A Provincia do Pará de 20 De Maio de 1947

Srta. MARIA DINETE PERES– ~r. JC>Slt ZUMERO - Domingo, pela manhã, na residência de seus pais, aproveitando a pi;ssagem do seu aniversário natalfcio, foi so– l~citada em casamento, pelo sr. Jor!é Zumero, comerciante nesta praça, a srta. ~,ria Dlnete Cor– r~a. Pere8, filha do sr. Francisco Peres, proprietá,rio do Caf!\ 15 de Agosto, e de sua espôsa, sra. M.ar – cel1m1 da Conceição Corrêa Peres. Acolhido com satisfação o pe– dJdo, o enlace do jovem casal fí– cóu marcado para breve. FESTAS T DE SETEMBRO - FESTA :eRANCA - No p1'óXimo dia 24 de maio, em sua silde social, à ru11, Manuel Barata, 5, o 7 de Se– tembro, novel grêmio elegante da cidade, levará a efeito uma selr-– ta festa dam,:mte, dedicada aos seus associados e familias. Para essa reunião, em que es– tará presente a música de Regi– naldo Cunha, é obrigatório o tra– je branco para os cavalheiros e "toilete" para as damas. ENFERMOS Sr. FRANCISCO CHAGAS DA SILVA - Continuando ainda en– fermo, recolheu-se à Beneficente Portuguesa, domingo, à tarde, o sr. Francisco Chagas da Silva, prefeito municipal de Curralinho. Naquele hospital o enfermo tem . M~~9~~!TJ~1N. .... · ·c()l(po· ttA, •·..,-~,,,- " Aa, - . y . '• ' . . . PI A N o Vende-sP. 1.1m pinno alemão marca Dorner. polido em cõr de cerêja escuro. Avisa-se que o mesmo se encontra em perfeito C>stado de cn11servnção, podendo ~er examinado pelo mais rigoroso técnico. VPr r- trato,r à t.rave~sa da Pie– dade, 187, P.ntre Manoel Barata e 28 de Setembro, a qualquer hora. 1 1.408 CAPITULO LXXX L .Jci<o AlfrNlo. 32 Fone 4209 &1!:DAS E TECIDOS Iabricattos cm São Paulo, pr6pn.J~ p,;~.;, resistir ao calor úLT1l\IA NOVIDADE I R I S HOJE, às 20 horc, 1 S JOA-O HO,JE, às 20 horas INICIO DO SERIADO · • Pedro Armendariz, em O Sertão Desaparecido I O Corsário NegFo •que vos conserve para a Fran– ça e para elas. - Quero, meu filho, disse A rainha Ana d'Austria pôs– Maria de Méd!cis, enquanto se, com efeito, de joelhos. O NOSSO FOLHETIM Luiz XIII fechando o sobrece- o poder e toda a sabedoria, nho, que sou rei e consequen- tornai sôbre vossa primeira temente o mestre. e que para decisão e crêde bem, não &g• que esta partida tenha lugar, mente vossa mulher e vo.s~ e ela devia ter tido lugar já esposa, mas tambem a Franfi, há muito tempo, basta não que vos serão recnnhecidas. que a rainha de mãos postas - Monsenhor, disse ela, es– parecia associar-se por inter- tamos de joelhos, não somen– médio de uma prece mental às te diante do Senhor Deus, mas súplicas de sua sogra. Quero tambem diante de vós, para que tenhais piedade,, senão de suplicar-vos como suplicaria– nós a quem desesperais, pelo mos a Deus que não nos aban– menos de vós mesmo. Não é doneis. Pensai que aquilo que pois bastante que fraco e do- Vossa Majestade olha como ente como sois, esse homem um dever é para nós o obje– vos tenha mentido durante 6 to de um profundo terror, e meses nos pântanos, êi-lo que com efeito, se acontecesse al– ago~a quer farzer-vos ·suportar I guma infelicidade a Vossa Ma- 6E VE M LNA ROMANCE BISTóRICO DE que meu irmão consita, mas - Está bem, )Uadame disse que eu o ordene. E' lutar con- ú rei para pôr fim a uma dti– tra o poder parecer consentir cussão que o fatigava, a .1.otte em _fazer uma coisa que eu te- tr:í;; consigo bons conselhos 3 nho o dir eito dP mandar. Para eu refletirei esta noite ~obre o futuro mandarei e será pre- tudo o que me dissestes. ALEXANDRE DUMAS reprod.ução asse;ura,!ios à A P~OV.tN,Ç~i"- ll.O Plt&A em t~do o Esta.do - Copyright !'rance-i:'resse 11;édito na língua. portuguesa - Direitos de trad09io e ciso contentar-se em obede- .!!: fez a sua mãe e a sua et.. cer-me. E' assim que tenha agi- µusa uma dessas saudacb'éa do desde há doí.<; anos, isto é, ccnco só os reis sabem 1azér .i , o frio e as neves dos Alpes du- jestade, o que seria de nós e dencia deste reino. i rance os maiores rigores do da França ? - Pois, bem, Síre, a Provi- 1 inverno ! _ 0 senhor Deus oermi- dência vela sôbre os Estados - Oh ! madame, disse o tindo minha morte teria pre- longe como de perto. Encarre– rei, essas febres dos pântanos visto as consequências e esta- gai vosso ministro da direção as quais aprouve Deus q~e eu ria pronto para provê-las, ma- cta guerra e permanecei, perto escapasse, o sr. Cardeal nao as dame. E' impossivel mudar as de nós e conôsco. enfrentou tambem como eu resoluções tomadas. - E', não é ? para que a in• mesmo ? Essas neves e esses - E porque isso ? Maria de subordinação se espalhe por frios d?5 Alpes, _you sup?rta- 1 ~;édicis. Há pois necessidade, entre os outros chefes: Para los sozmho ? nao estara ele Ja que esta infeliz guerra está que vossos Guise. vossos Bas– tambem lá a meu lado, para . dçcidida contra a ooinião de ::mmpierre, vossos Bellegarde, dar comigo aos soldados o e- nos todos. . . recusem obedecer a um padre xemplo da coragem, da cons- - De nós todas ! é o que comprometendo assim a fortu– tância e das privações ? quereis dizer, madame_ inter- na da França ! Não ! Mada• - Nã.o o contesto meu fi- rompeu o rei. me, para que se reconheça o lho; o exemplo foi com efeito _ Há pois necessidade, ccn- genio do sr. card!al, é preciso dado pelo sr. cardeal ao mes- tinuou Maria de Médicis sem que o reconheça primeiro que mo tempo que por vós. Mas po- levar em conta a interrupção, todos. Ah ! si eu tivesse um deis comparar a importancia de que a dirijaii,. em pessôa ? príncipe de minha casa em de vossa vida com a sua ? Dez Não tendes então vosso minis- quem eu pudesse confiar ! ministros como o sr. cardeal tro bem-amado. . . . - Não tendes vosso irmão ? •podem morrer sem que a mo- - Sabeis, !nterrompeu pela Não tendes Monsieur ? depois da viagem a Amiens, que significam estar a audien~ - E é justa.mente, ip~u fi- disse o rei acentuando estas eia terminada. lho, para fázer rlientfar em palavras olhando para a rai- As duas rainhas salra,µi , 4Qa nossa infeliz familia a paz que nha Jl.rta d'Austria, e ctesde d'Austria a.poiando-se no lffr– dela parece exilada que sou ,há dois anos me encontro mui- ço da rainha-mãe. complacente para com esse fi- to satisfeito. Mas assim que deram vinte lho, o qual, concordo, por sua Ana, que tinha ficado de passos no corredor abriu-se desobediencia, mereceria ser joelhos aos pés do rei, levan- uma porta e apareceu a rósea punido em vez de recompen- tou-se a estas duras palavras cabecs.. de Gastão de Orleans. sado, mas há momentos supre- e deu um pacso para trás le- - ·E então ? perguntou ele. mos em que a logica deixa de vando as mãos aos olhos como - Pois bem, disse a rainha– se ra regra condutora e onde para esconder suas lagrimas. müe, fizemos o que pudemO"B, é preciso passar ao lado do que O rei fez um movimento para compete-vos fazer o resto. seria justo para chegar ao que dete-la, porém esse movimento - Saoeis onde fica o apa,r– é bom e Deus mesmo nos dá quasi não foi visivel e ele o re- tamento do sr. Baradas ? per- por vezes o exemplo destes er- primiu imediatamente. guntou o duque. ros necessários punindo o que Entretanto, sua mãe notou-o - Informei-me a respeito. é bom e recompensando o que €disse-lhe, aperta_ndo as mãos: E' a quarta porta à esquerda, é mau. Nomeai, Sire, nomeai - Luirz. meu filho , n~,o é quase em frente ao quarto Jo rosso ministro chefe da guer- mais uma discussão, é uma ! rei. 1 narquia seja abalada um só segunda vez o rei, que eu não - Permiti que vos dii;a, ma– ' instante, mas quanto a vós, gosto do senhor rardeal, ma- dame. que vos acho bastantt • 1 quando estais indispost9. a dam~. sor.iente ?U o re.~pc;to _e I :;omu,lacPntc_ ps,ra <'.úm um !i• :! I; Ii'ranç::t treme e V•)ssa m::w e [:.dnuro e cons1cler0--o, depois ! lho aeso!.:ed1ente e um irmM · l!e· vossa esposa pedem a Deus I de Deus, como sendo a .Provi- revoltado i ra e ponde sob suas ordens súplica. Não é mais uma rai- J - Está bem. disse Gastão, Monsieur como tenente gene- n~a que fala a um rei, é ~ma ainda que eu tenha de prome. ral e tenho a certeza de que mae que fala a seu filho. ter-lhe meu ducado de Orleans se concederdes esse favor a Luiz, em nome (e meu amor, ele fará o que nós queremos' vosso irmão ele renunciará a que desconhecestes algumas pronto que estou para depois seu amor insensato e consenti- vezes, mas ao qual sempre aca- diss,1 não lho dar de maneira rá na partida da princesa Ma- ba~tes renden~o . justiçn . . ~e- alguma. ria. j de.t a no;;.::;:::.s suplicas. So·,s o - Esqueceis, Madame, d!sse rei, isto é, em vós l'eside todo (Coniiuu-a.)

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