A Provincia do Pará de 17 De Maiode 1947

1 OITO PAGINAS - ANO LXXI BELÉM-PARA - SABA.DO , 17 DE MAIO DE 1947 '' ' E PREÇO: Cr$ 0,50 \ ~~ NUM. 14.842 ""' ÇA DECLARA o LEVADO Á GAMARA RESPONDIDAS NO SENADO CHAlTCELER O CASO DE AL-AGOAS " . . AS CRITICAS GOVERNO DA FRANÇA ~firmao.~eputadoMárioGomesquereina 1 D0 SR. GE1 ULJO VARGAS AO mtranqmhdade em seu Estado Bidault não considera irreparável o fracasso de 1\-foscou RIO, 16 <MJ - Reuniu-se a Câmara, à hora da praxe sob a presidência do sr. Munhoz da Rocha . , . ' :o sr. Plinlo Barreto aprese·ntou um projeto. regulando as liqui- daçoes das quotas ?-e café, c?mpulsoriamente entregues ao DNC. 1 1 • O sr. Toledo Piza encammhou à Mesa um requerimento no qual , pedm um voto de pesar pela pas- 1 sagem do aniversário da _m~rte rimento~ de urgência: 0 primeiro. ; do. sr. Armando de Sales Oliveira. para discussão do projeto que . PARIS, 16 •Rl - o ministrn Foi aprovado. abre nova épaca de exame na ' do Dxterior, Ge-orgcs Bidault, de- O s r. Gracho Cardos? ª?resen- Escola. Naval; e o segundu, para e 2 ;·n;.i hoje. à imprensa, que •'a tou um projeto q1;1e diz 1 espeito o _crédito cte um milhão de cru– g~:c;·ra está fóra de cogitação ' . à f_ebre ~ftosa. dispondo q~e .º ze1ros, para subsídios e despesa~ O fracr.sso áa Conferência de gov~rno promoverá a Conferencia da Càmara do Distrito Federal. Mm,cou não era irreparavel. mas NacwneJ da Febre Aftosa, e entr:e Am1?0s foram aprovados, com o l, r.empo torna-se cada vez mais I outta1-: m~dldas, designará técm- ad1t1vo do sr. Barreto Pinto, que p ;·~c;orn. cos de varios Estados, afim de disse só ;:,rcvalecer a urgência ae- r:: acrescentou: - "As graves tomarem urgentes providências pois de ouvi.das as Comissões de ct,Ycrgência~ ent;:e os quatro n_o sentido de exter~i1:1rH o ter- Justiça e Finanças. i;r:nides. em tôrno das questões nvel mal que vem dizimando os O sr. Alo1sio de Castro apre- e·,ccncülis e da paz. têm de ser rebanhos. sent-0u um requerimento pedindo co:1tornadas a quálquer custo TRANSCRIÇOES NOS ANAIS que a Comissáo, já nomeada pelo aiim de se evitar uma série d~ O sr. Rui Almeida pediu a lns- govêrno, para examinar a sltua– rratados em separado. Encareço- crição nog anais, da entrevista ção da Fundação Brasil Central, 1hr.; a necessidade da imprensa do general Canrobert Pereira da seja integrada por três membros n:to se 1eferir repetidamente à Costa, acêrca dos propósitos do da Casa. !<'oi aprovado. querra, com palavras faceis. A i;;ovêrno de manter a ordem no O sr. Abelardo Mota- apresen– guerra está Ióra de cogitação ·• . pais, dentro das normas traçadas tou um projeto concedendo 12 Fazendo nm resumo da Confe- pela Constituição. milh es de cruzeiros para as 1ú1da de l\.fo~cou, Bidault decla- O sr. Flôres da Cunha, referin- ofüas da Baixada Fluminense, roü que ela teve, pelo me;10s, um do-se ao projeto Gracho Cardo– rcrn!tado positivo, qual o de de- so, encareceu a necessidade de fi"ir, claramente. a posição de serem adotadas medidas imedia– CERCADA PELA POLICIA cada um dos quatro grandes, em tas no sentido de apoiá-lo. pon- O sr. Mario Gomes de Barros. relação ao problema germânico, do-se em prática o que dispõe o udemi;ta alagoano, referiu-se à q11e cnusideroa a ''chave da paz projeto, afim de serem preserva- situação política em seu Estaào, européia.". dos os i·ebanhos. Disse que, de- criticando os atos do . govêrno e A França considerava, cada vez pois do parecer da comissão com- disse que a Assembléia de Afa– mais. a dificil tarefa de agir petente, deve êle ser enviado à gõas 1unciona cercada pe1a po– r.o:no m~diadora ent.re os allados I Comissão de Pecuária, da qual é licia. O sr. Afonso Carvalho atir– f' achava. ainda. que tendiah1 a presidente e reservou-se o direi- mou ser impossível que o gover– r.l:minuir as i;o~:;1bi!idades de che- to de, posteriormente, voltar ao nador, contando com a maioria garem a um acõrdo. palpitante assunto. do3 pessedistas, que o elege.ram Blc.ault refutou as noticia.s de O ABORTO CRIMINOSO fõsse contrário ao seu próprio ({t:e a França tivesse sido "diplo- O sr. Nelson Carneiro falou a partido. O orador leu, então, vá- maücamente solicitada a se reunir respeito do aborto criminoso, ln- rios te1egrama:. que recebeu e 1 ao bloco img!o-americano", po- dagando da conveniência de im- 1 1 eferentes à intranquiJidade rei- , rém admitiu que muitos pontos :µeaf-lo. Referiu-se à deficiência na_nte no Estado. 1 ess::mciais da pôsição anglo-ame- alimentar e à dificuldade na Houve vários apartes, e no meio ricana e;:;tavain muito mr.is ·pró- aquisição de gêneros; que os ho- do tumulto, o deputado comunis– x!mos da França. , te!s preferem cachorros e gatos ta ·Gregório Bezerra aflrmou que e que as casas de alguel são ai1un- há coação à Assembléia. Os de- R V ·u N I u s E ciada:a! para casais sem filhos, putados pessedistas disseram que ~ P_as_sou a referir-se aos filhos ile_- os comunistas são aliados da U • ~ g1t1mos, advogando sua legitim1- UDN. Aparteia o sr. Prado Kelly, A BAN e A DA d:.de, para que fiquem os pais para dizer que a UDN combate a 1 obrigados a concorrer com o nu- pre contrária a qualquer medida ~ meré.rio necessé.rio à sua criação ideologia comunista, mas é sem- D A D .N e educação. Diz, por fim, que as que venha ferir a Constituição. U.. estatlsticas acusam um total de Prosseguiu o orador, afirman- . • .L • '1,719, em 1944. do que há. a.rbitrariedades por Decidiu opor-se à cassação de O sr. Medeiros Neto opôs-se te- parte do govêrno e que a As– nazmente, 0.0 orador. e o sr. Olin- sembléia vive sob a bôca de fu– to da Fonseca aparteou, dizendo zis e metralhadoras. que não há filhos bastardos e sim A sessão foi levantada às 18,1,5. pais ilegítimos. HOMENAGEM AOS "DIARIOS ASSOCIADOS", NO CAI ~O - Entre as homen3:gens com que foi d~Stín~:it:; no Cairo, 0 sr. Assis Chateaubriand, destacou-se como numa das mais expressivas a gra nd e r:cep~ao ~s ilus– ofereceu em sua residência, o sr. Chukri Zeldam, co nhecldo como o Hears~ da tmprensa e ~\J~m Calo de trados do Egito Durante essa bela e cordial reunião, foi tirado o aspecto acima, ve nd0 -se O 1 n / r~ ior Melo Franco, chefe da nossa representação diplomática no Orien~e Pró~lmo e um dos dip º::Utr:t''e m:ies– prestígio no Cairo, não só junw ao govêrno., como perante a opinião pubJica, qua nd i ['º "M "di ~J.;,) trava com a senhora Zeidai!l, anfitriã dessa festa aos •'Diários Associados"• - l O O en ° ' 1 !AMEAÇA RASGAR O VEU DA 1 SITUAÇÃ0 O EX-DITADOR Foi o sr. Vitorino Freire, e não o líder do PSD, o defensor do gal. Dutra-Explicação do sr. Ivo d'Aquino ..,,,10, 16 (Meridional) - Hoje tiveram resposta, no Selll!<PO, as crfticás há dias proferidas pelo sr. Getúlio Vargas, no diséúr'~o qW! fez contra a atual administração do pais. E essa resposta não fJ)i dada pelo líder da maioria, ou por qul\1• quer outro membro do PSD, mas pelo sr. Vitorino Freire, do Pa~i-_ do Proletário. • A réplica, ou melhor, a "a~- responder às critica11 rormulad~s llse", como disse o senador Ifo pelos pessedistas que, senC:o miJ.1 ~:' q:i}.9:~ino, será feita, oportuna- ria. na Assembleia Estadual mente, pelo líder da maioria, que Piauí, formulam acusações a'o se viu obrigado a uma explicação verno do Estado. pela demora na resposta às cri- FALA O EX-DITADOR tiêãs formuladas pelo ex-ditador. o sr. Getúlio Vargas novru • Eifte, pór sua vez, disse que a- te ocupou a tribuna, para r guardava a palavra do líder ma- que não era sua intenção ali v . - jl?fifario, para então responder tar para tratar do mesm0 a~3<l~– aõs dois discursos, quando então to. Diz que suas palavrns t,fo f.O• '·rasgará. o veu •·, para mostrar ram bem cómpreenddas, pois q,,~e quàl é, realmente, o estado firiân- apenas desejo trazer pa:.. ao& é~- ceiro do País. piritos e defender. a economia na- . FRIEZA CALCULADA cional. O senador Vitorino Freire, que Quanto ao discurso do i1r. Vito• foi o primeiro orador do expe.di - rino Freire, vai lê-lo prim,iil.'tl, ente, iniciou seu discurso dizendo pois está "rechcriado de ::>,l?,üris'– que o sr. Getúlio Vargas, ao pro- m~s e de dados numerkoG·'. A– ferir uma de suas criticas mais guardar:í., também, a pab vr?. fã. cfl.ijl.ientes ao atual governo, ao anunciada, do lider da ma1i;:ci~, irives de adotar o expediente co- para eittão voltar a falar pJ., ~1 r'a.S 1fn.im da escaramuça verbal, deu gar o veu at ravés do qual 110 •'.\e ;u~ nova demonstr,açã~ de "sua jorrar uma luz que demonstre •frieza calculada, que foi a gran- bem qual o estado financeiro do 'de arma do seu governo", des- Brasil'', 'éreverido um quadro desolador da AGUARDA DADOS '.situação economica e financeira •'do país, com o espantalho dos al– 'g,arfai:n'os, de modo a fazer acre– 'cütâr que o Brafil caminha p·ara uma simples etàpa desoladora, ciüe seria menos wna consequen– 'cia da hora dramática em que vi– vemos, do que um erro substan– cial das diretrizes administrati– vas da polftica do pr~sidente da República. Ninguém melhor do que o sr. Getúlio Vargàs . está em condi– ções de saber que uma. crise fi– nanceira não é cspontanea e que tem raizes profundas no tempo. E; ninguém melhor do que o res– l~l'esentante gaucho sabe que, por nnnc,;Õn. ..-1n. ceohr.,..,-.Cn"'lonf-n Ao ,lit,o_ Ocupou, entãr;, a trilnma, o ~ nadar Ivo d'AquJno, para esclúe– cer que está aguardando àad<fa solicitados que o habilitarão :\ a– nalise do discurso do sr. Getúlio Vargas. E se fàzia, no m,;rr.•õnto, uso da palavra, era rncn s, para responder ao ex-ditador. rr.c'. ~ ;,._._ mente para desfazer 0 ,, ....,:, '-'t1t1;t que vem se formando. (' ·.' q,J" o governo não conta. no P:-3D. <,om elementos para sua d<' ····,· ·, ,'cs• soalmente, no entanto, ::." J cGnsi– dera o discurso do sz;J.:-.,1• 1 1 . .:..,1~ cho como um ataque r.;:,.,~:,.tl ao governo, e, tão logo reun:i os da– dos. fará uma critica sel"t'.na ao discurso do sr. Getúlio Va1gas,

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