Provincia do Pará 09 de Maio de 1947

Sexta-feira, 9 de maio de 1947 A PROVINCIA DO PARA' Página S ---- -------------~~------------------------------------ VIDA SOCIAL ---------- nt s do al1noço Quando o tercetro coquetel foi servido o 1)avor das treze pessôas à mesa já desaparecera. O dé,ctmo quarto cont>idaão, cuja presença fôra posta em dúvida, chegára ftnalmente. Vinha léptdo, e como sempre distribuindo amáveis sorrisos sem razão. Era gordo e nada mais fazia senão sorrir. Sorria até com as noticias tristes embora 1,ão ileixasse de colocar também nesses momentos, um pouco de tris– teza no canto dos lábios. . Pouco falava ou quando falava nada dfa:ia. Limitava-se mesmo a sorrir. Sua entrada provocou uma escandalosa garg_alhada entre os pre&entes. NO.O sabta do .que se tratava, mas sorriu, sorriu como sempre. Explicaram-lhe o motivo contaram im– pressio~a!:tes exemplos de casos em que, . num pavÓroso desafio à suverstiçao, treze pessôas haviam rodeado u'a mesa. Um almoço nestas condições teve como consequéncta um fatal atropelamento. E fulano, que e1·a o mais novo, num jantar de treze pessôas, meses depois inex– p/~avelmente, ~storou os mtólos com uma bala. Os exempios 'se se– quiarn, se multiplicavam. E veio a nova rodada de aperitivos e o a.s– sunto parecia interminavel. "Mutto interessante, muito interessante, mas eu estou com fome", pensava o doutor Rodrtgues que pela manhã havia extraido o apendtce ele uma senhora. "Mesmo qÚe tivéssemo; almoçado treze não serta eu o infeliz", defendia-se mentalmente o se– lthor Sousa que, pouco antes de tomar o bonde 1Jara vir à reunião ordenára o despejo de um seu inguilino que há trés meses nãÓ pagava o aluguel da casa. Seu Temistocles, entretanto iniciára uma nova história: há uns vinte anos atrás, tinha êle justamente vinte e oito: •• não, ndo. Mentia. Vinte e nove, isso mesmq, vinte e nove. Por ~i'!'-al que fôra mais ou menos por esse tempo que éle conheceu Graziela. - Que Gr~iéla, alguem perguntou da roda. E seu Tem~stocles_ explicando: a Graziéla, menino. Uma pequena que morava ali na Sao Braz... Não, no.o. Espera. Deixa ver mes-· mo onde era. Oh, meu Deus 1 Ah sim na Gentil Isso mesmo· na Gentü. ' ' • · Diante do ar alheio dos ouvintes tentava fazer-se entender me– lhor: mor_a7?a pegado ao sobrado do doutor Vieira. Lembram-se do aoutor _vieira ? Bom sujeito, que coração ! Até hoje estou para ver mais gente num enterro do que no dele. o Machado fez 1im belo discurso no tumulo. Aquele Machado semm-e falou bem. Não é qualqu~r um não l;(Ue impro~isa assim de repente uma oração. Queria so q!'e vocês v!ssem no ultimo jantar do Rotary. Ah, é ver– dade,. R[!drigues, 7?0ce ndo foi ao último almoço. Olhe lá. Sua trequencia está baixando, velho. C~mo o ~utor Rodrigues mostrasse publicamente desejos de um r,rovavel pedido- de demissdo. ·seu Temistocles escanclalizou • não pode ser. meu füho. Não pode,.. · Ma~ o A_ra11;jo, comerciante que alcançára uma enorme fam~ com tres falenczas consecutivas, adiantou-se: -Mas tu no.o estavas falando de uma tal Graziéla? E Temistocles batendo na testa: é verdade. ora ora ora fois :~m. Nesse ~ia eu saí com a Graziela. !amos fa;er uma vtsi: . a. à ao, espera ai. !amos ao cáis nos despeclir do Mauro. o rapaz 'f' Europa estudar linguas. Nunca mais deu noticias. Naquele empo_ 1 t;:do era ~acU. Ora, estudar ltnguas na Europa J canja, meuS vf o. Pensei que o encontraria em Paris mas que nada o ta uma vasta gargalhada. Que foi, indagaram. • tin,;;;·trm~dei-7!l-e dum caso passaclo no Consulado brasileiro. Eu z o vis_ar meu passapor•te. Não, não. Calma. Que foi mesmo que eu fui fazer no Consulado ? nhef:oate~~m7~ce~andob, lembrou que ·talvez tivesse ido buscar di- - · oc es a ana a cabeça negativa · não não pod ::: '!'-~º estava precisando de dinheiro. Nesse cÍia méu pai me ~C::!d dii!:a~t:s. mQ~aed':iife~:~çanfiz? N~~~~ j~i~et!~· ~:tá fa°;s zÍ-.~. três . m emprega.do avisa em voz alta que o almoço estava ·na mesa e,_ afinal de contas, todo mundo ficou sem saber os verdadeiros mo tivas que lavaram Temistocles ao Consulado brasileiro em Paris _ M. • • • ANIVERSARIO$ Srta. MARIA LUIZA - Aniver– ser~•ia hoje a senhorinha Maria Lu1za Cristo Mendes Leite, pro– fes_sora normalista, filha do sr. Ar1ovaldo Mendes Leite. Maria Luiza é sobrinha da sra Carlota Mendes Leite d'Almeida· e figura de d~staque em nosso~ me10s rnciais, estando suas ami– gumhas preparando-lhe signifi. cativas homenagens. MARIA JOSl!: - Festeja hoje o s~u 1:atalício, a menina Maria Jcze, filha tio sr. Ce11o Danin Marques, funcionário do Departa– mento de Finanças, e sua espôsa .sra. Nadir de Sousa Marques ' CIDÉA - Aniversaria hoje· a menina Cidéa, filha do sr. Pedro Rello de ~1elo, engenheiro civil. A n~.t.!;.lhr>,al"tto nu.-. ..,.,.._~_ _ _ ___ sua chegada, expressivas mani– festações de apreço. · Casal AUGUSTO COULLI– NAUX - Pelo "Comandante Rip– per", entrado ontem, pela manhã, em nosso Porto, chegaram o sr. Augusto Calllnaux, teenente do Exércit? Nacional, e sua espôsa, sra. Allce Martins Caullinaux O tenente Augusto Caullinaux vem de ser transferido para a a à Região Militar e servirá na 4: • Companhia de Fronteiras. MOVIMENTO HOSPITALAR D. LUIZ I ENTRARAM - Maria Pontes Matias, Francisco Evangelista dos ~! ;1tos e Antônio Vanderlei Cha- VIDA CATÓLICA l Departamento Estadual de Estatísticé;l CINEMA A IMAGEM DE CRISTO A exportação do estado IOLANDA E O LADRÃO E' inecreditavel que um conhe– cedor da Bíblia afirme que o Evangelho proíba a confecção ·de imagens de Cristo. ô estafado argumento, em que se baseia toda a dialética dos iconoclastas, é o do livro do Exodo, escrito por Moisés. Mas, no Evangelho ne– nhum texto se encontra ·que, ao menos remotamente, possa ser in– vocado em auxillo da tese protes– tante. Entretanto, numa passagem da vida de Jesus, houve uma opor– tunidade de censurar as imagens, se de fato elas fossem proibidas par Deus. Quando perguntaram ao Mestre se era licito pagar o tributo a Cesar, ·Jesus pediu que lhe mostrassem a moeda. "E eles Tribunal Regional Eleitoral Resenha dos trabalhos da 91." sess·ão ordinária, realizada no dia 8 de maio de 1947. PRESENÇA - Todos os juizes e o dr. procurador regional, sob a presidência do desembargador Arnaldo Lobo. Foi lida e aprovada a ata da. sessão ordinária do dia 6 do cor– rente. ENTREGA DE AUTOS - com acórdão assinado, foram entre– gues os seguintes feitos: Pelo exmo. sr. dr. Osvaldo Bran– dão ,- Cancelamento de inscri– ção, por falecimento, da eleitora Ermelinda de Araujo Torres, 6.ª Zona - Igarapé-Miri (processo 1.723-47). Pelo exmo. sr. dr. Osvaldo Brandão - Cancelamento de ins– crição, Por falecimento, do elei– tor Euclides da Trindade Mira, 17.ª Zona - Chaves (processo 1.801-47). lhe apresentaram um dinheiro ". E Jesus disse-lhes: De quem é esta imagem e inscrição ? Eles respanderam: De Cesar. Então lhes disse: Dai pois a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus5: (Mateus, XXII, 21). Nesse ligeiro episódio, Jesus não se in– surge contra a imagem de ·Cesar. Pelo contrário, aceita-a como in– dicadora de um direito irre– cusavel. Nenhuma. censura de Jesus a propósito da imagem. Prova evi– dente de que é perfeitamente lici– to esculpir, pintar, cinzelar ou desenhar efigies tanto de vivos como de mortos, tanto de santos como de pecadores, tanto de Ce– sar como de cristo. O que o An– tigo Testamento ·proíbe é adorar imagens. E a Igreja Católica não adora imagens, mas apenas as ve– nera, como presamos também os retratos de nossa fam!lia ou as estátuas dos vultos da Pátria.. - JUC. • •• INFORMAÇAO LITURGICA - Hoje, dia de São Gregório Na.– ziazeno, bisPo, confessor e dou– tor da Igreja. Missa com para– mentos brancos. Comemoração da Oitava da Santa Cruz. • AÇAO CATôLICA - Hoje, à noite, no Paço Arquiepiscopal, o exmo. e revmo. sr. arcebispo pre– sidirá ao circulo de estudos do.~ Homens da Ação Católica. PASCOA DOS FUNCIONA– RIOS DOS CORREIOS - Do– mingo próximo, farão sua Comu– nhão pascal os funcionários das comunicações postais e telegrafi– cas. Hoje, às 17,30, haverá a ter– ée!ra preleção preparatória, por s. excia., Dom Mário de Miran– da Vilas-Bôas, r.io edifício dos Correios. o etr.odeO ro NOVO ESTABELECIMENTO DE MODAS FUNCIONANDO EM NOSSA --~-- CAPITAL ----- 0 METRO DE OURO é a denominação do novo estabelecimento de modas oferecido à sociedade paraense por CORDEffiO DA SILVA. Ins– talado à rua 13 de Maio, 138, o O METRO DE OURO possue em ex– posição um magnifico sortimento de fazendas, sedas, caslmiras, tubarões, etc., bem como admirável estoque de perfumarias. Todas as pessoas que têm visitado o O METRO DE OURO manifestam sua satisfação não somente peto tratamento que lhes é dispensado como também pela qualidade dos tecidos ali em estoque. RUA ll DE MAIO, N. 138 (98!r HOJE • por origem e destino Recebemos do Departamento Estadual de Estatistica: Voltamos ao assunto de ?losso trabalho anterior, sob a epigrafe supra, em primeiro lugar para completar os quaâros, que sairam sem as colunas dos índices, sem dúvida por dificuldades de com• posição, e em segundo para fa– zer algumas correções neceseá.– rias à compreensão dos mesmos. 1. - A exportação para o IN– TERIOR destina-se aos ESTA– DOS e não aos '.'estudos", como saiu tres vezes; 2. - O eixo dos 100 corresponde ao ano 1939 e não a 1838; . ·3, - No quadro de exportação de origem nacional, em quantida– de, as cifras correspondentes aos anos 1943 e 1944, saíram tr"ocadas; deverá ser: 1 Para. o Jnt. 1 Para o Ext. 1943 1 28.658.531 1 5.725.226 1 1944 16.494.985 • ~.331.050 4. - No quadrode~ de origem nacional, em valor, o mon– tant. correspondente a lHa, para o ezterior, w IH.686.687,30 - e o correspondente ao ano 19", para o interior, 87 .873.678,20. 5. - como foram publie&daa, as tabelu, comPort,Bndo apenas os valores absolutos, não se prestam a imediata interpretação do fe– nomeno, nem permitem acompa– nhar .as considerações feitas em torno dos numero• relativos. Da– mos, por isso; abaixo, os quadros dos índices, dispostos do mesmo modo por que o foram os dos va– lores absolutos, de maneira que nAo llel'á dlficil ao leitor interes– sado, estabelecer a corresponden– cia entre os primeiros e os se– gundos. QUAD IO IY • Exportação por orise• e lluti•o EM QUANTIDADE NUME~ RELATIVOS 193-8-1945 1999-100 ANOS li O. REGIONAL 1 1 P. Int. 1 P. Ext. / 1 O. NACIONAL I O. ESTRANGEIRA 1938 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1 1 P. Int. 1 P, Ext. 1 P. Int. l P. Ext. 1 1 75 86 42 282 100 100 100 100 144 114 119 '147 267 86 171> 270 24.1 1aa 118 4.906 1 868 74 209 1 4.287 1 494 69 140 '1 12. '7-83 389 74 175 1.108 1 QUADIO V Exp~tação por oritHl e tleMiao EM VALOR NT:JMBROS RELA'PIVOS 1938-1945 1999-100 ANOS 1 O. REGIONAL O. NAClONAL O. ESTRANOEIR,4 P. Int. 1, P. Ext. 1, P. Int.,f P. Ext. ,1 P. Irit. l P. Ext. Eâucada, desde a mais tenra tdade, em um colégio de /r~, lolana.a Aquaviva, possuidora da maior fortuna de Pá.trút, ou ?Mlhor, dona de quase todo o pafs, ao completar os 18 anos, deixa o con– vento e vai assumir a direção dos seus negócios. Sugestionada JJOr um espetáculo ele despedida que lhe fot oferecido pelas freiras e vendo-se em dificuldades para controlar as suas ftnarn;as, faz uma prece ao seu anjo da guerda. Atraido pela fortuna da jovem, um ladrdo, que se colocara nas proximidades do jardim da linda mi– llond.ria, estuda um plano para "avançar" no dinheiro da me,ma li– tem (lportunidade de ouvi-la em sua prece. Consegµe, então, i.• piorando a ingenuidade de Iolanda, fazer-se passar por anjo. S · gem vários incidenles e Johnny (o ladr(J,o), acaba por se regera · . e cairar com a 1ove'Tf1,. Ei8 af o tema central de "lolanda e o ladrdo", que Artur Fr' produziu. Baseado nµma fantasia de Irvtng Beecher o filme . resultou no grande espetáculo que se poderút esperar. A d.íreçao Víncent Minelli, o mesmo de "O ponteiro da saudade", ni!o !Oi dd, 1nais felizes, embora o produtor tenha lhe dado n,,aterial de pri– meira qualidade para a realização da pelicula. Fred. Astatre e Lu– cille Bremer, nos papets títulos, com ainda Frank Morgan e outros bons coadjuvantes; o belúsimo colorido, pessoal técntco de categoria e as agradaveis melodias ãe Reed e Harry Warren mio conseguem Jazer do füme 1nais do que uma produção regular. E' pouco con– vincente a direção de Minelli, deixando o espectador muitas veu, sem a noção exata do que êle pretende. Fazendo uma fantasia, quw n d.trelor conservar-se sempre nesse terreno e com isso quem tem tn– balho é o público, que encontra dificuldade em definir bem o ori– ráter dos personagens. Fred Astaire não é o mesmo de "A vida Vernon e Irene Castle" por exemplo. Mas ainda asstm não desagrada. Os números ._ d.ansa são de ótima qualidade, como aquela fantasia do sonho e de• pois o baile de Carnaval, onde a camera aprovetta muito bem o efeito da decoração do piso da sala. Lucille Bremer é uma estrelinha. qlfe rai ~eixar muita gente apaixonada. Poss-ue encanto pessoal, boas qualidades de interprete e das companheiras de Astaire des4, que o mesmo deixou Ginger Rorgers, é uma das melhores. , Quanto ao resto do elenco, todo equilibrado; . Os . números musicais sdo bons, especialmente "lolanda", can– tado e dansado por Fred Astaire e apresentado de maneira leve • agradavel. "Iolan<l.a e o Ladrá,a", produção de Artur Redd para a Metro ~oldwyn Ma71er, tecnicolorida por Natalie Kalmus, não é um grandfl filme, mas como divertimento é aceitavel e ml !TP.ce ,,er .,ut.o. sa– bido no Iracema. - JO. - •• * - REGI S·T R O DE OBITOS tART AI OLIMPIA: A's 16 e às 20 horas - "Este mundo é um pandeiro" · Cr$ 6,00 - crf 3,00. . Nas repartições competentes re– gistaram-se, ontem, os seguintes IRA.CEM.A: óbitos: A rua Barão do Mamoré, Bêco do Piquiâ, 121, Maria José de Oli– veira, paraense, parda, com 15 dias; à passagem Alegre, 25, Re– gina Machado Coêlho, paraense, branca, com 3 meses; no Largo do .Carmo, 17, Sebastião da Pai– xão Portugal, paraense, pardo solteiro, funcionário público, co~ 40 anos; à travessa Gurupá, 167, Manoel de Souss. Leal; paraense, pardo, casado, comerciante, com 57 anos; à travessa do Chaco, 472, Marcos Nazareno da Conceição, paraense, pardo, com 2 anos e 7 meses; no Hospital São Sebastião, Raimundo Alves dos Santos, cea– rc>nse, pardo, solteiro, funcionário público, com 20 anos; à rua Dr.– Silva Rosado, 191, Júlia Bezerra Lima, paraense, branca, casada, professora rural, com 46 anos; no Hospital São Sebastião, Djalma Lôbo, paraense, branco, solteiro, estudante, com 20 anos; à passa– ~em Volta da Tripa, 187, um féto, branco, do sexo f~minino; no Hos– pital da Caridade, Robertina Bri- to de Oliveira, paraense, parda, casada, com 47 anos; à. rua Ma– noel Barata, 509, Alzira Carvalho da ~osta;, paraeI1S_e! J?_~d-~-~~lt:i_::- A's 20 horas - "Fomos oa uai- ficados" - or$ 6,00 - Oi$ •· GUARANí: A's 20 horas - "Divórçio" t "&:edo que domina" - Crl 3,• - Cr$ 1,80. POPULAR: A'.s 20 ho:t15 - "0 corsirio JJI• gro" - Cf$ 3,60 - Cr$ 1,11. POEIRA: A's 14,30 e àl 20 horu ,,. "Lloyds de Londres" - ci1 2;41 - Cr$ li20. IRIS: A's 20 horas - "Noite de eu– plicio" e "As irmãs Doll)" .... ar$ 2,4-0 - C!'f 1,20. SAO JOAO: A's 2.0 horas.- "lcli.Uo~na sel-.a" e "Malandros sem jjne". MODERNO: A's 14 e às 20 horas - "O me l:lo que.rto &Z\11" e "As a turas de M'ark Twain". INDEPJlJNDBNEJIA: ~•~L~~.:..! ~ ~-1!'1 118 - " •

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