A Provincia do Pará de 15 De Maio de 1947
I ( primentÕs que~ a data justifica. SONIA .MARIA - E' festiva a data de hoje para o lar ·do sr. Mario Santos. funcionário do Banco do Brasil, S. A., e sua es– pôsa, sra. Iracema Santos, pois assinala o aniversário natalício da garôta. Sonia Maria, pl>imo– gêilita. dO casal. Os papás de Sonia Maria, co– melllQl'ando o evento, recepcio– narão seus amigos e parentes, com uma festa intima. Sr. JOS:S: FERNANDES DE ARAUJO - Faz anos hoje o sr. resse âa comuna que dirige. VIAJANTES Sra. HONORIA ATffiAS CAR– NEIRO - Acompanhada de r~u filho Rynaldo Carlos, procedente de São Paulo, retornou ontem a esta capital, viajando por via aérea, a sra. Honoria Athias Car– neiro, viúva do sr. José França Carneiro, extinto comerciante da praça. CASAMENTOS OLGA NENO FERRP...Z-AGOS– TINHO ARAUJO - Ontem, pela manhã, realizou-se nesta capi– tal, o casamento da srta. Olga Neno Ferraz, filha do sr. José dos Santos Ferraz, comerciante nesta praça, e de sua espôsa, sra. Otacilia Neno Ferraz, com o sr. Agostinho Araujo, funcionário da Panalr do Brasil, na agência do Rio de Janeiro. Serviram de testemunhas às cerimônias civil é religiosa, os srs. Joaquim Alves e espõsa, Jai– me Sousa e espôsa, dr. Fernando Braga e espôsa, dr. Orlando Fon– seca e srta. Emy Nogueira de Faria. Presidiu o ato civil o dr. Inácio de Sousa Moita, juiz de Direito da Capital, oficiando na cerimô– nia religiosa o cônego Miguel Iná- CONCELOS, que a todos atenderá, diariamente, das 13,30 às 18 horas, à travessai Padre Eutiquio, 104 (altos). (1303 1 .LI.L.L.Ll.LVi:I u.15.1c.:,c.:, \..VU.L CUJQ.1, .1.L.L.LC.L.LL ,V u.c '-'l.'ll' uv,vv ,;:;;u.1. .L.L.LÇL,J.V • .L.l.:JIJO. = quidação permanecerá durante este mês. FONE -3.1.5 .1. Pensionist,;is ENTRADAS ..:.._ fü\o )loUVi!, SAIDAS '- Lmm Athlas e ria Caminhos Cu:1ha. 1 ~--ÓIIDE;-1 -:riicimA _,;;;~;;.;.,--••--•------iiiiiiii-----------------••;;;;;.;;;.;;;;;.;;~~"" Indigenles (1008 Quadro sem alteração à),• A's 14,30 e às 20 horaã O grande sucesso mexicano HOJE! As 15 e às 20 horas HG·JE! As 14,30 e às 20 horas HOJE, às 20 hs. - SENSACIONAL ESTREIA! LED GORCEY e os ANJOS DE. CARA SUJA no estupendo filme de aventuras O R E I D O R I N G O CORSARIO POEIRA UJ\I .SUCESSO .MAIOR QUE "O ll:BRIO" e "SE– GURA ESTA MULHER" OSCARITO CATALANO, MARION e MUITOS OUTROS. -em- ESTEMUNDQ E' UM PANDEIRO da ATLANTIDA. Tremendas lutas de box! ._ A ·s 14,30 e às 20 horas NEGRO No rnesm.o programa, despedida de inicio do sensacional SERIADO em 25 rolos. "" (Imp. até 14 anos) LLOYDS DE LONDRES com Tyrone Power e Madaleine Carroll. SERTÃO GUARANI IR IS S. JOA·O A's 20 horas A's 20 horas A's 20 horas DE s A p ARECJDO -com– PEDRO ARMEND/1.RIZ VIVIEN LEIGHT, em HELENA VINSON, em GARl; COOPER, em DESPEDIDA PECADOS um espetaculo de aventuru eletrizantes passado na selva entre féra& e peri,os A SEGUIR: cl CONRAD VEIDT; e NOITE DE DOS PAIS e KAY FRANCES, em BEAU GESTE de toda a especle, com ".ELA F01 A'3 CORRIDAS" - com JAMES CRAIG; "EVOCAÇÃO" - com IRENE DUNNE e ALAN JYIARS– HALL; "UM RIVAL NAS ALTURAS" - com HEDDY SUPLICIO DIVORCIO (Imp. até 10 a.nos) -com– RAY MILLAND com BRUCE CABOTT e ROBERT PRESTON CLYDE BEATY LAMAR. com JOHN BEAL Gene TIERNEY - John HODIAK e William BENDIX AMANHÃ, n,o GUARANI e POPULAR - ESTRÉIA! o mais famo=o domador do mundo! l.' Série - 1. 0 cpbóóio, intitulado" A Ilha da Arca de Noé"; Juntamente com o empolg3nte drama U?.1 CO'.\!PENDIO DOS INSTANTES DE TERNURA E EMOÇÃO QUE REVELARAM AO MUNDO CHAPLIN 1 O SINO DE ADANO o F 1 ESTIV AL DE CARI~ITOSº REI DO RING ORSON WELLES, O FAMOSO "CIDADÃO KANE", DISSE: " E' UM FILME lVIARAVILHOSAMENTE DIVERTIDO! NUNCA com LED GORCEY e os ANJOS DE CAIU. RI TANTO NA MINHA VIDA"! 2 HORAS DE GARGALHADAS SL'JA. - Tremendas luta■ de box! ------------- ----------------- A SEGUIR, no OLIMPIA! A MELHOR COMEDIA DE EDDIE CANTOR:-"O MEU BOI MORREU"., com as famosas Goldwyn Girls. CAPITULO LXXVII justas proporções. O rei da Es– panha tira apenas cinco mil - Creio que o meu respei- escudos por ano das Indias e tavel colega, sr. cardeal de Bé- o Conselho de Madrid ficou rulle, está m a l informado grandemente d e s concertado quanto à situação política da quando se soube há dois nieses Alemanha e financeira da Es- que o almirante dos Paises– panha. O poderio do imperador Baixos, Hein, tomara e puze– Ferdinando, qúe nos apresen- ra a fundo no golfo do Mexi– ta como tão temível, não está co os galeões da Espanha e de tal ma1:::ira estabelecido na sua carga, estimada em doze 1 Alemanha que não seja possi- milhões e, seguindo-se a essa vel, enfraquecê-lo, no dia em noticia, os negocios de Sua Ma– que sem termos necessidade de aliarmo-nos consigo, J 0 0!?',are- geS t ade O rei da Espan~a. a- - charam-se numa tal desordem mos contra O imperador O Leão que não pôde enviar ao impe- do Norte, o grande GuS t avo rador Ferdinando o subsidio de Adolfo, a quem não falta para um milhão que lhe tinha pro– tomar essa grande decisão se- metido. Agora, para responder não algumas centenas de mi- à segunda parte do discurso lhares de libras, as quais, quan- do lhe forem dadas luzirão a de seu adversário, o ministro seus olhos como um· desses fa- do rei, humildemente fará ob– rois que indicam aos navios O servar a Sua Magestade que seu caminho. o ministro de ela não poderia sofrer honro– Sua Magestade sabe mesmo de sarnente a opressão do duque fonte c~rta que esses exércitos de Mântua. o qual não somen– de Ferdinando, dos quais fala te reconheceu, como fez no– o card:cal de Bérulle, dão gran- mear, por meio de seu embai– des desconfianças a Maximilía- xador o sr. de Chamo:i.t, por no, duque da Baviera. chefe sua influência sôbre o último da Liga Católica. o ministro duque. Sua Magestade deve de sua Magestade fortalecer- não somente proteger seus se-à, num momento, quando aliados na Italia, como tam– colocar esses exércikis tão ter- bem proteger contra a Espa– riveis entre os exércitos pro- nha esse belo país da Europa testantes de Gustavo-Adolfo que ela persiste et::irnamente e os exércitos católicos de Ma- em 1ubjugar, • onde ela fá ~ ximiliano. Quanto aos tesou- per demais podero'3a. Se não ros imagi::1:'t.rios do rei Felipe .apc:brmos Yi:?;cirosar:.1e:Jte o dn– III, tJ::ja rs:-rr:5:~-ido ao !:1inis- cuª d"l 1 ~,1êr<·~,-:; rÇ"":·•;, inr•:.,'"J~•., tro do rei reduzi-los a suas de ~ re;istir- - t Esp;rtha, ·;~~ã." -··--- 5 -· - ~ J !71J,"J T&:JilNJ:t:SQiW':i~~~~~~~-... --·.. • --~ -----. -• -·-· ~-·------~----- O NOSSO FOLHETIM A GE VER ELHA ROMANCE BISTóRICO DJ:,; ALEXANDRE DUMAS l1 ~tlito na língua portuguesa - Direitos de trafü1ç!io ~ reprodução assegura1u1s a. A PROV.tNCIA DO P.liltA em todo o Estado - Copyright France-Presse obrigado a consentir na troca de seus Estados por outros fora da Italia, o que a Côrte da. Es– panha lhe propõe neste mo– mento. Já o falecido duque Vi– cente, não o esqueçais, esteve quasi consentindo nessa troca, vendendo o Montferrat para despeitar Carlos-Emanuel e para dar-lhes vizinhos caparzes de deter seus continuos movi– mentos. Finalmente, a opinião do ministro de Sua Magesta– de é que haveria não somente prejÚizo como tambem vergo– nha, em deixar impune a te– meridade do duque de Saboia que embaraça há mais de trin– ta anos os negocios da França e de seus aliados que tece mil intrigas contrárias ao serviço e ao interesse ele. Sua Magesta– de, e cuJo dedo se encontra na cons;::irnção de Chalaill. co~,o já se tin11a en(:ontr'. 1.do na conspiraçào de Biron e que se aliou aos ingleses em seus eJ,n– preendimentos dirigidos à ilha de Ré e a La Rochelle. Depois, voltando-se para o rei e dirigindo-se diretamente a ele, o cardeal de Richelieu acrescentou: - Tomando essa cidade re– belde, executastes honrosa– men, Sire, o mais glorioso de vossos projetos e o mais vanta– joso para o Estado. A Italia, opressa desde há um ano pe– las armas do rei da Espanha e do duque de Saboia, implo– ra o-socorro de vosso braço vi– torioso. Recusareis levar a pei– to a causa de vossos vizinhos e aliados, dos quais querem in– justamente tirar as heranças? Pois bem, eu. Sire, eu, vosso ministro, ouso prometer-vos que se tomardes hoje mesmo essa nobre resolução. o suces– so 11ão ;será menos feliz que o de La Rochelle. Não sou pro- feta - e Richelieu olhou sor– rindo para seu colega o· car– deal de Bérulle - nem filho de profeta, mas posso assegu– rar a V. Magestade que se não perderdes tempo na execução de vosso desígnio, tereis livra– do Casale e pacificado a Ita– lia antes do fim do mês de maio próximo. Voltando com vosso exército para o Langue– doc, acabareis com o partido huguenote no mês de julho. Enfim, Vossa Magestade vito– riosa poderá repousar em Fon– tainebleau ou em qualquer ou– tro lugar durante os belos dias do outono. Um murmúrio aprovador correu por entre os gentísho– mens convidados para assistir à sessão e foi visivel que o du– que d'Angoulême e, principal– mente, o duque de Guise, apro– vavam, ainda mais do que os outros, a opinião do sr. de Ri– chelieu. O rei tomou a palavra. - O senhor cardeal disse, fez bem todas as vezes que fa– lou em sí próprio e na políti– ca seguida, em di!Zer o minis.tro do rei, pois foi segundo minhas ordens que ele agiu nessa polí– tica. Sim, somos de sua opi– nião, sim a guerra é necessá– ria na Italia, sim. devemos apoiar nossos alia.dos, sim, ee– vemos manter nesse país nos– sa. supremacia restringindo na medida do possiv~l, não so– m~nte o poder çomo taml:Jem a influência da Espanha. No sa honra está comprometi nisso. Apesar do _t·espeito devido a rei, alguns aplausos explod ram do lado dos amigos do e&~ deal. enquanto que os amigo da rainha mal retinham seu murmúrios. Maria de Médic◄ e o cardeal de Bérulie troe ram com vivacidade algum palavras em voz baixa. O ro~to do rei tomou Umj expressao severa. Lançou u11 olhar oblíquo, quase ameaçad p~ra o lado de onde provinha os murmúrios e continuou: - A questão de que nos t. mos de ocupar agora não discutir a paz ou a guerra, j g pod ra nau n uen uen ne que a guerra está decidid mas a época em que devem entrar em campanha. Bem en tendido, que, ouvidas as op niões, reservEtmo-nos à últim decisão. Falai, senhor de Bé rulle, pois sois, não o ignor mos, a expressão de uma vo tade que respeitamos sempr~ mesmo quando não a segu! mos. Maria de Médicis fez a Lui1 XIIl, que tinha falado sen do e coberto, um ligeiro sina de agradecimento. Depois. voltando-ae para,•· rulle, disse: --- Um convite do rei ~ u ordem. !<'alai, senhor cardei ,conüna
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