A Provincia do Pará de 14 De Maio de 1947

P ,, • 4 agma _ A PROVINCIA DO PARA' .• --------- - · --- } J)roPlmíl4 óo lforó ' Associação Comercial do Pará . IOr:.ào tlc3 "Dlancs As~'.leia~os " 1 \ Gl'uni ,a.io em 187(1 :llretor : - •OAO CALMON ~ed:i.çâo, Administração e Ofici– ,, nas, om sede ;:nópria : Travessa C:m1pos Salei;, lí,0-1U4 - Belém. Enderêço telegrúfico : Provan - Telefone : 34-22 Oportunidades o comerciais 1 . , ' iencta avulsa, Cr$ 0,50 - Atra– zados, Cr:S 1,00 - Assinaturas : Ano. Cr$ 145,C0: Gemestre, Cr$ 75,00 ' Scpú~sentante ,:, mercial no Rlo e · em Sao Paulo: ··serviços de Im– prema Limitad,l ,, (SILA) Edifí– .· elo OC.eon, sala .802, Rio · e Rua ..Sete de Abril, 230, 2. 0 , s . Paulo PECUÃR.IA E CARNE VERDE Comunica-nos a Assocla•;Ao Co– mercial do Pará.: I. - INTERCAMBIO ENTRE OS ESTADOS UNIDOS E O BRASIL-– EE. UNIDOS E O BRASIL - Do pro– grama de 17 de abril irradiado pelo Escritório do Brn~l! em Nova Iorque, consta o resumo de uma conferen– cia proferida no dia panamerlc::mo pelo diretor daquele serviço, dr. Jo- 86 Garrido Torres, rclatlv~mente ao intercamblo lanque-brasllelro. Refc• rindo-se à lmportancla da inversão de capitais norte-americanos nu eco– nomia brasllelra, o dr. Garrido Tor– res disse que a mesma pode contrl- bult direta e indiretamente para de– senvolver o comércio e eatreltar os laços econômicos entre o Brasil e os Estados Unidos. Diretamente, poi<– que a "indústria norte-americana explorará novas fontes d e matérias primas para desenvolver a produção necessária ao consumo dos Estadcs N" Unidos". Indiretamente, porque au- _ao raro, técnicos e leigos dls- mentará a e:.portação do Brasil, tor– cute:m a situação paraense do talecendo a sua balança de paga– rebanho bovino de corte, pa 1 a mentes e trará novas oportunidades ccnsumo de carne verde. de emprego para brasileiros ou lml– . E continuamos na indecisão de grantes europeus o que contribuirá ·estimativas que variam entre para a expansão dos mercados ln- seiecentas mil e Um milhão de te~r~ ~ª~J~~~- DA MADEIRA NOS cabeças. ESTADOS UNIDOS - Pelo mesmo Apenas ficamos sabendo, por programa foi divulgado o seguinte estarem. to_dos •nisso acordes, que sõbre o assunto marginado: "Segun- . do o Departamento de Comércio a pecuana paraense em geral, norte-americano, o custo da mudel– ~uco difere de cem anos passa- ra nos Estados Unidos aumentou de ,a9s, a1;>resentando. baixa produ- 1 300 por cento desde 1939. No tocan– Çao, bois de trezento:i e vacas de te a construçõe~, uma casa em que duzentos e oitenta quilos com O se despendia, em 1939, madeira no rendimento liquido de qu~renta e l~~~:-Ue!~e ~s!u;,:.ir~-~~ .J~i•tfia,to~ oito por cento, pastoreio pr!mi•• No espaço de quatro meses, !~to é . ti:vo em campinas naturais e de- de outubro de 1946 ,. fevereiro do ll'..9-is condições rudimentares de corrente ano, o custo da madeira ériatório. aumentou de 47,3 por cento. · A favor _d?s riadores de século D~IIsÃLztuft 6 !:'. i5!~a CcfJ~J!ç!~ atrás, venf!ca-se da abundante. Austrla. recebeu a Associação uma qoeumentaçao que nos legaram, carta, referindo a situaçáo em que que êles sabiam o número exato se encontram as populações austrla– dos ~eus rebanhos, conheciam a cas, e principalmente, .as crianças, qualidade e valor da forragem ln- por motivo de deflclenc1a alimentar. d i Os slgnatárlos, que são os srs. J. .. gena na sua grande e rica va- Avswecrer e Helnz Kraupner. relatam 11edade de gramíneas e legumino. os so!;lmentos da quantos sofreram .sas, desfrutavam consolidada vida a tirania de H1t1er e nada pedem de fartura nas relações domésti- para os adultos, apesar da redução cas e de crédito nas rodas flnan- de calorias em sua allmentaç!i.o, mas ceiras sem maiores preocupações pedem em ravor das crianças amea- - ' çadas de tuberculose por deflclencla senao a de transmitirem aos seus de nutrição. Todos os donativos de– d~scendentes, esses privilégios da vem ser remetidos ao govêrno re- bôa fortuna. glonal de Salzburg, Austrla. . Certo é que o ciclo latifundiá IV - ASSOCIAÇÃO COMERCIAL rio e do criatór!o extensivo, n~ ~! 1 ::~m--;r~:i:~tiº:t~re~~ 0 1 ~ 1 ;~= Pará, já excedia a sua inevitavel recer da com!ss!i.o que estudou a função e fazia-se necessário um mensagem n. 36, do exmo. sr. pre– regime intensivo de valorização sldente da República, encaminhado dos rebanhos pela qualidade e ao poder legislativo sôbre o imposto tte melhor 'aproveitamento 'de de renda, não recomendando a Co– .., · · mlsSão qualquer aumento de lmpos– !'"reas, utilizando as suas multlplas to porque vê nessa medida motivos ~ remuneradoras possibilidades de d; desanimo para as fontes produ– criatório suíno, piscicultura, api e toras do pais. o parecer sugere ou– avicultura, pomo e horticultura, tras medidas tendentes a um enten– e lavoura de cereais nem só para dimento conc111atór1o entre o poder ba te i to 1 ' públlco e as classes contribuintes. o a s C men ocal, como de V - SOCIEDADE DOS AGRONO– ;Belém, horas apenas de distan- MOS ·E VETERINARIOS. DO PARA' ela da zona marajoara, a princi- · _ Em circular de 15 de abril, os drs. pal no caso. Claudlo Danln Marques, presidente ·o govêrno procurou lançar esses e Valdemar Cardoso, secretário, dessa objetivos, estimulando velha aspi- ração dos .fazendeiro~ de se orga- A OPINIÃO nizarem em cooperativa; e a esta deu a monopólio de gado e de I nos· LEITO.RES carne verde em todo o Estado, :s Assis CHATEAUBRIAND nova entidade de técnicos -comunicam l1aver sido ele!ta e empossada a sua adm!nlstrnç!í:J social, de que sãu tl– tu12.res agronomos e veterin ários. sen– do P!'Csidente ela· nssemb!éia · geral o professor Paul~ E!cuterio. antigo lente catedrático da E3cola de Agro– nomia do Pará. CAPIVARA. 9 - Estaremos com Whito.ker .não possúe mais voz Estamos em presença de um cutro l S!:9 à vista? Em setembro nêste capítulo. A posição estatís- compasso de espera, que não se daqúêle ãno, se cmpinoa, na C:.tli- tica e comercial de produto é ape- sabe, · até hoje, por que o está fórnla, a vag!l. d!l. depressão. Cái o nas invejável. Há 18 anos víamos marcando o Banco do Brasll. Banlc of Italy e, depois dêsse, sos- aquí a lavoura e~magada por tre- Quem diz café, não diz ouro ? E sobraram mais cinco mil outros mendo pas3ivo. Quase toda ela es- ouro não é a mais rica substância VI - INTERCAMBIO COM A ALE- 0stabelecimentcs ele crédito. Desa- tàva endividada Desta vez os nacional ? Por c,ue deixar assim l\fANHA ~ Recebeu a Associação, cm 1 data de 213 de abril, a primeira corres- b:JU a onda de bai;;a em cheio obst áculos para o govêrno são de sofrer o artigo, que é a co una pondencla proveniente da Alemanl1a [Ôbre o café, o Lft:al rolaria da ca- uma tenuidade de talagarça. A vertebral do corpo econômioo do ocupada. ,,csde a vitoria das Nu- sa dos 28. e 27 cents para a dos cgricultura não tem problemas, país ? çõcs Unidas sõbre oa exércitos na- g e 10. Foi uma hecatombe, que I porque começa por trabalhar sem A verdade é t,Ue o giro parou. zi st as. Trat:1-se de um cartão, de~ pegou o:, paulistas, com cafés fi- dívidas. No ar paira uma bruma Os bancos deixaram de operar na vldamentc censurn d o e originário da nanciados a 150 e a · 200 mil réis sêca de agôsto, que só segura no escala indispensável à saúde da cidade de Bremen, em· Que Gebruder a c.aca. chão calouros na pilotagem e não economia cafêe:ra, por carência Sleptmann G. M. C. H., importa- - dorm e exportadores de mercadorias, Tornava-se indispensável sus- velhos aeronautas, como o sr. do movimento nprmal das liqui- õ.ese.1e.m contacto com o comércio do tentar a produção brasileira, e, Correia e Castro, que sabe orien- dações. Essas foram interrompi– Brasil e do Pará, pretendendo ü1- r.êste :;entido, se elevavam tódas· tar-se dentro da cerração pelo I das por uma paralisia ocasional, formações e publicidade sôbre ne- ris vozes, num côro nacional. Foi vôo dos instrumentos. Mais de 40 ..,ue compete ao grande órgão de goelas. O endereço para resposta é o éd't d • f seguinte: _ Karl-Schurz-Strate. 50 justamente naquela oca~ião que o anos de tarimba bancária, deve- cr 1 o o governo azer cessar, ·Bremen-Germany. i:;aís se convenceu de que a roda- rão ter ensinado o atual ministro dando o "kick off" ao financia- VII - COMEMORAÇõES DE PRI- mestra do trem da economia na- da Fazenda a navegar em mau niento do café. UHIRO o::; MAIO - A Associação cíonal era o café. Baldados foram tempo dentro do nevoeiro ra1lo que Parou o jôgo. O "time" está de •· ·· ···· · . , ''-n.c·t n~rte em todas as cs apêlos, os quais se cingiam a por aí anda, e que só é nevoeiro braços cruzados com a bola no manifestações públicas de regosi.1'.l 100 mil contos apenas de ajuda. porque os pilotos se obstinam em campo. Que venha o sr. Correia e ... , , cau.co elo dia consagrado ao t d · 1 Trnbalho e ao Trabalhador, haven- Chegada a tempo, esta soma era não desafiar a bruma sêca. Cas ro, o mais Ppressa pos~1ve a do O presidente da Diretoria, sr. A- suficiente para diluir a tempes- Procurei a,nteontem, falar pelo Santos, acudir o interior dando o dolfo Bur{:os Xavier, sido orador ofl- tade. Aparecida contudo fóra de telefone ao ministro da Fazenda, ponta-pé que deve marcar o rel– eia! pelos emprq;adores na praça hora, nao passou da chuva ~orvi- e - êle me interrogou : nício do jôgo, para não deixá-lo Justo Chermont. por ocasião da con- da pelo areal. Quando sm:giram, - "Que querer.1 os bancos pau- cair em ponto morto, como está. centração trabalhista. enquanto O dr. r.ão mais 100 mil.. porém, 200 mil listas que o govêrno não. lhes pos- O mal do presidente Guilherme Paulo Eleuterlo, diretor do Museu comercial, foi O primeiro orador a contos, a economia de São Paulo sa dar? Até agora não nos pedi- dr;, Silveira é que êle apita "faul" falar ao microfone cto Radio Clube se achava em destroços. O que ram nada", arrematou o sr. Cor- quando o jôgo .corre normalmen– do Pará.. n :i (!ia 29 ele abril. descn- podia t er sido um susto passou a reia e Castro a conversa do outro te. 1!:ste capitão adora apitar, volvendo o tema "Capital e Traba- constituir uma muralha intrans- lado da linha, no Rio de Janeiro. mandando que :i.iarem o jôgo_ afim lho". ponivel para os recursos realiza- A resposta é iacil de oferecer: C:e inspecionar .l "time". A má- VIII - , DEPARTAMENTO DE PU- dos ou potenciais de dinheiro e o que querem os bancos é dinhei- gica de largar o café, para vêr DLICIDADE E INTERCAMBIO __ Esse crédito do Brasil. Para comandar ro à disposição claquêles negócios como fica, foi produzida em 1929. serviço social está em pleno dcsen- uma escaramuça contamos com que exprimem o ciclo normal da O pessoal do circo, todo êle caiu volv!mento d.e suas finstlidades, am- capita.· es que não ·cuidaram. 1 r.,rodução. Isto n~o _está occrre_n~o. dú trapézio, .e a função acabou pllando o noticiário semanal à im- l'.'las isto que é história antiga, Acha:11.-se_ os cana1? do credito f~ pancadaria grnssa, com a pla– prcnsa através de comunicados sôbre a,ndº agora muitP parecido com os l banca.no mterrom_p1dos. Há que te1_a se levantando, para sovar o assuntos diversos. A secção de ln- ~ ,, d b - · 1 ód f t P 1 t 1 D tercamb!o tem recebido diariamente anais da economia paulista con- eso saru~- os e so quem .P e a- no. or que rua~ e o genera u- pedldo de Informações de 1ntcressu- temporânea. De i929 para cá, Gia- zer essp, l'.mpeza é o governo, que tra em recomeç!;:r a mesma mági– dos em oport,mldades comerciara que nini que foi a primeira etapa da os ob~armu em Santos, largando .ca, que deu em tiro e queda, quan– sll.o atendidos com presteza ·na se- clcpressão, 110 oeste americano, o cafe,_ como ocorreu em 1929. A do o general Café m~~cha desta cri~r_:'.: L~iR~~º~J;~ãl°A BIBLIOTE- durante os idos de agôsto de 1929 produça~ grossa, aqui se traduz vez, º,~ante, não com. cabeça de CA SOCIAL _ Havendo sido envia- já fez outro banco, que emula com por eafe,_ reprei;_enta1;-,do atrav~,s papel , mas de durmd:ina fla– das co!ecões de relatórlos e outra3 e, Chase National Bank, na cate- de conhec!mentc-.,. de warrants , mante, chapéu de dois bicos, publlcaçõe3 da Assoc!acão a varias gorla ele primeiro banco do pla- que _Precisam ser cortezmente pronto para as manobras salva- 0.01tldade1 de cle.sse. a,ssoclações, es- r,eta. Há meses em que O balan- acolh!~(:S no~, "gaichet~" ~p Ban- doras? . . . . colas, blbllot6cas, etc., estão sendo cête do Bank of América supera co of1~1a:l. Kcep gmng , m~u Dr. Gm~herme da S1lve1ra : c:Ie!• recebido oflclo3 de nr;radeclmentos, 0 do Chase Nat'.·onal Bank. 0 ci::ro mm1stro d~ Faz.enda. Cont1- x_f o• m_m_1stro da Fa_zer::da _re1n1- 11avendo a Faculd~de de Direito en- nu ·· d d á t vlado, em retribuição, vo.rlas teaes Banco de Gia11ini, redivivo, dispu- eJ:?OS O que. nao po e nem eve c 1 ar o Jogo, e ll o ap1 e mais, que de recursos de seus professores; o ta o "blue ruban" da supremacia ser mterrompido. tudo pa8sa a correr em ordem. De10~rta,mento de Estatlstlca cliver- do crédito bancário, nos Estados sas publicações e a Comissão Brasl- Unidos e no mundo, ao Banco de leira Demo.rc:i,dora de Limites ( Lª Divisão), oferecido O recente livro Wintrop Aldrich, que congrega "Limites e Demarcações na Amazô- em tôrno de si iodo O grupo Ro– nia Braslleira", da autoria do dr. Ar- ckefeller. tur Cesar Ferreira Reis. Hoje, a situação do café não X - OPORTUNIDADES COl\IBR- tem diferença da de Gianini, CISi:G - Durante ª semana foram igualmente cm n,~ssos dias. Ambos - ___ ,__, ,, ••, M seguintes, de proccden- cia n;iclonal: _ andam fortes e prósperos. Desa- ..,. ". i,c.boc de Lemos, representa- pareceram os "stocks" represados çücs em Cazlas, Estado do Mara- àe 29, 30 e 31 e tampouco há ne– nhão (Rua 7 de sete~bro, Treside- cessidade de tocar fôgo num pro– la - Cax!as, Maranhao), prete nd e duto o qual não tem mais exce– uma firma para ser P.1;entceomde enxecg1uº·_ dent~s .nem sobras, que o . desva– clos na praça de Belém, sividade. , forizem. O incendiário José Maria adverteacia (DE UM OBSERV.t',UOR SOCIAL) Alberto Gerchunoff Justo Pastor BENITEZ RIO - Maio - (Para os "Diários Asoclados) de linguas de bronze, como os sinos; de seu tempol de Salomão, de sua Bíblia inexaurivel, jardim da poesia humana, manancial de ensinamentos, sabedoria de mile– nios. Esse povo que luta por vol– tar à sua mercê a simpatia de todos os liberais e de todos os católicos porque é perseguido e tem fome de justiça. ·por trinta anos, e o _endosso: a ..Todas as carta!. dirigidas a esta um em~réstimo de seis milh0:s secção estão sujeitas à condensa- RIO, - maio de cruzeiros, operado com a Cai~ _ para efeito de publicação. Respondendo à mensagem que entre imperialismo, o britinico e o o lemão com o qua 1 nada tinha que ·for a classe trabalhadora do res- Depois de muitos anos tornei a eneont~ar Gerchunoff no mesmo esplendor seu espírito cordial fronico, largo em suas percepções da vida coletiva. Nem os anos nem as cruas realidades do mundo con– temporaneo conseguiram diminuir seu idealismo; sabe ele dar valor aos sacrificios humam,s e incenti– var os que lutam pela primazia do espfrito. Gercliunoff é um homem livre com um profundo sentido re– ligioso da vida. É um amigo do homem. Jamais q11is fazer parte de qualquer Academia, apesar de ser ·um mestre espontâneo e sem pelas do idioma espanhol que ma– neja com graça e "polidez". Tam- O equilíbrio moral do mundo, pregado por Franklin Roosevelt, não será alcançado enquanto exis– ta todo um povo exilado, enquan– to não se permita a uma comu– nidade de civilizada reorganizar seu lar em terras que são suas por dois mil e quinhentos anos de raiz. xa Econômica Federal. çao lhe entregaram os trabalhadores, Ao findar o quarto ano de vi- TRANSPORTE - . .. na comemoração do 1. 0 de maio, o sência. da Cooperativa em feve- Escreve-nos o leitor J ·B ·P · · presidente da República general reiro de 36, o Suprem~ Tribunal .. Não nos move, r.bsolutamente, ª Dutra pronunciou um pequeno cassava-lhe o · monopólio, resta- méia de mell:oscabar os átos da I · , discurso, no qual falou, por v~ze_s, belecendo a liberdade de comér- F. de '!'rà.n,s 1t?; Apena_s~-~-º.m..o_ 1 1;: 1da lealdade que todos os bras1le1.- to do mundo. · Em virtude dessa aliança mal– san, a Rússia apoderou-se de 51 por cento do territorio polonês e anexou os países bálticos. .....n,,,.,,... .ç-n.., ,......,,.,~,...,...i-.,.. ,......,,., ,.,,... __,..,..,...,..ir. Quarta-feira, 14 d('! maio de 1947 1 ''Estra Lirda FIGUEIREDO (Copyright dos Diários Associados) BAURU', 17 ....:. Gosto de ler ·•o I Mas não é só David Nasser que Cruzeiro", revista que se impôs ao , dá seus palpites errados. Um de– público pela sua perfeição gra- putadu matogrossense, cm Cuia– fica e literária. Leio-a desde a bá, levou seus companheiros à primeira pagina até a última, cha- garra, também, por falta de in.. ve de ouro fechada pela brilhante formações seguras. Rachel de Queiroz. As reporta- Ao abrir a minh:-. ·correspondên– gens e as cronicas de David Nas- eia diária, tipo um ofício da As– ser são sempre procuradas pelo sembléia Constituinte do grande dinamismo e sensacionalismo que Estado Mediterrâneo, vazado nos encerram e. toda vez que as de- seguintes têrmos : fronto, lembro-me do seu autor, "Cuiabá, em 9 de abril de 1947. rapaz slmpatico e 1nslnuante que - Exmo. sr. coronel J. Lima 11'1• tive o prazer de conhecer num gueirêdo. - D. D. Diretor da Es"– quartel, quanro procurava resol- trada de Ferro Noroeste do Brasil ver a situação militar de um dos - Baurú, mais brilhantes colaboradores do Tenho a subida honra de, co111 grande hebdomadario associado. a presente, levar ao conhecimen- Eu tinha a tendencia para acre- to de v. excia., a cópia de um re– ditar em tudo que o David nos querimento aprovado por unanimi– dizia, porque ele ilustrava seus àade de votos, pelo qual esta Casa. trabalhos com boa documentação. faz um veemente apêlo a v. excia. Mas agora, ao ler seu derradeiro no sentido de reiniciar e acelerar artigo fiquei surpreso, porque, as obras de construção do ramal apesar do assunto ser excelente e Campo Grande-Ponta Porá. oportuno, seu autor ilaqueou a Aproveito a opcrtunidacle de verdade, pelo menos num ponto. apresentar a v. excia., os protestos Dizer que o Brasil precisa de dc elevada estima e co11sidera• estradas e afirmar que poderá fal- çâo. tar dinheiro para tudo menos para (a) - Valdir dos Santos Perei• rasgar o futuro da pátria - são ra - primeiro :,ecretár!o". ·coisas que agradam a todo brasi- REQUERIMENTO leiro. Entretanto parece que O "Requeiro, por intermédio da Nasser não tem a prudência do Mêsa, que se oficie ao sr. coronêl. David, rei judeu. Ele diz frases Lima Figueirêdo. diretor da E's:. bonitas, todavia quiçá com press~, trada de Ferro Noroeste do Bra• pelos seus múltiplos afazeres, cai sil, fazendo-lhe• um veemente ap~~ cm contradição. ll: seu êS t e con- lc, em nome da Assembléia, no ce!to: "Não estradas de quinta sentido de serem reiniciadas e classe, porém estrada~ decentes, a.celeradas as obras de construção bonitas, suportáveis, dignas, tra- de ramal Campo Grande-Ponta íegáveis. Viestes da cavalaria ~di:- Porá. r!gindo-se ao Presidente DutraJ Sala das Sessões, em Cuiabá, 1 - e talvez desconheceis como é de abril de 1947. aquêle mar de lama em que se Seguem-se as .,ssinaturas. difícil um caminhão atravessar Secretaria da Jissembléia Q<>a,ap transformam as estrada~ do Bra- tituinte, em Cuiabá, 9 de abríf-<fé si! depois que uma chuvmha ~en- 1947 ... ta cái sôbre elas". Ao lêr isto, todo O mundo pensa que o Nasser " JUST!FICAÇAO não admite estradas de cacaracf, 1 A construçao do_ ram.al Ca!fiiP de leito de terra pura, incapaz de Grande-Ponta P?ra, foi inicia~ . .. k.. rtar um chuvisqueiro. Não é em 1939, n_a ad~mistração do cq_•, s~pto lei·tor ? ronel Marmho Lutz, por autorl- exa o, · n - d · f d 1 - Para nós é, mas nos engana- z.. çao O goverr:o e era , <J.Ue mos redondamente, porque O Da- a:1ualmente vin~a fa~endo dota- id t rmina seu artigo dizendo çao de verbas e,.~ecia1s para qu_e Yst~ :um desespêro louco: "Es- o;, trabalho~ segmssem em ritmo tradas Presidente, estradas com normal, .ª ~ 1 m de qu~ aquela eii,– urgência, mesmo oue sejam estra- t3;ada at1z:ig1sse, n ma1s breve _posi. , d chão núas· despidas" s1vel, a cidade de Ponta Pora. 0 ª~ :r-iasser, 'você parece O ".Ámi- De acôrdo com o tr0;.tado reall• go da onça": condena as rodo- za~o entre o_n~s:;o governo e o_ da vias de quinta classe e pede pa- vizmh,a Republica ~o :earaguai, o trioticamente, quase chorando, r~mal, uma vez Etmgmdo aquela " t das de chão núas despi- cidade, deverá se I?rolongar até _à , es ,;ª ' ' cldade de Concepc1on, havendo Jii ªªtri que isso, Nasser ? Não vá um entendimento de am!:Jos os go• ,:-ocê me resnonder : - "Para que ,e!n9s Pª!ª a orga?i~8:çao da CO• se transformem em mar de lama; m1ssao m~~ta! q~e m1c1ará os ElS:" depois que uma chuvinha bêsta t~dos prc.1m11:ares de reconheci., cair sôbre elas". l n. ei:to e locaçao. . Nasser meu .,om amigo, dese- Nmguém desconhece a impor• java qu~ você iêsse na cama o tãncia econômic<1 dessa estrada., oue estou escrevendo. Esticado que além de facil!~ar o povo3:– rium bom colchã0. envergando um mento e _o ?esenvoly1J:?Emto da fl• pi'"ma fininho e repousando a queza publica e particular, colo– ca~ça num travesseiro de paina cará Ponta Porá na importante à prova de· qualquer vibração situação ~e ~st?.çiío Int~rnaci?nal, oriunda do exterior ou da sua . com o traf!-s1to de mercad?nas e própria cabeça tão preciosa. dr ~as~age1~0~ que se destmam à Você, Nasser, não sei porque Republlca_ v1zmha._ cargas dágua incluiu no seu ar- Temos mformaçoes seguras que tigo êste trecho que absoluta- ç pr_óprio coron1,l Marinho Lut~, mente não corresponde à verda- desviara parte das verbas . dest1- de : ,:No Mato Grosso, depois de nadas ao ~amal Camp9 _Grande– Maracajú, constléi-se um quilô-1 Ponta Pera, para ut1llz3:-lM em metro de ferrovii. por àno - e cutras da Noroe~te, _considerando .ç,..14-........... cn Nn-HAn"lof-.-rH:" ,o "º onn!::! nortanto a, r.nnRt.rur..an tin T'J:tmi:1,l

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