A Provincia do Pará 27 de Maio de 1947

----,nua.:..:.uo 5eU U~l!U1m11ue10 UiU.CUi.. )3- •· ll d t d 1~·3• 1 1 ri.s epo s e " -., cr ando-oe o __Da Faculdade de Ocionfu.. • ta as diligências po iclais no qua- amb!,mte em qUe se il>rnaram possl- de. qae os nossos campos l.he Zérere ~om séde em Lisbôa. -- Idem.-.=='"11~------~ ...,,,.,,, dro tlo porto da capital, e nesta, veis toliós 08 r;olpes, e de que se a- lo)'ia lFare nd0 comunlica~) - Tem nova diretoria mandem ºª produtos do trabalho Q VASCO DA GAMA JOGARA r.a. Exequente - Q .Banco o tráfego urbano acába de ver in- .Proveltou o ar. Getullo Varg&.s para A D. D .. para os deviaos fms. dos brasileiros, de que ele in- OOM O F. C. bõ PóBTO Crédito de. 'Borr a. terrompido o serviço de bondea dar o golpe flhal na democracia 11- -- r>a Secretaria G~ral do a U nion Espanola cessantemente carece. l',ias aqui R.10 n· E JANE. IRO,· 24 _ Está - Alexandrino ll'erieii' elétricos, cogitando-se mesmo do beràl. · Estado (Pagamento de dilu'ias - uma turma de franciscanos lhes def.initiv·amentc a~~ente iue os jó- ta - A' conta. arrancamento dos triÍhos para- Não Incidamos novamente nessa I Ralmunoo Machado> - A' car- Em aes5ão de Assemb!éia Geral, bra· da·. "N."o 1·hes poa·eremos na- = C i d tendencia nefasta Dentro do atual d h , D D · 7 d "' "",a.doi·es dn equ 1 ·pe de 01.1r 6 do -- asamen;o e Ealdar a emprêsa.· regime legal e coi'.,.stltueional há em teira e e~pen os e a . ., para reuniu-se no dia 2 e abril do ~a mandar, enque,nto vocês não hlube Vas;o da Gama, parte~ de Carvalho KÓ5 e l De fat.o, a nossa referida edi- atlUndancla todos os meios e recurses provide.i;1.c1arem. corrente ano, em sua sélie social, baixarem os preços pelos quais :'vião para Lisbôa no .dia 9 de 1',forais da •ha - çll.o consigna, na reportagem sô- para corrigirmos quaisquer erros, tan- -- Da Procuradoria Geral do · à avenida São Jeronimo, 1119, a nos compram, Somos da filan- J':unho próximo, a fim de rea11za- habilitados. bre O navio arribado, "Hopc", to do Exeputtvo como do Legislativo. Estado (Fazendo 0011;.un!c~ãp) Union Espanhola de Socorros tropia O da vida barata. Desçam t· em alf v;._ 1 . O ,, J·ogos. --Idem, idem, nlo dir.por a Policia :Marltima de Mas ataca nd0 em demasia ºª atos - A' D. D., para anotár e provi- Mu~uos, afim de eleger seus no- o custo da v1'da, isto é, aviltem ""' ~ 01· i "'"' r·n,. •• do ~everno de fato noa transform~ Na cap1·tal car1·oca, aguarda-se ive ra e ,_,.,ca, 1 "' ,.. embarcaçãp própria, e no expe- mos~ em déstruidores da democracl; denciarDo. T .. 1 Re . 1 El 1 vos dirigentes, pàrs. o períioc~ os preços dos nossos artigos, e c.om grande inter.êsse que se eon-. Oliveira - Identico despacho. d!ente da Prefeitura Municipal de liberr.J e damos arm:.>.:. e.os seus 1n1- I -- nouna · giona ··e· 1947-1948, os quais ficaram as- voltaremos". firme a notícia da vinda do Sporb Escrivão Romano: Belém, um protesto judicial desta, m!gos para. de novo a destruirem. tora! tRemetendo recrbo, pr?ve- sim constituidos: , Que é o que parece tudo isto Ação executiva movida pelo I .) d ·1 ~: ~i1c.ia LTl 'B 1\ oontra a Companhia Paraense de Cada um que tique dentro do Par- niente de passagens fornecidas CONSELHO DELIBERATIVO senão uma abwlutn fa1ta de senso Li 0 sbôvªasecoBde:~:~a deslocar-se-á dos Maritirnos contra Ito Tei~ t~:r • · Eletricidade, que não poderá re- tlde a que pertence, mas cerremos fl- para Raimundo dos Reis Carei- Presidente: Cirilo B,10 Pena e de raciocino ? Estamoa cansa- - xeira _ "Publique-se edital 0 ~ ar• "S••• , <'·' 'lT - tirar ditos trilhos, nem qualquer leira$ em torno e.o presidente Eurico ra) -A' D. D., para imornw.r. (reeleito). d-Os de saber que o Brasil não ao Pôrto, onàe, no Estádio do venda ein h!)_sta. pública r,an o iigif1. ····; ,,. i,\18ta. tería1 Geu, por pertencerem à ;>.~~~! 6 ~tu 1 ~i~r~~:e dm;I~,:~~~l~e!~; --.Aba S~cretdaria Geral do Es- 1. 0 secretário: Eliberto Conde tem acumulada nem a quinta Lima, reálilmrá um encontro no dla 20 de junho, às 10 homs... D, . · a. Prefeitiu:a, nos termos do contra- das oposições é tão nefasto como O tado l utonzan o pagamento) - (reeleito). parte das cambiais de que pi'eclsa dia 24 do próximo mês de junho. --Idem. idem contra Jo s 110 '·· " lri •·Pro- t de concessão, entre ambos as- descomedimento de quaisquer gover- A' D. D., para atender. 3,ó secretário: José ManuiJl San.. para restabelecer os seus trans- SEGUIU PARA LONDRES, A Baneto - idem, idem, para o ·dfa te·· Jnado. ne.ntes. --Do Instituto dn11·1cs Go- tos (reeleito). portes, nos níveis de uma naçio MISSAO DE ESTUDO l>O 10, às 10 horas. D si .n,:rndn a 1 ~ta Euni- Vê-se, que nem navios para o O que estli. em caus!l, agora. é O re- mes !Fazendo pedido de paga- CONSELHO ADMINISTRATIVO civilizada. o lógico, pois, será que :iNE!1'iTU'110 stJl'l!;l\lOR --Idem. Ação onllu ria mo- r,~ n doncrc <l"- • movimento do interior, nem lan- ilme, éª democracia liberal. 0 de..-er mento· 1 - A' D. D., para atender. Presidente: Timoteo Lucas Oon- continuemoa a alimentar as cor- Tll:CN1CO vida pelo Mioinho Inglês contra a el o upo : 1 chas para o policiamento do por- ~~~~e;~:it 0 ºJa b~::/;~~~~i./gora é ª --?o Departamento Estadu_al Jlalez (reeleito). rentes de mercado internacional LISEôA, 24 - Partiu ontem de Snapp - "Ao escrivão para . or.: da", tl:li'f\ dci;f m to. nem bondes na capital. É' claro que hé. atos a criticar. Nin- de Saude /Fm~endo aprescntaçao 1. 0 secretário: Domingos Ra- que drenam os dólares, com os manhã para Londres, por via aé- dia e hora. que d sign r . tu~rr r, rntifi.cl' ,Ól t.le rcuct:,. ' Essa falencia de transporte, im- guem tem a infablllda<le papal. Mas de funcionário; - A' D. D., para mos Conde (reeleito). quais vamos à Inglaterra, aos rea, a missão do I. S. T., consti- a conferênc.ia licitada a f ls. 61, I i•n i:scckr ''B~•,1 :nmtn pede a condução de_ g~do para hê. opoalçli{) e oposição. Há. uma que os devidos fins. 3. 0 secret!í.rio: ~rmano dos r~stados Unidos, ao Canadá e tuída por um professor e de111 alu- com notificação d parte oon- fic"l:-;o di,pe11~·1d:.: , :. . e,. minorar a fome de Bel,m, a re- leva dlretr.mente à dea t rulcão do re- --De Oscar da Cunha Lau- Santos Pinto. adquirimos vapores, locomotivas, nos finalistas do curso de Enge- trál'"ia". 1 o. nrofessora Zeneide l3~ ti:ta ·:pressão às contravenções portuá- glme e impla~tação de qualquer ou- tid !Pedido de duodécimo) - A' Tesoureiro: Marcelino Conde trilhos, vagões, usinas, etc.. Sem nharia Mecânica, incluindo alguns JUIZO DE D•III.M~O 3." l Mii'nezcb. "la•, o " ª~conges'iot1amento do ptr,-ªeecnodlsldª:.E h ª opoS!çA.o bem com- D. D., r.ara. atender. Garc;õ (reeleito) . e.nn' 'a1·ao, anda por ai um grupo 11,· l i lld dé d an A 1 ... n ' ' d' 1, - ' t n., , ., "" • ~ ., ~ " ,, com opç o pe a espec a a · e V .n.cw ,. - Ju z .., • ont . , r:.n<,o :i, 1. ~w,. <:tt> r,....,, ,: ~, ,. tr ito urbano. Veja-se a atual crise bancâr!a e de --Do Departamento do Ser.. Bibliotecário: Benjamin Fer de compatriotas pedindo que se aeror.âutica.-A convite do British nerro Duarte. ' "::,·tamento a professor · li.d J:zha ls quanto :,e apura cada dia, crédito. Durante oito anos Inteiros " viço Público (Éncaminhando em•• nandez (reeleito). cancele a exportação, 5e contra- ôouncil, propõe-se viaitar oficial- Embargos de t~rceiras senhor;;• , ''inhriro de Olivtlr::i. m U'J ;1; .. c do ô.11 triste herança da ditadura, no sr. Getullo Vargas emitiu c;,mdalosa- penho - Presidio S5.o Joaé) - DIRETOR rie a produção porque produzir, mente as principais ind\lstrias in- e possuidoras apresen d!):. JJ r r:::rg:; c:P pro!e~~"ra <ic .- :•,,!fie; r<;;a • 1·e1e;:cntc a transporte, co:r.o nos mente e inflacionou caudalosamente A' D D para examinar e in- Ramon Rocha (reeleitol. vender e juntar dólares, causa glesas de construção de máquinas, Cecilia Melo da Silva e u es- >'idas ,,,, Jmerkl·. JJP ., , 1::. c;;m vii.rios outros de"a.rtamentos da O crédito de, pc.ls inteiro, produzl nd º formn·r ·. CÓNSElLHO FISCAL 11m mal horroroso ao Brasil e aos incluindo as de aeroplanos, i;eus poso e Irene ...._to, con t.ra a he- txer ·irto nas c~cot•,.; <.la 1 , t d i ., o cogumela mento de centenas de " - ·, .. •--~ v a elo Pará e do país. bancos e levandb 11, formação de mi- -- i~o Departamento do Se, - 1. 0 relator: Placido Pino Here- brasileiros. motorecr, turbinas a gás, etc.. En- rança de Jpsé Joa11Ulnl Va.r: de Prr,lnhr A economia dirigida, digeriu !h:ues de emprêsas ue tecia sorte, viço público <Encaminhando em- dia (reeleit.o). Se os homens responsaveis por tre outros centros industriais, vi- Almeida couto - uo . A. Oon- Tornando sem l'ffno ar;slm, quanto acumularamos, e, rompendo brutalmente com o ritmo penhoJ - A' D. D., para atender. 3. 0 relator: Antonio Jarez San- este;; rumos não fossem criatu-• sltará Londres, Birminghan, oo- clusos". r<?nci!l d )Jl'O!es~na ~. em qualquer hipótese, nos asse- normal do desenvolvimento das cou- -- I:o Departamémo cio Ser- ches (reeleit.o). ras tão cândidas e inofensivas, ventry. Manchester, Sheffield, --Nomeando d lena Por- Pinheiro de Va~concel: auraria em muit.o melhores cori- saa. E' claro que por todas as leis Vi"0 Público <Encaminhando em- !'l. 0 relat.or : Constantino Ribei- era o cuso de isolá-los, por do.is ou Newcastle, etc.. Acompanha a to· de Almeida, inv ntariantc dos titnt,1 "Gc::ill r· t-1· . t . i natura!s tinha que haver o atua.! cl- Y .• . • e, . n· 1 J <lições que as a uais. a necessar a elo de retraimento. E' a reação na- ta. da í1rme Jose e.:,:, ~antoz rm- ro (reeleito). três anos, do convívio espiritua missão, o engenheiro Varela Cid, bens ficados l)Or falecimento de e grupo e {))n, .. ,~0:1 i::1111111 ,. rnsistência a. situação de emer- tural das cousas. o que tem que to1 - A' D. D., para processar Sui::lentc,: Manuel Conde ire- nosso. O que eles pregam é o que profesosr de aeronáutica do Ins- Qu1terla Porto PenL\ Car- tant", em pm·1··11·h 11. 65, ue ~nela. hc.ver o.soro. ê a readapt&ci'.lo &utoma- o pagamento. ekitÕ) . pode haver de irreconciliavel com tituto Superior Técnico. vt.lho. t:G abril p. passado. ----------·---------------- ---- ----- - ------ - --- ---- ------------------------ ----- - - ----------------------- - ------------- ~ Abro o envólucro do Correio. 1 A e..B-.ranmça entre o que se a gloria do Brasil, a glori:i da in- , MugR Parnlbana. r:onveio chamar pasli2dism::i e fu- 1 idectual!dade de~ta raça mee- ; C::un1nho cheio de sul, versos ele turismo não se carRcterirou cerno I cl: :i.da , ci:truordil:aria, que s2mo:; u r moderno, das exigencias e~ expressão de movimento anto- nós, ne.s veias da qual um sanguo volutivas do espírito que passa, do lhante da torrente moderna, que CJinam!zado íerve e referve, e es– momento que corre, nessa inquie- descia, arrombando os velhos di- tua e canta, sangue febrlc!tante ~o <lo novo, que vrecisa viver ques do tabaquismo estacionario. cl.e povo meço, d" intelí-ler!' i~ mo– na época, dizer o !!.Ye ela sente e o A realeza das formulas, do es- ça, evolutiva, ccmbativa, in,pJtuo– quc ela compreende, na cinema.to - tabelecido, e.as cisuras e d'outras ~a. vtncedora. grafia desta hora de anciedade, regras gcometricas agrilhoantes '"·' * 1 A A VITó.. IA DOS NOVOS Romeu MARIZ Da Acll<Jemla Paraen6e de Letras em que muitas vezes a mudez ex- do pensamento, tinha que ruir, Peryl!o d'Olivei!"D. do "Caminho l prersiva do olhar fala J:Q.ale que o que ficar à orla. a ouvir e a Cheio de SC'l", e um temperado 11:rns. em São Paulo. se extrema- voar-lhe na frente, para foca-la. •:crbo vocalizado ou a palavra gra- admirar a cantiga de um novo · dess:,. dinamizaçüo qu<?, . p?.rtindo 1 ·.-am, i:gn:s3ivos, Maria de Andr_a- j para fixa-la. fada. tltmo elas cousas, que parnava cm de Gonço.lve3 Dia~, Satero dos de, Plinio Salgado, Menotti del / E tem garbo, essse falanglrio, e A mentalidade de toda parte, marcha de guerra, clarinando a Rzis, Rcbour;as, Ca::;tro AlvcF:, veio Picchb., Guilherme ci,e Almeida, 1 seu verseJar se inunda de;;sa ele– ~:;;ós RUerra mundial, 1914-1918, vitoria das forças C'.lnscientes e a (l. Tohiac, Pr.tr~cinio, Ely3cu Ce• Antonio ele Alcantarn Machado; gancia, e toma a forma elas 1déas, buscou imprimir às artes, às le- despertar o subconsciente da ve~ zar, Jcfio de Dzus d(• Ee;;o, Fe- tm Porto Alegre, Ruy Cirne, Raul e p[>Jpita, e extremece, e as vi– tr-is, às ciencias uma nova orl- lharia, adormecido no comodismo reim da Sllva, Jcil.o Lédt>, n<J alto Bop, Augusto Mayer; em Minas. J:irações não têm resonanciàs ba– entaç!l.o. dentro de uma filosofia do "já :feito", rolando nas esferas mdo cu,to, e Ignado da C!' .t.in- Carlos Drumond de Andrade, João loufas e enfaticas, ma,s o toque mais humana, de mais aguda pc- de uma engren:1gem sistematiza- gm:ira, Jeronymo. Jnqueira, Ma- Alphonsus. Êmilio Moura, Pedro áe- um ritmo que nos atrae, que netri!ção do pensamento, das cou- da e rotineira... noel d'O' Bernarda, Riach1i.o, bar- Nava, no Pará, Lucilio Fender, nos chama e nos convida ao gozo sas e do coração, filosofia de sim- E venceram os novos, que eram elos cxpontaneos da contemplação Bruno de Menezes, De ôampcs Ri- àesse barulho de rajadas de jazz 1'0los e clarezas, a estampar-se em a vida do m::mento, n::i. ancia de da nrtt~reza, e outros, da coorte beiro, e na Paraíba, Raul Ma- band, mas, que se orquestra, que todas as manifestações concret:ts interpretarem a nossa éra, de cli- c.e tribunoc que se elcandoraram, , chado, Eudes Barros, Marilita se harmonlza, sobe, e igual aM das idéias, nas télils, nos bron- zerêm e f:;,.zerem para ela, de ca- 1 de pQl:!Vra inflamada como Ma- i Pozzoli, àe Lyra éezar, Adernar nós, numa r.scençáo divinatoria, zrs, nos marmores. na prosa, no l'acteriz:í.-la. avançando até "ao I r.oel Vitorin'J, Evaristo de Moraes, I Vldal, Rodrigues Carvalho Junior, em cambiantes de areo-iris, e \<"r~o, em tudo a que o pen~amen- ·mais adeante", porque foram a- cs Manr,abeims, Basílio e.e Maga- Severino Alves Ayres, Assis Bar- sombras e penumbras e luz clara, to dá fórma e a visão apreende e post:rofados 0e fi.1turistas. !hães e t:mtos e tantcr. 1 bosa, Peryllo b'Oliveira e Silvino de luar e de sol. füta, com os ineditismos que so- O gei::iio de F'ialho, antes, em O p:;eta. em fóco é de um nu- 1 Olavo, o maior de todos, admira- 1 E ele canta, como imprecando : mente da. vê. !lossa lmgua, havrn desbaratado clco de brilhantes rn.pazes da Pa- ,·eI n-, verso e forte como 'Tasso · As iniciações tinham vindo da os que seguiram a dicurI011,gem de raib::>., peq,1cno Est2,do aonde &>. da Silveiru na prosa, s2m falar França de Boudelair, de Verlaine, Fbubert, com Eça à vanguarda, intekctualidade apercebeu-se e I em Joné Americo de Almeida, fi– de Malarmé; tinham vindo do ve- prosec.ndo com'.) ninguem o fizera imiscuiu-se logo no Grande mcvi- 1 gura à parte, de relevo exceprio– lho Portugal de .Antonio :Nobre, até então, nem mesmo Camillo, mento, nao só integrada nas me- nai, e Augusto dos Ànjos, o incom– E•,gcnio de Castro, João Barreira; que, se foi um modelador, não foi, dalidade~ ccteticas das correnteG paravcl. vindo do tempo de Cruz e Souza, no entanto, um plasmatico da es- internacion::üs como nas da br2.- Como se vê, l; toda uma legião, Saturnino Meirelles, Mario Pe- quisita e onimnda feição do fa:r- ! silid;.dC;, ieição particularissima, que desfila o vae passando vito– <ien1elras e dos Pernetas do Pa- par.te impressionista d"'Os Ga-, que cornititue a max:ma preocupa- riasa, no esplendor ele uma arte raná. decadist&s e simbolistal!, tos". , ~)ão dos novos do Bnwil. 'remos que enche os horlli:ontes, acoimada \ ativando-se, depois, nos destram- Ao seu tempo, logo, o grande a- que neste ponto, Silo ?aulo e a d2 irreverente, porque ruma e 1 bdhos que se dirão marinetlcoo, nlmador da pros2. teve 110 Brasil Paraíl:n foram cs Estl~dos cm 1ola sobre os destroços das cda– e q1e , além e aquem tiveram rc- seguidores dlis suas audacias, dos que a bela sementeira mais produ- des, soprando o fly-tox da sua. pudio, me:imo por via dos exage- seus lucílouquismos de caudilho do ziu, dando lidimos represi::ntantes, musa e apagando a poeira do ra– ros. estes no "forçamento" do vernaculo. muitos deles hoje enfi- iluminadores de uma literatum pé feudal. que já nos sufocava. ••motivo" que se tentava impor e lein:.dos nas falanges novas, sem que assinala,·não há duvida, uma Nesse desfile está o cantor para– dominar no tumulto, i:;ara "ficar". que o encanecimento dos cabelos hora de forte conquista das letras. !bano do "Caminho Cheio de ciepois, na serenidade elas "coisas lhes haja contaminado o espírito 11:riquanto no centro, agiam, em Sol", de nervos serenos, inteli– nceitas". e as idéias, novos como os dos no- harmonia, derrocando o imper!a- gencia penetrante, alma de gran- No Brasil, novo mundo, de no- vcs. na formosura Integral do r1t- lismo academico, RS grandes fi- de sensibilidade, que apreende e Tos espíritos, a novidade foi uma nm que domina. guras de Graça Aranha. Mi;moel comenta a natureza e os fatoc, ,emente plantada em terra fecun- Espichar o indicador e apontar Bandeira, Alvaro l\lioreyra, Gilka a vida e o homem, em pinceladas .ia, que ,relou e cresceu e re- nomes, é geito f!Uli não vale. Me. eh.e.de, d.e g~açém! ~terWl'..m a:eplde.5. mi;iidas c.00.10 é uwmen– produzlu num progresso eston- Eles 1;e aglomeram em multf- e A n dr a d e Murlcy Barre-1 to que paEsa, que :foge que ga– teante, dando uma farta seára de d~ e se impõem e avassalam, e to l''ilho, F. da Silveira, Rona!d lc,pa, no tropel confuso da exlsten– nohveis cultores, disto que cha- comandam, e embora a raiva fo.. de Carvalh·:, Cecilia Meirclks, Ri- cifl mrderrni, tumultauri<J.. fugaz e maremos o "credo do resurgimen- bica do ancestralismo passadista beiro Cc,utn, i"c'.ipe de Oliveila, . :i c!.esp:cJar-me numa caminhadLi '8 ment.al da humani deu. otk:tallzado, íaráo a &loria do dia, Murilo Araujo, Paulo Torres e ou- 1desabalada, que é preciso seguir e Homem triste : Os caminhos que vão para o 1• 0ddentc estão cobertcs de sa.u– daães e agonias. Os homens liricos da tua raça. , ao longe dele derram2ram 1 o vinho amargo dos des:mg·anos, a tristeza ancestral das suas dô- [res. H:1, tanta luz no oriente ! C:>.m!nha para o fado de onde [vem a luz Porque. foi que tua alma acredi– [tou no paradoxo inexistente da tua [dôr? ~o vês que essa melancolia não é mais do que· o grande an– r()i)to que eleva o teu e~rritc, para a alegria ? HJnkm triste : el1:iUe com a força do teu ritmo a alegria serena da tua voz. ) G"Xistencia, sem pressentir que o 1 , ,a de nór- fodo:;. o ,s., trish·.:•.a Diante de ti, renara, a terra to- envolve uma doce tristeza. e~sa Ir- ., fn!'mos e l,irnm,., P ~1r>:o. il. [dã é uma oferenda I melancolla, e.."'-Se recolhimento c'f1; Fll''.Jr·nprr:u, rir, cc,n,. ·•! t,,,,, -,1·. · de amor e de saude I raça, essa angust,ia, es~e. <klr 1- i S urt.,•K. ntni; do :,,;ir t,e me '!JS.- à tua anciedade; eia em que todos nós ncr, abr is , - r'o, d.• <'!l a ·r•·n'•.:111.1 qu,: .. d-::r- à tua juventude. mos por um destino, que é m is u d,n~rn : 7 •1;,· 1{) . ,;:;;,,: :,r, - ·i :i.ma fatalidade. e ns.1 ·::•.c -,t ri.e..,,. ;·:;,,: ., , E o dia canta e bail,a sobre oi:: montes S:~es. E a Vida, a Vida abre-se ~~ cl~– [ridS:des às ansias do seu sonho com um caminho cheio de sol ! Homem trilite : caminha piira o lado de onde [vem a luz. E' o pcrtico, a est:rada da vida que o poeta vê banhada de luz e a indica como róta de felicidade, aonde tudo canta, vendo somente claridades na vida, vendo somente a alegria de viver. E vae cantan– do e Vae filosofando : Uma folha de revista ilustrada vem rolando pelo chão molhado da rua humilde, vem .rolando arrastada pelo vento. tJma, folhà de revista ilustrada talvez cheia de um grande pen- [samento de um 'pensamento que é vida. (e é tlama e que. se vae arra11tando na [l!;rna ... Vejam esta medtt[\fio. .-,ue aqiu c .,.Jcm P:.p h:,u,m , tl•.' n. rnmdo 11 no,;s;i. ynnt ,,ck ! . , . Mie: N'o dia ~ o v~te oito I Sení i ·t;o um tnrme..·.••~ l,anos... Será .isto 1•m.1 ,·c.11'\11Jnçiio1 que o meu primeiro gl'lt,o en– [chcu tv.c, vidr. 1 Dcsespern. t,,t'turn. " h.:t>>. n qµe o Teu amor 1,e nhrin <'or.10 Í,, cert(/ ,~ r,i;n rer-id,, 11:•·[., '.' nr.. utn céu cheio de e:;t.rela,; ~cbn: , , ncanto. a no,n ,. íPl ir>id,;•1e. t' [a mlnha vida I lltJ.ra m":s um i11u~n,,'c·'mct::t• ,. • (Assim ..• deixa fkar a.~ Tuas/ 1erioriza-lo. rn1a-lo .1 c<n'1 ~1. 11 ímáos rmmda~ r•UP. cte h,t.{I, nrn,. o b1 >t.s i1°irv • sobre os .meus cabelos ... 1 1 nv,:, a gente :uai,; í~li7. c1 1. •:r;·; ,. Vihte oito a;11qs: lu r'amos. ,º€ gni.mu; ;, c-r,m,; Ah, como o céu está che,lo de ,, poetu, r,,ir nm er.minho e [,estrelas ! ac rnl. ouve: Ontem, á noite, os meus ami)ros Perilio d"Clii-v~ i:·~ morreu. E! num asoomo de g<.'.$tos r:!multn- i•a-;;ina, i:1e•,.ii'.·1 , ni-, ui dedica f.neo~ em W28. A , .,,p l é'íi'lJ. n de já <'O · - por T-í ergueram no ar as. suas lavr, PG r:J· • [taças. ·"'· moler:tü, f'ruel der:ra11caw,- Dis::er,1,m o Teu nome. lhe ,, r•:·1;anlsn,o. E ,,Je, cheio de E quando eu quiz falar, algu- ,fr ,-nff.ç;i ,,ubiu :i Gürl.inn~ma , }k . [.ina coi~ doc~.r:::iente CJUP1,c clim"', na~ a.i:·.,rP.s e' .-_q• · • pousou sobre os meus labios co- !o:, m0nr:-mhas. ;.i,, 1 '.,, :1 , !Z . 1 movirlorc. de Augu~1·0 dos ',. Ju; · Por que foi que eu ni:'k, pmk ··Não l Jesn'-: nãt> morreu [dl:::er n0;da ? Ele vivP lla Sura Oh, como o teu nome enchéu n Da '3:!r1Jo;·1,m.'.. [o meu silc11cio... No ar de minha Lel'rn,• ·• (iitue cantiga era aquela que co,n- [ E al!, a cham~ <le t.ãt, Jindo e1,- Ironia cruel do vento vagabundo (tavas pirito se extinguiu, como n de um.t contrn o que diz o pensamento... embalando o meu silencip, candefa, em q'Je o mnrrií, 1 .c;uga~.s'l Palavras ... palavras ... leva-as o meu s!lenclo cheio de feli- todo o azeite yn;ificador. [o vento... fd.'l<le ? Delxavu. a. ma.e,inha velh:' a e arrasta-as sobre utn chll.p Não foi melhor que eu úão dis- br2'cejar no mundo. Em preckD [imundo. [s()';;Jc nada'l ampara-la. E o~ inte!ccttw.i~ d~ Aquela pagina de revista ilus- V,filte oito a~s... Pe.rail:>a. nosso berço comum, em [trada Vê como o e~ está de estre- grano'.P. movimento redentor, df'• talvez contenha um grande p,,n.. [!às ... mm u;na casa à mãe ele Perillo. tsameiifo. Há muit.o eu queria dizer isto, Qual foi o artista de granà.e qu a mklha frQnte fique proclamar este zesto humanissimo [fama [mm.to tempo do espírito moço da Paraíba, hu• ~ J!lll mn ]IIC1IC~ à sua v1'a e u was mb &l,--Udas. m.e.w:, • ..:bekl de \Ulla v,rr,nr!e a:i.- naqUela pagina perdids, :!tn toda a plangente isinfo- 'pressão de .:;o?fdarfedade. len•.l·:,..an• que o vento arrasta na lama ? ; nia, em toda essa ardente litania ça e saudade no poe-a do:, escan- . não está uma alma melancolica, tos dos ·•C::unJnhoa Cheioa V~e o bardo por ar, a proc 1 c.u•.-r pungindo de saudade numa amar- Sol". ali fe/5 s da alma, a al gria d l aur que á bem lll' née tlis- Paro - lk'l

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