A Provincia do Pará 30 de Maio de 1947

Ôivil do Estado. Sr. LUIZ FELIPE GENTIL A data de hoje asinala o ani– v,ersário natalício do sr. Lu1z felipe da Sena Gentil, chefe do fi~pediente do escritório da Co– missão de M:a1•inha Mercante, J\e6te Estado. penni'ssa.ó- éiõ kancó._é_" tõínete·•• pa1·a as damas e senhorinhas. A entrada somente será per– mitida aos associados da Assem– ti{>!a Paraense e suas familias, rilio havendo convites ou !ngres• El•S e~ciafs. O nata.liciante, qUe é figura es- VIAJANTES t1m~.da em nosso melo social, reu- S,r. RAIMUNDO LIMÃ SILVA nuá ,t•m sua residência, para uma - - Procedente de Ab11.etetuba, en– ~Jce.i,çào 1ntima, os seus colegas ronfra-se desde ant.."'Ontem nesta de repartição e pessôas amigas. capltal, onde pretende fixar re- Sr. ELIAS ZEM.ERO - Vê de- sldência, o sr. Raimundo Lima cv:rer no dia de hoje, o seu ani. d-!!. Silva, ex-comerciante naquela versãrio natalício, o sr. Elias Ze- cidade. in~ro. funcionário do Banco de PROCLAMAS 01M1to da: Borracha. . Estão sendo proclamados o&ca- Se·.1s_amigos e companheiros do j sarnentos de: l?.nnc;·evea, a cujo quadro social pertence preparam-lhe várias -- José Hélio N'.i.acedo Carva- ho:,,enagens pelo evento lho, cearense, aviador militar, re- : sidente à Base Aérea de Val-de- 1'.iAR:IA ALI(?E - ~ dia de on. Cans, neste Eatado, com !vete tem for de maiores f:_egrias para Leal Pereira, carioca, prendas do– o lar do majo1· Mou;ra Carvalho, mésticas, residente na Capital i ernador do Estac.o, e de sua Federal, à rua Guajavira, 210. na consorte, &ra. d. Julia Dll-- Rai d p i F n de Moura Carvalho pois assi- -- mun ° erre ra aro, :OS,lou o natalício da vivaz Maria p~<lre1ro, ~om Ag~p!ta Fe~•eira,: .Alice, filha do ilustre casal. p1endas dcmést!cas, sendo a,n~~ Por tão aleg-re cvent.o, a peque- parae.nses e residentes à rua S~o na imiversariante recebeu, em S!~~estre, s!n.. .., ~ 6 " , i a residência, os cumprimentos .1.odos os nul:J1c 1t~s il"O ..o,teiros. _ suas amiguinhas e os votos -Gab1·n_e_t_e_ - de-Ra1:s· -X-_ . felicidades das pessoas amig:i.s seus pa1s. - • 1 d C srta. RAIMUNDA NASCI- Dr. EpL C!gO e ~mpos llG!:NTO - Transcorre na d:,,.i;a de (Do Serviço de T!s!ologta tio. Pol!cll– hojE' o aniversário natalicio 1:<a .... nica Geral do Rio de Janeiro) · graciosa senhorinha Rai-:nunda Doenças pulmonares lfascimento. filha do sr Euclides Flua Santo Antonio, 48 (altos) .-· ' ------ -- ---------- l questra de sambas de NESTOR A TARDE: Crf 4,,50 e Cr$ 2,40 AMARAL. A' NOITE: Cr$ 6,00 e Cl'S 3,00 Cr$ 4,50 - e - Cr$ 3,00 ENTRADA: ........ Cr$ 3,50 .JAMES CA.GNEY. ENTRADA: _. ...... Cr$ 3,00 A. SEGUIR: - "A VERDADEIRA GLORIA" - O FILME DO GENERAL EISENHOWER; "UM SONHO El\l HOLLYWOOD" - COM TODO O ELENCO J)A "WARNER-BROS"; e ..ESPOSAS SOLTEIRAS" - COM ANN SHERIDAN e outras. PEQUEI POR MUITO --e-- Barry Fitzgerald -- en1 -- AMA R!... GIL D A! Este Mundo é um Pandeiro 1 com OSCARITO GILDA! O Meu Boi Morreu GILDA! --•-- ') Festival ut= Carlito DOMINGO, EM MATINAL, NO Y'lACEMA,, às 9 horas: - BOB HOPE DOROTHY LAMOUR, cm "DOIS MALANDROS E UMA GAROTA" t:•::•::•::•::♦::•::•::♦::♦::♦::♦::♦::♦::♦::♦::•::♦::•::•::•::•::•::•::•::•!!•!!•::•::♦i:♦::♦::♦::♦::•::•::•::•:t•:;. Nascimento. e de sua espõsa, d. Fone: 1014 J1'1ora Na~r:imento, Da11 8 b 11,30 e elas 15 A.b 18 hons , ~nheir !:iAguardem! Revelações chocantes, emH ~J. A S E S C R AVA S D E H I T L E RH o DIREITO E o FORO Continua,·ão da quarta riagtno.Q dos Sant-03, Zaca:ias Aleacar se- -- Iclem, iclem, de Manuel H:1- verino Claudio C:a Silva, 'José rp.cio da Silvu. - Ir!cJeferiu o pe- /.maro e Pedro Pomar. dido de fls. 9 e mandou seja ava- --No requerimento de Elizia lindos os bens ciescritos. Tomaz Leal - Conclusos. -- Idem, 1dem, de José Augus- -- Idem, idem, de Ralmunda to Gomes Ferreira - Vista aos dos Santos coelho - Como re- interessados. que~, em termos. -- Idem, idem, de Esperança DIRETORIA DO FORUM - de Jesus Azevedo - "A' partilha, Diretor, dr. João Tertuliano de à.11 10 horas do dia 4 de junho p., Almeida Lins. intimados os interessados". Retificações pedidas por F'ran- Escrivão interino Sampaio: celino José dos Santos - De. Tutela do menor :tvi;ario Cae- feriu. tano de Almeida - "Renovem- -- Idem, idem, pelo sr. Alip1o se as diligências para· o dia 6 L-0~-cs Tocantins - Vista ao dr. de junho p,, às 16 horas". curador. -- Idem. Inventário de Tra- -- Idem, idem, por dona Al- jano de Carvalho Vale - "Jun. tiva Leite - Vista ao dr. curador. te-se aos autos", 1.ª PRETORIA DO CIVEL - -- Casamento de Joaquim Ro. Pretor, dr. Manuel Pinto Gui– drigues Gonsale~ e Maria Jesus marães de Vasconcelos. de José M'iorais - "A impugna- Escrivão Leão: ção do dr. curador é procedente, Ação executiva movida pela. fir- em face da evidente e manifesta ma R. S. Carvão contra Otvn contradição de datas da certi-1 Valente Barra - M:andou dar dão de fls. 3". ciência ao dr. Franco M:artires. Escrivão Leão: Escrivão Pepes: No requerimento de Alberto No requerimento de Joaquim Lopes Leal Barata e Humberto Marques Veloso - "N. A. Ex• Lopes Leal Barata - "N. A. Re- peça-se o mandado requerido". cebo a apelação em ambos os --No requerimento de A. efeitos. Intime-se o apelado para Gonçalves Mota & Cia. - "D. e oferecer em cartório, as suas ra- A. Como requerem". zões, no prazo da lei". --Despe.lo. A. - Vitória E.ea . -- Idem. Carta de ordem v!n- na Medina Fernandes. R. - Eu– da de Oriximiná - "N. A. A' elides Campos - "Dê-se ciência conclusão". à autora do resultado da conta, -- Idem. Concordata preven- para requerer o que f0r de seu tiva.. Requerente - Ramalho & direito". . Filho - Concedeu a concordata 2." PRETORIA DO CIVEL - e mandou que os autos sejam Pretor, dr. Oscar da CUnha e presentes ao contador para a de- M:elo. vida conta. No. requerimento de Alberto JUIZO DE DIREITO DA 4. 8 Na.der - "N. A. Como requer". VARA - Juiz, dr. João Tertu• -- Idem, idem, de Clov!s Se- liano de Almeida Lins. verino de V..acedo - "D. A. C1- A11rolamento de José Batista te-se". Machado - Vista aos interas. Escrivão Pepes: ~dos. Despejo. A. - A Sociedade Mu- --Mandando fazer os registos tua Operária do Arsenal de Ma– Jedidos por· dona Orlandina Fer- rinha do Pará. R. - Os herde1- nandes Sousa, Canuto Rodrigues ros do falecido comt. Francisco de' f_!:r-eida. Sat!ro de Olivei • Barroso Magno - Homologou, l!ilva, C::mdido Braz da Costa, por sentença, a desistência da Acidio dos Santos, Luiz Gonzaga ação, Não , AOS elici :: :,i ,; e/ GAIL PATRICK e NANCY KELLYr·i ..:Nt·!!•::•!!·!!•!:•::•:!•!!•!!·!!•::•::•!!•!!•::•::•::•::•::•::•::•::•!!•!!•::•:.t::•!!·!!·!!-'!!•:K:•::~::•::•l1• FREQUENTADORES DO IRACEMA! i - A GERENCIA DESTE CINEMA - AVISA QUE A PARTIR DE 2 DE \ JUNHO, FARA' REPETIR NO I<'l~I : DA SESSÃO, OS COMPLEMENTOS 1 ~ FACILITANDO ASSIM, AOS ES- 1 VEM AI! . .. PECTADORES RETARDATARIOS, 1 Uma historia cativante, ale1re, ASSISTIREM O PROGRAMA COM- luxuosa e humanlssima! PLETO. UMA OBRA PRIMA DO CINEMA PORTUGUt:SI ___ C_A_P_I_T_U_L_O_L_XX::,:~X::::L:X~:=::=I P:=:r~i~m~e~i::ra~=p~ro~p~o~s~t.. a~q~u~e~f~iz~e~s~se~.~~~~~~~~~~~~~~~~-~-~ -~-~-~-~-~-~ -~~ -~-~-~-~-~-~-~-~-~-~:_~-~-~-~-~ -~---~-==_;;; ~-~-~--~-~~--~~--~~--~~m~-in~a~d~o~a~s~p~ec~.a~s~.~re~c~o~n~h~e~c~i~d~o~p~o~r~1~n~im~.~§~§~~~~ 3 seria imediatamente destitui- O NOSSO FOLHETIM suas diferentes efigies, mergu- Charpentier inclino1t-se. Educado em meio às loucas do ;era-lhe pois preciso, e foi lhado o braço nesse mar de - Com quem devo trab despesas da regencia em que nisso que sua implacavel fir- te~ P- 1 E v if: ondas louras para conhecer- lhar ? perguntou-Ih ,~o rri. tido o dinheiro da França ia- mesa o serviu, era-lhe preciso r,;; .;/) E'° ür lhe a Profundidade, depois de - Monsenhor cardeal, re 4 se em festas dadas em honra ir procura-la nas entranhas da ROMANCE HIS'l'ORICO DE ter com a mão tomado o peso pondeu o secretário, trabalhi do belo cavalheiro, servo da própria França, no povo, para dos lingotes de ouro observado va sempre a sós. rainha alçado ao poder, quan- salva-la a oeste do inglês, à A L E_X_A_N __ D_R_E--D UM AS contra a luz a limpidez dos bri- -A sós ? e em que trabi do a França empobrecida pela leste e ao norte do austríaco e lhantes, e colocado cada coisa lhava ele a sós ? pilhagem do ouro de Henrique ao sul do espanhol. Em quatro em seu lugar, levantou-se e de - Nos negocios do Esta IV amontoado com tanto tra- anos aumentou em dezenove reprodução assegurac:;os à A PROVíNCIA ~~ Pf\RA Pé olhou esses milhões que ti- sire. baÍho por Sully, vira pasar to- milhões as. finanças do re!n°, em wdo O E 5t ªdo - Copyright France-Presse nham dado tanto trabalho - Mas não se trabalha s do o seu ouro para as mãos dos e, com efeito, era necessario It.éô1to na língua portuguesa - Direitos de tradução e àquele que os tinha juntado e rzinho nos negocios do Estaci d'Epernon, dos Guise, dos con- fechar os olhos à mlse_ria do que eram o fruto do mais pu- _·Ele tinha agentes que U dé, de todos esses grãos-senha- povo, os ouvidos _aos gritos dos ro devotamento. faziam relatórios. res enfim, os quais era preci- p~bres. E~a preciso _sobretudo Pensava com quanta facili- - Quais eram os prin so comPrar por qualquer pre- nao possmndo nem filtros nem que se levantasse, arrastou a Por essa época, em .que não dade já tinha separado da pais ? Ç o para fazer u'a muralha con- anel _encantac;l.o, er_a preciso a- secretária para o meio do ga- havia bancos, nem papel moe- "Uanti· t t 11 d d Ih b . t I t t te 'b d ·r t d ca ltai·s " ª quase rezen os m - O padre Jose', o espanl tra O ódio do povo que acusa- proximar-se o rei, esse o ar me e, evan ou o ape so re a, rep esen an o os P , franco . sombrio, dessa figura lúgubre; o qual, na vespera, o cardeal o numerário era raro na Fran- s para recompensar os Lopez, o sr. de Souscarriéres, va e;11 voz alta ª r~mba_ do as- o meio para isso, Richelieu en- hoje o rei, apoiava seus pés, ça. As três milhões oitocentas devotamento.:1 de seus ve rd ªdel- mais alguns que terei a hem sasSmio do se~. _rei, L!1IB XIII controu: Luiz XIII nunca ti- descobriu um alçapão que e oitenta mil libras do cardeal ros inimigos, assim como os de nomear a V. Maje1:tade, tinha,sempre VlVI d0 pooremen- nha visto dinheiro, fê-lo -ver. abriu Por meio de u'a mola e estavam Pois representadas por odlos contra O homem de quem medida que se apresentare te ate_ª. hora em que _nom~ou Daí provinha a satisfação de que deixou ver um imenso co. mais ou menos um milhão em os recebera, e perguntava ª Si ou que lhes apresente os rel seu mini st ro? sr. de Richeh~u. Luiz XIII e sua admiração pelo fre de ferro. ouro, cunhado com as efigies mesmo .se em suas mão:-; íos- tórios; de resto, todos estil Este, por sabia administraçao, ministro. Esse cofre, por meio de uma de Carlos IX, Henrique III e se Ciual fosse a resistência que prevenidos de que é aV. M~ eS t udada pela do sr. ~e Sully, Como não admirar, efetiva- combinação de letras e de al- Henrique IV, por quase um opuzesse ª esses desma nd0 s, jestade que dora em diante d acreselda de um deSmteresse mente, um homem que achava garismos que Charpentier deu milhão em dobrões da Espa- esse ouro teria um deS t ino tão vem apresentar-se. ainda mal?r que o de seu ai:- seis milhões sob sua responsa- a conhecer ao rei, abriu-se com nha, por setecentos ou oitocen- util à França e à si mesmo - Está bem. tecessor, tmha. chegado a por bilidade quando o rei, enquan- a mesma facilidade que o alça- tos mil francos em lingotes do como se permanecesse nas - Há ainda, sire. continu-:J d f mãos de s<rn ministro. em or em as manças e a re- . to que o rei, nem sôbre sua pa- pão e patenteou aos olhos ad- Mexico e o resto por um pe- Charpentier, os agentefl r.nvi encontrar esse metal que era I lavra nem mesmo sôbre sua mirados de Luiz XIII a quantia queno saco de brilhantes, cada Depois, sem tirar um niq11el dos pelo sr. cardeal às diferer tido como sendo propriedade 1 , assin~tura não teria encontra- que ele tinha tanta pressa em um dos quais embrulhado co- da quantia, bateu duas vezes tes Potencias da Europa: 0 ~ unica da Espanha, o ouro. do cinquenta mil libras ? ver. mo um bombom em seu pape- a campainha para chamar de Beautru à Es 11 anha, 0 sr. 0 Mas a que preço esse "dita- Assim, quase não acreditara Depois. saudando o rei, e.. , ·· lote, trazia uma etiqueta com Charpentier, mandou fechar o la Saludie à Italia e O sr. d dor do desespero" tinha che- 1 nos três milhões e oitocentos pentier retirou-se .respeitosa- o respectivo valor. cofre, -e depois de estarem fe- Charnassé à Alemanha. p 0 gad_o a isso ! Não podia recor-,mil francos de Richelieu. A prl- mente segundo a ordem que Luirz XIII, que em lugar du chados o cofre e o alça.Pá.o, de- intermédio de correios fui p.i rer a esse meio empregue em meira coisa que pediu-a Char- provavelmente tinha recebido, sentimento ·alegre que pensa- volveu-lhe a chave. ttclpado de que sua volta d~ 1789 e que nem por isso impe- pentier foi a chave do tesouro. deixando as duas majestades va experimentar à vista do ot:- - Não dareis a ninguem se-à hoje ou amanhã. o ma diu a bancarrota de 1795, isto 1 1 Charpentier, sem fazer a me- a do ouro e a do poder, uma ro, foi presa pelo contrário ú iGa rl:·:;m,a à ersa soma, disse tardar, é, taxar os nobres e o clero. A' nor observação, pediu ao rei face da outra. lndizivel tristeza, após ter ter- ele, sem uma ordem escrita (Conün'

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