A Provincia do Pará de 22 De Maio de 1947

UMA ESTREIA SENSACIONALIS– SIMA! AS AVENTURAS ÉSPA– LHAFATOSAS 'E ULTRA-COMI- .LV.Ci:UU, ~ l:SUi:I, HUII!tll'US?I. 6 ~17í-Il1'-a Iregue~ª' 0 -~– ciaUssimo desocmto de 30%, nos preços :m,Q[!ffiOOS. CAS DOS FAMOSOS COME• DIANTES! ALLAN CARNEY . Aprov~item e~ con:wrar joi~, rcl~~. llµ4oo~ teria:s e obJetos p~a pl:'8Sentes, pe,lo oustõ iteal. Só este mês. e- WALLY BROWN Oada frnguês que c~r esie mês, 1lel1á àii'etto a um Undo e valiOSô brindé. --em- 00:A. JOAO ALFRBIDO, 26 FONE: 2%1 PANICO NA B IRMANIA UM FII,ME CHEIO DJi: SURPRE– SAS E MUITA COMICIDADE! CLV E DO REMO MATINAL DANSANTE A Diretoria do Clube do Remo, tem a subida honra de convidar seu digno quadro social. para abrilhantar com sua presença e de sua Exma. familia, a matinal dansante que tealizará, no proximo domingo, dia 25 do corrente, em ho– menagem ao Coronel Clovis Nova da Costa, ilustre presiden– te da Embaixada do Moto Clube, de São Ldz do Maranhão, e que foi presidente de honra da "Embaixa'.iu. Azulina do Ci– vismo e da Fraternidade" que visitou o ·.Maranhão, em 194.6. (a) Francisco de Lamartine.. Secretario Traje: Passeio. Musical: Maçanêta e sua orquestra. 1478 FESTA RANCA A diretoria do "Sete de Setembro Esporte Clube", tem a grata satisfação de convidar os seufl prese.dos associados e Exmas. familias, para com as suas presenças, abrilhantarem a " sauterie" dansante, que levará a ·efeito, no dia 24 do cor– rente,. em sua séde social, à rua Senador Manoel Barata, n. 5, 'IRAJ&& Dr. MAGNO F. SILVA Primeiro Secretário Damas - "Toilete" . Cavalheiros - "Branco", INICIO - 22 Horas. JAZZ - "Maçanêta". 1461 ,. tln'.IWiit=i3J'F M, ~ CAPITULO LXXXII I vida únicamente a persuasão. Os escravos submetidos pela força Oh ! querida Maria, disse o continuam inimigos, aqueles que Cardial, é razoavel velar a até 'são submetidos pf'la razão tornam– uma hora destacl, quando já deveis se nossos apóstolos. Ah !, se Deus estar deitada drsde há tres ho- me ajudar, dentro de seis meses, ras ? minha querida Maria, haverá uma - Querido tio, disse Mme. de potencia temida e respeitada P?r combalet, a alegria como a tris- tod~s as outras, _e essa potencia teza impedem de dormir e não pu,- sera a França, P?IS, dentro de seis de fechar os ollws sem vos ter meses, se a Pro.videncia continuar felicitado por motivo de vosso su- a_afastar de mim e~sas duas per– cesso. Quando est ais triste dei- fldas mulheres, o cerco de Casalt; i,:ais-me compartilhar de vossa estará levantando, Mantua socorri tristeza, quando estais vitorioso, da e os prostestantes do ~angue– pois foi uma vitoria, não foi is- doe, vendo voltar da_ Ital~a <;:vn- so, 0 que obtivestes hoje ? tra . e}es nosso exercito vitorioso, , . . pedirao a paz sem que haja. como - Uma verd~<-?ira vitoria, Ma: eu o espero, necessidade de guer– r~a, disse o caLdJal com O cora reá-los; e então o Papa não po– çao dilatado e rl'sp!r~ndo com to- derá recusar o fazer-me legado da a força dos pulmoes. vital, e terei ao mesmo tempo em -Pois bem! continuou Mme. de minhas mãos o poder espiritual e Combalet, quando estais vitorio- o temporal, pois eu espero que o so deixa~-me carnpartilhar de vos- rei agorf!, está do meu lado e, a so triunfo. menos que não se encontre em ....:. Oh ! sim, tendes razão em minha estrada esses pedaços de reclamar .uma parte de minha ale- palha invisíveis, esses grãos de gria, dela tendes direito, minha areia inapercebidos que fazem fa– querida M a r i a, pois fazeis lhar os maiores projetos, serei do– parte de minha vida e por con- no da França e da Itália. Abra– sequencia tendes de antemão çai-rile, Maria e dormi o sono que vossa parte naquilo que me mereceis tão bem. Quanto a mim, acontece de bom ou de máu. não digo que vou dormir, mas que Ora, somente hoje e pela procurarei dormir. primeira vez, eu respiro livre- - Mas es~arcis esgotado ama- mente. Desta vez não tive necessi- nhã. dade de, para subir um de- - Não, a aleil.'ía aubstit.u.i o ae– grau a mais, colocar o pé no pr1- no e nunca me r:entf tio liem. meiro degrau d0 cadafalso de um - Permitis que amanhã quando de meus inimigos. Vitoria portan- acordar eu entre em vosso quar– to ainda mais bela, Maria, pois to, .meu caro ti,J, para saber co– foi completamente pacifü:a. e de- mo passastes a 1:oite ? O M,EUBOI MOBBDIJ O FESTIVAL E>E CA&LITO --2horas-– .....; de gargà.llia.dáé! ~ O NOSSO FOLHETIM dotiverdes algum3. coisa importan– te a me dizer, se n!fo estiver no gabinete, tocài a. campa, se estt-. ver, catei. E VE MELHA ROMANCE HISTóRICO DE - Disse, sim, minha querida Mai:ion, e .agrádeçó-v'ÔS por fos terdes lembrado. E, sentanqo-se, fez sinal a Ma– rion para que S{! sen:tâsse junto a si. -- ---------- ALEXANDRE D lJ MAS · reprod,ução asseguratic>s à A PltOVí:N.'9.1.A I>,9 Pl.ill.A cm fodo o Estado - Copyright France-Presse - Com esta roupa ? fez Mar!on rindo e fazendo piruêtas na ifun– ta de pé para mostrar ao cardial todas as elegrancias de sua pes- · sôa, mesmo debaixo de uma tou– pagem que não era propria de seu 11.édito na língua portuguesa - Direltós de tradutif>. e - Entra e que um olhar de teus olhos seja meu sol nascente como meu sol poente e então estarei seguro de ter um belo dia, como agora estou certo de ter uma be– la noite. E abraçando Mme. de Combalet, conduziu-a até à porta de seu quarto e permaneceu no liµuar, olhando-a até que ela se perdeu na penumbra da escada.- Então o cardial fechou a porta e aprestou-se para subir por sua vez para seu quarto. Mas no mo– mento em que ia sair do apar– tamento, ouviu bater na por,ta que dava para a casa de Marion De– lorme. Pensou que ei;tivesse enganado, parou e escutou riovãmente; des– ta •• a.a pancadas ~ em rapidez e força. Não tinha que se enganar, n.1guem empuri:ava a porta de comim!caão que dava para o quarto visinho. Richelieu fechou a porta pela sexo. Não, seria faltar com o res– qual ia sair, meteu O ferrolho das peito a Vossa Eminencia, Perma– outras portas 0 , aptóilmando~se necerei de pé, se é que o perml– da entrada ~ereta esqôncUéfu na tis, para fazer-vos meu relato, a tapeçaria, pergüntou, ém vôz bai- menos que não prefirais que eu xa: vos fale de joe'Jho, mas nesse ca- - Quem bate ? so seria uma confissão e não re- - mu, rsst,.ôndt;,u qma voz de lataria, e isso nos levaria a am- mulller. Estais f.ozinlfo ? bos muito longe. - Sim. • - Falai como quizerdes, Ma- - Ari, então. Tenh.o a vos co- roin, disse o cardfal, deixando muoicar algo que a'Stio de , ceí'lia.' perceber uma certa inquíêtação importância. cm sua fronte, pois se rião me o card!al olhou em torno para engano ·pedistes esta entrevista. ver se estava mesmo 1nt'êlràmente para preparar-me para ur.n.a má a sós, e depois, empurràndo um n•óticia, e as más noticias, nunca. certo ·recanto, abriu a passagem são conhecidas demasiado cedo. secreta na qual aP,areceu um be- - Não saberia dizer se a no– lo jo;-em, confiaridÕ uin !aliso oi- ticia é má, porém meu ill,!tinto gode. f ~lJ!.!nino me di~ que não é ôôa, Esse belo Jovem era Marion. :Apreci~-:;la-eis. - a I fli~ a!. le1iJ ~ 1 -~ ~ disse Rfchelt~u scif!,'lri.êlo. Cotiê"ó,r~ :- Vossa Eminencr11 ~oube tme ft do que se esperàva alguem por 1:e1 estava zangado com leú fãvo- estas . horas, não era a vós. rito Baradas ? - Não me dissestes então: "A - Ou melhor, que Ba:vadaa e.s- qualquer hora, s~ja qual fôr, quan'=' 'lttYYa,~gado cosu ~•ffk' L I 1\:1 p I A - E com efeito, é mais j~ti,o. poís era . o sr. Baradas que da~ as costas ao rei. Pois bem, elita tarde, enquanto o rei estava com seu bôbo l'Angely, as rainhas en• traram e sairam depois de uma meia hora. mais ou menos. Esta– vam muito comovidas e falaram um instante com Monsenhor du– que d'Orleans; depois, o sr. du– que d'Orleans entreteve-se du– rante um qµarto de hora no vão de uma janela com o sr. Baradas; pareciam discut.lr ; finalmente o principe e o pagem ficaram de acordo, e saíram ambos juntos. Monsieur ficou no corredor até que viu Baradas entrar no apartà– mento do rei, depois do que de• sapareceu por sua vez no cci,,r– redor que conduz ao aposento du rainhas. Qcardial permaneceu um ins– tante pensativo, e depois, olhando Marion, sem se dar ao trabalho de disslmúlàr a inquie~ude, dÍB• se: - Dais-me detalhes de uma ttl exatidão que não vos pergunto &e estais certa dessa exatidão. - Estou certa, e demais não tenho nenhuma razão para oo~– tar a Vossa Eminencia de qúern as obtive. - Se não fôr indiscreção, ~l'},ba bela amiga, ficaria muito sattsfetfo 2m conhecê-lo. - Não à'Jmente. :nlo M ..,_ ereção como tambem estou . cê· vencida de que presto serifflt aquela que ma.a prestou. ~

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