A Provincia do Pará de 16 De Maio de 1947

1 orro PAGINAS PREÇO : Cr$ 0,50 ' 1 ------------.;...;.,,,,; BELÉM-PARA - SEXTA-FEIRA, 16 DE MAIO DE 1947 NUM. 14.841 1 1 . J GARANTIA~ no GAL. nurRA.tASSEGURADA A v·1TORIA oo SUBSTI UT Ivo AO S R. J OS E' AM É R I CO 1 . ,-.; "Não existe mais clima para golpes", afirma o ministro da Guerra PARLAMENTARISTA NA CONSTITUIÇAO GAUCHA _ R l O, 15 <M 1 •- O "Diário da Noite" obteve, do sr. José Amé- rico. de~an1;es completos ~o seu encontro com o presidente nutra. - - ·--- . . -- -·- 1 FRACASSARAMOSAI.1IADOSEM MOSCOU,APóS!VA SER PROVOC.ADO o ESTEREIS E TEDIOSOS DEBATES, DIZ EDENi PRONUNCIAMENTO DO S'fF De mic1<;>, d18se o pres1a.ente da UDN que os "detalhes são tran– fJllill~adores' . acrescentando: - ·'Nos entendimentos que mantive c:nm s. exc(a.. oonderei-lhe a resistência opo~ta a certas e determi– nadas medidas oue, ao que cons- 1.a va, poderiam ser utilizadas co– mo providências complementares à, cassação do registo do Partido Comunista. O presidente fez· vá– rias conc,iderações em tõrno desse ponto e mostrou que não desco– nhecia , absolutamente. os boatos lillarmista~. Adiantou que teve oportimida - r 1( de explicar ao sr. Dutrfl ser e5se o principal motivo que o lf'vam à. ~ua presença. dizendo que não ocuitou, também. ao che– ff' do go,,êruo, as apreensões ge– rais dos partidos políticos e do povo P.m geral, sôbre o preceden– t t> aberto em 1937. Revelou que o presidente Ou– tra frisou. repetidas vezes. ser hastanLe clarú o seu empenho absoluto em manter a lell:alida– de do seu governo, acrescentan– do: - "S. exc!a.. 11ssegurou-me quti, como presidente constitucio- EXPLORAC~iO DO ORG r\O COMUNIS TA Maliciosa a publicação de um memorandmn americano RIO, 15 \M) - O matutino l!omunista publicou. aqui. o "fa.c– simile" de um.a ordem do <>.ornan– do norte-americano, nesta capi– i al. dando instruções aos seus ofi– ciais e soldados, sõbre como de– veriam proceder. caso ocorressem g!tações. depois da decisão do TSE, quanto à cassação do regis– to do PCB. A. propósito dessa ordem. dadá ~~ mperas do julgamento do fei– to, o brigadeiro Saville, autor la mesma. declarou, hoje, à im– prensa, que o referido .. memo– r:9-ndum" :fôra :maliciosamente pu- h Ji,,,,, • - • _, nal, seria o primeiro a defender a legitimidade do seu mandato". Declarou ter afirmado ao sr. _LONDRES, 15 (Reuters) · - O antigo secretário do exterior da , Passando em revista os trabalhos da Conferência de Moscou, Gra Bretanha, _sr. Eden, falando hoje, na Câmara. dos Comun,;., em I disse Bevln: - "Ni.o sou daquêles que querem derrubar o acôrdo de nome da oposlçao, declarou que, infelizmente, não havia nenlrnm fato Potsdam. Deeêjo executá-lo em tõdas as suas fases, sem equlvocos Possivel repercussão nas constituições dos outros Estados - PSD e UDN tentarão derrotar a coligação PL-PTB Outra que a UDN está pronta a apoiar o govêrno na defesa da ordem pública e do regime. E acrescentou: - "Desde que não sejam aplicados métodos ilegais afirmei ao sr. Outra que o go~ vérno terá a colaboração sincera e patriótica da UON". • GUe desmentisse que, após sete semana11 de "estireis e tediosas" dis- e sem seleção". cusaões, nenhum acôrdo havia sido conseguido, em Moscou, sobre os Concluiu dizendo que não acre– d!ta em ~olpes, por parte do go– verno, pois confia ua palavra úo presidente da República. NAO EXISTE CLIMA PARA GOLPli:S 11rincipai11 pontos debatidos. E acrescentou: - "Não estou dizendo isto com o intuito rl.e cd– ticar o atual secretário do Exterior, porém acredito que não hâ 1·a: t.ão para. nos Iludirmos, a nós mesmos. asseverando que a situação elil~ja melhor do que realmente está e, conquanto endossemos sua determi– nação, no sentido de serem conseguidos maiores progressos, jul~o que não devemos, de fórma alguma, ocultar a gravidade ou extensão do revés ocorrido na Conferência de Moscou. Náo é suficiente dizermos que tôdas as divergências, entre as grandes potências, foram agora i-evela.da.s. Elas eram bem conhecidas a~tes das discussões d.- Mos– cou, e, na minha, opinião, o sucesso do futuro depende da gradativa ,•alorização de tudo quanto foi realizado". Declarou, por fim, acreditar que os aliados haviam fraca.ssaúo t!nt Moscou, devido à intransigência da União Soviética, cuja atitude êle considera ". desarrazoada e absurda". RIO. 15 <M) - Importante en– trevista concedeu hoje, à Meri– àional, o ministro _da Guerra, ge- neral Canrobert Pereira da Costa. O RUMO QUE O MUNDO.TOMARA S. s., que somente comparece LONDRES, 15 (Reutel'll) - O secretário do Exterior, Ernest Be- ao Palácio da Guerra na parte da tarde, chegou hoje, pela ma- vin, Iniciando os debates sôbre a política externa, na Câmara dos r.hã , inesperadamente, ao seu ga- Comuns, declarou que, sb os problemas da Alemanha. e da Amitrla e binete, passando a receber gran- as relações en 6 tr~ o leste e !_) oeste, não tlvêrem conclu!iio satisfatória, àe número de mi lt _ durante a pr x1ma cC?nfer~ncia dos Ministros do Exterior, em Lon- . ª gos e a as au dres, em novembro deste ano "ninguém será capa'!: de profetisar o tondades: curso que o mundo tomará". ' Aproveitando a. oportunidade ª! reportagem indagou do referido titular se havia aliruma novida- I e e cte, a.o que respondeu ele: - ··Aca- D eia bo de ler, como sempre faço quando chego ao meu gabinete, os comunicados dos comandantes das Regiões, sôbre a. ordem inter– na do país, que é ótima. Reina perfeita ordem em t0&1o o terri- tório nacional". -.- . o a o ro AS CONTRIBUIÇõES Declarou que não devia. ser l)ermitido à Alemanha escaplll' ao pagamento das contribuições que devia à restauração dos países por PORTO ALEGRE, 15 dVI.l - As bancadas do PL e do PTB, ela tão prejudicados, mas era mistér garantir que êsse custo fôsse Assembléia Estadual, acabàm ,d, assinar o substitutivo ao ca– imposto à Alemanha e não aos povos dos <SUtros paises. que tinham pitulo referente ao Poder Executivo. do projeto d a Constitui- reagido aos seus ;i,taques. - · tit i d · · l t i t R' G d d Quanto à reivindicação soviética, no sentido de que a nova fron- çoes, ins u n ° O regime par amen ar 8 ·3- no 10 ran e o teira polonesa é definitiva, declarou : _ "Tudo O que peço é um Sul, contan10, para a vitória, com a maioria suficiente de vo– tratamento adequad& ao assunto. Quando se entra. em acôrdo, êsi.e tos. O fato e ~onsiderado c_omo; acôrdo deve ser executado e observadas suas intenções originais". 1 um acontecimento historico ql!' s!:~~~li ;~~~rá~~l~a.~H1;f..~r 1 ;~te 1~ Afirmou que o território entre Frankfurt e o Báltico era um I nas instituições polí,ticas e ad- RESPONOEHA' AO .EX--mT" .. grande território agrícola, e, antes de entregar um território dessa ministrátivas do Rio Grande DOR espécie, a Grã ~r.etanha tinha o direito de examinar os fato-s, antes do Sul e destinado a exercer RIO, 15 \M.) __ o preslcte1n,· :o,k' r,t: tomar ·a d1;cisa_o fln~l. . • . grande influencia na confec- , tra recebeu. na manhã de hc-,1, 110 Aludindo a crise alimentar da Alemanha, o titular britâruco de- • d C t·t i - d · catete, o senador Ivo d 'AQ.uu ,,,_ clarou que, uma. vez vencido o período critico dos próximos três meses çao as ons 1 U çoes ~s ou- : Ao deixar ayuel6 local uPdaro11 e desde que as perspectivas de importações de cereais, em maio e tros Estados da Fede.raçao. : aus Jonial!s,as que <!s·,á .,guardando j unho eram b~m melhores do que há alguns meself atr-ás havia a ASSEGURADA A VITORIA . dados para responder ao r,lscurso ' · - · ' PORTO ALEG=E 15 (M ) A i proferido há dias. pelo sena<lo. Gd' esperança de que se pudesse fornecer raçoes maJS abundantes, espe- = •· · - v · t 11 v 1 lm t AI h , t ib Ir i torla do parlámentarlsmo, na Cons- u o argas. _ e a n e se a eman a procurasse con r u para o seu prúpr o tltulção do Rto Grande do Sul, está A ause:1:cta d~ . def_e~a. de JJ•>verno, bem estar.. . , . assegurada em consequência do .acõr• {;ontra ªª <oritkas ft.c>1s pelo e~•dl.~ Conclum .sua oraçao, com um breve comentario sobre o tratado do havido entre O PL e O PTB. Bas- tador'. vinha sendo ob)eto de cor.tlca, de aliança anglo-francês, cuja finalidade era tornar bem claro aos ta. agora, saber se os demais Esta• ncs r.irculos Pullttco•. i. "bancuua pes• a,lemã.e11 e à nova Alemanha que não poderão, impunemente, romper dos, que uguardavam. ansiosos, o pro- se~ta. t I d 1 acôrdos ou ignorar as obrig<>"óeS que assumirem daquí em diante. nunc!amento da Constituinte gaucha, t sl coment·arlstal, é a mprelus«d."d':· _,, ' enveredarão pel0 m,.smo caminho s na aram, nc us v ' o apo r a O --- ----------·-------- para, certamente, nÚm futuro pró~ por muitos elementos do PSD. àt 1 xlmo, provocareir a reforma da.cons- criticas do sr. Getulto Vargas. 1,,, q~• tituição Federal, afim de que O pais, toca à polttica financeira do govêr- • I por sua vez, venha a adotar a !ns- nc. . tttu!ção do govêrno de opinião res• informou. ainda, o sr. Aquino. que P onsavel, dentro do regime parlamer,• irá demonstrar que ac• tese& acerta– tarlsta. das. defendidas velo repre.~entant• A votação do sub-tttu!'D elaborado ga1.cho, são tambem e11dossadas pe. pelas bancadas do PL e do PTB. no lo govêrno que. no· entanto. "não &e• plenário da Assembléia, dar-se-à, se 5 ue as que ele preconiza e conslden. gundo apuramos, da seguinte forma: das lnacettavels pe!t, at1m1· t<dmlnts– posto a votos o substitutivo, as duas tração. bancadas votarão com ele, acampa• REASSUMIRa' O COl\1A.SDO · Inquirido a propósito da atual situação politica brasileira e tam– bém sôbre os rumores de golpes e intervenções nos 11:stados, afir– mou categoricamente: -- Já está no domlnio público o pensamen– to do . govêrno sôbre esess as– suntos. O govêrno constitucional não perderia seu título em troca ACOMISSÃO DISCUTIU os!APELO DE DE GAULLE 1 ' . ' nhadas, possivelmente, dos três de- RIO, 15. (M.J - A propostto d t, "'1& puta.dos do PCB, dando, assim, ga- anunciada ida para a Prefeitut-a. do nho de causa, ao parlamentarismo. Dtstrtto Federal. ouvlmns o gent•ra] o PRP ainda não se de!tnlu Menaes de Morais, que. declurou: - Na UDN, todos são presldencia!ls- ..Regressarei. ã Pf Região domingo • tas. alt reassumirei seu comandu. Quanto D , A.LHES PRELIMINARES 1 AO p·ovo FRAN.CÊS Para o PSD, a questão é aberta, a.os rumores que os senhores propa– havendo, em sua bancada muitos \u.-am, nada há de po~ltivo Perma– elementos parlamentaristas que não nece, ainda, no elevado cargo, o 11u,– se sabe se votarão com consctêncta tre sr. Htldebrando de Góis e flU fal• de golpef:1 de fôrça. Como tal d · · N ~ U ·d i:espeitará. e acatará as decisões rova eCISIVa para as açoes Ili as, dos outros poderes constituldOS" · l afirma o sr Osvaldo Aranha Indagado quarlto ao "caso de • São Paulo" disse· - "Que caso? Não há caso". . _· 1 FLUSHING MEADO~S, 16 1Ri - A ~embléia Geral da ONU o "caso" de intervenção, retru- q.provou, hoje. a deslgnaçao de uma Com1ssa.o Especial de Investi• cou O reporter. gação dos F8:tos. _const!tulda de onze pequenas nações e que deverá E_ 0 general respondeu incisi- proc.::_de.r ao. mquerito a respeito do problema. da Palestina "O destino da França depende da sorte dos territorios de além-mar", diz o general falando em Bordeus ou por convicção. tarlrr com a bôa ética e seria dcsele- INCONSTITUCIONAL gante "" <iiss~sse qualquer cousa a PORTO ALEGRE, 15 (M,J _ Nos respeito de sua r.:mmcla. A s. excla. meios ·polttlcos corre com _inslsten• é que os senhores deveriam perguntar ela que O PSD provocará O pronµn- se continuará no cargo ou não. D,~– clamento do STF, caso seja adotA'do, pol8 dlssu, sim. Poderei dt.ler se fut pela Assembléia, o parlamentarismo convidado ou nãn··. PARIS, 15 (A. P.) - O destino da França e, em grande parte, no Rio Grande do sul. INQU-tltITO SôBRE o POltTQ do mt1nd_t? inteiro, depende da sorte dos territórios franceses de ali>m o PSD a!er,=á .- tnenn•t.thwtnnnH . ""' .,_.,..,.,.,..,

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