A Provincia do Pará 28 de Maio de 1947

' 1 OITO PAGINAS f ..,..,:z..,,.;N......,~~5's • "••· • t PaEÇO : C1·$ 0,50 ------1------,&. ~~ .... --- .. BELhM-PA RA- QUARTA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 1947 NUM. 14.850 -------------- ----- "º GENERAL GASPAR DU"f A VEl\tJ! COMETENDO ERROS SEl\1 co!. T A"i DIZ O 1 ·- . . !"A CRISE JÁ EXISTIA/e ONSE LH í~ VIRGILIO . NOi GOVERNO VARG ~4SJ' 1 : E eofio MI f~ t • FRANCO O.. sr. Agosti_nho Monteiro. responde, no · A L E M k ( J Camara, ao d1scurr..o do ex-chtador _-i Sevéra crítica líder uden · a pv"rno do o lµO 27 • 1 - bordado pda n,pnrt1tgem, a propd'sini dô t'Í'.ln– ~nto político e 11 posíçiio da vDN, dlsm~ o sr Virgtk, M(:JJ0 anco: •- · ·•ô result.ado cto plei– to de janeiro assegurou a vitórüi ~ UDN em vários Es~ados e dei– ~n. ao 11or.so part.idQ, ,i graviBsi– riía re:~pon..c;abilidaàe de nnpedlr o desv1rtuamento do regime, com o ret.orno perigoso aJ., inesmo~ {)roce:"sos que determinaram o tracasso da primeira República e (!S rn,esmos métodos que pos.sibili. am a.}raição à segunda Repú- 1:11 ca. Nao podemos, de maneira guma pactuar com as· medidas que prejudiquem o desenvolvi– m nto progressivo da., \nstitui– ç6es, à base da demoeracfa. legl– e representativa, que gara-n– e, rodo& os partidos. e credos líticos, a representação propor– bll;al. no Legislativo e até no tivo, quando fõr o caso". SOBRE O P. O. ruo. 27 1 Meridionall - Presididos pelo sr. Samuel Duarte. ~i– W,l'am inicio. hoje_, às 14.10. os trabalhos da camara. Rt;_tificaram a ata os srs. Tristão Cunha, Pedros,i Junior e Gua- ~ ~~ l O DISCURSO DO SR. A. MONTEIRO Aludmctc, ao discurso pronun-1 -------------– cíaclo. no , enaclo. pelo sr. G♦tulio . ar, condições do porto de San– Vargus. o sr. Agostinho Montei-: tos . e_ disse que, oportunamente, ro disse que ·n mesmo revela es- 1 cl.Hra mformações pormenorizada~. tranha 1ucompreensiio das cousa:; 1• INFORMAÇõ!E"l pública/\ e nltida eRpecular,:ã:.i oo- 0 .,. • • ' . lltka. Refutou a rrn~r do sr. \iar- . _ sr. B_.,1Jamm Farah requereu gns, quando d1sse ··mr.h Cf!t!!o do iníi~rmações sobre quais ·os jor– qm• poder;a ~e-r previ~tu. n. cri- n'.l. · qU!' J?Ubl!caram o parecer do º 1 . ,. Ar . Sl. F'ranc111co Campos, quanto -~ ··: 0 JefloU irmou, que ª, cri~e inconstitucionalidade da Comii:: t" ve sua causa no go,erno oo dJ- ~ão Gentr'l.l d p ,, tador e Rcrescentou que, com O t: ., •. e ,reços. per,.un– ctocumentario que a-presentará. fi- · ai.1 ...o. .ai~da. quer custeou. a~ ,:ará ? povo esclarecido sob:re a ;!~:esas ~:.im a re.erida públlca~ Movimentos anglo~mnericanos para levantamen ~,,l do nível in~kstri:. ! nas zonas ocupação de LONDRES. 27 •4P\ O, mveruade da afirmativa do sr. · Vurgas, qm, disse t-irar dos ricos para dar aos pobres. Depois de afirmar que não houve um exer– cício, ne. fase ditatorlfll, que se ul– timasse deficit.a.rio e demonstrar numericamente, com pormenores' af sua~ assertivas, passou a re: :ferir-se à produção de generos al1memicios, us quais, ein 1930, a– t1n"!iam 6.14'1.000 t,õi01eladas, pas– s,qniio, em 1944. para 6.418.000, ve– rificando-se. as~im, um aumento <!e apenas quatro por cento, en– quanto aii importações desses mesmos generos aumentaram, em 1944, para 429.260 toneladas. Res- 1911Jtou que o Brasil é obrigado obi!ervactores füp:.Om:u1tor, t: c2.pital esp1:-ram sejam l~van.;afü, 1,nporw.nws questéie5 conc 00 ·nei1- tes à política ó.as grandes potcu _ cias. quando se discutir a criaçar de um Conselho EconômiJo Ale- . l!lifo, para as zonas americana e 1 inglesa e a decisão de se le- 0 sr. José Candido Ferraz enca- vantar o nivel indust.rial. f.ob e, mlnhou um requerimento de in. plano de emergência para es:,11.s I formações, ao Ministro do Exte- zona;., rior, sobre nual o produto sinte- Os efeito~ dos m.-.is rcenet.i:, · .a importar o;; generos uecessarios ~ sua alimentação, a despeito da unensa area territorial cUltivavel, dn que dispõe. Disse vermos, ago– ra, o responsa"el direto por essa situação de crise, transformado em censor, reclamando, do atual governo, providencias urgentes pa,. tico, fabricado nos Estados Uni- movim,ento;; anglo-americanos po– dos e destinado a substituir a derão ser debatidos pelos quat.:o nossa cera de carnaúba. grandes. antes que se reuna. em O presidente anunciou um re- Londres, em novembro próximo querimento do sr. Oafé Filho, so- o Conselho de Ministros do &: bre as despe~ do esforço de terior. · guerra, que a Fesa enviou à Co- QUES-:fõES A SlilREM missão de Finanças, para resolver, I::ÊV'J\~ADAS caso não haja inconv~niencia As principai1< questões a se1·.em quanto à públieação. das info1ma- levantadis são: 1 - Aceitanfu. çõea. Russia e França, a fixação do SUJESTAO novo nivel industrial, como com- o sr. Barreto Pinto ~iu à Mie- pativel com o acOrdo pro.visórlo a sa. que todos os de~tff<igs'que dé- que se chegou, em Moscou. para seJassem ocu~r a tribUl1,i, fi~s- aumentar a produção de a~o. que &em a inscfiçâo de pfoprio pu- foi permitida à Alemanha ~• Ou nho. opor-s.e~ão a ela, como violadora O presidente não aceit;:iu a su- do acõrdo ci<>:1 quatro grandes; de jestJo. março de llt46, quanto ao nivéJ ! ! l 1 : E.Lo Q.J \ lh!O 'ü~~ G01'A NO BRASIL - Já se acha em Sifo Paulo. tendo sido comluzula. ,.1,~,1 a·,.tr~llió da Anovias Brasil, o retrato de Fernando ·vn. ele Goya, doado pelo sr. Geremia Lu– Í .. ;:,:-Jelli ao Museu de Arte qu!'-, µnr iniciativa dos "Diários A!lOOciados", será em brev"' ali inaugu– nuio e ;ji "onta.va . c;r1w, t?mns noticiado, com notavels obras de grande;. mestres brasileiros, Ualb;aoo. franca~;; e espanhois. Agora, enriquece o mais alnda uma teh de Goya, a primeira e!,; ma:,r11iiico artistct que o Brasil poderá admirar, gl'a,:;:.;,g ao alto espirita públfon do sr. Geremia Lu– r. y·,.,;, lii <:!!l" ~ manrlou adi;uiriT eiipecialmente em Londres. Francisco Goya y Lucientes é, :!em dí,– vicb, :.1,n tl«s maiol'e;; pintore~ .;a Es!)an?.a e uo mundo e é com ele que nasce, nos fins do sé,mlo l!l. o qile se p;,de1·ia chamar a pintura mode'i-na no seu mais amplo sentido. Imenso e multilorm::- como artista, viveu ele tamh11m 1tma vida das mais imvi·esionantes do seu tempo, prota.gonista que foi d1, imlitari a,,enturas galanie,i. 1,intnr a um temy, do povo e de reis· e nobre!l e, como artista, um re vo!uc:onario. O seu "Fernamfo Vii"' qut> vai fiJurar 110 h'.bseu de Arte de f-lâo Paulo foi pinhdo d:ir,o!~ 1fa ex:<>ultlão das forças napoleônicas da Esµ;:mha. Em virtude talvez da sua admira~.ão ):tela I•-!·;;.·.11):':. Goya foi aeusado de pai'tidario de Napole::::..,, cujos exercitos varriam na épúca a Europa fü, r.,•~nta a ponta. Instalnda Jo~é Bonapa:·tn em Mndrid, como rei da Espanha, ele serviu às suas or– dem; e foi o pintor- da· sua- corte. conm o f3i tamb~ro de Carl.mi IV. Com a fuga daquele e a queda élesk monarca. ascendeu ao trono Fe,rnando YU amante da, s1ompa. Goya foi por este perdoado, ,, en.do pnr Isso, 'provavelmente, tão numero~os ("" l'etratos que fez de Fernando, o q1:al abusou a mais nãu noder da gratidão ou do medo que lhe pas:,ou.a devotar o artista mantido na c:irt.e. Um delises r1, tratos, e um dos mai'S belos cfa, obra de Goya, é o que acaba de cherrar a São Paulo para o :M.u3eu que us "'Diários Associados" estão organizanõo com a cooperação de grandes figuras da so:Jiedade pt.ullsta. A valiosa tela doada 11elo sr, Geremia Lunardelll figura nas principais publicações e ~o• no1rraficas sobre Gova. como, por exemplo, na obra fle Albert. Calvert, e na do conde De b Vma.– 'l,3_;',., qual declara'-qu.P- a mesma pertencera ,i, 0aleria de D. Eustaquio Lopu, "dispersa por la ,·rmia de 25 de May de 1886'' (pag. 221). A tripnla?ão do avião que transportou a preciosa teb e que cl<.! vé no "cliché" acima, quando a.mesma era desembar,:iada, está ass!m constituida: Comandante nolim, co-piloto Falcão, radio-ielegrafista Edgaril e comms~rio Glffoni, (Foto "Meridional"· p:.;:•a "- PROVINCIA DO PARA') ANA G J l . ro O ex-presidente Somoza dirige a revolução 1 WASHINGTON, '.!7 <AP! ~ f) i l.,,cng::essa de 1:U!i.Lr;~_:..: l?,. l'l!) .• ü : u l o ~:.:. Be.1-.L.. 1..". .;.lL.1 Lc:.-~r- -,j-,: ~-: ... t-'.(1,3a, l 1.1a.r;t o c;1. go de presidein~ pro.. 1 \Jscirio. até Ci.1-'.e se proc:,; ·.,, ..-, n·:i. l v~s e_}\~:.;~~cs, e11:~uauto o._:·~; !-' '._3i.:- ,. L.o.•d.Qo A1,ni.ello, ~- .,...,, os 1 ~.ltELOJ li.é:•.:~;~- 1 ~llJA CÍlL- ~ t.tw> - h .../}, ' ~~3 1~ üorr. ...u lJeparLarü.·: .~.1..1 ~~e ii!:.tado. L1fcr~~ 1 f-var11 e:,La!" ;::ú -~ ' e.o 11:t · embaii.·,v. a mexicfiic: nuele pa1. 0 • u eu ~arregado e 1 ~ ; r~bc1ns 1,01 t.~-8. 1.-1>:ricano en r•, · ......,u:1 ~r !v.w.··,-,.,,,.., J\l Br .. · 1n ,I'!, , ~~;~e. 'r.oJ~. as·' 'íJ ·ho1~a8. ·;/; • ,_ í,•wne, ff'•" a~ (,Jtimas ho:: nritem, o 01)i. . 1.gr, ~·)~O nlca:·a_ , , -1n.sidf:ro·.1 A.[.udlo "inca e:rerce1 a p:res1ctenc1a. p~rr L 1 ~.ha.:io ·u~.i. 1.:.:c·:-:~•n·:1;y...-40 i:.i';:t <i ·c.t .• , 1,úb!L:c;, ··. riepo:,, r'u oem ..,..,.. 1 t.ia . po.st- 0 qu~· i~erue ·;1 ~t 'C 1 chefü,ds1. pelo gern~faJ Ana,, 1 Somoz:i. PRESO O ~-.:.ESu ,.,.,,,._,. !) /\l!GOELLO Informa L-..; JJ-"- : dentes du partament;; ue i;v\.ddo con.t:1.,lté! mm que i:lomoza i.pdsionara., 0;1- .;em, em palácio. o 1,resideuL A:·– ~uello. lHnó.a ch1t21.i.1, à,; i :1:: ~:_i ,::1.,•; r10:raJ, o co!.'po ctip1v1n(~ ~l,· d ·..r1 .- 1-• tO'u u pJ.·h,io11eirv, ~ül n p:::L.L •·GBo de Son10:i:a e conc.ert::m m, c,:.-ó:,ri– lnes referenL.;..i .- se~.t .l.-~rt~~~1, ::;o. Foi êle aco:u1p1Hh-lúdv, ft-T,r"" L t'!D... baixuaa mex,carrn., por (tu:,,, otr– c1al:s üa Guarda Nacio1nl. '•''" s11 lhe concie!'vararn Iid°>. V 1 1:. ,. on– tros oficiais esúto sendo p1 ,y,,e?'i• dos. em outras rni:ssóes· cl.ipior,{tt-:; ticas. A rra:1de mak,ria dr;, C,uai·. da Nacional. totl~\·ü1. ,·~t:" :>ia t::omoza e G0,1t1n,rn. ;;e,'""-· :J o palacio p,e~iút,ndi-11. O :WJL, ,a;. Inento rie &t! l.ll( ) hcresccn,,.., '11 ô tráfego aéreo para :M:cn°:·~ e.,,, não sofrera alkc~..;'1.o, mfü; 1:r•:!t> o govêrno de Nicaru~rna hflVú1 · 0 '.1.s~ penso todas ª" lir,mças fü: mi 1 i, para os pióp:.'1J.:. 111cara;;u~j~::,c;:; e. por enquanto, recuciaria conce1el' quaisquer o:..tro,. O porta-me. do Deparwme.·.• t.() A propósito do com,unismo, no 1'ras11, disse o presidente d'a UDlf de• Mini;,.s, del)Oi:, de filzer outra~ considerações. --· "Não é a sim– ples liberdade .do_ funcionamento legal, da sub!i1ste11cia do Parti– c1c Comunista. mas a liberdade dos que funcionam nas lilas, dos que protestam contra :. fome. o peculato e a incomoetên~ia nctm.i ,1istrativa. Por outro lado a faltà de crítica construtiva ao governo. fiecado de que não absolvo o meu próprio partido, aprer.:sa a revo– luçáo social, pelo simples fat.o de ficar essa critica a cargo. apenas, de grupos revolucionários. Acres– ce. ainda, a cir.::unstância de que. 11 unanimidade dos pàrtidos de– mocráticos. em tõrno do noder. agrava a;: conttadi,;:ões SÓcialS enriquecendo ,,s massas dos p9.r: tido., extremistas. Sem a exi~tên- ra a cura dos m~leficios. O mo– mento agudo da crise q~e vem an– gustiando o povo poderia ter sido evitado pelo ·governo de quinze anos. l'le nroporcionasse à Nação dobramento economláo que se Vôltou o sr. Barreto Pinto, P,Or industrial?" 2 - :Pará a França uma ques~o de ordem, a reie- objeções quanto ao fato de ser o rir-se ao seu requerimento ~ ur~ novo Conselho Econômico o pri– gencla. para o projeto <!,e suprilí!- ~irp passo para a centralização são dos automoveis da Casa. ou- Politica. da. Alemanha, podendo tros deputados, inclu.Jivé O l!der aasiín, :orejudiear, no futuro, a es-' da maioria, pediram-lhe retirlsee trutura polft'tç!I, daquele pais ? li de Estado ue..::lc... .1 qtic o :;o:,i;-r• f no norte-atE.::l ::_......... J .i~-~•-' _ d!~::f:'.ra - de orga11 l acôe· · er.da · .· f~;,:ia e que se faz imperioso na vida de cerca de cinquenta m,– lhões de brasileiros. O custo da vida em 1930, era representado p01 cem; atingiu o índice 2l;7, em fins ae 1945. Somem.e o custo da ali- o mesmo. • 3 - .f!,e&Ponder'°, a França ou • . . a Russia, aos repetidos convites Contmu?u sem solução o Pf!)...l~.- , ~ .. ra fúhdirêm sí.11. · as zom::;. com to, ao qual o plenario co~cetm,u uma ridva medlcla tenQçnde a urge~cla. el!l favor das vit,i~s aconwanhar a publicação oficial das munctaçoes,. e do qua.; foi ri!'-, do. aéi)rdo. angol-americano? !ator o sr. Ataliba Nogueµ-.a . CRIAÇAO DO BLOCO Ill:IU)RORII, . - -----. _ ! qualcJ1.1er atir.thü•. ......•.L:o ;: Ior– ' mação do uovo EO, ,ruo, nms es- 1 pérava-se que u assw, ..:; fosse, em li . breve, discu'Cido ''º'" as outráii Repúblicas ame:ican.t:, WASHINGTON. ~i •AP1 -Te• legramas oficiais ct1c.c;a(!2s. hoje, 1;ela manl1á. ao ... ~:,;~1.··-~ H .-,r ·t~- -·

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