A Provincia do Pará 08 de Maio de 1947

Qu!nta-feira, 8 de Maio de 1947 A PROVINCIA DO PARA' Página ~ Será realizada, _hoje, em Val– de~Cans, a Pascoa dos Militares Mil soldados farão a comunhão pascal - Oficia~ d. Mário Vilas Bôas, arcebispo metropolitano B,ealiza-~e hoJr, nesta capital. a tmpouente cerimonia da P a scoa d os Militares, cuja instituição vi– mos comemorando já alguns anc s e: C:.e maneira condigna. mente dito, é executado pela se-· Efetivo a transportar - e. P. guinte comissão : O. R.; -Quarta S:..F.; Q.G. ; 28.ª Tenentes Chalú, da F.A.B.; Ni- C.R.; I.R.T.G ; .E .F.R .; E. ·s. cal, do 26 B.C.: e Bastos do 26 M.; S.l.R.; H.M.B . ; D :M.I.R.; B.C. D.R.M.S. Esta comissão é subordinada cÜ- Força Policial do .Estado . retamente à Comissão de Contro- Bombeiros Municipais e Volun• le Geral de Transporte. tftrios. · São constituidos para a . movi- Guarda-Civil. mentação da trop·a os seguintes Em frente à Basílica, de Nossa pontos de reunião. Senhora -de Nazaré estacionarão: ------------------------------------------------ --- - -- ---- Será entronizada a imagemde ·isto nodia da promulgação da Constituição . Acalorados debates em torno d o requerimento Rui Barata - Não serão pedidos esclarecimentos ao ex-interventor Faustino Sob a presldencla .do sr. Teixeira I pas de ant emão si a comparação não Guelras, Iniciou-se, às 16,20 horas de !ôr bôa ou si ofendo alguem. Não ontem a 34.ª Sessão Ordlnàrla da tenho mãe Intenções"_ , Assembléia Constituinte Estadual. O E narrou a história de um presente segundo s_ecretário fez a chamada e _recebldo _por mn .prlnclpe negro, que leu a ata da sessão anterior, que foi admirou mais demoradamente e gos– aprovada sem emenda. Em .. seguida· tou mais da caixa do· que prciprla-_ foi lido pelo primeiro secretário o mente da joia ·que vinha dentro. expediente, que constou de um otl- A par.tlr dai, o sr. ·Teixeira Guel– clo da Unlllo Academlca Paraense, ros sofreu grande numern de apar– envlando - ·37 exemplares da publl- tes. Pediu licença para responder um caçllo "Cartaz" para distribuição pe- a um. _ que" para a colocação da imagem de Cristo pelas "será entronizado" 1 porque Cristo merece o trono. E, fi– nalmente, manifestou-se de acôrdo com a sugestão do líder Silvlo. Mel– ra, de ser feita a entronização no dia em que fôr promulgado. a Cons– tituição. APROVADO A Pascoa dos Militares, confor– m ~ vimos noticiando pormenori– :ss;idamente, deveria ser efetuada c:!ci:1ingo . passado, mas, por _moti– n imperiosos, cíeixou de ser le– •::i.c;a a efeito naquele dia para ser p1m cnt c efetuada hoje, pela ma– nhã. N. 1 - Praça Floriano Peixoto um onibus da Base Aérea, seis ou- (antiga São Braz) : 'tros fretados pelo D.s·:P., para o O SR. ADALBERTO VALE QUANDO FALAVA AO REPORTER. los deputados. Tambem foi lido. um A' vista da aflrmaçllo à.e que não oficio do prefeito de Bujaru, comu- admitia imagens nem slmbolos, o nicando a -Instalação de uma Escola deputado Valdlmlr Santana pergun– naquele munlclplo e, finalmente, tou: Manifestou-se. ainda aceitando i!-o substltµição apresentada pelo depu– tado Klautau, o padre Cupertino. !li a votação foi !elta, sendo o requeri– mento aprovado, pelo voto de . todo■ os presentes, com exceçllo do sr. Tel– xeiras Guelro3. O representante CQ• munlsta não votou por Jà se ·ter rl~ tirado. NA BASE AEREA Est!' ano, a Pascoa dos Milita– res será efetuada na Base Aérea, em Val-de-Cans. Será oficiada por D. Mario de Vilas Boas, arce– bispo do Pará. Numa das dependencias da·que– la unidade da li'.A.B., neste Es– tado, f0i armado artístico altar, c,nde o metropolita paraense cele– brará o oficio religioso e ministra– rá aos comungantes o Sacramen– to da Eucaristia. PREDICA Terminado o Santo Sacrifício, b. Mario Vilas Boas subirá ao 1->ulpito para uma prédica aos sol– dados e ?.os assistentes. HINO NACIONAL Encerrada a cerimonia religiosa !! banda de música da Base Aérea executará o Hino Nacional que se– rá cantado pelos presentes. REFEIÇAO MATINAL A seguir, será servida, por um grupo de senhora& da U. C. M. aos comungantes, autoridades e pes~ soas convidadas, refeição matinal. OS COMUNGANTES Cerca, de mil soldados, perten– centes às forças ão Exercito, Ma– tinha, Aeronáutica, Policia Mili– tar, Guarda-Civil e Corpos de Bombeiros comungarão na ceri– monia de hoje. AS AUTORIDADES FORAM CONVIDADAS O governador do Estado e as autoridades civis e militares da União, Estado e Município forar.1 convidadas para comparecerem à Pascoa dos Militares. COMISSAO ORGANIZADORA DA PASCOA Publicamos, a seguir, os nomes dos membros da comissão designa– 'ia, pelos Comandos Militares pa– ra organizar o Programa dos fes– tejos da Pascoa dos Militares : ' Tenente-coron~l Cavaleiro de Macedo, da F.P.E.; major Mario _ ,da Silva Machado, da I.R.T. G. ; major Paulo Lins de Vasconcelos ,Chaves, do 26 B.C.; capitão Na– i,ucodonor Bailon, da Quarta C. P'. ; capitão Terencio Porto, do T.R.T.G.; capelão-capitão Ja– nuario Balieiro, da F.A.B.; e te– nente Cruz, da Marinha. Tambem foi designada a seguin– t e comissão encarregada do pre– paro do café a eer distribuído às autoridades, oficiais e praças após 11. comunhão em Val-de-Cans. Tenentes Cortês, da F .A .B.; tenente Armando, do 26 B. C . : te– ·nente Benjamin, da Quarta C.F.; tenente Souza, da. F.A.B.; e te– nente Conde, do Q. G. ORNAMENTAÇAO DO LOCAL O loca_I 01,:~... a cerin:onia da Chefe, tenente Nicol, da, e. T. transporte das ·familias dos •mili- Viaturas: duaf. pranchas da F . tares. · A .. B. ·N : 3.·- Arsenal ·de Marinha. Estacionamento : em frente à . Chefe '- TeneJ:1te Cruz, da e.o. Estação de São Braz, ao longo <fa Viaturas.' ~ 3 caminhões do Q. faixa asfaltada; lado direito (mão) G. e a ditos do E.S.M. na direção geral da avenida Tito . Estacionamento-,.- Em frente ao Franco (Mercado). · ·Arsenal de Marinha. Hora do inicio do moviment o : .6 Inicio do movimento - G horas horas da manhã. da manhã. . A Prudencia construirá andares Agosto ed·iticio Avenida de 15 10 de comunicação da posse do prefeito de - - "A bandeira do Brasil, o que Vm Monte Alegre, ,sr. Taltsman Barbosa representa .para. V. excla... ? . •. de Lima. - .-"Eu já esperava ·por esse argu– o presidente Teixeira Gueiros de- mento -'-·respondeu o orador. Ele nllo clarou que ·entrava em discussão O é seu.· E' do cardeal Blrman, Repou- ll a requerimento formulado pelo deputa- sa .no sentimentalismo. Aparentemen– do Cupertlno Contente, sôbre a apo- te é forte, mas na realidade não é. slção da Imagem de Cristo na Assem- A lei .de Deus prolbe claramente as bléia. E convidou o segundo vice- Imagens e não há por que divergir. presidente Prlsco dos santos a assu- "ln clarls cessat Interpretatio". Não mlr a presldencla, •porque desejava há o que esclarecer. O texto da lei é REQUERIMENTO RUI BARATA O sr. Teixeira Ouelros volta à. pre• sldencla e declara que havia em ci– ma da Mesa o requerimento . do sr, Rui Barata, mas a hora do expedien– te estava esgotada. Porém, havia sido prorrogada sem tempo determinado. O deputado Céllo Lobato.propõe-seja discutido logo, porque era matérlt. Pessoal a transportar - 26 B.C. Efetivo a transportar - Fuzilei- que será conduzido do quartel res- ros Navais e Arsena1 de Marinha. pectivo ao ponto de concentração TRAFEGO por uma composição ferroviaria e . A circulação dos carros obede- Declarações do sr. Adalberto Vale, gerente geral daquela organização de capitalização tomar parte nos debates. Assumiu a claro por sf·próprlo". · direção dos trabalhos o representan- O deputado Santana Marques apar– te udenlsta, dando a palavra ao 11- teou tambem, dizendo, que não era der Sllvlo Melra, . que a solicitara. a figura. humana de Cristo que preo- Manlfestou-se assim O llder da cupava a Assembléia. Outro Jlparte maioria : foi o do sr. Berrão de Castro, pergun- Importante. · Requereu e obteve a palavra o dt.• putado Sllvlo Melra. que assim irlf• clou o seu discurso: --"Està em discussão um reque– rimento em que se pede seja nqtl!lca;. do o ex-Interventor deste Estado, sr. coronel José Faustino dos Santos t< Silva, a se defender perante esta As~ sembléla. Fundamenta o requerente o seu pedido; numa exposição da. situação financeira do Estado, pol' mim feita desta tribuna, pela .qna) ficou evidenciado que existe um d 0 ~ flclt financeiro de Cr$ 3 .444. 514,20·•. a Base Aérea de Belém. · cerá ao seguinte-.trafego: Hora do inicio do movimento-'- ··.N.' 1 -Avenidas Independencia 5 horas da manhã. N. 2 _ Pr""ª Justo Chermont 0. Generallss!mo Deodoro; P:i'aça -Y Brasil; Rodovia do SNAPP. <antigo lario de Nazaré)' • N . ,2 - Avenida Generallssimo Chefe - Tenente Bastos, da C . Deodoro; , Praça Bràsil; Rodovia, T.. auxiliado pelo sargento Sola- do SNAPP. no, do Q.G. . Viaturas - Dois caminhões do · As Bandeirantes ~erão transpor~ c. p. o. R., de B1::lem. um onibus tadàs :pela camionete 4x4 da Base fretado pela Quarta e. F. Dois Aérea• onibus da Viaçã-J Camilo. Quatro As senhoras bemfeitoras da U. caminhões da Prefeitura de Be- C. M. serão transportada,$ pela lém. camionete n. 20 da, Base Aérea,. Estacionamen~o_ - Em frente à I Hora da. partida, . tanto para as Casa do Bo_m_ ~1htar. . Ps.ndeirantes corr,o para, as senho- Hora do m1c10 do movlmento - rn.s da U;C.M. - 6 horas da ma- G .horas da manhã. · ,1hã _ Auxilio urgente para reconstru.ção • econom1ca Procedente da capital amazo– nense, chegou ante-ontem a Be– lém - em companhia dos enge– ·nheiros Bemard-J Ferreira e Luiz ãa Costa Leite - o sr. Adalberto Vale, diretor e gerente geral da Prudencia Capitalização. No "Grande Hotel" - onde se encontra hospedado - o ilustre viajante concedeú à A PROVIN– CIA DO PARA' palpitante entre– vista sobre as atividades da grim– de companhia que dirige, e sobre or, motivos que o trouxeram ao Norte do pa,ís. . VIAGEM DE INSPEÇAO Iniciando suas declarações, dis- a obra de e financeira Importante requerimento do deputado Enéas Barbosa, apresentado à Assembléia Constituinte ' O deputado Enéas Barbosa apresen-· 1 zes' -certas para; melhorar a situação , nl.o incrementarmos logo a nossa pro- tou na sessão de ante-ontem da As- econômica e flnan.cdra;- da nossa Pá- dução e o nosso abastecimento do sembléla Estadual, importante reque- }trll\, , · ...' que necessitamos de outros Estados, rlmento sôbre o problema oconômlco- O Ilustre dejfatadó r:tr. .Sllvlo Mel- em pouco tempo esgotar-se-ão os es– f!nancelro do Estado, vasado nos -se- ra, que, baseado em . dados o!lclals, toques, e de nada valerão o esforço guintes termos : demonstrou a precariedade das nos- e ·o. dl.spendio .para a regularidade das Exmos. srs. Presidente e Membros ·sas flna.nças, concitando aaslni a to- vias de transporte. desta Câmara. dos nós. para .colaborar com dedica- Por esse motivo, ocupo a vossa a- Dlgnlssimos colegas. ç:J.o na obrai de reconstrução da nos- • 11 it r Permito-me ocupar a vossa aten-· sa_ finança, :aparelhando . o govêmo tenç..o para vos so c ar o es orço ção por a.lguns momentos, afim de com medidas uteis e, eficientes· para de cada um no sentido de Juntar- ! mos à solução de meios de trans- vos o erecer a minha pequena mas a realização desta obra meritória. por_ tes o auxlllo ao comércio e à ln- sincera contribuição, para a bôa orl- - · cntação do problema da nossa situa- E o honrado deputado il,r. Reis Fer- dústria, fontes primordiais, como Já ção econômica e financeira; e O faço reira que tratou do Cooperativismo disse, da nossa economia e das nos– certo da sua utllldade, pois todos· entre nós.e que Il\,e. incentivou a vos sas finanças. os dados que vos apresento foram oferecei; -~-:rnln,h,l\ c&operação em .tão Refiro-me ao Comércio e à ln– colhidos no meu labôr cotidiano Importante assunto, que penso de dústrla, porque aqui no Pará, ao na ingente luta dos que se de::tlcarr: eficientes_ ._result~dos .pani. a solução contrário dos Estados do Sul, o co– ao · Comércio e à Indústria para a do probleil\a em apreço pi!lo que so- merciante é geralmente industrial conquistas de melhores dias, não para llc[tel. 0 · ·adl":!len:to da proposta de como quase todo Industrial é co• si, mas para a classe toda, como tam- 1s. .exc!ª· _afim d_e qu_e ofe_recesse, eo- merciante. Enquanto que, nos Esta– bem para o nosso Estado, que encon_. l como· d'e ;tato hoje- ofereço, M medi- dos do Sul,, cada um age no seu ta– tra entre nós,. os melhores fatores das. que "me ·parecem ·utels para. ln- mo próprio, porque assim o perml– da sua economia.. · · tegTa.i solução do ,B!\&Unto; tem os seus capitais, ou por auxmo Já esta Câmara se tem ocupado, O após~~erra trou:x~ para O mun- dos Bancos ou de Cooperativas, ao ultimamente, em diversos assuntos, do Inteiro ._dlf.lc:Uldades e problemas passo que entre nós agem em con– como seJam: Estradas de Rodagem, de dl~lcetll 80 !'1,tÇô.~, com modallda- junto nos dois ramos, pela necessi– Transportes marltlmos e aéreos, vi- _des __dUerentes· de um pais para O ou- dade de maior circulação aos seus sanda exclusivamente tacllltar a con- tro; .e h&"palses ainda ond_e_· easas :rnç,-. capitais. Ho .-.JIC- . .......... - ...---... -~-..... +..... A- " h•+-- clalldades se apresentam '. dtt,~ente~ •·-· ___ ....,_...,ft.. --..itAGa +.n n •u,1.rla s::. nar se-nos O sr. Adalberto Vale, que St:! --"Esta Assembléia . teve oportu- tando sl · o orad·or não tinha retratos · - - nldade, em sua última ·se6São, de ou- de seus pais em casa. encontra em viagem de !nspeçao vir O . representante padre CUpertl- A todos esses apartes, o deputa– às obras que a Prudencia está ·]e- no contente, que· fez um requer!- do Teixeira Guelras respondia sob vando a efeito nos Estados do mento à casa, no sentido de ser colo- grandes aplausos das galerias que Norte do país. cada no recinto desta Assemôléla a estiveram ontem totalmente cheias. - Agora mesmo - continuou o Imagem de Jesus Cristo, a exemplo Mala adiante, o orador declarou que nosso entrevistado~ encontro-me do que foi feito em outras Assem- não havia proibição para os retra- blélas Braslielras. Teve •tambem a tos de · pais, mas para Imagens de chegando de Manaus, onde tomei Casa oportunidade de ouvir diversos Cristo, havia. o autor do requeri– parte no lançamento da pedra fun congressistas, que se manlféstaram, mento afirmou, então: damental do Edifício "Ajuricaba", uns prós e outros contra O requeri- --"V. excla. está sofismando". da Prudencia, onde será instalado mento formulado. Todos os que es- Respondeu o sr. Teixeira Ouelros: um grande e moderno hotel, à al- tão nesta Casa, têm suas convicções "Isso é argumento cdos fracos". · tura das necessidades locais, e no religiosas e filosóficas, porque não é Prosseguiu o ·. orador esclarecendo posslvel, mesmo, ·;J:larmonl.sar perfei- seu ponto de vista. Disse que o Evan– que dispenderemos cerca de 10 tamente todas as opiniões, e não gellÍo proibia as Imagens _e por isso milhões de cruzeiros. deixa de ser louvavel que todos se era contra _Cristo na Assembléia que, RUMO A S. PAULO batam por suas Idéias e suas con- além disso, poderia presenciar ofen- - De Belém _ _ continuou O sr. vlcçõe.s. sem .duvida o nobre depu- sas;.pugilatos e outras -dlatrlbes, que tado Cupertlno .Contente !undamen- houve em outras Assembléias e que, Vale - prosseguirei viagem hoje, tou perfeitamente O seu petltór!o, felizmente não ttnha havido no Pa– com ~]stino ao Estado de S. Pau- trazendo varlos argumentos em seu rá. Demorou-se ainda .em explica– lo - tambem em companhia dos favor, lncluelvê O de que O povo bra- ções doutrinãrlas e concluiu mani– engenheiros Bernardo Ferreira e sllelro é de tradições essencialmente testando-se absolutamente contrá– Luiz Leite - onde terei ocasião de cristãs. Por outro lado, tivemos o de- rio · ao requerimento. visitar as obras de um edlficio putado dr. Teixeira Ouelros, que ATAQUES GROSSEIROS d lo d t achou não ser aceltavel o requeri- Outro orador que pediu a palavra, nosso, e an ares somen e, mas mento, porque Cristo deve viver em e sublu··à tribuna· foi o sr. Aldebaro ocupando uma área só sobrepuja- nossos corações e não em slmbolos Klautau, que to! ovacionado pefas da pela que ocupa o "Martinelli". materiais. Ouvimos, tambem, uma galerias. Começou assim o 8eu dls– Antes, porém, escalarei em Forta- outra opinião levantada por um no- curso: leza, onde perm'lnecerei dois dias, bre deputado, em que -se pergunta- --"E' bem .lastlmavel que, pro– afim de inspecionar O edifício ali va para onde leve.riamos Cristo, si curando Justificar o seu ponto de t - d . t fosse a Assembléia dissolvida como vista contrário à entronização de em cons ruçao, que evera es ar já o fora uma vez". Cristo nesta Assembléia, o deputado pronto dentro de cerca 6 meses. E passou a falar .diretamente sôbre sr. Teixeira GU:elros se tenha exce- EDIFICIOS DA PRUDENCIA sua maneira. de entender: dldo em ataques grosseiros à religião _ Faz do nosso plano _ pros- --"Subi ·a esta tribuna, como ·re~ católtca. E Justlflco o que digo. s . seg:ue O sr. Adalberto Vale _ a presentante do · povo, .pa~a estudar, excla. declarou -que a lei de Deus e anallsar todas . as opiniões expen- tol burlada pelos católicos ·no Con- inversão de capitais nos locais de didas e dar t ambem a minha opinião 'clllo de Nlcela". · nrrecadação, promovendo, para is- a respeito. E' bem verdade que Crts- Afirmou que. o culto das Imagens so, a construção de grandes edifi. to deve viver em no6Sos corações, nos é de todos eis tempos da humanl– cios, nas nossas cidades, nunca in. corações dos ·homens. Ele pregou a dade e existiu na época do novo e feriores a 10 andares. Dessa ma- paz e a harmonlà entre 'os homens, do velho Testamento. Fez referencias n ira estarri t · d mas é preciso-que ele fique preso ao aos seculos .VIII e XVI e a Leão, !m- e . • os P.<;ons rum O um esplrlto de todos .os ·cidadãos, para. perador de Constantinopla e à Refor-1 Afirmou em seguida que, em Io.c<!'I do art. 12 das Disposições Transitó– rias .da Constituição Federal do ano passado, a Assembléia não tinha com• petencla para fazer essa. notificação, pois, "enquanto não forern. promul– gadas as Constituições Estaduais, OI Estados serão administrados de con• formldade com a legislação vigen– te". Adiantou mais que o decreto– lei 1.202, de 1939, em vigor, é qua servirá para administrar os Estado~. E esse decreto-lei diz em seu artigo o.o: "O Interventor ou governadór será processado e julgado pelo Tri• bunal de Apelação, etc". E continuou : --"Basta a combinação .do refe– rido art. 9 do Decreto-lei 1. 202 com o -art. 12 da Disposições Translórias para ·se evl.denciar a. Improcedência do requerimento em dlscussllo" . · Depois de outras considerações. sô• bre a urgencla em terminar a Cons– tituição e que só depois da mesma promulgada é que ·poderá apreciar os crimes de responsabilidade do go– vernador, concluiu: --"Por todos esses motivos, BOJJ de parecer que o requerimento dev,t ser rejeitado, por !alta de amparià legal". · DEFESA DO REQUERIMENTO A- seguir ocupou a ·tribuna o sr. Rui Ba.rata, que fez a defesa do B_!!.U requ11i;lmento, mostrando que o pov_o estava. julgando uma coisa que pré'- (Continúa, n:, oitava. página) APROVINCIÁ maJestoso tm . "'~º Pa~lo, como que possam traduzir nos. seus átos ma dos protestantes, que foi nova tambem o AJuncaba em Ma- o exemplo que lhes adviu do repre- edição dos · abusos daquele Impera- • naus, o . de Fortaleza, um de 15 1 sentante de Deus na terra. Por isso, dor. contestou as afirmativas· do sr. andares em Recife e um em Sal- não vejo -razoes. pa~a .que . se Impeça Teixeira ..Ouelros sôbre o texto da vador, afora os já construidos nas que ele exista .•t ambem em,·simbolo proibição das Imagens. E leu a. de- • outras _c,apitais . E~ João ~~ssoa ~~r~~n::ie~:i~ ~~irv~~t~:r: ~~~º~; ;~~~it~~ c~~~:~iu~:'.ts;iif!~d: º e::; re t r OS p e C t 1V e Mace10, onde est1v1=mos ha pou- deixe de entronizar Cristo -nesta casa,i ponto ' de vlsta··· de que as tmag,ens co tempo, prosseguem os _estudo& porque ele serà o exemplo, serà o são •:veneradas pelo que ·elas repre- 8 de maio de 1912. A ediçá,o para as nossas futuras constru- alento. Olhando para '..sua imagem,. sentam, .os originais. abre com um retrato de 18x24,· t(o ções. t e r e m ' ó .5 .: o· exemplo, flagrante. PaBBou; em seguida, a mostrar que general Pinheiro Machado, -acom• TAMBEM EM BELEM Somos homens e somos por Isso fra- a· entronização não viria ofender a ha d rt· l d t r p r últ· d 1 cos e sua presença em imagem, nos separação da Igreja do Estado ,prevista pan do ~ um n igo ~u ªtaºlir 1 \1• 0 · imo, ec arou~nos o ge- daria forças" . na constituição Federal. E trouxe comemorativo da data ~a c a rente geral da J:'rudencia : Nesta . altura o deputado Teixeira em favor dessa idéia, os testemunhos à.aquele senador da Republica e . - J?e, _há muito tempo, remon- Guelros pediu um aparte ·e pergun- de Araujo • Castro, e · Rui Barbosa, 1 que decorria naquele dia. t~ a ideia de. <:o:nstrução em Be- tou: . ,, lendo textos desses com.ente.dores. , - .-. A expedição do. Ser.viço de le,m de um ed1f1cio .;.r.; nunca inté·-· '=-"E n9: ·7u9:, ~d~ teremos.?, ·' ~~~!::~ _:ªZ;~ 8!~! 1 ~!!'!~. 0 .?~!2-.?:. ll'iscalizt!,çlt_o . doá ., Silviçp}a~ _ d'J,

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