A Provincia do Pará 30 de Maio de 1947

DOS SARGEN'I'OS ~""Pi1·. foi nnuncindo um c,ur-r .~ 1r11i.o, :;nb?crito ix,r 1·~1~10 clrµu,.<·dc::-. i11dar.u11do, do min\s- 11·,1 dn Ouerrn, o rei:ultado do in– r,.1é1 iV) uroced!c!o ~:ôbre a inten- 10r.~ r8,~olu<·iGut~rin. levaria n efeito po:· ::;:ue:entos do Exército 17':i,!nw!o ~nbre o a::sunto. o ~r. P}ôrei: rl1, Cu:l.!m db~e que r,,; ( l'Ú"fm·as in1u:1c1aya:n. ..io meio <\iP dt> hoje, que o inqu<•rlto apu– rr;_:·!" a respo:1Gabilidade ctf' qna– rent:1 ~arg·e:Hoi;. envolvidos ua r onsµírn.çáo. E que dito inquérito •,•1avn r~rmhado "· à 1nnle, t:erfa, µubiir:ado 1;n1 comnnk elo, cxpe_ d1cio pelo mkist:·o <l G 1erra. D1~sf• ::~r ímpor,~ivel fu .ir im- i;nissà0 de qu ra•·o 1.volvr. ~~r~_virtade: que H:mnre fo1 con– rr.Srlo á:. c,-c1~ns r8c. na'.l.losas, mns qu~ preci~a dar atenção à ~t:mn. gr1widnc1c, de que se reYest.e ( acontrcimento. cm Y!rtude do q1JP, ctl~~"- julgou necess rio pe– ciir ao go\'(~rno dR Reoública. que i:iforme h Cfi•nar?., o;; r ~ultados v J.V3. 4.-i,-: ~. 1 ... ~v"~ A.,1.,,!',t~.L .1cv,, A.i.6--c. 1 ,..,,w-.J- .i.v•"'~"'" ...... .., ..,.,,.,.,..,...,. - 1110s, n,g:u.ardan:, apenas, a ins- 1 referido trah.do poderia :<1er d.is - Enl exphc~o ai. 0 r . talação elos cabo.!' tu:>reos, pa.ra. co- cutido com maior rapidPz ,::lo que ll.,·f! mi:o Figucired<>, n. Parailxi, ,.vi<;ll.Tem l'o circular. 1 o forrim os tratado11 europeus. J'l!feriu-se. inldalme1 lt-. à sit-u::i- <'l!o Politlcn atun.I, apr(•:;cntaudo O PAPEL DAf'l POT:il:NCIAS um plano, QUI' leu, 1:0 iscntJ(l(J <li' o sr. Osvaldo Aranha MÉDIAS resolvê-la. Passando a abordar s t ' t d t · · d E 1 po litica de ,seu E~tado, criticou a apresen ara . A in·opos o i<ecre ario o x · t l t , , t.erior iev11.. também, em conta, o posição host-fl doi< pessedis as. cm um 1·e a 0U0 papel especial dPsempenhado pela relac:ão ao gov~rno paroibano, o A t ár d E tr n (,11·,·,1 v1·sa O "~.n1. e•t 0 1· tle todo O ao general Dut1·a us r ia, na guerra O X e lO - "'" . v ª · Oriente e a in~htência desse do- povo. po-:- ~t-r uma administra~!l.o RIO, 29 (M:' - Interpelado mn!à em ter maior participac;ão serena e justa. Rebatendo as cri- pela Meridional, o :<;r. O!'valdo no tratado de paz com o Japão. tlcas cio PSD. afirmou ei;ta.rem A,ranha declaron que aguarda a Foi principalmente. para salva– os n~pre~entantei. de~:.c varrido chegadn c(o sr. Raul Fernandes guardar a sua maior representa_ procurando provocar a illtPrYçn. do ~l parn, em suac ompanhia, ção, no arranjo do Extremo Ori– ção no E~tado. Interpelado, prlo c~m10 é de pra_xe, visitar o pre- ente, que os representantes dos ,:;r. ,José Jófili. porque n.poiara o 1>1dente da Republica. Acrescentou domínios adotaram uma posição govêrno ditatorial, respondeu t-ê- que apiesentará! ao chefe da forte, sóbre a plena participação lo feito Yirnndo a pacificação do Nação, um relatorio ~ó~re ~ de- da;; "po1.ências médias•· na ela– porn paraibano. confessando, rn- sempen ohdf' sua. m1:;;S110, Junto boração dos tratados de pnz com tret.anto, que foi um êrro " :;polo à ONU, presidente que foi da os pRlses; )'atélites. clado ao ERtado Novo. lnsi.-·te!1te- Assembléir E~ per.fa, J da refl'rida Pii,!·ece certo, agora. que quan– melhor a !ot·mn sadia cl.il , :itua- organização. CJ.U~ se ocupou qo do surgir nova convocaçiio pa,ra çâo à frente do gon)rno da Pa- caso da Pa1estma. Agirndeceru, a Conferência do Extremo Orl– r~iba. Je I a platafo~ m:i enrfto l também, ao sr. Duta-a, haver en- ente, Vlven negar-se-á a consi– u111·e,;entac!A. e qne, diz l'>le. atesta viado um 1·epresentante a quan- derar qualquer procedimento que melhor a forma sadlda da itun.- do do sen deEembarque nesta ca- vise limitar as fases finais à par- r o do ~eu i;;ov~rno. pital. ticipação, apenas, das gramles ------------------- potências. George Fielding ELIOT (Copyri~h• a . "'Dt(i.rlo,; ,\ssociados", A COMUNIDADE BRITANICP. CONFERENCIARA' ANTES DO TRATADO DE PAZ OTrAWA, C«nadá, 29 <Rl - o Departamento dos Negócios Aguardam transporte ov YORK \'la ridlo - l nnl homens lutariam t dificilmente se imagina o para O Japão A comiss· do E<t.:.c10 M:;.ior da nç· Unidas. marech:i_l Tito assum1ndo. o r'.sco implícito num a~a- os men1bros compõe-se de o!ic1,.i. JJrnfi,~.io:u I ct11 :,: tt:1to. da l que as torçat, armau.a~ º" duas grandes potenc1~s. " • •.. l\1a1•inlrn e ct:• ,; Fme:, J'.. ere::,;--<?a n.lhclrm, cuj_o 1rei- 1 mP~mo que pudr1,se ? nr.~r ,"Ulº?-81"º 10cal e temporano. , 1 da Shmdo Rome1 nr.mei.t0 e expcritncJ, /, unrm para. pr01b1.r-l11e, Não valeria a pena_cor,er o nsco. __ . . :aro. 29 (M.l - Encontram-s<> nes• que se entreguem ,1, t:iciocinic;; inspjrndo. no de- Nem poderia Tito e, ,Jerar que a Umao S0v1ét1ca ta capital,_ "'guarc!•,ndo nansporte ~Pio. o proteqess0 ('Om a força ctr.s nrmas. arrostando as para o Japao em cnnsequi'ncls. dos Q uanc1o ele~ dízcm rxplic-namente - · :,cgundL' com:equendas de t.nl imprt:denda. Ele teve uma ex- dec!!edtostded expul~ão 1 , b~.lxados Pelo · · ., C 1 • · · · · 1t·mo verão quando tertou pre, en e a Repub ica tr>dos os ja • infcrn1a o "New Iorque '!'mie que !, i-ua f>lll ~Ml. 11 penenL,a a(,e<_naúa 11 º u 1 . · ' . poneses 1mpl!cados nor. ·n,sPntados lP- l'Moh·en Jimi1 ·1r a projetada força mundial de poli- ! a paciencrn dos Estado5 Umdcs, ~batendo a tiros vados a cabo pela or:fantzarao terro– d~mento a um r(c•t.1vo capaz de lidar f!i,ena:' cum :i.- dof · ele nos~,,~ :'.'',·opb nc•. d~ tr_rm~p,,rte que S«; rlsta "Shindo Romei·· pertu1·b::wõt>s c:ue venharu ,i irromper 1:r\'.:i pcquen:v, t.ra :1~·.,isram i;obrl" r. terntono mgoslavo. Ele foi nações ou entre elas. tem em vista apena.:- o fatu dll- ch21n:tdo a com8~ ,,cm enf'rgia e a atitude do Kre~ roe frio de que as Naçôes Unida<;. 1.al qua1 ;,e nch:::111 m,i1ln foi •l'omo a. dc~crC'W!U um diplo~ata_ neutro) Negociações para :iruatnwmi! orgaui.r.aàat:. nnn J>o•·tel:l enr,:en tar 1eb. dizer: '"<;nauclu e:, 11110~ 1-·w:s tocaram o ce!f•tone não <)1' .~ ,1 H!>;!ºt',,~áu <\e uma ~randc l'Of.('nci:t . :,1,'Gderemos ao cham~do ... a revogação do acfrrclo A Co1l'is~i\o bem noder:a t-e!" acrc:scentado ,, qu<' 2via~. 1,f tivt'~f.e de I e1.1.:r apenas a força mun- k d• ,. ""f.ú. lmp!kii , (Ill sua resolução. istu P. •!He a. forc;:, d.1.l dP policiamen-;o. à crd_e131 do ConsPlh?. de Segu- yan ee- inainarq·1cs 1\1111:dial de i,olicl::i.mento n:io .flea llmitsda. :qX'l:>1~. ra :1ça. e],, csta:·ia '<l:.1 pn.si ~ll0 mnito m!lls co_m~da., sôbre a Groenlândi.a o-.i i,cn_, 1 ,hjerivo~ a pc1turha.çõc~ c~•;,;ndn, po;· pr- l Eºl ::nclo c!P po,rQ ,ie Trlt>st,e, elP poder!'! const1ti~1r e COPENHAGUE ,. 9 R• A ,,ul'iL,s potencias que não tenham ami.:i.o( puder<:suc., <\ •i1~~itulri:> um terrifico volume de '"prova.s" cuida- Dinamarca sodllci·to~- o~i 'ialmen ,Ji.sw,i:"< •; a baterem-se por elas, qua,Klo r.rr ,:,i.aons l 'i"f''.t:1v:,i:1tr P'.:t..paud~s. para mostrar a::5 t.\"'.'mendas re. ao govêrno non~-a~er!cano~ 11· bcrlrnrta do _Con~e~ho d~ Se: surar.ça. , .. '·• , 1 roc~ctr.der, eunieri,d~s C?~tra os lm~,!t_antes esla; tejam reabertas negocia.çôes para A co 1111 ~sao podrn mesmo ir no l :i1,i ne nrer l \C8. n., gsntro c.~s ::c,.roc-1r,2.c'es tcl":evvs. contra o, a revoo-açó.o do acô,.do firmado Nie. l'l'!}dn dif!cll ac!1,n· ~.ssa~ pequen,,:, 1w,~;}~~ : ,:-1,1, . 11 :cm.Ses suditG,.. Os '.·uss~?- n;;.: ~e ~rris~ª;:ªm a lllll:' 1 em 194 r_ entre os dai'., Paisc,. 0 ;!~ êlllltr:>,; t:m 1w,;o:us dias, 1 1 r,o h(l. .mmta prol.l·~.~•ho ,,P,; 1 '<' lTD w,r t' 1 ':'· m· 1 .- C~J , _me,,rn ce svn" 1 ~~am, fel!: 1 qual foram os Estados Unido:, de <JU<1 a pro.]etada fon;". mundud de_ pnlhin,ni·,,~r, i .:e~ em. OlfCU~ 11: 0 u,s(, n:i Conscllio~,'.J'.! uvgui ª·1:ç 1 autorizados a estabelecer ha1-es venha jam,~h, a i;tr usndu, e que:. ena-ln, ,;o ,·f'_r•:·t-, ate 0 d1:1. ck .m!:;o_ e f',m ve~ar '"u:ilqv . 11 ~ 0 de foi ça a éreas nu Groenlândia. _8,00 fr,t,o ·4, µara alime1ttnr ilusóe~ (!e. segurnnça no csp11·:::. 'confr~ ;i usurpaçao ae ?:neste l?ºr Tito.. , ioi anunciado pelo primeiro mi– rlf gePtc < 11,, n:,u i,ahe Pt'll~ar. Eêsa.s ilusoe,.. compre-1 C-)cmtr. a0 que_no~ cuz respeito. estanamo.s exa- nlstro Knud Christiansen. ao fa– rr.dr ->-st>. poctb.m M•r i,1uito maü, p~rigosab dn __ qul' .º' i l~m.mre n~ :,i~:;acao cn que e0tamos :-gora,: ou_ se- iar no Parlamento, depofg da dis– rPconhecimento 1rirnco de que a _!lcça muno:al C.f n r•.n!oc cbr!gaa c, a i::-:ar a n;:issa propn:i foi ça, JU!l- cussão do requerimento aprescz,– poli<'is..memo é. inut ·l para us Naçoc,s Um_dati 1::::.~ n- ! t.am~ n'.e com ~q_neles que qurnes,:.em se_ Juntar ª no~. tado pelo Partido ·comunista da tmti<.; circunstancw.~. e qtte sena prefenvel ndiar- j ' g·mo.o w:-a d i' íJUUdro das Naçoes Umdns para. re~- Dinamarca. n,, /<Cntido ct,, qu.: o ~e ,ma, cl'i<ic;Eto ~1:i• q\;:! n:, grandes potencia~ die- t,sprr.r a autoridade d[l lei _mundial e manter "I san- · govêrno tom.a~se ·provldéncias pa. f;P5Sem a um 1' jun:-- ci,,\ isuas atua_is dlvergen~la:. Lide.de dos tratados. ou s~namc!<, obr_1gad:JS a aa~Jies~ J ra ser restabelecida a soberanüi. 'l''rianw" um ·;cr-lc-ut(• cxerc:cio mental. na ,, - cer n nm ~t::> de grosseiro e u.traJanta desafio, e. da Dinamarca. gravemente amea_ ~;•ícrçãn pra1lc·, ,';-; ~-~ ct1ficnlciaclcs,. pngm,'.nndo ld. ú.1:r _?E:Yi'1 ~er protertida pelo!< t~imos da Carta cada pela presença clE' tropas nor– . 'ÓS me •rn.cs Q <p.: ~con' 1::,·ena ~e, cipo~ ter sian rc- da~ Naçoes Umdas. . . . te-am.ericaina:,. Os comunista~ . ·•-k h, :-1íinal, !l. qucstãn do •rerrit.orío Int.f'rnacio- P 1s,e-1<e çliicr que os itahanos podiam agir de retiraram O requerimento, depois .,: <'" Tr le~t,?, o l'')8SO bem rnup.;c, e aliado, r1:1!c - acordo com o artigo 51 _da Carta, que lhes garante O qtw O primeiro minis,ro prestoa , · -.i -r:t,,. ci:i. I11··ns1a-.i~ , n<;has~e que ,:s ccnd1çoE', direito de ci-efes~ ;1ropn:1 : ma~ ocorrs: que nós_r, iu- declarações. 1 que~e territnr 1 ,; 1!,(! cr~;c1 ir-t:vleravciio., qut: <'Sh1• simr.s cl!idadosr.m!cnte [cS forç~s l;>lmdadas 1ta_~a– n•.m sendo corr: 2t-ido~ ·'ult:':·,:res' e,mtra as pesi<c:u<P na:; a 200 "tank:,, a f:::rç:1 aere:i 1tal!ana_a 200 av1oes 1irop1iedar"P$ rk,c h r.bitnrtc · ,, 0 J« vos, pela mricyifl de combate e a 150 aviões .?e reconhec1men~o (sem 11ali:ma, (I" e ,, '.:c-,·unador. ne~Fas circumt'.1ncia~. ab ~oluta.men.te nenh1;1f11 _a .1'.'o de bcmbarde10l, e a não i:st&.va tomandL, e:~ n.edidfü, que ao marecnal T1- •, força total do Exerci.o 1tallano a 185. 000 homens, to pareciam impernriP'' e que por ls:c;o, nach haviri r.111!,; 65.000 "carabin!eri'.'· de modo que assegura– ,· ;r,zer, axce: 1 r-n trr.r <:"J lll o eXl'rc1t.11 iu•{oslan~ e as- mo.· a inferioridade italiana perm:,neI?,t_e, em face u·1:nr, tpn,n<, r,::moitG, 11 c•1:1tr0Ie da "1tua<'fl.1). de uma Iugoslavia completamente mob11!za~a_. Seos Natur,,lmE'n' e. ui uol.sa rúo ocorreria ao :nare- Italianos reagissem, 4:l provavelmente reag1nan:i. e C'l1al Tito r .. , .. , r.P ,T'-11":':t.:a~ :1s tropas amerkanas e pcdisi;;em o nossC> apo10 aereo. que para eles sena a l· r·;;ankas e 'i" -rril orL:, LnT<' de T~!Pr.te. ,; (!Ué, em vida ou a morte, recusá-lo-íamos ou poderlamos r~– ~'.».formidadc- r•cn.1 o ,:•·ual entendimento, deve da~- cusá-lo ? E se o fizessemos, :•passa:iamos por c1- ~- J35 dif,s 01'•-ois que o p;overnador seja escolhido ma", muito por cim!l,, elas Naçoes Umdas. . . e rRsUrn:l :::~ :sun.s fuÍlçôel,I! a não ser que o governa- Em verdade, a Con;issão do Estado ~a10:i:_ Mill– dor Jnlgue lmpos~ivel, ~em ehts, manter a ordem. t.:.r mertc!Ce congratulaçoes pela sua contr1bmçao pa– I"'f o ti qut, !FOO ;:oldados ingléses p~des/Se:r evitar ra o peI?,s3:mento re3;l!1,ta, numa. época. em que P!!t:· Cíl''" ·, Rx, ··:' :1.1'"c:~la-:n, com o efetn-o de 1•erca de sar realisticamente e um exercicio mwto necessar10 1-"fl.i/A<.J homeu~, entr.i~~e em T1:ieste, mas e~ses dez Ipara os cidadãos americanos. NOVO ACôRDO ENTRE A DI– NAMARCA E OS ESTADOS UNIDOS WASHINGTON, 29 <R1 - O geneal Geor,r.e Marshall declarou, esta noite, que os E~tados Uni. do:;; estão di1,postos a abrir nego– ciações. com a Dinamarca, para um novo acôrdo que levasse em conta as "legitimas exigências da defesa dos Estados Unidos e d 1 J hemisfério ocidental''. Em sua entrevista à, imprensa, Marshall definiu esas "exigên• cias" como a garantia de que a Groenlándia "não fôsse ocupada por qualquer agressor". ~~;:{n'{ct;,:ci;•~ t -ritâ';;'ic;- ";;;iizem uma conferência. anhos de ser discutido. •mtre as potências alia_ da1:, o trat.ado de paz com o Ja– pão. COnsoa.nte as mesmas fontes, não tornará. este país, qualquer iniciativa em tôrno do fü,sunto e o seu inte.resse, no caso. embol'a gram,e. não é tão vital c:uanto o da Austrália ou <ia Nova Zelimrfü,, Se e~ses dois p;, ises desejarem a conferência, o Canatlá, prova– velmente, não di~corc!ará. P1·êso em São Paulo perigoso "scroc'' SAO PAULO. 29 <M• - 1''oi preso, nesa capital, Samuel Pra– do Junior, acusado de haver pla– nejado e executado, durante dois anos, u111 golpe, de que foram ví– timas, o comércio, a indústria e o govêrno, aos quais proporcionou prejuízos avaliados em milhões de cruzeiros. Em primeira mão, narra um jornal. minuciosamente, as chan– tages do espertalhão, que farsifi– cou carimbos da Junta Comercial de São Paulo. "HOMEM DA ORGANIZAÇAO" Samuel Prado era o organiza– dor e responsavel pela "Organi– zação Auxiliar ao Comércio e da Indústria", instalada em con– tortaveis escritórios. Apelidado o "'homem da organização", ofere– ceu seus serviços ao comércio e à indústria, afim de pagar todo e qualquer imposto, nas repartições públicas. mediante u'a mensalida– de. Cento e cinquenta, das maiores firmas da praça, torna– ram-se ~uas comitentes: A primeira a descobrir o logro foi a do sr. Nicolau Seroni, quan– do, com surpres,a. recebeu uma intimação para pagar 47 mil cru. zeiros, qitantià essa que, para tal fim.. já havia sido entregue a Samuel. DILIG:a:NCIAS O delegado Artur Ribeiro levou a efoito ,rigorosas diligências, en– contranod. uõs escritórios da "Or– ganização·•. documentos falsifi– cado.s. além de um fichário das firma~ lesr-d2-s. Tendo obtic10 1i– berdadt. por meio de um "habcas– corpus··, Samuel levantou todo o dinheiro e agora propõe-se a res– tituir quantias irrisórias, em re– lação ao vulto daquelas de que se apropriou. Utlllt das mais ousa– das P.i"timanha8 do "escroc" foi 1, falsificação de um carimbo da Junt~ Comercial de São Paul:i. MILHÕES DE CRUZEIROS De posse do mesmo, praticou ·· rnisérias v. comprometendo o fun– cionário Campos, caixa da Re– cebedoria Federal e cujo nome colocava :;ôbre o carimbo, atri– buindo-lhe a qualiâade de vogal. As autoridades policiais esclare– ram que o "tiro" de Samt~el irá a milh.ôe , de cruzeiros, e nao a 70 ou 8:i mil como quis fazer crer. O process~. em que está envol– vido Samuel, consta de 5 volumes, de 170 páginas cada um, reve– lando que não houve repartição pública de São Paulo que esca– passe à "Organização". h.icionál'io, paragu.do8 haviam re-1 •=u.. w ,,._,..._.._ ,.,1el 'P.1>,·e1Y&, _que_ \ "-ii,{;c"t;" da ne• rusado tL meai&.çr,n. i.lega1,t10 que. dls• , u•o pmpregao.o ~,a ' > • de 1 pm,hum <ie matt-rial humano e de CONFERENCIOO COM Q PRB . riopc-le. Coglta-M• <le pr~~;:erpa··o.' ~ gunra, para pros5eguir a lut11, rcs- SJDENTE O SENADOR ,,. 0 ,-m brevr-. à traslada,....., ' pnndeu oue ignorava, pois estava au- SIMONSEN 1;r, s11, dos restos m 0 ~f~<iJ>!d;"º!:~ $ente do· Rio e não sabia <tas "de• RIO 29 e M, - O senador R<.1- ,olCiados. A 1 u~,icaciue IIÕ permltelb me.rcheF·· empreendidas Pelo 11r. Ne- bert Slmonsen conferenciou de- io.·• leis it~ 0 :n:e~tos mortais de pi!<!• grão de Uma. Podia dizer, entrei-an- damente com. 0 nre.sidenre a ,·emo~ão , ,,.n terntõrto, clr. – to oue aproveitou o ensPJo paro. tra• mora · 1 ~oo.s fa1ei,tdas en. ·ido O ~b , ,., tai- do assunto co,n os ch,mceléres Dutra. À sa!da, abo~·dado pe_fl ~~- ,, , ,mo'l der,ol~. ,;r '°'"º"' • da Ar~entlna e Uruguai em MontP.- portagem, declarou ((Ue tinha. m-~ 1_ ------ · · v!dcu. ac~escemando: "Pode dizer tratar, com o chefe do govêrno, j que estamos desenvolvendo todos os de problemas relacionados com a côrdo uarr· esforços no sent_ido _de encontrar uma produç!w nacional. ~ '· . •· :t solução para por fim a gue1;a <:!Vil a reCOnStl'ttf;· J (i a'- Z que ensanguenta o Paral(Ual'. A O SR ALFREDO SA 1'10 ~ • Entendimentos recl11rnro~ FAL . RDO MINEI,_RO- "1l"'l'1-amer· ,. · ,nas Relutivamente a outros. entendi- BRE O ACô "· · 5 ' mentos de interesses reciprocos, entre RIO, 29 (Ml - Entrevistado da Alemanl o Bras!l, Argentina e Uruguai. decla- pela reportsgem, sóbre o acórdo notlclA 1 rou que ainda . ficaram dependend::> mineiro, 0 sr. Alfredo Sá decla- nE:&LIM, 2" IR.i - A reh•tlva de e~tudos postP.riores, mas que se- . _ "E' necessário antes de ansiosamente es: ,erp.da . nfl.e t,, rão <·oncretlzados brevemente. Sôbre rou. · 1 plano de r~onstrução das zo .,. c torneoimento de trigo, declarou tudo, confiança, para aque.e sen- tànlca ,. norte -americana '.1 ª .'lo:.,, que o :r. Miguel Miranda <e o mi- tido superior de transigencia,, que me.nh~ r,,l recel'Jlc\P, llo)e. <kpoi;- , ·. nlstro Corrên. e Castro estão procuran- Raul Soares denonúnava. "esi::1- reuniã; entre o t cn<"'lte ,'''''"'"'~·;,;t,', do resolve-lo satisfatoriamente. yomo rito do acôrdo''. Existe muita boa Brian Robertson_. •11r." ~;~~e~l 1 .., . a reportagem perguntasse se ja l_,la- vontade mas. num problema. de em che!e brltiim~o '.' 0 iútar nor via i!do fixada a dat-a <;la Con!eren• ta complexidade que envolve ciu~ Clay, govem.. ctm m c19- dos Chanceléres, respondeu que a cer · é t 1 americano. ,,." pergunta devia ser enderpr,ada a muito!'- aspectos. na urn que fleguudo !ol nnunclado. b.m,ve ;;~,. Wr.shington. E expllcou que o tem- não se possa tirar o resultado. ~o acõrdo para o estabelecimento de 1 ;r · po que passou tóra do pa!5 niio foi chapéu, como fazem os 1west1g1- conselho cconnmlc_o cap:z dde 11 ;,a,, utmzado em outra cousa. senão nos tadores'' ne.r posslvel a reco,1struc O ª~elb, assuntos que !Ora tratar. As horas · zona~ combinadas. E esse t cot 8 (1~ que lhe ~obraram foram consumlda3 VALADARES C'ONSIDE ~erá composto de represen an e " em visitas protocolares, constantes o SR. V , • • - seis "landers". das zonM de ocupaç do programo. oficial d() govemo. RA-SE SATISFEITO brltê.nlca e nort~-americam,, . . Chegou ao Rio o chancelér Raul RIO, 29 (M) -- A propósito da :.::.:,;______ _ _ _____ Fernandes formação de, Com~ã~ Intex:- RIO, 29 rM.) - Procedente de Mon- Partidária na const1tumtf> m1- tevldeu chegou, hoje, o chancelér ne•~a, 0 sr. Benedito ValadarP~ Raul Fernandes, que viajou pelo ~ "Cabo Buena Esperanza·•. declarou à reportagem que os en- Ao desembarque do titular do Exte- tendimentos têm por fim criar, rior compareceram altas autoridades em l'JI!nas. um ambiente de alta e grande numero de pessôas. compreensão pol!tica e visam. prt– cipuamente, dar ao grande Esta– do uma Constituição à altura de suas tesponsabilidades e pro,1e– ção, no cenário nacional. Oq de~ putados que for~am a mai_or_i:l, na Assembléia, nao têm :i, 1dc,a ,1e incluir. na- Const.itui9ao. ne– nhum dispositivo que v 1se cria,: Truman pedirá setenta e cinco milhões para o auxfüo à Grécia e à Turquia WASHINGTON, 29 1R) -- No decorre-: da entrevista que hoje concedeu à imprensa, o secretá- Condenados à morte. rio Marshnll anunciou que Tru- d man pediria, imediatamente. à nove guar as "Reconstruction Finance Corpo- de campos de ration''. sf'tenta e cinco milhões b · ' · 1 - de dólares, para pôr em anda- concentração nazista: "O~ r1tàPW(}i,l . .. c~:ao mento o programa de 1<ocorro à :F·RANCKF'URT, 29 (R.• - Infor ,:1 ! éic- ape~ í,ar !:;(" ,i~ enrÍ, Grécia. Itália, Austria, Polônia a "Dana'" ai;encb noticiosa alcmó. • • • •• e outros pa!ses. Mwrshall deefa.- que nove, dos vinte e r.ete c,cu, ..,Jo• 1 a !nt1 ~ lt:1.-'.: ~ rou, por outro lado, que está ~a- quP. c!P.cempanl1avarn as funçõc,; <ie ! LONDPc•:s ,.9 ,,,, .- _ ru! o.rr• i. • ti~feito com o acôrdo económico guarcl«s ctos '""mpoB de concer.traç.. o 1 .. •p•ponder.t,- ,-.,,1'1,ir., ,1,, ··N••.f.'s realizado entre as zonas de n~zisdi,, , . r.n.. úrea de Badec. 1un::r, ; ~~;;,)~·.cli•·· n;:11' :· ;.. 1 ,,:f;.nr, Ul'~tt:n-- b ºtâ . t co1HlenaO.i.."IS t.. mor1.n pela ol~n. côrtr! ; ,~o já d?r!.dtn O n i ·i.nc :1->iô .O!l.l""- ( 0rta.r. ocupação ri nica e nor e-an 1 e- mll!te.r fran,:e~:i .. Po•·">m '•:·c,side.u,• 1 d" ,m,nelrc. ,:,·:l.·,tl, . ,: ~ J,n 1 ,o:·t::rõ~, ricanu. da Alemanha, acôrdo que . do,s culpad02 Üf•S cnn.,,e ,,.., ',10rte 1 (ln (1,.' -J"\rl'tr , ,:,, !· ... • ··• ~ -r,,sceu,;~ qualificou de muito importante. n cort~ra~ ua peasót~ cioR Otls!o!'.l1:~ ... ! ::.: ,~ 0 ~JUt-' ?P d.PiH'c•r~i,lr.' d~i :.~ ,.i ... ,rt t•n• ·t os ~Of- rererít;os ,:r.n1\,,uB 1.le eor:l'-C·'Il ·· r i'.). Jl'1ta. ü ~lrn:.l. n ·lr~ (·LnTLLC'~flr do traç-ko. f ::~•·to H t1.;_:t .i);·d :.r1:: . t-,. ·s. 1t1• n. c·on– O TRT deu provimento ao recurso dos trabalhadores RIO, 29 (M.) - Sob o funo1>men– to de que os Ministros de Estado não têm poderes para fixar salarlos, a Primeira Junta de Conc111ação e Jul gamento considerou lm,_J~ocedenti. u re0lamaçáo dos empregadus da firma Wilson. sons & Cia.. no sentido ó.e lhes ,,stendido o aumento dP sala– lhes s~r estendido o aumento de s1<la• rios concedidos aos trabalhadore$ das emprêsi,.s rlu navegação, determinado por urna portaii-a dos ministros do Trabalho e V!açr.o. Entretanto. dan– do prov!meato ao recurso dos em– pregados_ o TRT reformou a decisão da Primeira Junta. A estação Pedro U foi ocupada militarmente ruo, 29 (M) - A estação D. Será criada fP.:1.,.. 1du '~º l:,_,;·\ 1<'" "{ r.•l"-~·.lhi'-,ilt s; t– i,;,n~,;:u. UJ ,:.1_1_1 1 (:; ,,e~ ?~•-,-n-,, 1 ·1.. f ú -Çi.t.t– c1::i1.• t' <1\)'" ''ulll:' t:. ,r1tf.tt ,j,~•<·•~ t,, 1 ·!¼0 d• l flPf'l'\,~ !" r ~-·,,r- .tJ :.t.:•. , ,.;.·-:c.. _,_1.:._ ·_i ___ a Escola Agro-1'fcnica à.a Bahia RlO, 29 (L\1.- - St:~:llndo 1l1.forn101: -, .... ·;,a~(( . (: ('!11~ 11a. ~11;.l~.a, o s~. It~~1bi..:. Dragante ::;erá cr!a..;•u f .. ... • 1 · ni,, Baia. a Escola Arr.ro-Técnica. · t <, r•r· 1fl , ·., ~~ i· ':. ""!fl~ '~S TI.egressnndo f;!f' cla v1~1t(t. ql:~•. f-, c1 1 ~;Cf'{?.l\. f'!:~:.,:1 · , "'J •R - o:~ 1·ictl· 1 •- co:npanh~a do secn::tàrio d~". -~r.:ricuJ ~ 1 ;:,_,,_),· qi )t: ,,~ .;.",·,~• r... 1 , ·,; ,,, r ~, -,~0 , in que dm;en1p~nhava a3 funçoes d.P 'l ..;:::,,: 1·._•, ,·_f :, e, ,-i f11tus , ..i. ~-•_·,. ~11• 1 -h... _'~'• clarou que sã.o '·n!h~nlficas" a.e in~ - P\t•Jõj.;,, t-· , _ > : • v, . , .:: Jf"C' aP_:'" talf!ções dfl Ebcoltt Agronômicn. (1,, ,n-,·.,;1~ dr, ·• ~. :n t••t-t ,1 t•r...···p1r•,-. r" Est,ado. • f,,,,,g:1 :1.ld ,., ('\')1,.·1~ , n 1 ~.1 a n. 1' 1 t: ~. :'·~~-i Pedida sua ünpres:sao !-;Ôhre o 11.ovu c.! l-' dntr .~•d( l?"'- l;. n ·.,, r: r.-::H)· secretário. clissE:: "Nunc~ pensP.I Q.UP 1 . nt•' riJ(; llC~"- _· :1..•· 1-,· : :~ ~~, '(~1·11- Uu! advog,; J.do soubf':Sse t-anto v re~ 1:Jt":;anLr•n i t· i:\ .. _. ,, .,r:Ht.•!:- .. ~ ~ 1· ·-u~-r,._ ;)eito de agr!cu!tura" :.,_ut;ncbt r!ct i_jt fn~(,f l'fl1;.~ t·1 •- J:el.i· 10- O Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso t ~(' 1------ i~ Lit;a ,1.nih t> \ 1 Di reur- ' 1•-s · Pedro II foi ocupada mllita:r,- Paralizadas as linhas mente, em consequência da amea- ça de depredação, por parte do suburbanas da Central público que foi g,randen1Pnte pre. RIO, 29 (Ai. j - o l)resld~ru.e d v l1AK[: 8UCEf-.g :rn . n -' - f;r.o et> .. l'ribunal rl~ Justic_:u desta capttt\l, tt\~,vt"l -~ coleth t'. i i~Y:J.''N' 1:. 1 }Pc~'-;,i · RIO. 29 (M.) - Em virtude do judicado ·com o atraz-0 dos trens, descarr!lamento do trem de prefixo mot.ivad(l paio di:scarirlamento iõ.e UN-12 que trafegava de Nova Igua- uma composição, à altura de En– çú para Dom Pedro, ficaram para!!- genho Novo. A pedido da cl.iret.o– zadas. por multo tempo, as Unhas ria da Estrada, fôrças em:baladzs, c'os suburbios da Central. O aciden- te causou sérios embara.ços à popu• da Policia, guardam a. estação lação suburbana. • outras dependências, cte~embarg0.dor se.boia L1m~- •.leu p1·0- ro'l " , 1· Abdr,! 1- - ,,,~n r,,c,.,m_ l'o. h:1 vimento A.O rr:<-1Jrso interposto ppJr, .:.ecn ~f- .J.lo .:_;:.1;~;'!'1·. <,,.r LL::-,~ Art~.l---:- . rp,,,. Procurador Geral do D1~tr1to l:;·eoe- ~ J:H:.:?!'\~•, .l 1.nn !r-t1e ... fi.. f1 A, ft!'lf>"J.P.l.L ral. contra S1 declsê.o desse Trlbuntdr d(U.u.: -1.na de ~unho, p~ra dtscuttr SD! que eonceden "habeas-corpusH ao 1r. e'sltude flce .. questão do. l'c.lestt– M!gnel Alrc,,. pr 0 sn ,wn !ln,,.rant~ 1 .,a. quando CC''1"}ra,::1. preço ,,1;t:ori:ivo pehi ! ?,.:t.•,t;:·,· r·-. ·~ Java,;-e11.1 de ruupa. O tecurso sc,·é 1 . pl:• '.Ov•.·~ julgado, em ultima tnstl\nc!a, pelo comissllo úe @Tl", oomea<l:> pel 1 - 1 -t fa.v1 ,r ·0.' á ,:ci.n, .. :., .] -:to sar._bP<:-. ,;om a Inquérit!) d,. l'alest1~ om,.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0