A Provincia do Pará 25 de Maio de 1947

~.,.. Ã PMvnfcfA Db tlK.IP ;~ ;'-!J ai-~ !'é UM'f J~L,.. ..:;.__.:,;..__ ,________________,..__________________________________ ·------------------------- 1\f ilh õeS·de,, ~olares para -~'reincarnar" AI Jolson ______________....__...,...-.,. ~oS:=:a~= -------IIIIMiil .,,.. = Cerr.espondenc~ .. 1qam, ema ver. que ela era• Saron1" e bcmvl" quem c&D,at• : "mu ele " IUll'Olll'" eu •ou pro b&nl10 de ma1·.- de " sarObJ" ev. DNO caaar''. Depois BeUv escondeu a, spttna,oç e coml!(Jou a a.J)afece,r ~\ama serie de fthnes lonre t:ai. i,elVll,Ç. Ficou semure. porém. aquela ~lstorlà de "Idlllo na1,1 Selvas'", .·tellllo como fundo sonoro a meloclia Wlnora de "Paradise", que a princNJQ, C11tntoll no Sflll prime.Iro filme.. . jl'.A!lio "Tudo po rum beijo" (lembram-se desea comedia. onde Bf,h:r '.lv.tton quasi toma conta. de toda pellcula ?) e tila da .indigena. que 11r. lllélxava beijar co1n tanta facilidade pelo Ray Milland pai1w11 a 111er a ."inconqulstavel" estrela de um "ca.bllret" de S:io Franclseo . Há 'Ullli– ;'i'o Dorothy Lamour n ã o nos apare.ela."' nós bem que andava1no11 c::om .aaudades daqueles seus olhinhos meiros, seus cabelos bonitos, 111a voz l!lilocicada... "Fantasia. Mexicana.'' (1\faJ1querade ln Mexlco) ira,; de ~Yolta a "prbuiednba das selvas " e llom M.a. Artul'o de Cordova e 011- ,.tros. mstorla alegYe e com boa música. por certo encantará a toclos ~ fans de Dotty. E enq~nto nlo cbep. deixemos que o estudio prepare enas poses, colhidas ao acuo na realdencla, da. a.rti!1ta. Dot'othy La– mour tem atualmente um "bobby " muito interess te : rllldar de coo– ~ toclas u facllldad~ JJU& 011 princlplani. . Prrrtepdos poc- - "de11 •· até n · de Jamoa Ir tflntar a Ylda no cln~1u1.. em Nova York, Miami e 1W • l:,wood, e mais um punha- l lõ de leitores --im bôa memó- ~., tt fansº , Al Jolson . é um multimi- U l:>l:lário às cvsu.s do t.eatTQ, °eÕm palxio pelos cavaJ,ôs de WALD~ - CBêlém) - "'Ma- É. ·o-::rr.~a.s e pelo bqx. adiajraq!?f da.me Wale.ska". Póssivelmeme aa beleza fem1n1na e ~ l10à reapaí,"ecerá em filmes da. War- mesa, com uma predileção tfi- ner Bros. da especial em arranjar dispu– tas pelos tribunais, com mui– ·to dinheiro no meio. Porém ao produzir este salti– ·\a.;nte musica!, que se ·chama "The Jolsontory", a Columbia certamente se esqueceu destas centenas de pesli'ôas, e tratou de fiar-se em todos que se re– cordam de AI. como alguem que cantou pela prtn,ieita T.é.i para o cinema, em "0 Cantor de Jazz", um menestrel moder– nudo, mas .ainda pintado de preto e com uns labios, claros ressaltando do conjunto. Por– t:anto, para eeta esmagadora maioria que não conhece a vi . da de Mr. Jolson, o que se po– de dizer e que não acredita na história que r Columbia in– ventou e está v~ndendo como biografia de AI Jolson. Que di– rá o próprio AI Jol!On de tudo tit o ? Nada. certamente, pois esta ·'reincarnação" virá acompa– nilaQa dos muito;:; dolares que o filme está rendendo. Os cenaristM da Metro de.s– cabrlram uma história tão complicada para "Undercur– cente" que nem dã0 tempo aos espeew.dores para apreciarem as rugas de Robert Taylor ou ag sardas de Katherine Hep– burn. Mesmo assim, sempre há oportunidade para Robert Mt– ttihum "roubar" todas as se– quências em que aparece e ,Taime Meadows superar as es– pecta tivas. F'LJRTS Os últimos flirts de que se t em noticia: Mal'l;me Dietrich– Charles Trenet, • Ga.11 Russel- Ouy 1;-fadison, Lew Ayres-Shir- Estrela. de renome nii, constela.çio do111 astros mexicanos, Ma.ppy Cor– ley O Hara. 1 tês aí vem em "Na. Côrte do Faraó", onde exibe. esse 11u1Iestivo modelo Por causa e Clar li.$0 mesmo, .meus amigos. Por causa de Clark Gable, nos– $l amiga Greer Garson deixou de ser aquele modelo de bom comportamento, aquela cria– tura atiquetada pelo Gráu 10 en1 bôa$ maneiras, e feq; isto - pasmem ! - fez isto to– n:iem bem nota: armou um ''sururú", se me permitem o c1o1druxulo termo. Isso mesmo, sim Greer Garson, a fidalga a ·_'lady" entre as que niais o ~e- De Larry KENT Goldwyn-Mayer, sobravam so– papos e pontapés, multiplica– vam-se os grltos e "chiliques" de damas menos prevenidas... enquanto com grande espan– to de Clark Gable, Greer Gar– son, a gráu 10, procur:1va es– capar-se sorrateiramente, la– vando as mãos daquilo tudo ... Bem, vocês. :t devem te1· zt-lo desmede toda a "z9.ntida– de" usada até então, quebra os gelos do "lcebHg" de que 1>em– pre se fantasiara - e começou o barulho 1 Não pensem que essa cêna não deu trabalho, que foi só o diretor Victor Fleming dizer a este I! àquele c:ue desi-e sôe.os, n n ..o dl»iJ:11:0. on.na ,,l'\-1: rJi.g~o Q;:,.a MARIO- (Belém)~ A "Ires– sistivel Salomé" já estreando no 'Rio. Seu endereço é Universal Pictures Studios, Universal City, Cal., U.S .A., onde Ivone está fil– mando "A Canção de Schera.– zade". RECONCILIAÇÃO Uma reconcillaçã.o que teve grande repercussão em. Holly– wood foi à de Orson Welles e Rit.a Hayworth Gilda. Parece que, todos os desgostos esque– cidos e todas as faltas perdoa– das, ámbos são novamente fe– lizes com a pequena Rebeca. DEZ ANOS No "set" da Universal, Diana Durbin celebrou seus dez anos de atuação no cinema, duran– te . a filmagem de "I'll be Yotirs", a primeira pelicula que realiza depois do nascimento de Jessíca Louíse. DOIS DIVORCIOS O jovem par formado por Franchot Tone e Jean Walla– ce solicitou divorcio. E já obte– ve em outubro a senhora Car– men Castillo de Cugat. casa– da com Xavier Cugat, no ano de 1929. LA CRAWFORD Joan Crawford foi contrata– da pela Warner Bross pelo pe– ríodo de sete anos por causa de seus recentes êxitos em "Al– ma em suplicio'' ''D~ amor tambem se morre" e "Possuí– da". Seu primeiro filme de contrato será ~'A NoitP Bran– ca". Gahle que Greer Garson faz é bem feito, Greer em youcas horas se revelou uma desordeira com– pleta ! A força que teve o pon– tapé que ela deu num· "extra" propositalmente escolhido por Fleming ! A ligeireza com que ela manobrou os braços para um lado e para outro, disposta a largar umas "sopras" fosse em quem fosse ! · E ai têm vocês a essencia de 1?.°"'--º .-loc YY "lo.lh ·f\~AI::! c::t:ln,1Anf'li_o _c A vida. é muito melhor para Lucille Bremcr em Hollywood do que em Nova York: uma vivenda em Brentwood um oom contrato com a, !fe• tro Goldwyn Mayer e !IOl - e agua! - assim o ano todo para tit'iir f.-,_ tografias como essa. a.o lado de piscina. Vocês devem ter gostado (r,.lii, cm "lolanda. e o Ladrão". Iola.nda é uma burguesa progressisfa, i"• na da maior fortuna e dos mais consideraveis lullros extraordin··.- i"!I de um imaginario país chama.do "Patria" ... Tudo isso em caprk ' -~.·.' ·• técnicolor. Ora caprichado técnicolór! Com cores ou llem elas. e;1 p,– to, tu gostas; todos nós gostamos de Lucllle Bremer e somente al;nm que esteja. "sofrendo da. bola" não poderá, ficar "melo-maluco" ª"·' -ríi\– la. E não poderá ficar assim, simplesmente porque verá multip!ic:,il." os "macaquinhos no sotáo". Lueille Bremer nii.o é de briga - e; LU{' diz o ditado - mas é de fechat" o comercio. Si Iolanda consegui-, r!'• generar o terrivel ladrão não é isso vantagem porque a sua fwt ··!la, aliada. a esta beleza incomparavel, é uin argumento tnuito forte. C ~m Lucille o que acontece é semelhante a uma certa historia muito coaÍl.e• cida ·: com tanta. beleza. pra que comida ? Vive-se de amor. .E com!l de amor tambem se morre, morrem tod011 os outros que não podem c:::r.5:e– gnlr os ca.rinhos da be!a. Somem sem nenhum tom romàntico, desa- 11areeem loucos de inveja e de absurdo ciume. Ma.li, deixemos de his– toria. O mdllor é ficar olhando para. Lucille Bremer e". para a. piseiba

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