A Provincia do Pará 27 de Maio de 1947

AD• ,~Ri1/,:· ,p;'ii< , 1 pros" o seu 4;_·~ ,._·_\; ;3:-, av~nt·~J 1 o:-i ::i&.1;.ios an!r-1 c-:·;:1~lnctante da i ua·Qa '.I\:1 ·i~,;·J.t 1 ,~:) i :J _ 1 rr,:1M ,1• co. ~ 1.. • ;'.1 .!?r.lhn dc– .rcmntl' J ci!.t, cs. es•,ôs, , sra · 1 ,A :~1 1 ~',~ 1' o– ,: 1 ·u .. ! o~ :..1 f (11"'1 AMANHÃ! !Ãs 15 e às 20 h . - Estréi n . * :; A "Paramount" apresentará a famosa trinca ~ que faz "misérias"' .• Á KING CROSBY r i BOB HOPE !DOROTHY LAMOUR INA COMEDIA QUE PROVOCA EKPLOS6ES DE GARGALHADAS, 1 111- -- com - - ACK LA RUE, DOtJGLAS i 9-DUMBILLE, ROBERT BA- ft NATT e R. BENCHLEY. 1 DOMINGO! Betty Hutton i NA SUPER-CO!VIBDIA MUSICAL l FELICIDADE lLIONEL BARRYMORE. e SUSAN PE llM El\IOClONAN'TE ROMANCIS •. UM FILME CI 10 OE E!\IOQÃO E BELEZA! Sexta-feira -- Heddy Lamarr, em UM RIVAL NAS ALTURAS c-om WILLIA1"f POWELL UNA FINA E ELEGANTE COMEDIA ROMANTICA! GÜARANI O E I A A ·s 20 horas ESTE MUNDO E' UM PANDEIRO Ed<lie Cantor, em Meu Boi Morreu com OSl.UUTO e O\!tfOS, as GOLDWYN GIRLS POPULAR A's 20 horas Margaret O'Brien -- em -- o ANJO PERDIDO -- e-- , O SINO DE ADANO com Gene Tíerney. IRIS A's ?O hs. - 2.• série de "O SERTÃO DE– SAPARECIDO" (Imp. 10 anos) e "A ME• NINA PRECOCE" - ; cl J>eggy Ann Garner. / SÃO JOÃO A's 20 horas Charles Chaplla --em-- "O FESIUVAL J>K ÇARLJTO" Duas horas de i:argelhadaF! 1 D HEIRO NÃO DA' 1 . ,,.. 1 , SEXTA-FEIRA. no POEIRA, ESTRl':IA, "A F'ILlIA DO SULTÃO" . ,.; ~ :fit&gerald .t"".::WIMW• com ANN CORTO, A RIVAL DE DOROTHY LAMOUR; e A :\,& D D F r;:.:~•,ri;f},;,'fi/!J 1· de "0 SERTÃO DESAPARECIDO" - 4. 0 e lí. 0 e11isódlos: "La 1 e 0ft e Ore_________ ª" J:,carés.. " ''Guerra de Gorilas'_' l l.::!~~~~:~!:~;~:}:}!:~~!!!.~~-:~:~!:}!!~?~:}~!~:::;;::{~~::•:~~!!.~:-:!!~r:~!;~~~!~~-~::!~;!~ o i,r. 1rhos :t noiva.! oza;t, tJ~ 1 üna..: 1 1 •• ~ • ''"\O O '·º- viaçr..o. caiólico, ------------·----------:--------::--=:---:--- ------ -------- --------- d-e-ci_m_a_d~o- ..p- 0 -p-el~e-tr;;~;p-o~·t-;;u-:_---lh_e_ a_ ~ir~;~;;t;;~i; ·;-~~-:;~~~ CAPITULO LXXXVI Ana onde vimos Mme. de Fargi~, ~ - '· " · '·~ . 7 30 h 1 b . t .: e,:, ls:.:e:w :iu I' 0 . : . . ora. ti, •~e.e 1 ·ou-se º. l'i. e > r· ;~· iorn, f.lo qual e::n1pa.eceran, • ~-::·,~ ~ • 1 :· , ,:.,.:.; a.n.1i ,.·•..:s e f.:01n-p3.nheiros ....... ~ "-·~ . ,, .. . ... :";:1,,,:-· :T CLUBE ---- co e. dn.o. ~}:~ ::·.1 ~J/'...!3 .F 1 I...~.. ;-::?.x•:s ---- :t-\ .~, : . .-:_ - tJ;::/:: 1 iT:.llxj~110_. o ~:.a.~-itos Dr; ... nonJ · ..,\ ,.-; ·· ~~~ ,ú;~r. e-~ sua séde f'.(": - c,al l -- i·;, n. ;·, ,..izaeEo da "Fes<·a <fa.s Fii;re:-·". Para 1,ess:> noitada ,:1n '~i... · , l' pr~::uncia lJrühn.nte. fr,, rnllt, ,u~ca ;: 11:a excelente Como ac:,:,b,,uws de ver, n con– sc:lh,J d~áo pdo dt:que de Saboia. ti.,ha sio.o inteiramente bem suce– dido: "Se a guerra àa It!Ula for recdvlcta, maigrado vot;sa posição, tinha de dito em sua carta secre– ta a M:a1•ia de Medieis, obtende pa– !lo 1~r-1clamatlo:; º" ca- ra O u-. duque de Orleans o co- ,, ,e:,tcs ct€': mando do exercito, sob o pretex- ~o.,io~ Víeha. conferente de to rle ::-.fasta-lo do ob,ieto de sua :a;r,a. n,·_i;\'lntP. à t,av~ssa 9 de louca na!xão. o cardial, cuja úni– ,.,.-.,1,•,,o. .; 1" c<)m Mana R.n <l.tl - ca ambição consiste em 5er tido rII'~'..3... •i~ guru y r~.-odri~u~.-.. p1i::-~i1das dc1nés- OClmo O maior general de seu sé- S! . .14,,.1. ''T<~~~ T·~ ~)::.:-.:-.7M0!'7D SO- ti~;.;.~:. rc>:-):1°:1'.:e à t.:a~1essa 3 de culo, nao iuportaré. essa vergonha Lc~L·:·--·, ·- 1 ,;] c.,('iaCa n ,1i.em . 1-'.'.aio. 'i·' O e P;!dirá ,]emissão. Nesse caso, '11 J~T~·.> 1 (: t~ =\~ :.·: <~O l.,~r1.u.o, a --- t',:T ··.-uel EI.:~.-:tão. 1nariti1no. reStaria son1ente uma c~.:iit:1a a te- i.., c,c \ ., , ·~ · 1:·(r~·. pé..i.r.:1 re.,1.d12n'..e 8 pa~~a,:i;en1 do Carmo. iner: não aceitá-la o rei"'. . ·,J::~io ;: ·d·:-, t' .• ~.:.!rfli~1jc;t~..1çào <lo 15. eo1u t"!.ana Jo~é óe Assi.s ,_,, 1 ·c•-,~--. r_,, :1, • •·-~. 1- .s,:n ~ •. 1, '!' r,, ,-,,...• ;(, P''"'l7' ,,., ~ dc'lle'~r.i~a r ,c-idente à Entretanto, pelas 10 ~1oras da ,.,_ ,. r ' -· • · ·' •• • u ' '· ~ manhã, ignorava-se a1nda no .~•. f1 1 i"r~ ,·. ( .·~ ,l .~_-1 c:Jiefa i!.nto 1 1~01 n:.c:...:n~~t c~sa. . ,'!'T ,r·:1 :-.0l;n.ihc. b:·uscamente, Todo:, os r,ubentes são solteiros j Lou·,re a decisão d~ ~ª rd ial e _es– àec· r .., ~í•·,_, em :im d~c~"stre de I e narr..ense~ perava-se essa decisao com im- 1 ------------------ -----·----- ____ paciencia e, coisa singular, a me- lhor harmonia do mundo parecia CONVIT E rr•YL ttn,a tlo Go~ut{ 1 Is:.-aclit...i cto Paiá. e dirc-"tot'la i.~n.,nc.:u conv1C.ruu o. C·o:i.:1untdn-~e 1;:;ru,e.1iro ,·1n ge– ,;:. ,lt. ho;c, aos 20 ho1·ss~ JlA l\l.lli ~ b"" 0 l.:i:.P-vr.1. e!.OQLlC!.1te e !.nstrnttva ao professor Leão Smel– :..w.l.m.tute en1 l!.OSSf-1 capite.l. (1573 reinar entre as augustas persona– gens que a esperavam. Essa augustas personagfJns eram: o rei, a rainha mil.!, a rai– nha Ana e Mon3ieur. Mon:;ieur tinha feito com a rai– nha ur,1a reconciliação menos sincera que sua zanga. Estivesse aparentemente de bem ou de mal com a;; pessoas, Monsieur odiava indiferentemente todo o mundo; coraçãu covarde e desleal, despre– zado por todos, adivinhava esse 1lesprezo nas reverencias e nos sor.rfws e tr-"8fbn11105 t.ii ih,~ zo em ódio. O lugar da r?unilo eril o boudo- t.· v · aG ~rtv ela rainha com a insatisfeita depravação de O NOSSO FOLHETIM os sobre seus ouvintes para asse- O rei continuou: sua natureza espirituosn. e cor- gur1ü·-se de que não se tinham ·'Minha :,aúde. j á digna de C\ll• rompida. dar-lhe tão bons con- G E M ~- ~ ~,,l;l e. evaporado como fantasmas. c:ados, peiorou a:nd:: mais duraii- selhos. ES ~ 1 N E . tJ i .:, -Escutamos, sire, disse a rai- te o cerco de La Rochelie o qual, Nas aposento do rei, de Maria Ir I iíi · iia J '.J 1; nha mãl com 1mpaciencla. 1 c;im a ajuda de Deus, e0n:-e,,;u:mos cie Medieis e do sr. duque de Or- ~ OMANCE HIS'l'óRICO DE O rei. u menos impaciente de h var a bom termo, mas e~Ee "~- leans permaneci.aro, com o ouvido todos, pois que somente ele com- forco esgotou-me compktami:,nte a escuta como ajudantes de campo -A L E v A. N D R.. E D·· TJ l\.1I A S preendia no ponto de vista da €' meu médico. minha famii!a e prestes a executar ordens, os srs. .a v rfaleza a gravidade do fato, con- meus amigos exigem de mim a La Vieuville, Nogent, Beautru, e tinuou lentamente com uma certa p1ome.c,s~. de um repouso absoluto Baradas, esses no quarto do rei; reproouçiio assegurm:ics a A PROVíNCIA DO :rh!tA I dteraçáo e:m sua voz: CJUl! :.;omente ~11~ i>Utle \er propor- no quarto da rainha mãi, o cardial em t')do o Estado - Copyright France-Pressi.' "Sire confesso-me muito hon- c10nado pela l!.Usencia e.e afazon11 de Bérulle e Vauthier; no do du- rado p~la nova prova de estima,e pela ~ohd~o do campo". . que de Orleans, o médico Sénelle, l1 ~dito na lingua portugUesa - Direitos t!~ tra-ti.u~o e e tle consideração que aprouye · - Ah ! dlsse 1'.faria de Med ao qual du Tremblay tinha sub- dar-me VoDsa Majestade". r~;,pi.raucto forte, que r!'po Ee • traido a famosa carta cifrada ng, - Oh ! e::cl:lmou o, rainha mii.i , t:i- 7 parn ° bem ao remo e qual Monsieur era convidado e de manda-lo introduzir para o de em vóz altll, ! exclamou a raí- incapa:z. de c::-ntar sua tm,;>::ée::idi:l. ' .1 ,}az da Europ,, • passar-se para a Lorena em caso quarto da rainha e a quem ti- nha Maria com uma vóz onde, por ele aceitou ! ! --- l\'1lnh" mãi ! minha :mãl 1 ele desgraça e o qual, crendo sim- l)ha sido recomendado pelo cs,r- uma singular combina~ão d.e dois .,... ll:spem.i. madame, (5.::s,: ._, :,.~t. : ,',G:;e o duque ele Orleans que yja ple 11 mente te-la perdido, retinha dia! de não ~ntr1:_gar sua tesposta elementos opostos, a ortlem rri1stu- há um "mas ". i!1quleto 1n-íts,r-se o olhar do r l. consigo esse criado de quarto J senão ao rei, nao experimentou rava-se ao pedido. - Então, lêde, sire, léde. 1 Ana a;;erl-ou com me.Is f vendido à Eminecia grisalha, e I nenhum retardamento e poude ó rei olhou-a como pal'a per- _ Be quereis que eu leia, m~,/r,- ; ~.l,1da o Joelho de Maria. que já O tinha traido e, bem re-' ex_ec~tar imediatamente sua dupla guntar-lhe se a leitura em vos al- me, não me interrompais. : _ Ah 1· disse esta, incapaz de compensado por sua traição, esta- miBSao. ta não teria seus inconvenientts. E continuou com a lent1:,::.::'' h:1-1 d;imiiw.r-·,c, nunca sabereis quwi'- va pronto para traí-lo de no- O rei tomou a carta com uma - Mas não, disse a ra~ n.ha, 140 bitua! que punha em \.'?ck•,;, as tü ressentimento gua.rdo deste ho• vo. emoção visivel, enquanto cada um temos todos nós os mesrnns inte- coisas: , n.em , meu filho. Quanto à rainha Ana, não esta- fixa'la com ansiedade os olhos so- resses ? "Mas não posso infeüzm-:!,~f a- 1 - N&turalmentc, disse Lwa va atrás dos outros e retinha em bre esse envelope que continha a Um leve movimento de imner- ceitar'. XIII, ,,om a sobrecenho fecbadõ, seus aposentos Mme. de Chevreu- sorte de todos 1:sses ódios e de to- cílios indicou que o rei nf;,,:, co·n- - Ah! recusa! excl:una:-'¼m ao naturalmente, cu o sei, e Ml!'Jl– sc, Mme. de Fargis e a pequena das essas ambições, e perguntou ·cordava talvés inteiramente n:es- mesmo tempo a rainhg, :·,::I:1 e t:11ando com afetação essas dua,i nnã. Gretchen, por cuja fidelida- e.o mensageiro: 6c último ponto com a opinião U.onsieur, incapazes de l).f,ri',~:-se. paiavras, continuou com lmpacl- de, como deveis estar lembrados, - O sr. cardial não vos encar- de sua mãi. Mas, seja por âafe- O rei fez um movimento de im- encia mal reprimida: respondia a infanta Clara-Euge- regou de alguma coisa verbal? renc1à a seu desejo, sejn pelo !1a- paciencia. ·'Retirn-me pois, sire, para ~ nia que lhe tinha dado o presen- - De nada, sire, senão de apre- bito de obedecer, começou a ler - De$culpai-nqs, !>ire, disse Ma- nl1u casa de Cmaillot que comprei tt• e a qual, graças à exiguidade ~ptar seus humildes respeitos a essa cart11, jé. conhecida de U')ssos rai de Med'füis, coiltinüai, por fà- ne previsão do que ora aco11te– do porte, podia utllizar fazendo-a Vossa Majestade e de não entre- Idtores, mas que de novo coloca- vor ! ce. pedindo-vos. sire, que tenhais pi;.s,sar onde não o poderia fazer gar essa c&rta senã.o em suas pro- mos sob seus olhos para lhe~ fazer Ana d 'Austi-ía, pelo menos a bondade de aceitar a minha de;. uma pessoa de tamanho ordina- pflas mãos. aMlstir ao efeito que produzja nos tão e.ncioSI!. q,u.,;.nto a J:a ,i.P.ba mãi, missão, continuando a ter em mim rio. - Está bem, d'isse • rei. tdt l díterentea •fNintd ~ii!ô:dô:.1 ~ porém, mãi~ dona de sl mesma -J n1e.is humilde "' "° p ~.li e=@ - ~ k9,, e mtmmtft!fro reMrou-se. EscuM:.Ya. p'elo habito que tinha de dissimu- mais fiel de vossos r,11ditos. - &• urndo3 de que o c:1rdial o tinha O mi abriu a carta e aprestou- "Sire", lar, colocou sua mão br.tnca ·e tre- ma;ndo, cardial de RICHELIEtr'. feito esperar - o mensageiro che- .se para ler. A esta palavra fez-se um tal ai- mula de emoção sobre o vestido gou. Como o rei tinha dado ~rdem - Lêcte em vóz alta I Sire, lê- •lencio que Luiz levantou os ollfos de wa sogra pal'a ~- '~ti&ww

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