A Provincia do Pará de 10 De Maio de 1947

... ,:uauy:u ...,u ai:rasuenc1a pres- auxiliaram. APENAS UM MONUMEN- conhecida no Parâ, onde tem estado BUENOS AmEs, 9 (AP) - o m1- l ERA nlstro do Exterior, sr. Juan Bramu- · - 1 filhos de hansenianos, é j A bastante TO IDSTORICO por !numeras vezes. Em uma d~as suas visitas ao nosso :Estado, a se– ; nhora Eunice Weawer fundou o Há três seculos que já lhe ba- ! Educandàrlo, que recebeu o seu no– tiam às portas de sua muralha, a : me - Instalado .em Val-de-Cans - F'ortaleza da Ban-a continuava re- 1 tendo-o Inaugurado, por ocasião de tad,a a. esseE. e aos futuros internados, dlsae-nos, por es8B ocasião, mme. Eu– nice Wea-,,,er: --E' sempre 1:ilterP..GSante recor– dar que. das entidades crtadu em todo o pais, para ~ombater a, ley:>•P.., somente as do Parli. e Rio Granú11 do Norte, obedecem à direção de ho– mens, e não de mulheres. E por isso que, outras coussa, pretendo órganl– zar em Be16m um Comité Feminina da Liga Pareenee Contra à Lepra. afim d!! Interessar as senhoras da 59_cledade paraense, nessa benemé– rita campanha, levando-as a partici– par dà campanha. que lançarei ainda duran.te minha pêtmanencla nesta capital, quàl seja a das maclrlnhas Clêàl!es "drH.os d& pais vivos". !:SBe Opi:nlté setà uma órs;aiiltaçãô àu– xllladora n_a. Liga, pois, ·como ae sa– be, Ó8 àe4,!1,pr~ q,ue à dli!gem, por. AS VISITAS DE HOJE l condullindo os srs. Antonio Atal– de, inspetor da Alfandega, Arlin– do Antonio Machado, comandante , dos guarda~. Lauro Pinto Pampo- Con1orme antecipantes em nossa. ,":Hção t!e 011ttm. a Conussão Esta– dual de Preços. em sua primeira tcu– nlão, entrando no conhecimento de> memorial enviado ao govêrno do Es– tado pelos fazendeiros, manifestou– se favoravel ao aumento do preço da carne verde e visceras. glla, prometeu que a A,~gentlna farã. todo o pos.slvel para atender ao ape– lo cto Comitê Internacional de Emer– J,encla, quanto à râpldos embarques ele trigo. Declarou. entretantcí, que a Ar– gentina não dispõe de m"qulné.rio e cr, nsoortes lndlspensáveis ao a– celéramento desses embar~ues. Disse não poder afirmar, no mo– mento. quais os embarques com que :i,e poderia contar para. os proxlmos. meses críticos, antes que estejam ooncluidas as safras do nordeste do pais, mas afirmou que "o presiden– te Peron jamais to! surdo ao ape– lo". · t· d · d •, outra visita. a esta capital. Por va- SlS m o_, como se as sua& peças, Ja rias outras vezes, tem estado em Be- corco~1das e velhas, pudessem lém, sempre " serviço da benemérita sair amda os tiros que salvavam causa que abraçou. El-Rei e faziam deter _a marcha I Ontem. a senhora Eunice Weawer das barcas ultramarinas. Presén- i desenvolveu grandes atividades, ten– temente, a Fortaleza da Barra era do estado, à tarde, no As!lo Infantil apenas uma tradição, um monu- "Santa Tereztnha." e na Liga Para.en– mento histor!co, e por isso mesmo se Contra a. Lepra. N& primeira des– estva relacionada entre 88 pro- sas vlsltàs, esteve acompanha.da 4a , .· reportagem de A PROVINCIA . DO pried:ldes do dommio da União. PARA', especl!llmente convidada. DepoIS de ter passado var!os anos so~ a jurisdição da Alfandega de Belem, a Fortaleza da Barra fõra NO ASI\,O Cêrca de 14,3& horas, . chega-..;à121oà .\ o deixarmo~ o Asilo "Santa. 't'ere- lha, encarregado das embarcações ,:.:n,ha:·. Informou-nos a .,enhora Eu- e representantes da imprensa dia– n ice ,\•eawer que hoje vlsltarã. o ria. desta capital. Devido a uma Educandé.rlo construido em Val-de- Ca.ns, e cujo retorno à direção da falha dos holofotes da lancha não Liga P!lraense Contra a Lepra ver!- pôde ser percebidos vestígios da ficar-se dentro de mais algum tem- fortaleza, tendo a lancha B-2 re– po, quando :t1carlo pr,mtas as obrae gressado à éscadinha do cais já de readaptação. à~ 22 horas . Neasa ·v111ità, a senhora Weawer · f•r-se-à acompanhar do general DI- RETIRARAM POLVORA mas Siqueira .de Menezes, com quem A antiga _Forta.p servia tam- cot1.frent11ou pela manhã de ontem, bem de deposito de polvora à Oi– e que estâ. providenciando a imedia- tava Região Militar.• Apurou nos– ta entrega do estabelecimento a<JI! sa: reportagem · que, ontem pela seus verda!lelfo !ins, e do reportez manhã, all estiveram alguns of!– de A PROVINCIA :00 PARA' óntem cials retirando material explosivo. convidado. DELEM AINDA DESCONHECIA A VERDADE A questão foi debatida longamen– te, concluindo a Comissão pel&, P.la – boração de uma no-va tabela que conciliasse os Interesses do povo e dos produtore~. Essa tabela foi on– tem submetida a consideração ú,o governador Moura carvalho. a_ue a aprovou, devendo entr11r em vigor amanhã, domingo, NOVA TABELA DE PREÇOS A nova tabela de preços, organi– zada pela Cor.'assâo Estadual de Pre– ços e aprovada pelo chefe do Poder Executivo, é a seguinte: Pareceres técnicos sobre a lei de Limitação dos Lucros ao A&!lo, à i.ve.nlda Josf Bon!tiolo, 4 JUNTA sendo recebidos, na po.rta:rta, pel& 1 superiora e Irmãs auxll!ares, que a conduziram e os visitantes ao Bi<lão de visitas, depois do que :toram per- j . corridas as demais dependencias. E' , A t um edlflclo de proporções àcanha- 1 1.1 das p_ara os fins a que se destiná e • COMERCIAL DO PARA, . - r1z:a~••s • ce111er c1 ar Ontem à noite, em Belem, pou– cas eram as pessoas que já esta– vam ao par do acontecimento. Continuavam circulando diversas versões em toino d!3- explosão. Carne vacum: Dianteiro ou segunda. quilo. :J,00; trazelro, ou primeira, quilo 8,00; filé, qu!lo CrS 20,00; boteis. Cri Cr$ Cr-3 para a.s crianças que abriga ein nu– mero de 65. Entretanto, lútandó com a fa.ltà .de espaço e, mesmo, de pes– soal, subsiste esse abrigo de ctlanças sãs. !Ilhas de hansenianos. Em sua. última reunl!l,i>, a Junia (;p- 10 - Carvalho & Teixeira, pedindo · e e I u· 1 as· mercla.l do Estado proferiu ot ~lft- o arqvútl.lmento do seu contrato so- tes despachos: oial, cotn o ca.pltal de Cr$ 100.000,00, 1 - Ol!Yar Améllo de Almelda para. a exploração do comércio de re- • comunistas O estudo das classes produtoras será oferecido como contribuição ao Parlamento O Asilo In!aÍltll "Santa Terezlnha" foi fundado no ano de 1931, .na 11<1- minlstração do ent!o capitão Ma– galhães Barata, no mesmo local on– de ainda hoje existe. RIO, 9 (Meridional) - Reves– tiu-se de importancia a reunião, ontem, realizada pelo Conselho Diretor da Associação Comercial do Rio de Janeiro. PresidiU os tra- 1::ilhos o sr. João Daudt de Oli– veira, ladeado pelo sr. J. Caleb, presidente da Federação das As– sociações Comerciais de Porto Alegre, que ora. se encontra nesta capital, tratanto de questões de 1n- • teresse nacional e pelo dr. José ,-.ugusto, vice-presidente da Câ– mara dos Deputados. NO INTERIOR DO . ASJLO acentuando que todos se excede-1 ram em bem representar o país. Os srs. João Daudt de Oliveira Cond~ldos ao 1nterlor do Asilo, é i ' tivemos ocasião de vislt.ar o berçl.- Jos Augusto, An bal Porto e ou- rio asseado e moderno, onde se en– tros conselheiroe.louvaram a atua- contram bebés de ltl dias a 10 ma– ção do sr. Osvald() de Azevedo e de ses; o sa)!lo de refeições, onde a 11us– séus companheiros. tr\l visitante !ol recebida peli>ll inter- ná.dos de maior idade - não supe- A LIMITAÇAO .DE LUCRO. 8 rlor & il anos - sendo ali cumpri– menta.da por tcJdos que lhe chama- Em seguida, o Conseibo, deba- vam de "mamãe Eunice"; e li.o pe– teu a moinentosa ·questão da limi- queno "Jardim da Infancla", onde tação de lucros, suscitada com a são mlnlstradae aulas aos tnterfta– remessa de um ::inte-proJeto a c. dos . C. p ~- o sr. ,João Daudt de OU- No pequeno edlflclo de :i aalas. do Asilo. vivem M pequenos, sob os aus– veira, intervindo nos debates, de- plclos da Liga contra. a Lepra, rece– clarou que o parecer do conse- bendo a educação de aue ca.recem lheiro Rui Gomes de Almeida, a- por intermédio de 3 abnega.das Ir– presentado ao exame de.quele or- màs e al::umas moças, estas na qua– ganismo controlador e amplamen- se total!dade, f!lhá!! tambem de han- t d . l d J · senlanos. e 1vu ga . o pe a imprensa repre- Conforml, podemo~ verificar as pro- Eenta o ponto de vista do comer- porções em que 6 e encontram as lns– clo, que conslde1·a o ante-proJe- talaçõe3 do Asilo. são exlguaa. não to inconstitucional e anti-econô- tendo espaço para serem aumentadas mico. e não podendo abrigar mais nln- Quanto às classes produtoras, guem. em geral - adiantou º llder dos I TARA' A FUNCIONAR homem; da nossa produção - con- VOL tinuam elas, por suas equipes de ~qcnicos e nos seus institutos de pesquisas, estudando o anti-pro– jeto sob 011 varias a ngulos. O re– sultado ds:;se trabalho cuidadoso será oferecido ao Parlamento Na– cional, como contribuição das clas– ses produtoras ao exame e à solu– ção do assunto. E' que a proposta oficial não terá ~ua trajetoria pa– ral!zado, n:i. Comi11são Oentral de Preços. Ela irá até o Parlamento, para sofrer o j.ulgament o dos le– gítimos representatites da Nação. Em palestra com o reporter de A PROVINCIA DO PARA', por ocasião dessa visita, declarnu-nos a senhoré. ÉUnlce Wéawer que um dos objeti– vo;; que a trouxe ao Parir. foi o de conseguir a Imediata desocupação pelo Exército do Educandário de Val– Cle-Cans, para onde serão transferidos os internados nesse Asilo. e matri– culados novos. Como se sabe. o Educandário "Eu– nice Weawer" tem ca.pacldade para abrigar .500 filhos de hansenianos - o que significa ser o maior preven– tório do mundo - possuindo uma completa rede de edificações, onde Franco, ped!J;ldo o. regi.sti-o da escrl- presentações, importação, exportação tura de autorização para comerciar e conta· própria, no estabelecimento outorgada a favor de 1ua ·espósa, d . denominado "lmportdora Exportado– Llgia co:rrêa Franco - Registre-se. ra Atlàntida", com séde à rua Manoel 2 - Alulzlo Llma; pedlhdo o re- Barata n. 639, nesta ·cidade, por pra– g!stro da escritura de alitorilll&l)io I so Indeterminado, sem filial, entre· pai:a com.erc.lar outorgada a favor de I partes: :Abe. la.relo de .Carvalho Kós e sua esposa dona '.Edlth Pereira Lima Maximiano da Rocha Teixeira, brasl- - Registre-se. lêlr6s, àoltelros - Arquive-se. 3 - Herberto Gabriel Ferreira, pe• j ALTERAÇÕES dlndo o registro . da escritura de au- 11 - A. Dlas & Cia., pedindo o ar- tortzação para comerciar outorgada a j qu!Yam:ento da. alteração do 11eu con– favor de sua esposa dona Maria de trato eoclal, em virtude da retirada Nazaré Puga Ferreira - Registre-se . do &ócio Valdemar Vanderlei de Quel- 4 - Alfredo S!lva de Moràls ltego, roz, elnbOlSB<lo dos seus haverell na pedindo o registro da escritura pú- sociedade, redução do fundo socla.l bllca de autorização para <.,'Omercla~ de Or$ 120. 000,00 para Cr$ 80.000,00, outorgada a favor de sua espo8& do: permanecendo a mesma séde, fina~ na Nair Ferreira de Morais Rego - l! da.de e praso, entre partes: Anto– Reglstre-!ie. D1o Dias Qutnsoata e dona. Hermlnla 5 - Hubert Fitzgerald Pltman, pe- das Cha€!as Gomes Qulngosta - Ar- dlndo o registro d:,, escritura. de &,u. qulve-se . , torização para. comerciar outorgada a OISSOLUÇõES favor de sua esposa dona oscarlna 12 - Maria Idallna d'Ascenção Cor- Sa .lga.do da. Mota Pltman - Registre- rêa, viuvá e sócia. do falecido Fer- se . nando Barros Corrêa, pedindo o ar- ATAS I qulvamento da. dissolução social da e - Ooopertlva de Consumo do Ba.lrro do Jurunas. ped!ndo o arqui– vamento de IJU\ls tré& exemplares da ata c!e sué. constituição e de seus es– tatutos, Jâ arquivados - Arquive-se. 7 - Cooperati-va de Consumo do Bairro do Ouamé., pedindo o arqui– vamento da ata de sua constituição e de semi esta.tutos - Arquive-se, 8 - Cooperativa de Conclumo do Bairro da Pédrelra, pedindo o arqui– vamento da ata de sua. conatitulção e <1e seus estatutos - Arquive-se. . CôNTRATQS 9 - Representa·ções Gerais Ltda ., pedindo o arquivamento de seu con– trato com o capital de Cr$ 30.000,00. para a exploração do comércio de re– presentações, comissões, consignações e contá própria, com séde à avenida 15 de Agosto, Ed!!lclo Booth, sala. n . 5, primeiro andar, por praso indeter– minado sem !!lial, entre partés : Nair Ferreira de Morais Rego, Oscàrina Salgado da Mota Pltaman e Maria de Nazaré Puga Ferreira, todas bras!lel– ras, casadas - Arquive-sé. firma F. B. Corrêa & Cia., cuja. dissolução foi feita. Judicialménte - Arquive-se. DEP Õ E (Continuação da l.ª P•~na) confirmando o relato que do mes– mo fez a imprensa. O sr. Paulo '.E!lejalde. atual di– retor do Centro Psiquiátrico Na– cional, ofereceu à Comissão os pocumentos i:>ertencentes ao ar– quivo do Serviço Nacional de Doenças Mentais e relatou vários casos de presos políticos que para ali foram mandados como loucos. A Comissão deliberou interrogar o enfermeiro do Hospital, um jor– nalista, as duas priineiras vitimas· e o sr. Silveira. Martins. ' visitadas pelaPolicia Prossegue a ação policial contra o PCB - Comunicação oficial do ministro da Justiça Permanecem em todo o seu vigor as m'~das pollci~is contra,o Partido Comurllsta do Bras!l neste ~ado. Além .da ocupação da sede do Cõml– té Estadual, os delegados, comissá– rios e lnvestlgadores da nossa,.Policia, prosseguem visitando as células co– ;munistas, utilizando-se de esquemas encontrados nos l\rqulvos do PCB. Das lllUJiléras células radicadas ao Comité Metropolitano do PCB, esta– dual, algumas delas não receberam a Inspeção policial pois permanecem fechadas. Essls, assim como multas outras que estão sendo localizadas, serão visita.das nestes próximos dias. Os arquivos dM células são reme– tidos para a Delegacia Especial de Segurança Politlca e Social, onde são arrolados, sendo classificados mem– bros das células para e!elto de !1- chamento. · · Tambem a Policia tem percorrido as resldenclas de dirigentes comu– nistas, à pro~ura de documentos do PCB. AS C~LULAS FECHADAS Até ontem já.. haviam Bido fechadas as seguintes células de bairro : "Olga Prestes", no bairro do Redutó; "João Plé.c1do", no Umar!zal; "Antonio Po– tlguara"; na Pedreira; .'"Primeiro de Maio", em São João do Bruno; "Eu– clides da <;unha";na Independen– cla; "Felipe Patronl", no Marco; a primeira e térceira células do Mar– co; a primeira e •egunda células de Canudos; •<soldado Peçanha", nos Covões de São Braz; "José Mala", no Ouamá; a célula de Santa Isabel; "JoaqÚ!m Pércio Lima", na Crema- ção; " 18 de Abril", no Jurunas; "Vei– ga Cabra:!", na Cidade Velha; "Cas– tro AlvP.s", no Comércio; "Tiraden– tes", na Ma.tinha e a célula tle Na• zaré; e as seguintes de "mprêsas: "Rui Conte", da Parâ Elétric".; "5 •l~ Julho", do SESP; "Leocé.dla", da Cia. Industrial e as células dos vigias da SNAPP, dos Diques e Oficinas dos Marlttmos. dos Portué.rlos e <la F·,. culdade e!~ Dlrelte,. DO MINISTRO JlA JUSTICA AO GOVERNADOR Ontem, o major Moura Carvalho, governador do Estado, recebeu a co– munlcaçlto oficial do ministro da Justiça em mensagem telegraflca as– sim redigida: RIO, 9 - Tenho a honra de levar ao conhecimento de v . excla, que o sr. ministro Lafalete de Andrade, presidente do Tribunal Supfrlor Elei– toral, acaba de me comunicar pelo oficio n . 477 ter aquela egrégia Côr– te, em decisão proferida no dli,. 7 do corrente, determinado o can~ela– mento do registro do Partido Comu– nista do Brasil. Solicito. em conse• quêncla, a v. excla.. que, para per– feita execução daquele Julgado e tendo em vista os superiores interes– ses da Nação, tome todas ~s provi– dencias necessárias no sentido de cessarem as atividades de qualquer natureza daquele Partido em nosso pais, lncluslvé· em recintos fechados. Fico à dlop0,1lção de v. excia. para esclarecimentos de que tenha r.e– cessldade. Co.. •.:tais Saudações - \R' Benedito Co~ta Neto, ·ministro da Justiça". _ _ ..;... _____________ Iniciados os trabalhos, pediu a palavra o sr. Osvaldo Benjamim de Azevedo, vice-preeidente da ca- 1;a e que acaba de regressar de Montev!déu, onde participou dos ~rabalhos da Terceira Reunão Ple– naria do Conselho Inter-america– no de Comércio r> Produção, c9mo chefe da delegação enviada pe– las classes produtoras brasileiras a esse conclave, que contou com a presença de delegados de todos os países americanos Apresentou mi– nucioso relatorio sobre as ativida– des. da delégação nacional. reme– morando as sessões do certame, no decorrer do qual o Brasil !oi alvo d.e manifestações do maior apre– çc, por parte das nações .do con– tinente. Relembrou que a Carta Econômica de Teresopolis, docu– mento elaborado pelos homens da produção bras!lelra, num congres– so que reuniu mais de mil re– presentantes da pecuária, da agri– cultura, da indústria e do comér 0 elo de todo o país, foi, graças a uma deliberação unanime do:s par– ticipantes da , Terceira Reunião Plenária, considerada a Carta Econômica da América, tais os principias .sábios e oportunos que encerra. AVENTURAS DE TANCREDO Outra vitoria cbtida pela nossa representação consistiu na acei– taçio total, por parte dos con– gressistas americanos, das direti– vas traçadas pelas nossas classes produtoras na linha de ação que mantermos na proxima Conferên– cia Internacional de Genebra. Tais diretivas, agora, não serão segul– t!as apenas pelo Brasil, mas por todas as Américas, havendo deaiia 11titude sido logo cientificada, por proposta do· delegado &rieutino, e cabograficamente, a ·camisão Exe- 1utiva. do conclave de Genebra. Elogiou o sr. Osvaldo Benjamim de Azevedo os integrantes de nos– sa delegação, em numero de dez, , · ... A 16·2 _ , 11,1',.At"t.;/ ______ _ _______ __,._____ _____ ______ i;;A_._...,_________ __ ,....,a_____ !!ftll!'!!#-.~-----"'~ l0,00; 10rneoimer:.to dlvt:rs•'~ n saJ.sicha!"ias. Ind. \ Cr$ 10,00. P!'eÇft c c venda ao produtor-: B el em pé, quilo Crs 3.20; veca. etl\ "pé Cri\ 3,00. l'reço de venda ao ronsumid!!r (visceras de gado ,::,cum) Fl.,:ado, quilo, Cr$ 4,50; rim, uni• clade. crs 2,00; mocotó. crs 2,00: Mio– lo. Ur$ 2,00; lingua, Crt, 7.00; co~. - ·. cão, Crs 2,00; bucho e t r!oru:. q érs 2,00; carne de cabeço.. Cr$ 2; ; Manca, Cr$ 2,co: f>obó . 1.811. Preço de venera d o marchante para o arrematau~_e: Vlsceras, unidt•.de. 41,.0U. . Preço de --..en d:>. a~ consuml4gr: carne de porco, q u iic,. Cr$ 7~; fc.r.1eclmentos dive:s-:,s (navioi;, alil– slcl:arlas, Ind.), CrS 10.00; boteis Cit 10,oa; banha. Cr$ 10.0ó: touclnlió. crs 8.00; miudos. Cr!I 4,00 Preço de venda do marchanta para o arrematante: Visceras, uniClude; 10,00. Preço de venda do porco agattã ao açougueiro, entnr;ur no .s;, Ir.o. sem tara e comissão: C... rne. quilo Cr$ 6,60. Ba!~m. li de maio de 1947 - · (1) !Jt. Hugo Borl1,:,re::na. presidente d& C•>m lss1o dP- P .1. e ço.,. ------- O sr. Getulio . :C'onfümuçá<» da primeira pirfn,a) <'tn circulação era de pouco tnall .:~ J7 ')iliõf'!s. o govêrno Linha– : .\S emitira 630 milhôeil e o 11tual ' : t vã.no Dutm foi i~·twlment.e o y•i::,ado a ema;lr 3 bi1iões de r.:·uzeiros. Portanto. con1,idcra que emitir nílo é que~tã::i de- querer oa n }o Querer. mas uma questã.<, de poder· 0 11 de t:áo 1::id·r. Yan– glorict -~e pelo fato ,•: v r s!do o ~cu [J:OVbrno (; l"·... :.·•n r:~ ·e no Err.~i!. ·dc~dr 'J Inf:p~·::-..ü::,ncla., reduzi:J a d.iv: da e::~:;:t ~1 .·?ostra– se: o:·gulhow da circui:~~::::1::ia de f:t r 1 .~ ·;,, , 1 '",ov,~rno Out ra a orie~• 1::11:.::.." f-1, _.;· élP. nrado:~. ado·, acta, re• !~'.-l•; a.,,:c1t~ à comp1a de ouro. V('~ifi:::::.::i~-se alguns incldentfa <' a p:a rtf',. entrando o sr. Bet..• nard.2s Filho a defender o gov~i:'• no de se;i pai. O i;enador Vargas defende-se das críticas feitas à sua gestão . Enumera as vultosas quantias que, durante a mesma foram em– pregadas na Argentlha. no Reflo– restamento e na Pecuária bem t(:mo nas jndústrias manufaturei• raõ, de construção, transporte t comércio. D etem-se na leitura de dados estatístico~. !uzer.do um cotejo do.; empré5timo, a<• Banco do Brasil c sua relact.0 com o~ mercados estrangeiros. Considern. Pntão. qt 1 e o Brasil deve p ermanecer no me::– mo nivel dos cle:nais paise~ e não uma nação 11ndr os estrangeiros possam comrrar o fruto elo tra– balho bra~lleiro. po• m enor pre– ço que o de seu real ,·dor ()brnrva quP uma da$ mais !ncidvas critica,; feitas ao seu go– vêl•no é a que diz que beneficiou os ricos O sr. José Américo aparte1a e diz que o -sr. Getúlio Varga.s pro– tegeu realmente os ricos, porque no seu governo aumentou extraor– dinariamente o número de mi– lionários. Finalmente, apelou o sr. Getú– lio Vargas para que se cuide me– nos das querelas ·políticas e se ! administra mais efetivamente a cousa pública, fortalecendo-se o ' -Poder Executivo e proporcional}– do-lhe meios para realizar seu programa. LEIAM·

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