A Provincia do Pará 25 de Maio de 1947

N•1111uon f)otl.-. falar 1,a l,i>a ,..,.-(.. tio" irl.. ode~.-s rui ,., referir ao ··ell/4<0 de ,leanne Crain, uma, di.s .,_.,.h·tda!; de ·· Atnor foi a minha. rui- 18". Para ser tle~t<JO<'l'la 1>ur um .. ca,• ad.or de talenl()"' <\ g·eraln1en– tt> necessario 11\le a rst.rf' I., "<·ja vi~l:t uum. J1:tlco. ,Jeiuu1r Cn,in, po– Tfltn, foi tlc..cutw,·ta n:t plat éia ele um pe,iueno leaü-o, ui,) J)ar um, Jl)ll.!\ por frê<1 agenles do: clite1·f'U1e!!< <:untpan1,·as, n11n1a 1,oite dt ~af}a-· do. N:i r,,g·u,ufa-leh·a M-i;uinh: lodo:1 frh ,~al;fa.n, q ,cn, ek, et·a e 1111- de morava,, Jcanne jinr.:iis t:l\eiu11. a sabei· a oferta dos ots.tro.~ dois, -,wis o da 20th C'enhu:,v .t 0 ,,x togo le,·ou a mdho1· <lft-recendfl-lhe ,1m test. ao qual ••e se:;-uiot um r1,nlrato. l\l,e,-,ino, i,ol'ém, 1111e ~l t uãu ii– ""~~-1'. ido ?.O teatl'!I n.iqueia noite, :üH1ia a~ i.im teria &~do descobért.t.. "lill' no domh,g·n se;,;-uint.e foi e,.coUdJa "L:.únki. <la Fotografia" e ~ -li 1·etrato apa l'PCeu •. .,, a,,fos o~ j11r,.:.:s !',l California. Mais doil a gr-nte~ lelef111u, ,·a "'. E •tua odn i.parn,.,r..m úua• revistas muito po– p1d::res, para cujas 1·a:>as ela ha,·ia i,o~ado, mais ofertas choveram de todos os l.adns. Esl:n-a uc,·ito que .leam,e Crain stda esti:el.\ de .rinenta, Estcando t'm "Amúr ju, enil ··, <'om uutra debutante dto– ri,,s:1. a luuduba J11ne Haver, a gr~do.i:... Jeanne Crain tez -ainda ou– tl'os iilmes, para se c11n~a-1:-ra1· definitivan.enle en1 " .l.m.or foi minha ruina". E quando alguem füe diz que "dona ,:rorte" .foi muito amira, .-.1:,. i:ão s,. ,:anra. uem as~ume ares de grande artbta. Di.: apenas : • Sir,\, eu lhe s01·te, m;t,s ning·uem diga que ~u lamb"en1 não fiz força para ajudar a .sorte•·. ~ -·---e- -,_.,._ ·····- uv.l..u,ç.u,L A .}l~i5- ~w••• ..,. _pv_.1.."i1,,1.ç .u:.n. v c a .15.u,.- u... n.u.1· ! - a passar rastelta, e ma cêna: em Adventure 1Aven– <:hegou a lazer capoeiragem ! tura), Clark Gable, na pele de E por causa de 'Clark Gable um homem da ~arlnha mer– repíto. O terrível "tirano ro~ cante, um homem que faz mãntico" andava duvidando (lUestão de não ser sentimente.l das possibilidades vibratórias e de não levar muito a séri0 do temperamento da ''demasia- mesmo a mais bonita e digna do lntelectus" ! Greer Garson das mulheres, zomba de Greer ·- e ela decidiu 'cotão dar-lhe Garson, em quem vê apenas uma li<;ão. Por um nada, um uma "mosca morta" uma mu– na<1tnha, entrou f. provocar lher sem vibração. 3em alma, pessóas, em volta . e em me- sem temperamento, sem capa– nos de cinco 1ninutos. num dos cidade para amar. Ela resolve mais e,<;paçosos "sets·• df:I. Metro vingar-se, então - e para fa- --------------- "Laura", "O Solar de Dugonwycl."', ''O Sino c1e A.dano'' e ag-0ra •·Amar foi minha ruína,", eis algumas vitorias ire Gene '.rierney, a, lindíssima, estrela que f1;z tão ~and~s ~r~5r~~sas qu.,:nto à, perfeição dramatic::. ncs;,es 1101!. uh,mos anc:. ctesse as cte vira Diogo. ~ tra- maaa em ·aesorae1ra, em ·•es– balheim comecou quando Fle- trela" de "sururú", imaginem ! ming tentou convencer Greer· Tudo pode acontectff _ E aconte– Garson de fazer a cêna. Greer ceu isso: Greer, a fidalga, a é uma criatura bem educada, "lady", soltar sopapos a torto antes de tudo · inca.pai;: de ar- e a direito. Aconteceu, sim, mar um conflito não por não mas por causa de Clarlt Gable. ter temperamento, que o tem que afinal é um cavalhe:t,o que bastante, mas l''>r uma questão merece essas excepções, mor– de prínciplos. Mas ali se trata- mente no filme em que <lá aos va de dar uma lição se há à fl- "fans" a honra de torn1r ave– gura vivida por Clar·~ Gable - lo, lampeiro e dominaalcr . co– e talvez ao próprio Clark Ga- mo semure, brilhando como ble, e"'então foram necessários Rei da Metro-Goldwyn Mayer muitos ensaios. Mas como tudo Studios... · l\largard Lockwood, nasceu na India., mas a. sua primeira apresen– taçio cm cinema foi feita na. Fra.nça, por sinal no pior film~ de Chevalier. Arora, depois de "Malvada" é a estrela número u.m do clnem:i ins·l&, segundo os fans britanicoo. Ela :tpl!receu um dia. e causou sensação. Foi mesmo uma ·verdadeira revolução. Provocou tanto baruJho, foi tio visada que logo surg-iram os criticas de esquina. Sim, em Hollywood tambem há dflllk>... e mtti• to. Uns diziam que seu penteado era igualzinho a um outro já caido de mod.a.. "Essa pequena - afirmou um do "contra" - não passa ü imitação barata da Veronica Leke, cuja época já passou". Sua, l'Olli profunda dizem 11'mbra.r Tallulah Bankhead; outros afirmam que ~<>lt certos angulos ela recorda Laureen Bacall. E houve ainda quem dis• sesse que a estrela tem muito de Joan Fontaine. Apareceram otJ de– fensores e discutiram. Lu:abeth, porém, não se incomodou e deixou que as coisas corressem. Afinal de contas que importava ser um Ter– dadeiro coquetel de estrelas. O fato incontestavel era o seu suces10. E depois ninguem lhe podia tira.r as qualidades proprias. Alta, tr-l– gueira e ..• torrida. Sensação, barulho, controversias eis o que trou:'!:e o lançamento da magnifica Lizabeth Scott. Pouco conhecida. z.ini!a. em muitas partes do globo terrestre, em virtude (jo atrazo da exibi~Ãi> de seus filmes, a estrela, no entanto, já recebe urna vastíssima corrM– pondencia de todo o mundo e já assinou contratos para a utiliza,ão de seus retrates " opiniões na, propaganda de famosos produtos de b~h– za,, ·E ao invés de se aborrecer com as ccnversinhas, ·manda dizer sempre : "fa.lem, falem, mas muito de mim". ----- -------~---··---------- --- - - - - - -------- --------- -- ··· ------ Núo é fantasia o provocarem, costela quebrada, uma contu- São os norte-americanos que I E. cerL0$ persom,gens cinemato- são na cabeç<i. P diversos 1e- no-lo afirmam . .. 1 '-1 CQS grá. icos· delírio coletivo no pú- l'imentos ... · No entanto, este rapai!. dr , · · ~ · - blico. Sem duvida, o "record" ''Quem te qner te aborre- esmirrada figura passou a ser 'I capital ci11em a tografia da ne~,;e sentido .roi batido por ce ... - diz o ditad1, - Em to~ um dos indivíduos mais popu- d Mic!-ey Roune,v, na Inglaterra. do caso Mickey Rooney jamais lares dos Estados Unidos. ! a Foi visitar nma fabrica em Col- esquecerá as demonstrações de São os norte-americanos q'.le C chn;ter. Essex. vestido com seu amor que recebeu naquela la- o admiram ... tmiforme de r.abo do e:x.ércit.o brica da fria e muito recatada E' .tncolor, afirmam os nor- r.mericano. Disso resultou uma Inglaterra. . . te-americanos. recepção delirante. De<;de que Um amigo da França conti- As mulheres sentem que lhes <n l rou, o pobre rapa, viu-;;e nua sendo Charles Boyer. mes- comove a alma. r .,';altado por vs.rias c,mtenas mo depois de ter-se naturali- Mais de .uma t~ve a inten- C:f, moças· e trab~lhadores que zado cidadão norte-america- ção de por ele suicidar-se. r:ilicitavam se1> autografo. en- no. EfetlYamente, o ator tra- Frank Sinatra, unicamente cu:into que outras. mais exi-: balha neste momento para que com sua presença, tem con– g~ntes, não se c:,;:itentavam se c~n~s~rua em Hollywood um quistado muitos dolares e mui- com menos do , ue um beijo. aud1tono ondP se passem un!- tos corações. . Arrebataram-lhe a gravata camente filmes e documenta- Mesmo que Valentino. que dividiram em centenas d~ rios franceses ~• outro gesto Mas - confessam os norte- pedacinhos. 0 quepi _ que te- dos muitos que_Ja teve Ch_arles americanos - Valentino não ve igual sorte, os botões. Tudo Boyer em ~rol da amizade chegou a ser velho ! 1, ,o dentro i.;.e um entusiasmo franco-americana. t,m limites, no afan de guar- VALENTINO VERSUS t:ar uma recordac;ão do popu- FRANK SINATRA iar artista. Mas <' resultado foi Frank Sinatr~ é pequeno, in- n.ue , ao caoo de um momento, 1 significante, de rosto ingrato, r:.:: '·.ey teve de ser trr.sladado I cabelos indisciplinados e sem p:.,ra a . enfermaria com uma nenhum atrativo f~ico. UM SO' JA' ER.\ BAS– TANTE Fred Astaire, que põe epílo– go a sua vida arti;;.i.. i.ca com o filme "Caiu uma e,,trc 1 '.l do cé~", s!w.u,a dansar .- em um nnm3ro deveras .riginal - corn nov,c li'red Astaires de uma vez. Com esta brilhante pelí– cula em côres, o notavel baila– rino encerra seus quarenta e t1m anos de atuação, que lhe yaleram fama em: Nova York, Londres e Hollywood. HAf',IA MO~T'i'ET. ~ AS– S!M E' formosa . . . ~ bem que ela o sabe ! Pensa que todas as coisas que ocorrem lhe são vantajo.~as: "Até mesmo o pior ,·esfriado me favorece, pois tor– na minha voz mais profunda" - diz oraulhosa. Sua côr fa- 1'0rifa é o rcseo, e usa nmito essa côr combinada ;:om bran- co em quasi todos os seus tra- jes. · Dorme com frouxas e precio– sas camisas de dormir.que p&.-' recem magnificas trajes de soi– rée ... Acha que toda mulher deve descobrir o per:rume es– pecial que se ajuste com sua personalidade, mantendo.,-se fi– el à sua fragrância: "Cada V€1Z que um homem sente o perfu– me noutra mulher te recorda" - diz, para Gli)nfirmar sua teo– ria. Muita gente pensa que Ma– ria está sempre representando; mas realmente não finge quan– do assegu:·a que o que mais deseja no mundo é a chegada de seu filho (a cegonha es– cutou seu rogo 1). Tem o cos- tume de irritar-se nas festas, mas é justamente nesses mo– ·mentos que parece mais atra.– ente, e em nada sai prejudica– da com essas explosões de mal humor. Respeito a comida, disse con– fidencialmente: "Não como de– mais comida alguma, seja qual fôr. Mas encanta-me ir ao re– frigerador para chupar e co– mer coisa;, apetitosas nos mo– mentos menos aproprladbs do dia" ... A DOUBLAGEM EM PARIS Os franceses tambem repu– diaram a doublagem das fitas norte-americanas. Os unlcos. que a aplaudem são os próprios artistas de Hollywood que vêem sair de sua boca uma língua da qual não diz.em palavra. Um diário francês falando a respeito, d1sse: "O aperfeiçoa– mento mais recente consiste em encontrar artistas estran– ge~ros que te~ham o timl:lr~ exato de voz dos atores hólly- mesmo, que ,cão participar de woodenses. Dentre as atrizes um filme ingU:,; destinado a u– franc~sas, . M~cheljne Cheire! lebrar aquela façanha sem e Janme Cnsp1m tem a voz de par. r.epetirão em frente· às Bette Davis e de Joa~ _Fontai-. cameras os mf)smos gestos que ne e as dubla;fl magmf1camen- efetuaram: em nleno campo d• te e_m frances Cha_rli:-s Boyer batalha. o filme terá como ti– e V1c~or France~ sao um par tulo "Os Homens de Arnheim", de fellzes_ moi:ta1_s q~e se dou- e não aparecerá nenhum ator blam a s1 propnos . profissional. Woog um dos promotores da inovaç~o. regosija-se em :.ela- _Afora_ os combatentes figura– tar a estupefação de Gary rao umcament'.:' uns quantos Cooper quando se ouviu falan- e,amponeses holartdeses, algu– do francês, Ur.) francês puris- mas religiosas e enfermeiras, simo. testemunhas desse episódio "Não havia meio de abando- guerreiro, em que os trnúmtos nar a .sala-acrescentr Woog e i!jnquenta homens extermi– rindo - e ali passou "toda a nara.m de :loze a -1uinze mil tarde' C')'Utando-se vez por ou- alemães. Já os herois chega– tra". . • ram à Holandr e começaram as primeiras cêr:ias. Trata-se de DO OINEMA INGLts paraquedistas. Quando virmos n11. tela aquelas fac.:is com t;:,a:) O cinema repetirá a heroica o re,alism.o r. veracidade, rio e aucfas a~o efett1ada ano sentfremos fa.ltia dos atraentes pas.;;acio na. regi.ão de A.rnheim: ainda 1ue maquUados rostos Exfatem trezent"IB P. c1nqncn14 de Btng Crogb)' • Rtia Hay• 19~r,g_vjy~n.~ • .são e~ Oi wodb?

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