A Provincia do Pará de 13 De Maio de 1947

.::-J'-'"- ...,.._u,u...,,a;,i.s,.a.,'-" .s:~.1.,y..tl. F!LHO - Aniversaria, na ds,te. de hoje, o major UrsuHno de França Filho, oficial da Fôrça Policial do Estado. O nataliciante, que pertenceu· R casa mlitar <lo govêrno Malcher, por certo, receberá. os cumprimen– tos de seus colegas e amigos. Si·. PEDRO CORRll:A DA SIL– VA - Vê decorrer, no dia de hoje. o seu aniversário natalíco ô sr. Pedro Corrêa da Silva t:omér~ ciante da praça. ' r. HENRIQUE RODRIGUES NUNES - A data de hoJe assina– la o aniversário natalicio do sr, Henrique Rodrigues ·Nuneci fur,– cionário do SESP, que par esse motivo rec!lpcionará. em sua re– sidência, os seus amigos e cole– gas de repartição. Sr. PIRONCI SANTOS DA COSTA - Transcorre, no dia de hoje; o aniversário do jovem Pl– ronci Santos da Costa, integran– te da FEB. Regosijado pelo even-– to, o nataliciante oferecerã, em sua residência, frios e guaranás aos seus amigos. .i:- ·;OAJVLU"I.J.Y.l.nO DE õASAl'dl!:NTOS Estão set.do proclamados os casamenl:.03 de: Antonio Joaquim Fetnahdes Fi– lho, contabiistà, residefite à tra– vessa Quintino Boca!uva, 953, com Maria. ·Lucia Pinheiro Condurú, J;JtOfessora normalista, resldênte à praça Justo ·Chermont. 18. -- Pedro Viana, comerciário, residente à travessa José Boni– fácio, 6~8, com Maria :tracetna Jucâ Mont'Alverne, prendas do– mésticas, residente à trave.sea 14. de Abril, 628, -- José Soares, pintor, com Marivalda Tavares dé Oliveira, prendas domésticas, amoos resi– dentes à travessa Antonio Barre– to, ns. 398 e /156, respectivamente. --Agostinho Silva, gráfico, residente à tra.vessa à de Mà!o, 376, com Maria de Nazaré dà Conceição Carneiro, prendas do– mésticas, residente à travessa Caldeira Castelo Bránco, 44. 'l'odos os nubentes são solteiros e paraenses. ARACELI - O dia de hoje será 1 f·.estivam ...en.t.e co.mem.ora.do. n .. º .. lar do sr. Raim undo Lanhela s, chefe das oficinas de A PROVlNCt: Dó PARA', e de sua espôsa, sre. . Nazarina Lanhelas, pois anlvérsa- 1 ria a garota Araceli, filhinha de , (1007 Convidamos ao senhor Raimundo Barros Pinheiro d03 Santos, foguista do navio ''SANTA MARIA", de nos_ sa consignação, a apresentar-se aos serviços a bordo do referido navio, até o dia 15 do corrente, sob pena de abandono do cargo; porquanto desde 26 de abril p. p. teve alta, dada p€lo !APM do acidente de que foi vitima. Belém, 10 de maio de 1947. Vapor Sob1·al Limitada. 1252 :-:i~P~~~=~;~t1~~~uêtofo~nia~d~~,Mf: rltubl!.. Tornando sem e!eito o decreto d• 7 de abril do corrente ano, que exq– nerou a norínallst::. Oonatila da. Cunha Tebra, do cargo de "Prof~– soi de grupo escolar do interior'\ Jl\,· dráo E, do Quadro único, lotado no grupo escolar de Ararluna. Removendo "ex-oficio", Ellsa p1· • ocupante efetiva. do cargo de " . cial-auxillar", padrão L, do Qul\ o úhlcb, da Secret.arla Geral do ~tll4!> para a Divisão de Receita do Depâí'– tamento de Finanças. HOJE às 15 e às 20 hs .. último dia! ESTE MUNDO E' UlVI PANDEIRO GUARANI POEIRA A's 20 hore.s ULTIMAS DE A's H.3Ó e às 20 hota8 u'LTIMAS DE ~ • 1,&,i,iili&,;a."-!iod:.1/ com OSCARITO, CATAL /l.NO , MARI ON e ·muitos outros. CORSARIO NEGRO BEAU GESTE AMANHÃ! As 15 e às 20 horas 3 GRANDES ASTROS NUMA EPOPEIA INESQUECIVEL DE JUSTIÇA, COl\lPREENSAO E AMOR! GENE TIERNEY JOHN HODIAK 1 vVILLIAM BENDIX !______ NA l\UIOR NOVELA 0 DE NOSSOS DIAS OSI dAD NO A VóZ DAQ,UlffiLE SINO EXPRIMIA TODA A GRATIDÃO DE UMA CIDADE! ---- A SEGUIR: ---- OMe • OI orreu A MELHOR COMEDIA DE EDDIE CANTOR SEXTA-FEIRA POEIRA CAPITULO LXXV o Ah! Deveras. Vêde como as coisas se combinaram. Será que foi ela, por acasa, quem, na tarfü! em que estivestic.-s no Louvre, vos tomou das mãos de Mrne. de Ohe– vreuse, disfarçada em pagem, e vos conduziu através do corredor escuro até o quarto da rainha? Concordai com que, nesse caso se– ria utna coincidE,ncia miracúlosa ! · - Monsenhor, disse o conde de Moret olhando o cardial com és• tupefação, não conheço senão mi-. 11ha admiração que seja igual a meu reconhecimento. mas ... O colide parou in~uiéto. - Mas o que? perguntou o car- dial. - Restasrne uma dúvida. - Qual? - Amo Mlle. de Lautrec porém ignoro se Mlle. de tautrec me ama e se, apesar de meu devota– mento, ela me aceitará como seu protetor. - óh ! quanto a isso, senhor conde, isso não me diz respeito e torna-se inteiramentê da vossa competência. Compete-vos óbter dela o que desejais. - Mas onde k;so? Como pode– rei vê-la? :Não te1,ha nenhuma o– casião de encontrá-la e si é pte• ciso, corno dizia Vossa Eminência que sua partida tenha lugar esta noite ou atnanhg, o mais tardar, não sei corno vê-h daqui para lá. - Te11des razfic,, senhor conde. l'llla entrevista entre vós ambos é SERT ÃO necessaria e enquanto que ides re– fletir a respeito; eu, tambem vou fazê-lo da minha parte. Esperai um instante nes!:e gabinete, tenho algumas ordens a dar. O conde de Moret inclinou-se, seguindo com os olhos, com um espanto ll).ixto de admiração esse homem tão eminentemente acima dos oútros homens, o qual, de seu gabinete, dirigia a Europa e mal grado as intriga:; de que estaya cercado, malgrado ó"s perigos que o ameaçavam, 1r,hava tempo para ocupar-se de interesses part!cula– i-es, descendo aos mais infimos de– talhes da vida. Fechada a porta pela qual o catdial desaparecera, o conde de Moret permaneceu com os olhos fixos maquinalmente nessa porta e ainda não tinha dela retirado o olhar quando eh reabriu-se e em seu quadro ele viu aparecer, não o cardial, porem a propria Mlle. de Lautrec. Os dois amantes como que atin– gidos ao mesmo tempo por um choque eletrico soltaram cada um por sua vez um grito de espanto. Depois, com a rapidez do pensa– mento, o conde de Moret lançou– se ao encontro de Isabel, caiu-lhe aos pés de joelhos e tomando-lhe a mão, beijou-a com um ardor que mostrou à jovem ter ela encontra– do não só um defensor devotado, mRs um protetor perigoso. Enquanto isso o cardial .. chega .. do a seu fim de ,,Iastar o f!iho de Henrique IV da Côrte e de fazer • HOJE, às 20 hs.. último dia DO SUPER-DRAMA DA "METRO" Fomos os Sacrificados cem ROBERT MONTO MERY AMANHÃ! () GRANDE SlJCES!'lO DO MOMENTO ESTE MUNDO E' UM PANDEIRO EKITO MAIOR QUE "O ~RIO" A Se11uir: - "ELA FOI A'S CORRIDAS" - com JAr.'Ó!!S CRAIG; ''EVOCAÇÃO" - com Irene Dunne e Aíle.n Me.rshall. (lmp. até 14 anos) com GARY COOPi:R IRI S S. JOAO 'A's 20 hs.. Ultimas de A's 20 hs. t,!ltJmas ~• TYRONE POWER, em JOAN FONTAINE,, em LLOYDS DE LONDRES cJ Madeleine Carrol. 6 AIVOTA NEGRA 'recnletllo.r. POPULAR A's 20 hs.. Ultimas eles• te grà.nde programa: - Vivien Leigh,: - DESPEDIDA e NOITE DE SUPLICIO comeãia de mistérios, com JOHN BEAL AMANHÃ, no POPULAR Duas grandes ESTRÉIAS! "O REI DO RING", e/ Led Gorcey e os Anjos de Cara Suja ''A MENINA PRECOCE", - com Peggy Ann Garner. D ESAP AREClDO INICIO DESTE ESPETACULAR S •RIADO PASSADO NA_ SELVA ENTRE FfiRAS DE TODA A SORTE, collt º MAIS e L y D E B E A T Y. FAMOSO DOMADOR DO MtrNDO :....... e·n1·1 ·•atn -r,;crs .,.,___~- .... -~•-·• ------"-------------------·-. enfim, por seu irmão mais velho O NOSSO FOLHETIM A GE VERMELHA ROMANCE HIS'I'óRICO DE ALEXANDRE DU MAS 11 édito na língua portuguesa - ,.Direitos ele tradttl}io e reprodução assegurar:it'ls a A PROVfNCIA DO PMA em todo o Estado - Copyright France-Presse cio mesmo seu pintidario, rejubila– va-se, acreditando ter achado um assunto para sua heroi-cornediR sem a participação de seus cola~ boradores ordinarios, srs. Desma• rets, Rotrou, L'Estoile e Mayret. Corne!lle, como deveis ·estar lembrados, ainda não tivera a honra de ser apresentado ao. car– dial. O grande acontecimento, por to– dos esperado com ansiedade, à ex– ceção de Richelleu, o qual acre– c:itava-se tão seguro do parecer do rei na medida d0 que se podia es– tar certo de Luiz XIII, era o Gon~ selho que devia ter lugar nos apo– sentos da rainh~-mãe no Palacio de Luxernburgb, o qual ela tinh~ mandado construir durante a ré– geneia,. pelo modelo dos palacios florentinos e em cuja galeria Ru– bens executara dez anos antes ma- gnificos quadros :representando os tnâis imt)ôttante~ acontecimen– tos da vilia de M:ária de Medieis e que constituem hoje um dos principais tlrll.attientos da galeria do Louvre, ó ôonselho devia ter lugar à tarde. Erà composw da mklisterio par• ticttlar da l'ãlíiha-mãe, o qual por sua ver; ile éompUnha de ci'eatutas completamehte r1uas e era presidi– do pêlo catdial <te Béru.llé e cón– duzidd por VàUthier, e pel~ Ma– rechâl de Màtillac, to:rne,do Mare– ehal sein jamàis ter visto o fogo e que etrt süae memorias o cardiltl chama setn}lre . :Mal'lllac-espada porque tendô tido umâ discussão ho jogo da palma com um tal de fütboél:1é, t!fiha,.. r, matado, quando o encontrou no caminho sem lhe clar tempo de deftnder-~; depois, Mar1llac, guard'.l. de Sceaux, o qual era um dos amantes de Mme . de Fargis. A este Conselho, junta– vam-se, nas grn~;cles circunstan– cias certos consel.tieiros honorarios. os capitães mais renomadcs e os senhores mais P,lévados da épocr,,, e foi assim que :-:e juntara ao Con– selho ao qual vamos introduzir nossos ltltores, o duque d'Angou– !Ei:ne, o duque de Guise, ó duque de l3ellegartle e o marechal de Bas– sompierre. M:tmsieur, desde algum tem– po, voltara para esse Conselho do qual saira por causa do processo de Chalais. O rei tambem o assis– tia de sua parte quando ele consi- 0:erava a discussão bastante im– portante para Pecessitar de sua presença. Tomada a delloeração do Con– selho, era entregue ao rei, como vimos, o qual aprovava, desapro– vava ou mesmo mudava comple– tamente a resolução primitiva. O cardlal de Hfohelleu, primeiro ministro na realidade pela influ~ encia de seu genio, mas que não teve ésse titulo r:em o poder ab– soluto senão um ano depois dos acontecimentos (JUe acabamos de relatar, tinha nesse Conselho uni– camente sua propria voz, mas qua– si sempre levava o rei para seu la– do, no que era apoiado haoitual– mente pelos dois Marillac, o duque cie Guise, o duque d' Angoulerne e algumas vezes o marechal de Bas– sompierre, mas era C1ontNmado sempre sistematicamente pela :u,!– nha-mãi, por Vlnthier, pelo ca.r– dial de Berulle, e pelas duas ou três outras vozes que obedeciani. passivamente aos sinais af!rmatl– t os ou negativos . que lhes fazia ~v{aria de Medieis. Easa tarde, Monsiéur, sob pre– textrJ d::, sua ·bl'lga com a rainha– mãi, dedarara não vir de manei– ra a)gúrna assistir o Conselho, po– rem malgrado smi uusencia, jà que sua mãi encarregava-se dé seus intere&ses, não ~rà senão mais po– deroso. ó Conselho tinha sido marcado para as oito horas da noite. A's oito e um quarto, todas a, pessoas convocadas estavam em seu posto e achavam-se de Ilé di– Rnte da rainha Maria de M:éd!ciil, sentada. A's oito e meia o rei saudou sua. mâi, que se levantou à sua entra– da, beijou-lhe i. mão, sentou~se perto dela numa poltrona um pou– co mais elevada que a sua e pro~ nunciou as palav1as sacramenta.is : - Sentai-vos, senhores. Os membros do ministerio e os conselheiros honararios sentaram• se em torno da mesa, em ca4j– ras adrede preparadas, em núme– ro igUal ao dos deliberantes. o rei passeou circularmente olhar pelos circunstantes, e pois, com a mesma voa lmU.11,l~MI: ca e sem timbre, como teria quaJll.uer outra roisa, ·diSBe : (Continúa amanhã)

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