A Provincia do Pará de 10 De Maio de 1947

'e& te.&. ci.-.uv 1.1., t,,_":~u ~c~.u, _córdáo da. decisão do TSE. ACOMETIDO DE SUBITO MAL ESTAR RIO, 9 (M) - Quando parti– cipava da. rei;i;ão de hoJt:, do TSE. "· desembargaaor R.or t-.:,, l..11,gô:, toi !l.oometid\.l d.e súbir-0 m&l es– te\\ motivo por que foram 6US– pensos os trabalhos. Depuis de socorrido por um mé– dico, no gabinete do presidente do TSE, retirou-se êle para liua residência. SUSP.ENDERA O FUNCIONAMENTO RIO, 9 '.MJ - Iníorma o ·'Diá- , rio da Noite" que a. .Polfcia PoU– tica já se encontra preparadia para executar o d.ecreto que o presidente Dutra deverá assinar ainda. hoje, suspendendo o fun– cionamento do PCB, como so– ciedade civil. PRESC~-!YEL A PRO.N·.1•.1JJAO RIO, 9 (M) - O comanda.nte da Primeira. Região informou à reportagem que a situação no país é de absoluta normalidade, tornando-se prescindivel a rigo– i-osa prontidão em que vinha sen– do mantida a tropa. Acrescentou que o Exército continúa vigilan– te e que somente uma unidade está de sobreaviso. ENTRA EM AÇAO A POLICIA RIO, 9 (M) - Precisamente, às 15 horas, os .Investigadores da Ordem Política e Social inicia– ram os trabalhos de fechamento àe 400 cédulas de empresas e de bairros. NENHUMA PRISAO NO RIO RIO, (1 l.M) - o ministro da Guerra continúa recebendo co– municação de todo o pais, dando ciência da ordem. que vem sendo mantida. não havendo qualquer perturbação. Esta · capital permanece na mais completa calma.. não se tendo registado, até agora, qual– quer detenção. Apenas a, policia mantem-se de ~obreaviso, aguardando inshruções do ministro da Justiça, com re– lação ao PCB, suas células e Co– mités. A PRIMEIRA CONSEQUJl:NCIA RIO, 9 (M) - Afirma um ves– patino, em destaque, que vai sur– gir a primelra conseqljência do fechamento do PCB. .'\cresc~rua que será feita uma exposição ao TSE, pedindo não sejam empqs– sados os deputados . do referido partido, eleioos pelo Rio Grande do Norte, de vez que a Assembléia daquele Estado ainda não se ins– talou. Adianta que vário3 pró– ceres cogitam, outrossim, de in– dagar do TSE, se os recw-sos .inc terpostos pelos delegados do PCB, aos Tribunais Regionais e que ainda não foram julgados, pode– rão ter curso ante o cancelamen– to do regisoo da organização em causa. O FECHAMENTO DAS Cl!:LULAS RIO. 9 (M) - Centenas de in– vestigadores da Ordem Política e Social. transporta.dos em auoomó– veis, iniciaram o 'fechamento das células do Partido Comunista, nesta capital. A situação da ci– dade é rJe completa calma. 445, AS CÉLULAS DO RIO RIO, 9 (M) - O chefe de Po– Jcia ac;aba de receber instruções • ministro da Justiça, sôbre a decisão do TSE. cancelando o re– gisto do Partido Comunista do Brasil. Imediatameµte o sr. Lima Cil.- o amen PREVISTOS PARAHOJE RE IN A_ A) AGITADOS DEBATES CALMA EM CA R AC~4.S O requerimento a ser apresentado pelo sr. Barreto Pinto - A sessão de ontem d Câmara dos Deputados RIO, (9) - Adianta um Vef!pertino q1.1.e o s,r. :Barreto Ptnto pretende apresentar à Câmara, um reqµ.eriment,o np sentido de ~r :Ceita a aubstituic;ão dos membros comunistas· que integram as Co- missões Per1J111nentes da Casa. . O referido jornal prevê agitado!! d~~ etp. ~<? (\êA§,e r,~'.lf- rimento· ,cujo objetivo pi·.lncipal . seria auscultar o pensamento da . . Câmara sôbre a possivel cassa- teri~ conco5~-~ ,.ª ~~i– ção dos mandato!:> dos parlamen- ~ão ded. d ª•~, , tfu:- ~ ~ .. ~f~ tares comunistas. ~m i:,er a e, a . . E' possivel que, na hipótese ~e berak.iARQuiA NO ENSINO lhe ser apr~sentado o requen- 0 R • Almeida foi à tri- mento. solicite o sr. Samuel sr. Ul .•. Duarte a audiência da Comissão buna para, declarar que e imJ>?S• de Justiça para que a mesma se sível silenciar ante a verdadeira pronuncie' sôbre o assunto. an9:rqula e~ que se enc~ntra o ensmo. A crise de educaçao che- A SESSAO DE ONTE~ gou a.o auge. E demonstrou o RIO, 9 . (M) :-. A hora regnnen- ábsurdo dos prQgramas e referiu– tal, tiveram m~cio os trabalhos se à · inut111dade do curso den- da Câmara, onentados pelo !'lr. tffioo. . Samuel Duarte. o sr. Pedro Sarazate aparteou-o O sr. ~onso Carvalho pergun- para acrescentar que na qualidade ta se foi comunicado _à Càmara de ex-inspetor do Ensino, con– o fechamento .do P11,rtido Comu- sidera O curso ctentüico a maior nista do Brasil, ao que o presi- "blague•· jamais conhecida. dente responde negat.iv ~mente. Ainda O sr. Rui Almeida afir- A seguir, o sr. Café Filho apre- ma que a mercantilização do en– sentou um projeto autorizando o sino tem contribuído grandemen– Banco do Brasil a financiar a te para a sua decadência e apon– aquisição da pequena proprieda- tou O sr Gustavo Capanema como ?e agríco!a e da que se destinar O principal responsav_el, nenhuma a . pecuária. Para os efeitos da culpa cabendo ao Estado N(Wo. ler, consider1tr-se-ão peguenas o sr. Aureliano Leite intervem propriedades as glebas destmadas para dizer que O sr. Capanema à exploração agrico!a que _não entrou pará a ditadura como sen– possuam área . superior ~ cmco do um verdadeiro luminar do en– hecta.res. O ltmlte máximo de cada gleba não poderá exceder de 50 mil cruzeiros, excluídos dos benefícios da lei os proprietários de bens imóveis, situados no pe– rimetro urbano e que aufl:ram rendas não oriundas da exploração da agro-pecuária. " · A POLICIA ACUSADA O sr. Gervasio Azevedo enca– minha um requerimenoo ao mi~ nistro da Justiça. sollcitando iYi– formes sôbre o que motivou e pri– são do sr. Manuel Nascimento, ascensorista do IAPEC e ie ~oi aberto inquérito pàra apurar as responsabilidades imp 1 1tadas à policia. apontadl'\ cor 1, aurora da morte do mesmo. ~olicita. ou– trnstim, as declarações daquele titular. sôbre se !oram. adotadas. providências para. o rápido an– damento do m,esmo inquérito. O sr. Tristão da Cunha recla– rr.ou contra a publicação no "Diá– rio do Congresso". segundo o qual Vasos de guerra britânicos visitarão a Criméia LONDRES. 9 IR) - Alguns navios de guerra britânicos deve– rão visitar, brevemente e pela pri– meira vez desde o fim da guerra, a Ciméia, na União Soviética. sino. O sr. Rui Almeida apresentou, então, um requatiment.o. inda– gando se a Comissão vai tratar da reorganização do ensino se– cundário. O sr. Nelson Carneiro apresen– tou um projeto que extingue o cargo de distribuidor de Justiça dos vários o:Í'icios desta capital. incorporando-o aos serviços da Corregedoria da Justiça. aprovei– tando os funcionários que vêr.1 de~emryenhando servi;:os, PARA OBSERVAR O ECLIPSE DO SOL Na ordem do dia, o sr. Barreto Pinto apresenta um requerimen– to de urgência para a votação do projeto mi, que abre, no Minis– tério da Fazenda, o crédito ne– cessá-rio de modo que OG cientis– tas brasileiros possam tomar pa.r– te nas obs~rvações do eclipse so– lar. Foi aprovada a urgência re– querida. o sr. Rui Almeida desviou-se do assunto em discussão e re– tnnou à matéria pertinentê à cducacão, O presidente pediu-lhe, ent::o: cogitasse do primeiro, ~a– vendo o orador declarado que Ja– mais tratara de assuntos de in– teresse em vista disso l~e não ser permitido. O sr. Carlos Marighela enca– minha.· a discussão do projeto 151, que foi aprovado. RECEBEU A COMUNICAÇAO .Declara um prócer . do govêrno venezuelano NEW YORK, 9 (AP) - Refe– rlndo-se às tentativas de subven- 91io da Ordem na Venezuela, o m-. Pereb Alfonso disse não dispor de maiores informes sôbre o caso é que "os circulos governamentais, em Oaracas. conservam-se calmos e · em completa paz. Esoou grari– demente satisfeito com a atitude ~ govêmo ameriaano. que se mostra muito ansioso por tornar extensiva a lei aos cidadãos ame– ricanos que pa,rticipam de "côm– plot.s" destinados a derrµbar os govêrnos estrangeiros. E' óbvio que há. um grande número de ve- . nezuelanos, agora residindo r.o· Estados Unidos, que mantêm es– treitas ligações com seus amigos de dentro da Venezuela e que uti– lizariam todos os meios ao se:1 alcance, para tomar o poder. En– tretanto, os atuais membros ele govêrno estão certos do apoio que · Ires dá. o povo venezuelano. Pre– liminarmente. estamos interessa– dos na estabilidade econômica E" não nos interessa saber se esseé· auto-exilados venezuelanos pre– tendem regressar ao . nosso país. até mesmo de posse de armas r munições. Não lograriam êxito e encontrariam o povo eh1 decidi– da cooperação com o atual go– vêrno. que é paci!!co e democrá– tico". Disse o sr. Perez Alfonso que discutira com o Exército ame– ricano e com os engenheiro::: pr-i,r– ticulares. em Washington, os rela– tórios que apresentaram' sôbre o projetado laJ>.o de Ma-:-acaibo f sôbre os projetos do rio Orinoco. E adiantou: - "Ao regressar a Caracas. submet.eri esses relató– rios ao govêrno". Inquirido se os referidos rela– tórios eram favoraveis a que se désse inicio aos dois pro.ietos, es– timados entre 40 e 90 milhões de dólares, respondeu o r;l'. Alfonso: - "De um modo gera.!. é aceita– vel o projeto da abertura do ca– nal. através das ~rragens de Ma– racaibo. Talvez !laja necessidade de reduzir as despesas e o tra– balho que representa o alarga– mento e a dragagem da fóz do rio Orinoco, mas agora que dis– pomos de todos os niformes sôbre ambos os projetos, levaremos pou– co tempo a ataca~ as obras". O prócer judeu tentou fugir da prisão De fato, o comandante chefe da frota do Mediterrâneo. almi– rante sir Algernon Wiliis, depois de visitar Istambul, em julho pró– ximo, com unidades· da frota do Mediterrâneo, pretende estencl,er seu cruzeiro a Seba.stoi:ia!, na. Cri– méia, JERUSALÉM, 9 (A. P .) - A policia de Latroun revelou ho-, je que o prisioneiro judeu que na quarta-feira tentou esca– par da prisão, metendo-se nu– o sr. Afonso Carvalho volta a ma grade de madeira que indagar acêrca do fechamento do conduzia carne verde, era um Partido Comunista do Brasil e o presidente diz já estar de posse dos mais destacados coman– da comunicação, que s~rá lida dantes da "Irgun Zvai L-,mmi" ~e;unda-feira, na. hora. do ·ex- e fôra preso em Jerusalém, em oe<iiente, marco último. Relato sombrio da situação das praças de São Paulo e Santos RIO, 9 (Meridional) - O ministro da Fazenda !ré. a. São Paulo, na semima vin– doura, para auscultar a situa– ção .comercial e financeira daquela, praça e da de San– tos. EXPOSIÇJlO SOMBRIA RIO, 9 (Meridional) -- O senador Roberto Slmonsen te– ve, na manhã de hoje, de– morada conferencia. com o presidente Dutra. No d!Klurso da. mesma, o re– ferido parlamentar tez uma exposição sombria das praças de São Paulo e Santo!I, ra– zão por que solicitou provi– dencias ao Chefe do Gover– no. -■-••~ ,-~ri... ,•1r-1,r■ ..,,l'a "T ~utro lado, acéntúa que o café entra em derrocada, repetindC>-se a dolorosa crise de 1929. DEP E B ELMI O VAI,VERDE O ex-chefe integralista relata crimes da ditadura IOI, 9 (M) - Na reunião de ontem, da Comissão dê Inqué– rito sôbre os atoB da ditadura. compaTeceu o sr. Belmiro Valver– ~e, para prestar depoimento ,-;ô- 1:ire o crime qu.e teria sido pri,ti– cado na sua própria pessôa. Hisooriou os sofrimentos que lhe foram infligidos, narrando deCa– lhes impressionant-es e detendo– se por maior er;ipaço de t,empo, na história de Netuno Oasparini. Depois desse introito, o sr. Ge– túlio Vargas considera que, ape– sar de ter deixado de existir a ditadura as agitações políticas continuam. Não se pensa em outra cousa senão em culpa,. nem se busca o meio para solucionar os problemas. O sr. José Ai;nerico intervcm para declarar quê Justo lhe ·pa– rece procure-se respo~J?ilizar alguem por uma crise oriunda de ,erros acumulados. o sr. Getúlio Vargas acha que o aparteante ' está muito a.pres– ,sado e pede que acompanhe o de– senvolvimento de seu discurso. Prosseguindo, o ex-ditador de– clara-se contrário a qualquer agitação, mas é péla liberdade de criticar o govêrno. Mais a.di4n– te, decfara: "Ainda há quem ima– gine que ambiciono o poder. Para que o poder? Estou satisf~lto com a soma de sacrifícios e de– sencanoos que me trouxe. Todos qi.e farão justiça em reconhecer qJ!e nue,ca utilizei o poder pare. ·fins màteriais em meu proveito''. EMISSõES Entretanto. aessao 101 a g11:i,aa, pois os lidere~ <1os partidos declará• raro, inicialmente, falarem em carà• ter estritamente pessoal, ral!iio por que reprovavam formalmente o Q~• cel&mento do registro do Partido Co– munista do Brasil. Nesses ·termo.s se fizeram ciuvlr 4111 sr~. Gilberto Osório, llder da óo!lg,f– ção e Edison Moura. A Assembléia protestou veemen– temente contta a violação das lmu~ n!dades parlamentares dos· defuta.doa Leite Fllho, Leivas Otero, Ru Aniu– n es e Etelvina Pinto, eleitos ;!· PCB e que foram impedidQII de ontem, da sede do PCB, antfJ a de policiais armados. OCUPADA EM 111 l\UNU'l!O$ . RECIFE, 9 (M.) - Em de■ mlnm tos " sem qualquer resistência, . ;ocupada a sede do Comité Estadú do Partido Comunista. do Brasil. PATRULHAS NAS RUAS DB NATAL NATAL. 9 (M .) - A.o ~er conhecl• men'to oficial da cteclsão do TSE, de– terminando o can(;elamento do PCB, a policia fechou todas as células daa– sa agremiação, existente no Estado, de. que resultou a ap~n.s~ de .co– pioso material de propàgand.a. A Çl,,– dade vive normalmente, ma.s as r.:Yf1 estão sendo pàtrulhadas pela JJO!J– cia . ABSOLUTA ORDEM LIQ ·u IDA e Ão (Ç_ontlnua,, da ol~va l?fl\:) Ma.i$ 11,diante lembra que, quan– do d"l!iiõu o govêrno, a moetla (f,!nt~.úa ~ s,a P.!fí·> RIO, 9 \M.) - Os (;Omand&Jli m!l!t ares de todos os pontos do· p· co)lt1nuam e. informar, a.través -• ra,.:,,grarria.s dlrltíldos ao mln~tro . a Gu erra, que é de absqluta. ordem li> situa.ção reinante em suas·respectiva& jarisdicóes . 00 MANDATO à VOZ BRIT ANICO DE e Walter UPPMANN ss NDRA A Rússia pediu o debate sobre a independencia da Palestina LAKE SUCCESS, 9 (R.J - A Un1Ao Sovl<!t!ca tentou obter hoje,, do sub– comité de onze .membros, que esti\ estudando o caso ·da constituição da Comissão de Inquérito sõbre a. Pales– tina, que a mesma tivesse Instruções ·para examinar a liquidação do mane dato britânico e a prociamação da independencia da Palestina. Sabe-se que o sr. Gromyko exigiu que a referencia à . lndependencla füsse especificamente lnclulda nos termos da referencia da Comis– são, mas o resto do sub-comité re– cusou-se a concordar, tendo o dele– gado soviético anunciado que lnals– tlrá em sua proposta perante o Co– mité Polltico, do qual !azem parte 59 na·ções. Por outro lado, não se ignora. que a Grã-Bretanha apresentou um me– morandum de cinco pontos, como base dos estudos para o sub-comi– té. E.sse apresentou ao Comité Polltl– co o seguinte projeto, como término de referencia para a Comissão de Inquérito: primeiro o Comité de In– vestigação terá amplos poderes para verificar Ôs fatos ; segundo, o Comi– té tomará o depoimento dos represen– tantes da potencia mandatária da população palestiniana, de outros go– vérnos e organizações não · governa– mentals e de \ nd1v1duos; terceiro, o Comité levará em consideração que a independencia da Palestina cons– titue finalidade precipua de qualquer plano sõbre o futuro daquele pais; quarto, o Comitê elaborarã um rela– tório, a ser apresentl!,do à Assem– bléia e sugerirá propostas conside– radas 11dequadas à solução do pro– blema d.a Palestina; quinto, o rela– tório deverá estar pronto, o mais tatdar, atê primeiro de setembro, quando teré. lugar a próxlma As– sembléia Geral. Pela prlmelrà vez os representan– tes da Agencia Judaica e o Cóxtlft-6 Supremo Arabe tomaram parte, ao mesmo tempo, em uma reunião elo Comité Polltlco. . Foi 'presente o sr. Davin Ben .Gu– rlou, presidente do orgão executivo ·da Agencia Judaica, que 11cab11 d.e chegar dll Palestina. .(Clopyrlg~t dos Diários Aal!!>ctadee, N<!YVA YORK. - via rMlo - .r~ IJ?.~trar a êst!e,~!5 que a gu~a não potlel>ta _. v~ncida aem a assn;f.encla amer1c1tna. Ainda é tempo de tomar providencias contra a grande crise de após guerra ' que se e5tá. desenvol- Os Jn c-lêses tinham cêrca de 6 bilhões rJt. ., do na Europa e que. i;e não for detida e debela- .. ãa, se estenderá ao mundo inteiro. O caso grego, lares no prlncfpío dêste ano. Esse d!nheiro est • que tão súbtamente desabou sobre nós, e o inevitá- do gaS t o à razão de 2 bilhões por âno. vel desacordo com Moscou a respeito das reparações Não há probabilidade, nas circunstâncias atu!LÍ8 são apenas dois dos numerosos sintomas da gravi- e ainda que todos os planos funcionem perfeitamen• ~s te, de que êles possam fazer mais do que ad4.ar • dade. da _situa!,<'o · . . dia em que verão esgotados os seus fundos. A crise se agrava porque nenhuma das prmc1- pais nações da Europa - a Inglaterra, a França, a 1 . Italia a Alemanha - se recobrou ainda da guerra Ainda parll, conseguir isso, os .lnglêses serão obrl- ou tein qualquer peJ>$ectlva lógica de restauração gados a fazer em outros. lugares o que fizer&m np com ois meios ao .seu dispor e com os planos e poli- Grécia. Nã'o tardará multo que. sa}\·o com fôrc;as ticas que se estão seguindo. Os países da Europa es- simbólica.li, terão êle8 de re_tirar-i;e da Alemanha. tão vivendo uma existencia. precária. Só estão evl- deixando todo o oeste,. i~to e, quase tôd~ a 1\lc_ma– tando o colapso da &ua moeda e do seu atual padrão nha, sob 8: responsabilidade dos Estaaos _TJmdos. de vida não pela produção bem sucedida mas pelo Isso nos deixará Isolados na Europa. frent.P. a frente gasto das suas reservas dos Estados Unidos, bem c~m oB ~ussos, no coração de um contlnentP r,ue, como em menores proporções dé raros outros equi- nao nos iludamps, receia mai:s do que tudo z:i.o mun- librados. ' d.o servir de arena a um conflito entre a ·Russla e a . . ô . d E América.. , O pen~o de 1W1 c~pso. e~on.. rn.}CO .,!!: •. ~opa O colapso economico da Inglaterra, se não for ata- e a ameaça que pesa sõore nos e s66re O mundo in- cado radic:almente antes de verificar-se, propagará telro. _____ o desequilibrio econômico e terá. repereusões políti- Não creio que esteja exagerando. Digo a.penas o cjue os homens bem informados' e de responsal:iili– dade dizem quando não têm que manter as aparên– cias em público. Se isto parece sensacional é porque os homens que sabem da verdade têm escrúpulos de proclamá-la. Até as nossas autoridades recuam diante do sacrificio de ter de explicar os fatos ao Senador Taft e aos que ·vêem as coisas como ele. O govêrno inglês, determinado a manter o mo– ral do povo e a exortá-lo a maiores sacrifícios e es– forços, preferiu na sua propaganda oficial adotar a cas através de todas as zonas do mundo que estão compreendidas na esfera da libra esterlina. Lon– Q.res é ainda o centro financeiro e polfüco de uma imensa parte d(!) globo. A margem financeira em que está ela operando é tão pequena -talvez 4 bilhões de dólares no· fim dêste âno - - que não oferece se– gurança. Tudo tem de ocorrer de acôrdo com as previsões. Nada de inesperado deve acontecer. o po– vo inglês tem de fazer voluntariamente o que. ne– n.l\um povo a,lnda fez. exceto sob coação. E a m~– i'JP.: dç ~RlijP, é ~µito reduz.ida - dois anos, ae préfertr•m~s sêr otim1sta11 a ser prudentes. atitude de dizer que não devemos ser alar.mistas e A verdade é que medidas políticas e econômicas, que a situação está dominada. O govêrno inglês es- nwna elita.la qµe nenhum estadista se arriscou alií– tá agindo, se podemos assim dizer, como se o es- da a sugerir, terão de ser tomadas no ãno vlndol!,– pírito de Churchill depois de :Qul)k;t;:i;que P~ ser rp qu àiiws dtsi;Q. Para evitar a crise que ameaça de_spertado l)<Jr uma política semelha!Yte à dell'fiam- e\~~~ à6bl'.e a ~opa, fazendo alastrar-se O c~ berlain antes da Noruega. .I?~Jõ r,!)sto qo mun!.!o, as providências terão d,e ~r De qualquer mÓdo, os Estados Unidos, que te- en9R111es. Na. EUr-0:pa., haverá necessidade de uma rão de Sf!r o sfnd(co da fal€nêia. sê lioúvêr tím CÕ- tm1~ econ~ica. e, aquf, nada menos do que o equi– lapso, têm de ser alertados e nãb eml:>alados com vâlente de u~ d'essurreição do "lend-lease". Para, afirmações .sôbre o caráter do povo inglês, que são enfrentar a cr~e. se ela for evitada, as providênéias indiscutivelmente verdadeiras mas aem importância terão de ser infinitamente maiores e multo mafs diante das realidades práticas do caso. Depois de perigosas. . Dunkerque, os Ingleses lutaram va:orosamente. Maa Bem sei como são 'desagradávei8 essas prediç~ nem Churchill em Londres, nem Lothian em Wa- e, por isso, ~a que a verdade não loeeo tio sftingt.on deixi,\fam de usar todos os.ar.gumentos 11a- . ewaentt. - · · ,

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