A Provincia do Pará 27 de Maio de 1947

A PROVtNCI A DO PARA 1'erça-.feira, 27 de maio de 1947 --------,-------------- ·-----------·----------------------------------------------------------------------- ---- - -------- ---~------------- _______________________ _____________ .:.._ l A F D vai o/ícíar ao Jle1110 pedindo II retirada da bancada de pista da praf aram os azul·nos nullla e chegar ao fim CARTAZ DO DIA e • • • ~p>~ti cl as Jlfe Ml,N'MI . a s cenas de futebol era. xe NILO FRANCO fU R0 f.lOSSO D,'!ctditlamente :,õlJre o· fujelx>l paraense pesa O presagio de A in~~rt~~ual de anteontem, la- méritos, ou por doença ou por falta , é de t · · T ,. ...; "-Z'"'· """" • .,,l ,,_ •,:., z mau.Uvetttiente, não teve o deafecho de preparo. nlit> !ez ume partida como ,.m ,n _U Sino . o.,.o O .,a,.,.. ••O ._,,.irave ....., a, ..,4 pre- qge seria de justiça esperaõa Velhas das vezes anterloreo " em Sandoval- Jidéncfq. fêpedense, no sentido de assegurar-lhe ditis mais /e- · ~ÍlM, vlclos que já se vão t~rn&ndo .zlnho os anos vividos Já vão que– /i;;es, está encontrando barreira a rlldurlr-lhe as 11,ais gratas e.rca.lc :os, males que se estão fazendo br,mdo a vivacidade, o ardor que aspi;a~,ões na fal_tu, de 1ui11es à tilt,ura do mt.jo . Ausente Malêlier lncuravela, repetlram-~e. expont!ll'am- tanto o notabil!zavam. f'il:, 0 . q-ue é o numero um do.~ árbitros, não :;_o de nossa terra, ,nas ram-rte. a.inda uma vez mais, sa.- E o resultado dessa menor produ– ,1.º +, do ,, extremo norte licenciado O tenente PadiJna cu;·as atuacõcs cu~lndo até aos alicerces as trad!- ção da !ntermed!ár!a foi que a zaga =· ' , . , : :--.l" ' • • ções mais belas do nosso futebol, 03 cu melhor, o trio final teve seu tra– f!n 1n_nto de visto. te1:nico. apresen~ant altos e l:ia~os, .mas de cut~ ci~dltoe mais ..1too do nosso esporte. balho aumentado. para deataque <te a1/'.,,;-id.ade nenhum 1ouaaor -malcriado ousou até lw1e abiuar, t,- Nli.o cheiou "'º seu término o pré- carapuça, que foi úma -çerdadelra ~-in t<> ~sses dois. nenh1im outro, do quadro oficial. perd.ôern-nos éles lio. Desavieram-se jogadores no gra- muralha. e.,tJ ,,. altura de dirtgir, ainda, grand-lls prélios. Os que n4o pecam n:,ado edas arqutbanca.daS e das se- Na otensln, su8estão. talvez, até. ,~or· rl,Pficiência, pecam por excesso. .D§.Jic~ia de conhecimentos rr.ia não tàrdou a invasão costumelTa <ia presença do veterano Zuza, ~ão ,,;l".-,.t~os ou d , autoridade e~ce 3 so de ~elo de rinor parando O 1- 0 ,. 0 de campo, impedindo que as autor!- menores os indlcloa de "envelheci– ,.. , , ,, ~ ·· "' ~ ~• "." ' ..• da<les policiais e efepêdean&11 pudes- mento", a reduzir o arrojo, tl i.gres– '-'· r,ad!l instante e CXP!flsando ·quase tq!lf-.Y' o~ J<?9adores de campo. sein tomar, con, a e!lclencta deseja- slvldade que devem constituir ponto ('(1.,-lzndn Silva. qnteontem, por e.:temfofo. . andqu àes,zstnzdamente. da, r.a pr0Ylõeric!11.3 Iniciais 1mpreseln- alto de uma b6a vanguarda. Foi r> culpado maior 1'()r VJ.do quanto d'e triirte, de con/knavel, ocor- dlvels. Depois. está faltando a.o Moto um r r 11 <"m. cam'IJo. Tem sido auim, para verzonha. nos- treinador. Anteontem. por exemplo. · . i , , p 1 G d. Slll, tantas veMa. li: foi assim, le.men- o "onze" rubro-negro nlo executon A bola corria por sóbre a. gram~, a1:çaao. por e a Q, r-m 1 - tav&lmente, anteontem. a preqeito uma tática capaz de leva- rer,(lo ,i ,fülJ asa esquerda. Santiago, sagueirt> motense, correu Felizmente que aquela chuvada tor- lo é. vitória. Ot!ra ~la. Dilerm.and.o, tam1:iém. Quando ela já transpunha rencl&l que dea&bou sóbre a cidade. A "deresa cerrada" que ainda é " , 1 lateral, defronte das arquibanca4a8, Santiago escorreu na alagando o estlld!o todo, afogou os ma.Is positiva de todas a:s táticas. "m r,rrnn~:. molliac'.a. e Dilermmido. sem razão nenhuma, deu-lhe um lmpet°" de agreeslvl!1ade de muitos que pese " recente ponto de vls1c'\ , ··• , , · •'olento brutal o •tdz marcou apenas bola pela lateral. &po.lxonados que pre.erlram ficar es- de Ademe.r t1·menta. nlo !oi post3 em 1J, 1 '1.r.pe. VI . , · , ' .• . , n·- braveJe.ndo das arquibancadas. prática ·e o resulte.do é que Itagus.rí : 1"a0 exp•..Zsoit Dilermando, náo fez mai., nada._ Dat a mst ~n.es . t I Não tóra 1880, precl.aGmos ser sln- ., Boró, andaram per!e1tamente ·uvres , /P.t mcndo corria com a bola para o goal. Driblou um, dnblou. dois. cer01i, e. não ~aberlaIUos a que· ex- pelo gramo.do . 1 Queria jazer "goal de letra", para os aplausos da totciàa. Já perto treip.o teriam chega.d.o os aconteci- Ainda assim, não conspirassem 1 da a rco, Rui saltou sôbre éle. bruta.zmente. deshumanamente. Se o mentas de anontem, no est&dlo. contra eles as falhas maiores do Juiz 1 1 ui"' hOU1ieSse pôsto Dilermando fóra de campo, quando lle chutou -:ir- Carllndo e talvez que os motenses , o ESQUADRÃO DO MOTO CLUBE, QUE BAQUEO u, ANTEO , ·rt:.'\\ rRE!'JTF e O t.l :'BE 1)11 RF. O . Sm1.tiaqo também brutalmente; não teria a partida o desfecho triste Ao Clube do Remo couberam os pudessem chegar ao fim d& luta. com · · 6 · · l · h d louros da vitoria. um marcador menos decepcionante a,i.e- te 1 ,e. Há o conceito, e é da pr pria pstco ogta umana, e que O "grande esquadrão" pisou O gra- para as euas naturais aspirações. V I a viol~ncia ger11, a violência. Conceito que nós consideramos anti- i 1 ado, numa tarde verdaddramente Houvesse, por exemplo, o arbltro • t crfotão, embora Cristo houvesse, dito, também. que quem com ferro de gala. suas linhas p erteltame:i.te consignado_ aquele penalti clamoroso o aram J PT e, com, ferro .será. ferido. . • \\justadas, em fase auspiciosa de re- ' de Itaguari. nos primeiros Instantes Somors contra os revides. Condena.mos os dois_. Düermand.o e 1uperaçlo de forma, que a experl- do segundo tempo, quando já o pla- , a s. Luiz 011tem Fw. E' preciso fa2er a futebol para gente educada, para civilizados mela de Pela.do velu assegurar. mo- eard andava dois a um e talvez que v!am-u em campo com apreclavel o panorama da luta ee houvesse e 1u;ío para selvagens. desembar&ço, fazendo praça de um transformado lnteiramente. Sempre fomos contra os "abandonos de campo", consiàera ndo - preparo tátlco no.tavel, com jogadas -x- o.~ de todo ponto anti-espartivos. Aqui,_ nunca os toleramo~. vistosas, em que se aprtmoravam DI- o juiz Carllndo SIiva, afastado há E foi por isso que, quando o Remo fot ao Maran1L4:o e ali, lermando e JeJú, nas duas "mel&s". longo tempo da ativa. numa "d!spo– ·,·oganào com O Moto, porque lhe marcassem um penalti contr!l, cruzando pasees espetaculares. nlbllidade" a que ele mesmo volun- -'~ t d 'b''co que repletava o eata.- Pertenceu-lhes, por !ISSO mesmo, o ta.riamente se atirou, volveu ao exer- ~úirm,:'onou o grama....,, seni 11 en er ao pu ,i · predomtnlo dO& lances aue constitui- cicio da :função. na tarde de ante- di,:, de Santa Isabel e nen; aos apélos do governador maranhense e nun a primeira parte da luta. ontem. Fé-lo, porém, desastradamen- t!a coronel Clovis Costa, nos condenamos veementemente, pelo jornal Nesse pertO<lo, marcaram, entio, os te. ~- que então militávamos, os dirigentes remtstas. que estavam em azuis dois pont<MI, por 1ntennédto de Moço trabalb&dor. não :fa:z:emos a s,, 0 Luiz. Excetuamos o confrade Danta.., Tourinho, ~que sa- Pállto. injustiça. de &tr!buir-lhe propoliitos ~.ii'" ln-OS que ele pensa, no caso. como nós e sabia.mos m.ats qye n4o Já na. se11unda ! a.se, caiu a pro- menoa con!esaavels. Seus erros, suas " d ,._ ,,, tr mo4o os pontos de duçAo doa comanda'clos de D!mu Te- talhas, que foram bem acentuadas, a,.e faltaria habilidade para eJen.,,,,, ... e ou O • IE:11. E não ttêré. deinàlB .aaain&lar que .prejudicanõo gra.ndemente a equipe vt.,tci a%1.!li11os. JJ,ffÍs, os outros teimaram, sairam do campo e nin- e1Se decrescl:lno de produçlo nasceu, rubro-negra do Moto, não devem ter g-r;e-m os pade ,ünnover do féio gesto. Eii que agora vem O Moto tião da tàlt& de pr~paro !lslco, o que tido, nem tiveram mesmo, outra. orl– tJ Belém,. o juiz, q 'l.le ~ú:ara:, cinco minutos an~es de lhes marcar 1et1a natural, neJ?,l de um melhor gem que não a sua. !&lt& de treino. ,w 1 penalF a favor, assina-llíes um contra. Os Jogadores mot~nse.Y empre110 dos ~verst.nps, o que se- Sem a.companba.r os l&nce.s como de– ·• · .;,, deixar O campo. Miis, Alberto Aboiut não lhes permite o rta c~preensti~- ~. surgh, ela, via, delxou passar em br&nco um J#Fe:t~·. obrigando-os a prq_sseguir a lUtfl. Belo, elellf1nJe rze st º. l~ ~ ~l~:gip!er:f~;°!A rq~Jo~~= ~!~t~J~, ct:1~ 5 ~~:::os ct;clu{;~~~;~ do -:!ctvalheiresco prócer moten_se. Um a!7Ta,ço de (!Ongratula,çoos, A c15r,es cé:11:í'trãrlos, mi: do que .à core es;ava. dois & um. p&ra -logo a ;r.•- tn <'-migo. E' assi111, que procedem 01 verdadeiros esporti~s_.__ . boi,.. • sçgulr assinaJar dois :tavoravels ao ' tlro~em elos com o meemo ~mo, um deles por demais rtgoro- 1 apri.i'mo • com que ée C!(1t>lram na :ta- so e o otitro de todo ineitlstente, por– : se l~J:jll e n,l~~o, 1ritq!úimt,Vfl, 1J- qpe um "omb~o Q opibro" legal, per– : dl89,~t!J~I. brlll)!'P,.¼l, t.--lhei~te. li~ !éltamente dentro das regrae. o tttunto de ant1ioniem. E aquele lànc,e oue o cliché de on- ..!x"- ~!!1-• ~ "A Vaniu&rda", !!xou em o Moto Clube, einbola. ,eja. ainda, ·fliitr&nle &e?cloiíal, quando nã'.> , o do ~1)e c!õ ifêJx)o, um. 4.08 :tefliie tÜn ou'tro,pêri.àlt!, er&, pelo me– a ~ , d.e e.o.jlo o k'çr~. '®li, o qµ'e ~ ·ré~ c~lticar&m ' no' -, bl}co a · "lêfso pirfg. QBO'.' e que carllndo não ma. ór 1 de p chlltou a rtiai'#ar. ~ ' 4' e ou ~ b~la :flÍlJ(l~~lhe a autori<l!Lde pre- 1 n vões em quê ele aqui 11e c1116 pàra coibir o jogo vio !en.to , nn- e~J J?.'i!ttln.,~o q'4e os "platers" em cain- ....U!: -~ 1n ~ enJ~~m & ire •. ~ b!r em joga- os embaixadores Animado Alb@rto 0 oock -tail (f Ue Abeud ofereceu .Anteontem, à. noite, no Grande I bem merecer a mais alta estiJn1l– Hotkl, o sr. Alberto Aboud, pres- de todo o publico de nossa terr~. tlgioso esportista. maranhense, o- que lhes nio esca_z.,;eou as ma1R ft'r'éceu um cock-tail à cronia es- largas demonstraçoes de simpa- port!va da cidade. tl.,a e apr~çp, vivendo, ~~m eles, · A elegan~ reunião decorreu ·horas de Jubilosa fraternidade, num ambiente de viva cor8islftii\– 'de. trocando-e: entre o d111tln- ~u}do p:::-ocer motense e os reP,re– ·sentant~s de. imprensa local, amls- to806 brindes, reafirmando os la– ços ele velha e&tfma que Wlem aa ·-familias eB}')Ortivas do Paf"é, e do 'lki-r'!inMo. GALEGO FICOU . Do "onze" :motense. ~ não ,iajbu, otitem, o éentro avante cfa– Ieio, a qúem a diretoria <:lo Clu– be ~e cesar Aboud concedeu uma semana de licença, para perma– necer em Belem, ao lado de seu ~i. o veteràrio unionista Leoni- o Moto

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