conotatar-,;e que u ·-– derlva.ndo para os rudimentos de tea da mnaa do saJpdo, da fel• ht•ten" ao alcance du l)Opula- u brapntlna. d08 munldp!os cõeJ do tnt.er1or. Todavia. aem onde os alUplanos se acentuam obsenac6es e estudos dlreto 5 do e aqueles em que as ortu swata; ambiente cllmlUco em que vtvem na.a slo excelente. balneútol oc hllbltante1 deas&s rcg16e,, tal- apre&e.ntam açada.ve.1 a~ \'ez resulte dlflctente o oue ae fislca melhor dt.J)o.alçlo oon!l!:cntlr de material &óbre o auu 'atlvfdades, ma.ntf:~ Segundo eue crltlrlo. nos ser- rtto enaenhoao tendencta natural = ~caS:..~:m::: a~d:~:: para u af'UII ~ belu letru. t.er. ..'.e cientifico. nl.o basta aos ~!::1 muJtoe a,Jomeradoa ln• seus dirisentea a caça ao& ano- tn 1 do baixo Arnuonu, o felinos e outros mosquitos ma.la co ª ' um dtagnóstJco vtm de ou me.no . conalderados t.ra.nsmis- seu Pf\UJ>Uis.mo organJco, motJ. sorea de endemlas tropicais. ln- vado J)e)u molisUu tnfect&ntes v~ti1a se tambem f\ exl&t~ncla do me.lo em que ele circula, aub– de ou~s ,..entes responsavels nutrtdo e .,em.P&lamado~. peta JJf6MD(<A de doença.s ca- Quem percorre, Porem. a re– racterlattcas da !amosa planlcle. ~ &grlcola. cortada pela Yla Certo é que no Pari ae aastna- rrea bragantlna, podert re,blar 1am aonaa em chocantes dtve.r- que enquanto aU 10bre.v1ve. com sld&de de cltma, oom •~nela nasnntes de unidade., apear da quul completa de lnoetos pro- destruição da mata, é devido u (Conllnú& na aittma página) pagadores de en!crmldades pa• !uoravela var!a_ntes de clima ..,. -------------------'.!----- rlficadu. concorrendo pera que o Visita do intervent or ao " Diarlo Oficial" homem do campo tenha aaOde e dt.00stçlo para o trabalho. Rlnclo desbravado por ondu lmJsralorlaa JNceastvu, habltua– du • uma natureza de surpre– su Oa,e.lante.s. 5elJ1 elemento ag:rirlo organizado. rcahtlndo ao empobreclme.nto daa terras, oca- 5:lonado pelas queimadas anuais. ainda uatm, nes.,e populoao nll– cleo &f?O•extratlvo. os casais ae orgulham de sua múltipla deA• cendenela e o lndlae obtuirtn nco acu.. uccna6ca aobresaaltantes. ESTEVE ONTEM, TAMBEM, NO 26 DE CA– ÇADORES O CORONEL J OSE' FAUSTINO o cel . Jos6 Faustino d05 San– Los e Silva. Interventor hderal Clcompanhado dn Chefe de aeu Gabinete, sr. Henrique C&rdoso de Castro, do s:r. Artur Sol.re& du Nevea. diretor geral de .Flnança.s. do Major De.mostenes Musa, &e• ereta.rio particular do Chde do Executivo e dos tenentes Augusto Faustino Barbosa de Va.sconceloa, rcspectlvarnc.nt.e. oficial de gabine– te e ajudante de ordens, vtaltou. na manhã de ontem o '"Dia.rio onc1a1 •• e o 26. B. •e. NO DJA'IUO OFlCIAL No " O111.rto Oflcl.!lil" o Chefe do Gonrno foi recebido pelo 5eu di– retor , proteS60r Raimundo Ma– chado e pelo red.•chefe. sr. Pe– dro da Sllva Santos, µusando lmc dl&t&mente a percorrer t.odu aG dependenctu do modelar Nt&be- Dep, de ~ducaç&o e Cultura PORTARIAS .:\~-~ I NA P. A_S Jecimento. detendo•u tm oad• oftclna de trabalho. tnt.errosando os operarlos e observando • fatna doa mesmos e dos aprendlr.es. alu– nos do Instituto Lauro Sodr~- Numa du ~ecçõcs, 10 • deparar com um tunclonarto que perdeu a perna em serviet', Aut.orl,-,au lmedJat.amentr o Chefe do seu 0•· blneLe 1\ m&ndar ·P.doulrlr no Rio um ,t>arelho ortoped.tcn. Der\l~&e. depol.5 Junto ao gera– dor eletrlco 1tdquir1do na sua ad– mlnl5tra.çio e vacs.s ao aual to– do o materla-1 ele.ttora1 põde aer lmnresso em t-e.mpo. nl.o criando emba.r&QO.~ à regululzaçlo do pleito de Janeiro . Durante a ,itstta, o urofeMOr Machado derJarou. satlsfelto. ao lnterventor Federn.l. aue tudo que " 11'11:t.ltuto lhe havia 80Ucltado 1he fõra concedJdo. Agrad~la. u– slm. o aeu lnten.s.se pela grande eacola profissional. A' salda. o Cbe.fe do Estado ma– ntfeatou. diante do corpo adminis– tra h·o do Instituo e de vulos ope– rartcs, a e,ccelente tmpresslo que de tudo colhera. l\'O QUARTEL DO 26 . 11. C. Ao63. o lntenentor Federal tol o diretor geral do Departa- •o 24. B. e., sob comlllldo do ma– menta de Educaçt.o e Cultu• Jor Paulo Chaves. ,;endo recebido ra assinou as seguintes por- co~:lsh':fera;e~~t;:e:_ 1 d~~ 1 =: tartas : denctu do quarteJ, o cel. Joai l'aus Designando o Inspetor Ea• tino manteve cor,ICal pll,! ast.ra """' colar Raimundo Ferreira Pu- a ortclalldade. concluindo por dl– get, para, nos termos do art1- r1glr &1(UJ1las pal3.vras ft.0 coman– go 105 do Regulamento do En- dante do re!erldo corpo de tropa. sino Primário, em vigor, apre- ~~~~!t.;';~ ~~: ~t~~~'.":;::: sentar um projeto par& a& dece.ndo, alnda, o apolo que &em• lnstru9õea destinada. à !Is- pro encontrara de lodoa dali, para callzação do• eatabelocl~n- o bom deaempenho da aua miado. tos particular•• de enalno prt- A' nlda. !oram-lhe prestadas, marlo. nova.mente, aa honra.a devldaa. Nos termos do artigo 168, Item V, da ConsUtulçllo Fede– ral de 18 de •etembro de 19-le, recomendando a todos os dire– tores de estabelecimentos de eru.lno of!clal do Estado. que lncluant no horário escolar unrn hora destlnada às &ulas. de Religião, cm cada •ema- na. o diretor Geral do Depar- 1.amcnto de Educaçáo e Cul– tura, atendendo ao que reque– teu a normalista Joana Melo Curioso exame ne um estudunte latinista IIA.LYA.DOR, 11 íMe .rldlon.al) Dutut1A a pr~taç&o de uemee de laUm n.a P'"-uldade de FUc.afla, um •t.uda.nt.e pediu licença pera fau.r o uame t'e&Ubular falando uclu.ah· amente latam. Aulm OI u– alat.e.ntet prtttnclaram um tato lnt• dito dt dia~ a erem trandot entre o e1tudant.e1 e o proftuor Castelo Branco Rocha, profea- Tan.r• de Macedo na •u:lba llnsu• sora ef tiva de Grupo Escolar de Clee.ro. Finda a proY&, o Mlu• da capital dlspemando-a da l dante • e profator foram caloroea• comtGSão c 0 m que se acha co- ::n~~t!n:~:!C:.°'" a!eª::a:.do prd&: mo diretora do grupo escolar tado pe1o noTtl 1aun11ta. de Ararluna. rante sua vida futura, t.e.m mul– tes vezes, como ca\1.5U prtmet– ru:. defeitos de edueaçlo ou a lnco:npccodo dos proprioa pals. E' precl!O recorda.r que a SuJç& recebeu, durante a ultJma auer• ra. muodlal, del.Cnas de mtlhare& de crta.nça.s refugiadas e orlundu doa palse& europeua Invadidos e bomba.rde11dos pe.105 aleml.ea. Re• colhldo.n aoa hospitais sul901, em completo e5t.l'ldo de mtauta orga• nica e ahandono moral. 6 facU de lma:rtnar o ~forço cxtra.ordlnar1o e p trabalho paciente de m6dtco1 e pedagogos na obra de rehablll– tação !laica e reeducação moral ~• tantos orlllos di< guerra t.o• t.aJ. E' jw,to recordar. que no Bra– sil. houve um maa:latrado de ex• cepclonaln qualidades morais e ndmJravel clarlvldencta profluJo– naJ que tomou a iniciativa de lngta.la.r, cm 1D38, no Jutr.o de Menorea do Olatrlto P'ederal. um Laboratorlo de Bloloala lnfa.n.W destinado !!.O u tudo dos menor9 abandona.dos e delinquentes, do ponto de vlat.a pslcolo1lco, m6dl– co e J)Cdagoglco. Quero re.fe.rir– me AO u.udoao deambargador Jo• &6 Burle de Ptguercdo. cuja obra nf.o tel ~ uti Mmdo cont.lnua.da maa que, •Inda &Mlm, põde de– momt.rar sua. pe.rfe.lta ut.Uldade, como orgAo tfcnlCO•l\\1XUlar dOJ trlbunala de menor . Em seu pri– meiro ano de funcionamento, fo• ram ali cxa.minadu mJl crtançu, ficando demonatrado que ne– nhuma delu estava )h'Te de do– ença.a e taras fislcu a mora.LI -, aendo ualm !acU de&e0brlr & ra– zio primeira de seus de-,vlo1 de conduta. ualm como indicar os meios tdoneos de co:rrl•t-Jos. A leitura deite livro trt cer• tamcat.c Interessar ao• nosao1 pedlatru, educador.. • hlllenla– t.AIJ, agora que ,:e anuncia que • novo mln11tro "e Educa.çlo, n . 01cmcnte Martanl, pretende exe• cut&r um la.rio programa de u– atstenclll A infa.ncla, em todo • te.rrJtórlo nacional. Por sua natural dellcadeu. e !ragUldadc. o organl1Jmo lnfantU jll'IQa 11o1 - Cll!Uvw - .... rlnho e cu1dadoa eapeclals, mor• mente quando nele ae verUlcam traçoe evidentes: de qualquer anormalidade IW.u. ou moral. Abandonado ii. proprla oorte. a crtanoa ltc:&rii. marcada. dellntU• vamcnte. ptla vida afora, 10- frendo a conaequencl11 de tara& nto corrlsldu, em tempo opor– tuno, pelos proprlos pala ou pe– Joa mutru. N ~,ntldo, hi o depoimento eJoquente da vida de muitos bo– mena Mlebres. O e:t:crlU>r Andri Olde. ao re!erlr-se i proprla ln• fancla, numa de suu pagtnu mala belu. eacreveu: "'N ida– de Inocente em que ae deaeja a alma. toda tra.naparencia, ca.rl – nho e pureza. eu 16 ,1a em tomo de mtm. oon!ualo, deformJdade e d1"tmulaçlo~. No rorr:---::."" "Da– nd Copperfield· - que o autor oonfeuou ser em parte sua au– lo-blogratla - Dlcklns alude àa trl&tesu de irua ln!ancla a.t.rlbu· !ada. Meurola recorda que 15ten– dhal. em muttu de auu obr11. prOCW'OU fixar NUI eenttmentoa de amor e de odk>. recalca.doa deadri oa prtmelroa te.mpoa da mocidade. Identlea verl!tcação poderia ter feJta noe Itvros de Meredtth. li' bem conhecido o drama Intimo da nd& de wtlle– ro. Criança. doente e nervoaa, 90 .. trendo de alucinações audiU,-u, ainda autm foi recolhida a um connnto. onde ae eentlu tio dee• ,raça.do que teve de voltar :\O mundo profano, para confeuar que aua ulalfflda, tio cheia de an,uatJu, aó era compavel a uma Jeata a,onta. Um de aeue crlU– C!OI cherou a atribuir ao pai t1e Luthero e aos erT01 da cducaçio violenta que recebera, na lnfan• ela, a cauaa prlnclpt.1 do choque que alterou para Nmpre aua ptt• aont.lklade, trans!ormando-lhe a vida em •erdadelro martlrlo. 8' lambem • cuo llploo ft .Jean JacquN Ro-u. cuja adoles– cencta dtoorreu em cond1Q6ea ln• compatlveta, oom u tendenctaa de aeu asplrlto, ao ponto dele pro– prlo con!euar-lhe o efelt.o deaaa• trooo do Rmblcnte onde vi\'eu, ~ •• • nrdadelra •- Patenteando a transtomuclo de ,u" fWonomta norestat em caracterlsUcaa dos aert.6ts do nor• deste. desde os rru!todos 1P n,J;.u. ra. daf roças, a05 co,tumes do.1 que lnlclarftm a sua colonl.u• çlo, em todo o cur,o do~ ouUo– metroa ferrov1'r1oa e rod?v1'11 de.s&a zona. u nos deparam lnú• me.roa veto.., de aguAS oorre.ntea. que J)ropicb.m a llnhi. r.,~vet aos seus moradore., e v;io facUI• tar a ltrtlllzacão dos ba(:do.<, I•• ra a., plantações. Er:lbora o clc1o hn!:rat~•., seja all pennan~"1t.e, com o co• 1ono a furar- legau.s enu-:-mln1- ve1s, atru du dernit:adu 1"'1nr !alta de utJrnulo pt\ra !W\ r,,u ... caçto ao tolo. c1.. .,n... :,.:1C:o ~ -:i~ lavouru. teu., anlriah. ca.·,s '! bel!eltorlas. .... <elor certallatl• co regional contlnlb a cc.:nar com u.fan !utur.imcnte cc.::.:p~– adoras. aos que o prccuram para culllvt-lo. H,, entretanto. uma "1U1tç'u:, , reaolve.r, qual : ~j:1 o 1J1a;·e·:1~– mcnto d~ c.,-trad~ para \.'t"ÍCUlo, motorlzado:1. a!lm de 1~ !tear rettdo o C5C03mcnlo do, ciualo:. du Ubru oara u lnõú.1trla, tcxtels e outro, produto5 det.·'l rqllo, que, daC:aa u suas co:1- lllçõe• !lalo1rnllcas. 6 u:na du mals a.com ho.vcla para a cxecu• çlo de um lano a.rico!a slate• matizado. Sabido como não I d'a,ora. ''lllc o rcaaumlrnent.o da uma bra· ra. · l,1a no Pari!. com A facUld.a• de de penetraçAo no, ll('US centros rurais. e melhor o'"arnlm.. ~o de trabalho, pc_ra c~plora,;11.o e pro– duU,•ldade de sua& terru, estA na contlnuldnde da corue.naç&o e na abertura de novos trecboa rodovt,rio3, ,·oltemos u nouu vlllt.u para eaae problem11, d-, ma• netra a termos re:soh'1dos muttu de noMU neccsaldades de con• aumo aumentar. de mntértns prt– mu lnduatrlol1r.a\.el,, oriundu de.,aa r.ona. atravcs de uma rt• de de rodovtaa em b6aa condl• ções, que venha & ln pirar aeau· rança e brevidade nos transpor• let. cravtd&o que o transformou em homem Umldo e teme.rosa, adqut• rindo. por e él)OC&, os vtcios d.a mentira e do roubo. Refertn• do-ae a seu patrlo. Rouueau •· creveu: '"C'étalt un homme tua• tre et nolent que vt,nt l bout de temJ:r l'~lat de mon enlanct et d'abrouUr mon ceractffe ai• mant. er. VU". Ainda agora acabo de lt:r •tn– !ancla•..... llvro admJra1-el do Oraclliano Ramos, em cuJ p&• glnu o artl,ta revela os cu1.1&o1 a que !oi submetido. pelo proprto Pai. ao aprender. em cua. as prl• melras letras: • Aa Pobres mlol Inchavam, u palmu _,,,.lhu, arroxeadu. 00 dedoa ..,,.... mal MI movmdo. LateJa,·am. como te !uaclon.-m relõrfos dentro *· lu. Dentro de algumas horu. e &lf\Ull minutos. a cena terrtn.1 ee rep,-. ◄uma: bam,a, coltta !min– a.a. em-oJver .. me. anlqullar•me. d lrulr os ulllmoa ,·esttgtce da oomcsencla, e o pedaço de madel• ra a martelar a carne tnachu• cada·. Ao ter noticia de aua en• trada na Eaoola, ela oo sobrfual. too de que !oi vfttma o eacnt.or: Quando Iam cicatrizando u le– aóea causadas pelo al!abeto amm– claram-me o dest,nlo .,.......,.., - e u m1nhaa doree Y<>lt&ram. J)e !ato estavam apenas adormeci• du: a clcatrluç\lo !ora na Ili• pe.rncle. e. '5 ,·e :r.es , a carne • contraia e rucu·a, o lmerior ee re\'olvia, abalnvam--me tormentoe lndewrmlnadoa, stmelbanlea - que pn,duzlam u hlstórtu de ai• mu do outro mundo. I>aaa1mQ,, covardia", Poupemos aoa n01M>1 !UJ,oo 111- fancla u.:ilm tit-te e atrtballldL Coplemoa o exemplo da ...,._. pelos metodoa utulzadot m Ame· rica do Norte, onde u .._. &Ao trat&du corno_, do– nu de aeu propr111 dllUDa. • criança de hoje,__,... llo- mem de ama.albA. 'nllllll - . ela .. Nntlr dtplfleada pe(oa pala. malar noçlo ler6 ., papei que bà dl d-'>ar ftllllra• ment.t, como e!OIIIIIIIO 11111 6 - cllda4a, f

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